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Marina passa Dilma no DF e petista marca encontro com pastores para mudar votos dos evangélicos.

     Para conter a subida de Marina Silva nas pesquisas, a campanha de Dilma Rousseff organiza nova ofensiva sobre o eleitorado evangélico.
     De olho no segmento religioso, que representa cerca de 34 milhões de votos, os petistas marcaram para a sexta-feira, 1º, às 10h, uma reunião em Brasília de lideranças de igrejas como a Universal do Reino de Deus, a do Evangelho Quadrangular, a Batista e a Assembleia de Deus. A intenção é unificar os discursos dos pastores, para que peçam votos dos fiéis nos cultos marcados para a véspera do pleito. A tarefa, no entanto, promete ser difícil. O apoio à petista coloca várias instituições evangélicas em cantos opostos da mesa.
     O encontro, organizado pelo deputado federal e bispo da Assembleia de Deus Manoel Ferreira (PR-RJ), terá protestos de fieis. Eles (fieis) estão descontentes com a decisão do religioso de anunciar o apoio do Ministério Madureira — ramo importante da Assembleia controlado por Ferreira —, à candidatura petista. “O que estamos querendo denunciar é a questão do voto de cabresto. Querem criar um curral eleitoral, estão vendendo algo (os votos dos fiéis) que não será entregue”, critica o servidor público Ismael Almeida, membro da igreja.
     O maior ponto de insatisfação de parte dos evangélicos com o apoio a Dilma é o desprezo à candidatura de Marina Silva, da Assembleia de Deus. “O pastor está confundido eleição com religião, quer lucrar politicamente com a instituição. O que chama mais a atenção é que temos uma evangélica nas eleições”, reclama Ismael. Ramificação rival do Ministério Madureira dentro da Assembleia, a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) decidiu permanecer à margem do processo eleitoral, mas a maior parte dos pastores da instituição aderiu à campanha de Marina.
     “Orientação”

     De acordo com o bispo Ferreira, o encontro de sexta-feira não tem como intenção pressionar pelo apoio à petista, mas apenas orientar o discurso dos pastores para a votação dos fiéis. Desde que assumiu a coordenação religiosa da campanha de Dilma, este será o segundo encontro do segmento promovido pelo bispo. “Nessa hora de definição, o campo da boataria é muito forte, mas o clima é de apoio total a Dilma. Algumas pessoas divergem, mas não há tensão alguma, são pessoas sem representatividade dentro da igreja”, minimiza Ferreira.
     O bispo garante que as igrejas não anunciaram apoio a Marina porque a candidata verde não buscou entendimento com o segmento religioso. “Ela lançou o nome dela sozinha e está trabalhando sobre ele, não houve conversas, apoiamento, nada mais forte. Se ela tivesse nos procurado, pode ter certeza de que receberia o nosso apoio”, garante o bispo da Assembleia. A contar pela receptividade prometida por parte dos fiéis na sexta-feira, a unidade em torno de Dilma pode desmoronar no dia da eleição.
     Os evangélicos contrários ao apoio à petista devem promover o protesto com diversas faixas, exigindo o posicionamento da candidata em temas polêmicos como a questão do aborto, a união homoafetiva e a descriminalização da maconha. A manifestação será semelhante à enfrentada por Dilma no fim de julho. O encontro de sexta está marcado para a sede da Assembleia de Deus em Brasília, na 910 Sul, às 10h.
      Ruídos
     Para tentar dirimir os ruídos com os evangélicos, Dilma Rousseff se reune hoje, às 11h, com diversas lideranças do segmento religioso. A petista explicará dois pontos que têm preocupado os estrategistas da campanha. O primeiro é a questão do aborto, em que Dilma deve se posicionar contrária à prática e se comprometer a deixar a discussão para o Congresso. O segundo ponto diz respeito a uma frase que tem sido atribuída à candidata na internet: “Nem Deus vai tirar a minha vitória nesta eleição”. A petista nega a declaração. Participarão do encontro o bispo da Assembleia de Deus Manoel Ferreira e o bispo Robson Rodovalho, da Sara Nossa Terra, entre outras lideranças.

Data: 29/9/2010
Fonte: Correio Braziliense

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CRENTES E NÃO CRENTES NA POLÍTICA

Por Rodson Souza & Josimar Salum

“Feliz a nação cujo Deus é o SENHOR”. (Sl 33:12)

“Quando os honestos (os justos) governam, o povo se alegra; mas, quando os maus dominam, o povo reclama”. (Pv 29:2)`

MUITOS DIZEM: “Política não é coisa para crente”.

