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Templo de Salomão custou mais de 680 milhões

A obra será inaugurada no dia 31 de julho diante de autoridades políticas e fiéis

por Leiliane Roberta Lopes

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Templo de Salomão custou mais de 680 milhões
Templo de Salomão custou mais de 680 milhões

A revista Veja São Paulo desta semana publicou imagens exclusivas de dentro do Templo de Salomão. A megaigreja que a Igreja Universal do Reino de Deus está construindo em São Paulo com capacidade para receber 10 mil fiéis por culto.

O templo será inaugurado no dia 31 de julho, mas além da área de culto terá um museu, um prédio com 50 apartamentos e até mesmo um local onde o fundador da igreja, bispo Edir Macedo, e sua família serão enterrados quando vierem a falecer (a igreja nega essa informação).

Os números do Templo de Salomão são impressionantes, são 100.000 metros quadrados de área construída. Segundo a publicação da Editora Abril a IURD desembolsou mais de 685 milhões de reais.

O dinheiro serviu para comprar cerca de 40 imóveis da região, para a construção do templo que tem mármore rosa italiano, oliveiras importadas de Israel e cadeiras trazidas da Espanha para acomodar os fiéis.

A grandiosidade também está no telão de mais de 20 metros de comprimento e nas 10.000 lâmpadas de LED que foram instaladas no teto do salão principal. Outro detalhe exclusivo do Templo de Salomão será a esteira rolante que levará o dízimo dos fiéis do altar diretamente para a sala-cofre.

O estacionamento do megatemplo terá espaço para 1.800 automóveis, 241 motos e 50 ônibus. No começo as visitas ao templo terão que ser agendadas, as igrejas Universal de todo o país farão caravanas para conhecer o espaço.

O agendamento também deve ser feito para quem pretende conhecer o museu construído ao lado da igreja, nesse espaço será contada a história das 12 tribos de Israel, o que deve atrair visitantes de outras religiões como o judaísmo e o catolicismo.

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As visitas ao museu terão que ser agendadas e o ingresso será pago, segundo a Veja SP será cobrado “um valor simbólico” para poder adentrar ao museu.

Quem visitar o Templo de Salomão não poderá filmar nem fotografar a área interna. Todos serão revistados e terão que guardar celulares, câmeras e qualquer outro tipo de dispositivo que faça registro de áudio ou de imagem.

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Descoberta ferramenta utilizada na construção do Templo de Salomão

Escavação arqueológica é considerada “extraordinária” e “surpreendente”

por Jarbas Aragão

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Descoberta ferramenta utilizada na construção do Templo de SalomãoDescoberta ferramenta utilizada na construção do Templo de Salomão

Os arqueólogos da Autoridade de Antiguidades de Israel acreditam ter descoberto um artefato que pode mudar a história da arqueologia na região.

Trata-se de um cinzel de metal, que pode ter sido usado na construção do Templo de Salomão, foi descoberto no ano passado, mas a agência de notícias israelense Tazpit informou que o governo estava esperando os resultados de testes de datação antes de fazer o anúncio oficial.

A mídia israelense está descrevendo a descoberta como “extraordinária” e “surpreendente”. O local de descoberta estava junto ao Arco de Robinson, localizado ao sul da área do Muro das Lamentações, que é a estrutura remanescente do antigo Templo.

“O cinzel possui cerca de 15 centímetros. Pela primeira vez, depois de dois mil anos, estamos em posse de um instrumento de trabalho utilizado pelos construtores que construíram o Kotel [Muro das Lamentações]“, explicou Eli Shukron que dirigiu a escavação arqueológica. O site The Times of Israel informa que Shukron passou 19 anos escavando na área.  É a primeira vez depois de mais de um século de pesquisas arqueológicas ao redor do Monte do Templo, que é achada uma ferramenta de construtores.

“Não tenho dúvidas que ele é do tempo em que o muro foi construído”, disse Shukron. “Descobrimos a peça na base do Muro Ocidental. Estava a cerca de seis metros abaixo da rua principal de Jerusalém na época do Segundo Templo. As moedas e também a cerâmica que recentemente encontramos na área indicam que ele é dessa mesma época”.

“O cinzel estava em meio a escombros de lascas de pedras que caíram dos pedreiros que trabalham nas rochas que compõem o Muro das Lamentações”, acrescentou o relatório do Tazpit. Os resíduos das pedras do muro caíam enquanto se entalhava as pedras para a aparência final, no estilo herodiano. A cabeça do cinzel tem a forma de um “cogumelo”, resultado das pancadas recebidas de um grande martelo enquanto se entalhavam as pedras.

No Muro das Lamentações, “as pessoas vem para fazer suas orações e beijam as pedras sagradas todos os dias”, disse Shukron. “Hoje, pela primeira vez, podemos tocar um dos seus cinzéis”. “Nós consideramos essas rochas sagradas. Tocamos, beijamos e colocamos nelas nossos pedidos. Até hoje ninguém tinha encontrado uma ferramenta dos trabalhadores que construíram este Muro. Significa, portanto, que encontrar esta ferramenta têm uma grande importância histórica e científica”, enfatiza.

