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Mulheres denunciam pastor Fadi Faraj por abuso sexual

 

Pastor Fadi Faraj
Pastor Fadi Faraj

Quatro mulheres que frequentavam a igreja Ministério da Fé, em Taguatinga, acusam o pastor Fadi Faraj de assédio e abuso sexual.

Os casos teriam ocorrido entre 2005 e 2010, mas só vieram à tona recentemente. Fadi, que é suplente do senador José Antônio Machado Reguffe (Podemos-DF), é chamado de “apóstolo”, o cargo mais alto do templo religioso no qual a irmã dele – a ex-deputada distrital Sandra Faraj (PTB) – também prega.

Três das supostas vítimas fizeram denúncia à Promotoria de Justiça de Taguatinga, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), e começaram a depor nesta sexta-feira (18/10/2019), em processo que corre em sigilo.

Outra denunciante chegou a relatar os supostos abusos em vídeo gravado ao lado da mãe. Nas imagens, ela narra ter passado por um ritual de “quebra de maldição”, no qual o tratamento era feito por meio de relações sexuais para “afastar os demônios que estavam no corpo dela”.

A gravação foi feita em 2009, mas circulou nesta semana, quando o caso foi revelado pelo jornal O Livre, parceiro do Metrópoles em Mato Grosso. A reportagem também teve acesso ao material.

No vídeo, a mulher conta que se batizou na igreja do DF em maio de 2005 e, cerca de dois meses depois, foi convidada pelo pastor a participar de uma conversa. Ela e a mãe foram ao primeiro encontro.

“Ele pediu que eu preenchesse uma ficha de ‘quebra de maldição’. Primeiro, entrei com minha mãe. Depois, sozinha. Ele perguntou o que estava acontecendo. Eu disse que era mãe solteira, estava desempregada, morava com minha mãe e irmãos”, relata a mulher, na gravação.

A moça conta que os encontros ocorriam no “gabinete” de Fadi Faraj, o escritório dele na sede do Ministério da Fé, e que ela recebia livros e conselhos do pastor. Em uma das conversas, Fadi Faraj teria dito à mulher que ela estava “muito endemoniada” e precisaria de um tratamento “profundo”.

“Ele orou e começou a tocar meu corpo. Tocou meus seios. Depois, as partes mais íntimas. Disse que toda minha família ia ser libertada, que o problema estava em mim. Quando ocorreu a primeira relação dentro do gabinete, ele disse que o tratamento tinha que ser profundo, porque o demônio estava dentro de mim”, relata a moça.

De acordo com ela, os encontros duraram cerca de dois anos – de 2005 a 2007 –, inicialmente no escritório de Fadi Faraj. Depois, ocorreram em motéis. Os abusos, segundo a denúncia, aconteciam após o almoço, às terças e às quintas-feiras. De acordo com a fiel, Fadi a ajudava com o pagamento da escola para concluir os estudos e contribuía com quantias entre R$ 100 e R$ 200 quando eles se encontravam.

As investidas do apóstolo da igreja Ministério da Fé teriam cessado em 2007. Mas somente em 2009 – portanto, dois anos após o fim dos abusos –, quando a mulher ficou noiva e contou os possíveis abusos ao noivo, é que ela resolveu denunciar o caso. Segundo o vídeo, a situação teria sido levada a um Conselho de Pastores. “Eu achava que era para a quebra da maldição, que era pela minha família. Tinha pesadelos, era uma coisa diabólica”, disse.

As outras três denúncias contra Fadi Faraj foram protocoladas na Promotoria de Justiça de Taguatinga em 22 de agosto deste ano. As histórias são parecidas e também teriam ocorrido dentro do gabinete do pastor.

As mulheres dizem que, ao entrarem na sala para fazerem um tratamento espiritual por estarem passando por problemas, Fadi Faraj as teria “apalpado”.

“Estava em um culto na igreja quando o pastor me chamou para uma sala reservada. Começou fazendo uma oração com as mãos na minha cabeça, depois pegou nos meus seios, dizendo suspeitar de uma doença. Após isso, desceu a mão para minhas partes íntimas. Saí transtornada. Nunca mais voltei à igreja”, disse uma das mulheres nas denúncias ao MPDFT.

Nos três casos, as vítimas afirmam que Fadi Faraj ofereceu dinheiro para que mantivessem um caso extraconjugal. As quantias variaram de R$ 300 a R$ 500, conforme as denúncias.

Fadi Faraj atendeu a ligação da equipe jornalística do Metrópoles e disse que as acusações “são um absurdo, uma mentira”. “Meu Deus, não sabia dessas acusações. Só Deus vai saber por que estão fazendo isso contra mim”, disse.

Fadi Faraj e a irmã dele, a ex-deputada distrital Sandra Faraj, foram investigados no âmbito da Operação Heméra (deusa grega da mentira), que apurou, em 2017, um esquema de uso irregular de verba indenizatória, além da suposta cobrança de parte dos salários de servidores comissionados nomeados pela parlamentar – ou por indicação dela e do irmão – na estrutura do Governo do Distrito Federal (GDF) e da Câmara Legislativa. Porém, o caso foi arquivado pela Justiça.