Segundo a Palavra de Deus toda a autoridade brota de Deus.  (Conferir Rm 13:1)

A Bíblia narra a história de muitos justos que foram governantes, políticos e líderes em suas nações. José no Egito. Davi em Israel. Daniel na Babilônia. E muitos outros.

Todo salvo (nascido de novo) tem dupla cidadania. Cidadania do Reino de Deus (que vem dos céus). Cidadania na Terra. Jesus declarou que somos Sal da Terra e Luz do mundo.

Todos os seres humanos moram em alguma cidade, em alguma vila e em alguma comunidade do campo.

O vocábulo “cidade” é a tradução do grego “polis” de onde vem a palavra política. Seja salvo ou não, eu e você somos políticos em nossas cidades.

É isto que a palavra político significa. Aquele que mora na cidade!

Política não é algo maligno em si; é o meio para se governar uma cidade, um Estado ou um País.

Política é a arte de apascentar ou pastorear a cidade e deve ser exercida para  o bem de todos.

Em minha cidade, como crente e discípulo de Jesus sou Sal para transformá-la e em meu Estado e em minha nação sou Luz para eliminar todas as suas trevas.

Não há trevas maiores do que a injustiça social, do que o descaso para com os órfãos e as viúvas e do que o desprezo às causas do necessitado.

Se recuso, sendo íntegro, honesto e justo, a desempenhar meu papel de político – todo homem é político – deixo de ser plenamente Sal e Luz.

Se me desinteresso pela minha cidade e por tudo o que lhe diz respeito não ocupando o espaço que deveria ocupar, os maus ocuparam o espaço “vazio” e exercerão “a política” do mal e todo o povo gemerá, inclusive eu e minha família.

Se não participamos da vida política, com nossa omissão permitiremos que leis injustas sejam decretadas, governantes maus prosperem toda a impiedade e juízes ímpios disseminem todo o tipo de injustiça.

Quanto a mim não serei jamais acusado de nenhum pecado de omissão porque  “aquele que sabe fazer o bem e não faz, comete pecado.” (Tg 4:17)

VOCAÇÃO PARA A POLÍTICA

Entendo que todo salvo que aspira exercer sua cidadania, além do seu voto, pode almejar se tornar um servo público, seja como legislador, seja como juiz ou seja como governante. Assim fazendo responde primeiramente à uma vocação celestial.

É que Deus não somente ungiu os salvos para serem pregadores do Evangelho, mas ungiu médicos, professores, bombeiros, donas de casa, advogados, etc para servirem a Ele em todas as esferas da sociedade. O discipulo de Jesus que é pastor não é mais ungido que o outro discípulo de Jesus que é carpinteiro. É que todos os salvos foram ungidos para pregar, proclamar libertação aos cativos e anunciar o ano aceitável do Senhor (Is. 61:1-2). Assim Deus unge igualmente homens e mullheres para servirem a Ele e ao povo de seu país na esfera do Governo em todas as suas formas

Como Davi, de pastor de ovelhas a Rei de seu povo Israel.

Como Débora, de apenas mãe, para ser juíza sobre seu povo.

Como o jovem Daniel que foi chamado e elevado à uma posição no Império Babilônico pela excelência do Espirito de Deus em sua vida.

Como José, de mordomo a prisioneiro, que foi elevado do monturo ao principado porque Deus tinha planos maiores não somente para ele simplesmente, mas para salvar uma nação inteira da calamidade da fome. Por causa dele, Jacó e todos os seus filhos sobreviveram. Por causa de sua vocação política, Israel hoje subsiste.

Moisés, pastor de ovelhas, foi chamado por Deus, porque repousava sobre ele a vocação de Deus que foi confirmada não só por Deus, mas pelos homens. Tornou-se o libertador de Israel do Egito e no deserto foi seu Pastor, Legislador, Juiz e Governador.

Do mesmo modo, ainda hoje, homens e mulheres de Deus, sob a direção de Deus, com o apoio de homens e mulheres de Deus, seguros e convictos de sua vocação, almejam servir a sua cidade, seu estado e sua nação neste ministério-serviço da Política.

Eles se capacitam, dispoem-se e aceitam a dignidade e a honra dos Céus para tornarem-se representantes legítimos para o bem de todo o seu povo.