A altura das paredes e a profundidade de onde estava o ponteiro são condizentes com o relato do historiador Flávio Josefo no seu livro Guerra dos Judeus. Na descrição do Monte do Templo, Josefo afirma que “os muros de contenção em seu ponto mais profundo alcançavam trezentos côvados, e em alguns lugares eram ainda maiores do que esta altura”. Trezentos côvados são cerca de 68 metros de altura.

Josefo afirma que Herodes contratou na época cerca de dez mil trabalhadores para construir o templo, o edifício mais luxuoso da época. Também diz que durante o período de Agripa II, o bisneto de Herodes o Grande, 18 mil trabalhadores ficaram desempregados após o trabalho de construção ter acabado.

Um dos aspectos mais intrigantes dessa descoberta é sua divulgação poucos dias após oito judeus serem presos na tentativa de abater um animal para o sacrifício ritual da Páscoa no topo do Monte do Templo em Jerusalém. Isso acirra os ânimos daqueles que exigem o reconhecimento por parte dos muçulmanos de que o templo de Salomão ficava no local, algo negado há séculos. O principal argumento dos islâmicos é que não há provas (fora do Antigo Testamento) que o templo realmente existiu. Com informações The Blaze.

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Filmagem mostra Templo de Salomão da IURD destruído por incêndio

15/08/2013 – 8:40

Igreja evangélica diz não ver filme ‘Inferno’ como uma crítica.

por Jarbas Aragão

 

Filmagem mostra Templo de Salomão da IURD destruído por incêndioFilmagem mostra Templo de Salomão da IURD destruído por incêndio

A artista israelense Yael Bartana, 43, atraiu a atenção da mídia por causa de sua mais nova produção. Trata-se do filme “Inferno”, que ela acaba de rodar e participará de mostras internacionais.

Rodado no Brasil, trata-se de uma ficção onde o tema principal é o Templo de Salomão. Não o original, nem o que foi reconstruído pelos romanos. Ela preferiu ver em chamas a réplica edificada pela Igreja Universal do Reino de Deus em São Paulo.

Embora só fique pronto no ano que vem, a artista que é judeu sabe muito bem como será o seu interior. Ela visitou as obras do templo, e decidiu recriar em um galpão de escola de samba um portal dourado, além das peças douradas que a Universal reproduzirá segundo o relato bíblico.

“Não pude deixar de pensar que isso tinha de ser destruído. É mais um projeto utópico para marcar uma identidade, só que para toda utopia existe uma distopia. Toda construção carrega a sua destruição”, disse Bartana à Folha.

Acostumada a falar sobre religião em suas obras, ela ficou famosa com uma produção que fazia uma leitura política e religiosa do Holocausto, bem como de outros episódios de antissemitismo pelo mundo.

Enquanto o custo da obra da Universal ficará perto de R$ 700 milhões, Bartana investiu cerca de R$ 1 milhão para destruí-lo na ficção. As cenas dessa destruição pelo fogo foram inspiradas numa pintura do italiano Francesco Hayez (de 1867) onde se veem pessoas se jogando de um templo em chamas. “Caos e anarquia” são os elementos centrais, explicou a artista.

A filmagem do incêndio fictício durou dois dias, onde não faltaram explosões e bolas de fogo consumindo tudo pela frente. Na análise de Bartana o que a Igreja Universal se propõe a fazer é “megalomania”. “O discurso do bispo Edir Macedo é que, se os fiéis não podem ir a Jerusalém, ele traz Jerusalém até eles. É quase um artista tentando fazer uma escultura gigantesca”, pontua.

inferno templo

No final, o filme mostra as ruínas do templo, recriando o Muro das Lamentações, semelhante ao que existe em Israel. Para a cineasta, trata-se de uma reação aos movimentos de grupos fundamentalistas judeus que desejam construir o Terceiro Templo no lugar onde hoje está a mesquita de Al-Aqsa, no Domo da Rocha.

Sua obra, contudo, não se trata meramente de religião. “Não é uma crítica aos evangélicos, nem tenho a intenção de criticar nada. O filme é sobre a estética da destruição e como devem ser os lugares sagrados… Não sou brasileira nem evangélica, mas sou israelense. Gosto de analisar essa mitologia do retorno a Israel. Não acredito em fazer arte contra algo. Tento só refletir as condições em que vivemos”.

A Folha de São Paulo procurou a Igreja Universal do Reino de Deus para comentar sobre o filme “Inferno”. Em nota, a IURD declarou:

“Sem saber o teor do vídeo é impossível saber se a artista pretende criticar a construção do templo, a Universal, seus membros ou fiéis… a Universal é uma igreja para todas as pessoas, que possui membros de todas as classes sociais e trata todos de forma igual”.

Lembrou ainda que o bispo Edir Macedo, queria com isso “que o povo da Universal pudesse pisar no chão e nas pedras que um dia Jesus pisou”. E que “não se trata de um projeto denominacional, muito menos pessoal, mas algo tão glorioso, do ponto de vista espiritual, que transcende a própria razão”.

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