Fonte: Metrópoles
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Justiça decreta prisão preventiva de professor de religião acusado de nove estupros

Um professor de religião de 41 anos está preso acusado de estuprar nove meninas, com idades entre 8 e 13 anos, de uma igreja evangélica - Reprodução/EPTVUm professor de religião de 41 anos está preso acusado de estuprar nove meninas, com idades entre 8 e 13 anos, de uma igreja evangélica
Reprodução/EPTV

A Justiça decretou a prisão preventiva de um professor de religião, que estava preso temporariamente desde 20 de outubro, acusado de estuprar ao menos nove garotas em Amparo (133 km de SP), com idades entre 8 e 13 anos.

A decisão ocorreu nesta sexta-feira (18), após a Polícia Civil concluir o relatório final do inquérito sobre o caso.

Segundo o delegado Fernando Ramon Betrucelli Moralez, do 2º DP da cidade, o acusado de 41 anos deve a partir de agora responder a todo o processo preso. “Isso foi feito para evitar risco de fuga, de novos crimes e garantir a segurança das testemunhas e vítimas”, afirmou o policial.

Os abusos das meninas foram descobertos quando uma delas comentou com a mãe que havia “sido tocada” nas partes íntimas pelo acusado. “O suspeito, até então, era uma pessoa acima de qualquer suspeita. Casado, com filhos, frequentador da igreja e professor de religião”, afirmou o titular do 2º DP da cidade à época da prisão do suspeito.

Após a mãe de uma das vítimas tomar conhecimento do suposto abuso, comunicou o fato ao pastor da 1ª Igreja Batista. Moralez acrescentou que o pastor chamou o professor de religião para confirmar a denúncia. Quando o suspeito foi questionado sobre o abuso, ele teria confessado, segundo o delegado. Por causa disso, a mãe da jovem registrou um boletim de ocorrência, em 19 de setembro.

O professor foi chamado à delegacia, onde, ainda de acordo com a Polícia Civil, confessou oito crimes. No dia 20, a prisão temporária de 30 dias do acusado foi decretada pela Justiça.

Resposta

Na ocasião da prisão do professor, a 1ª Igreja Batista de Amparo afirmou “estar triste”, além de condenar as nove acusações feitas contra seu agora ex-professor de religião. “Lidamos com o fato como tem que se lidar: informando e dando apoio às famílias das vítimas e procurando a polícia e Ministério Público”, afirmou por telefone um representante da igreja, que não se identificou.

Fonte: Agora São Paulo

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“Sexo oral não é pecado”, ensina John Piper

1 Coríntios 7: 3. O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido. 4. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher. 5. Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência.

O religioso esclarece que a prática deve ser apenas para casados

John Piper. (Foto: Reprodução)

O pastor John Piper, um dos teólogos reformados mais conhecidos da atualidade, foi questionado se sexo oral é pecado. A resposta foi dada através do podcast do líder religioso norte-americano.

Antes de responder ao ouvinte, Piper deixou claro que responderia a questão apenas para casados, por considerar que o sexo fora do casamento é errado em qualquer circunstância.

Para casais, ele numera quatro pontos que poderiam tornar o sexo oral errado:

  1. seria errado se fosse proibido na Bíblia.
  2. seria errado se não fosse natural.
  3. seria errado se causasse danos à saúde.
  4. seria errado se fosse cruel.

Ao separar cada uma dessas quatro questões, Piper deixou claro sua posição que não é errado que casais casados pratiquem sexo oral.

“Número 1, eu não acredito que o sexo oral seja explicitamente proibido em e qualquer mandamento bíblico. Se for proibido pela Bíblia, terá que ser com base em algum princípio, não com base em um mandamento explícito”, analisa.

Piper então vai para a questão seguinte: “Número 2, é uma prática que não é natural? Essa é complicada. As genitálias masculina e feminina são tão claramente feitas uma para a outra que há uma adequação ou beleza natural. E o sexo oral? Talvez isso faça você pular à conclusão de que não é natural. Mas eu não sou tão rápido para chegar nessa conclusão por causa do que Provérbios e Cantares de Salomão dizem sobre os seios de uma esposa”.

Piper lembra que Salomão falava sobre os seios de sua esposa, citando carícias e comparando-os com uva. “Bem… Embora não exista muita correlação anatômica entre as mãos ou os lábios de um homem e os seios de sua esposa, realmente parece ser ‘natural’ em outro sentido, a saber, no prazer e desejo inerente que Deus, em sua Palavra, parece recomendar para o nosso deleite no casamento”, continua.

Na questão de número 3, sobre causar danos à saúde. O pastor mostra que a menos que o marido ou a esposa tenham DSTs, não há nenhum prejuízo com a prática. “Então, o casal precisa ser muito honesto e cuidadoso, não assumindo riscos que carecem de amor”.

Sobre o número quatro, se o sexo oral é cruel, o religioso diz: “É insensível? Eu acho que esse é o ponto mais sensível da questão e é o ponto que causa mais impacto. Você pressionará o seu cônjuge a fazer sexo oral se ele ou ela achar desagradável? Se você fizer isso, estará sendo insensível. É pecado ser insensível. Efésios 4:32”.

Ele também cita 1 Coríntios 7:4 que diz: “A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher”, lembrando que o contexto dessa passagem é sobre sexo.

“Então, na prática, o que isso significa? Bem, significa que tanto o marido quanto a mulher podem dizer um ao outro: ‘Eu gostaria de ____.’ E os dois têm o direito de dizer: ‘Eu não gostaria de ____.’ E em um bom casamento, em um casamento biblicamente belo, um busca ser mais benigno do que o outro. Então, esses são os princípios que eu acredito que devem servir de parâmetro para o casal cristão nessa questão do sexo oral.”