Sendo salvo, o professor, ou bancário, ou médico, ou estudante, ou advogado, ou pastor, ou empresário, ou padeiro, etc, ao aspirar o serviço público o faz como, cidadão do Céu na Terra. já que representará não somente o povo que o elegeu e servirá a todo o povo, mas a Deus que pôs nele ou nela o Reino de Deus e o ungiu.

Não é Deus Quem os estabelece? Não é Deus quem destitui governantes?

Por certo o Senhor prefere estabelecer governantes justos que representem bem Sua autoridade de Amor e Compaixão em Justiça e Verdade.

Seus olhos não passam por toda a Terra em busca de um homem ou uma mulher que seja íntegro?

As campanhas eleitorais dos servos de Deus, e se Ele quiser, seus mandatos, trarão certamente Glória e Honra a Jesus.

Como homens ou mulheres de Deus, honestos, irrepreensíveis, de testemunhos ilibados e exemplares, capacitados em todos os sentidos, tanto espiritual quanto material, servirão ao povo com excelência e por conseguinte a Deus.

Suas candeias brilharão porque não foram colocados debaixo da mesa, mas ao alto, para trazer Luz não somente ao seu pequeno grupo mas a toda a sua cidade, Estado e Nação.

A Política é do Senhor Jesus como todas as esferas da sociedade. “Do SENHOR é toda a sua plenitude, o mundo e os que nele habitam.” (Sl. 24:1)

MUITOS DIZEM – “Não voto em evangélico, porque ele vai corromper-se”

De fato, é verdade que muitos políticos evangélicos se corromperam do mesmo modo que  igualmente muitos não evangélicos se corromperam.

Não somente por isto, é preciso votar em um candidato que tenha o temor de Deus demonstrado através de sua vida, atestado pela sua família, pelo seu testemunho e pelas suas obras e feitos.

Não devemos votar em evangélicos corruptos. Nem mesmo considerar alguém, seja evangélico ou não, que por exemplo, tenha aceitado suborno ou oferecido suborno em troca do apoio as suas candidaturas. Subornos tais como oferecerimento de lotes, dinheiro, material de construção, etc.

Não devemos votar em canditados que mesmo sendo evangélicos não têm capacidade nem para governar sua casa, seus negócios e suas igrejas muito menos a coisa pública.

Não devemos votar em canditados evangélicos que falam uma coisa e procedem de outra forma.

Não basta ter nome de evangélico para agir e permanecer na política. É preciso ser crente em Jesus de verdade.

Conhecemos quem de fato são de Jesus não pelo que dizem ou pela demonstração de seus carismas ou dons, mas pelos frutos de suas vidas. Frutos que já tem demonstrado com sua história. “Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito.”

É ingualmente importante considerar o risco de negar o voto a um candidato evangélico ao Parlamento ou a qualquer cargo público, que seja verdadeiramente crente em Jesus e capacitado em todos os sentidos, para votar em outro candidato, ou para votar naquele que o favoreceu financeiramente ou de alguma forma.

Aqui reside o perigo de que quando um projeto de lei anti-cristão for posto em votação esse parlamentar não terá compromisso em votar sob a Justiça de Deus.

Em nossa Pátria muitas são as leis já promulgadas e os projetos de lei em andamento que prejudicaram ou prejudicarão não somente o seguimento evangélico mas a toda a nação, já que a única coisa que exalta as nações é a Justiça.

Leis injustas mesmo em benefício de qualquer seguimento da sociedade, o uso de dois pesos e duas medidas nas coisas públicas, desagradam ao Senhor, Senhor dos Céus e da Terra.

O VOTO

Nas campanhas eleitorais de sua cidade, de seu estado e de seu país todo salvo participa ativamente em oração, sabendo que é Deus Quem estabelece reis e destrona os reis.

O Senhor busca um homem para interceder, se por na brecha, pela Sua nação. Que ore sim, mas que não se omita nunca quanto aos seus deveres e obrigações na Terra.

Representamos a Deus até quando votamos escolhendo nossos governantes e legisladores.

Diante da urna o eleitor, que é cidadão do Céu, vota em oração, com consciência bíblica e vota certo naquele que o Senhor escolheu através de seu voto para representar-lhe e numa dimensão maior pastorear para a cidade e todo o povo. Política é pastoreio.

Ele vota como quem vota em si mesmo e vota bem porque sendo honesto e íntegro escolhe um homem e uma mulher igualmente íntegros e honestos, além de capacitados a representar-lhe para o bem da Nação. Geralmente gente desonesta escolhe gente desonesta. Para o homem que teme ao Senhor aquele que não o teme ele o despreza.

Quem ora e vota com justiça oferece ao Senhor um ato de justiça.

Vota no melhor, isto é, naquele que no exercício do poder não vai legislar em causa própria nem para seu próprio grupo de interesse. Não vai usar dois pesos e duas medidas!  Não vai legislar em favorecimento dos ricos em detrimento dos pobres. Não vai beneficiar sua família com cargos que não lhe pertencem.

Vota naquele que lhe garanta não aprovar leis ímpias, como por exemplo, projetos de lei contra a liberdade de expressão religiosa, “Mordaça Gay”, legislação pró-aborto, projetos de lei que prejudiquem à causa do pobre e da viúva, e outros que subverta às causas dos idosos, dos estrangeiros ou promova a exploração dos empregados em todos os níveis, ou beneficie empregados em detrimento de seus empregadores, enfim, nenhuma lei que seja injusta.

E vota naquele que não dificilmente se corromperá porque ao votar compromete-se a manter vigilância sobre aquele que escolheu como seu representante. Orará por ele ou por ela sempre e exigirá que lhe prestem contas durante todo o período de seu mandato.

Porque afinal de contas o representante eleito é só representante, não dono de seu mandato. E mesmo que o representante venha a passar a considerar seu mandato deste modo, todo mandato tem uma data para terminar e aquele que falhar nunca mais receberá novamente seu voto.

Todo político eleito pode até vir a cometer erros mas quanto ao seu caráter, se cometer algum erro mesmo que seja uma só vez, jamais deverá ser reeleito.

ALERTA

É agradável a Deus orar por todas as nossas autoridades. Por aqueles a quem o Senhor investiu de autoridade. Cada um de nós fomos chamados a abençoar nossas cidades com oração.

É igualmente agradável a Deus exercer atos de justiça.

Na Democracia Deus investe de autoridade aquele que eu e você escolhemos com nosso voto. O Senhor escolhe através do meu e de seu voto aquele que aspirou ser investido como autoridade para o exercício de qualquer cargo e para exercer qualquer mandato.

É seu mandato da parte de Deus não somente orar, mas escolher com Ele quem irá governar sua cidade, seu estado e seu país.

E Deus vai nos abençoar quando obedecermos ao Senhor para não somente fazer discípulos das nações como também colaborarmos para que a nação seja feliz ao torná-la do Senhor Jesus!

A Nação é abençoada quando seus governantes e legisladores temem e servem ao Senhor verdadeiramente.

Como cidadão do céu, como embaixador de Deus, estou na Terra para reconciliar os homens com Deus.

Como cidadão da Terra sou investido de autoridade por Deus para escolher aqueles que vão governar minha cidade, meu Estado e meu Brasil!

E o diabo vai ficar fora disto! Com certeza ele tem que ficar fora disto!

E Deus pode contar comigo!

“O que mais preocupa não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”. Martin Luther King

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Serra promete manter proibida prática do aborto no Brasil

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O candidato José Serra (PSDB) prometeu, se for eleito, manter proibida a prática do aborto no Brasil. Serra disse que não pretende mudar a lei atual que, apesar de vedar o aborto, determina que a rede pública de saúde dê assistência a mulheres que têm complicações provocadas pela interrupção da gravidez.

"No que depender de iniciativa do Executivo, porque deputado e senador pode tomar, eu não procurarei mudança na lei atual. Ficará como está", disse.

Ontem, 22, o bispo dom Luiz Gonzaga Bergonzini (Guarulhos) pregou boicote à candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República por considerar o PT favorável ao aborto. Apesar do artigo não transmitir a posição oficial da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), o texto foi publicado no site da entidade.

Serra também disse que não pretende legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo se assumir a Presidência. Na opinião do tucano, as relações homoafetivas não são de responsabilidade do Estado.

"É um assunto que Estado não entra, é problema das pessoas. Cada crença tem a sua orientação. Se uma igreja não quer casar, mesmo reconhecendo união civil, a igreja não pode ser obrigada a isso. Se duas pessoas querem viver juntas, ter herança, é problema delas, não é do Estado."

O candidato fez as declarações durante gravação do programa "3 em 1", série da TV Brasil que vai entrevistar os três candidatos à Presidência líderes nas pesquisas. Ontem, Dilma participou do programa. Amanhã será a vez de Marina Silva (PV). A entrevista de Serra vai ao ar na noite de hoje, embora tenha sido gravada ontem.

Data: 23/7/2010 10:00:00
Fonte: Folha Online