PorJussara Teixeira | Correspondente do The Christian Post
Católicos e protestantes na Terra Santa celebraram no último fim de semana a Páscoa, evento que relembra a ressurreição de Jesus, enquanto que judeus comemoraram desde sexta-feira(6) o Pessach, a Páscoa judaica.
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Procissão de cristãos na Igreja do Santo Sepulcro
(Foto: Ammar Awad/Reuters)
Mark Driscoll defende a celebração da Páscoa com Cristo e o coelhinho da Páscoa
Os cristãos católicos e protestantes relembram os últimos acontecimentos da vida de Jesus e em particular a ressurreição.
O evento da páscoa, que é originalmente uma festa judaica, marca o tempo em que Jesus morreu, foi crucificado e ressucitado ao terceiro dia, segundo os evangelhos.
Os fiéis da igreja ortodoxa, que seguem o calendário Juliano, marcam também a páscoa em comemorações durante uma semana.
Esta época também é marcada pelas peregrinações cristãs, principalmente católicas, na Terra Santa vindos de todo mundo. Muitos participam de procissão rumo à Cidade velha de Jerusalém, no setor oriental de maioria árabe. O local é ocupado por Israel desde junho de 1967.
Já os judeus festejam o a Pessach, uma das principais festas da comunidade judaica. A festividade recorda a saída do povo hebreu do Egito e dura sete dias a partir do pôr do sol da sexta-feira (6).
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Acesso restrito
As festas de cristãos e judeus fizeram com que Israel anunciasse o fechamento no último fim de semana dos pontos de acesso a seu território a partir da Cisjordânia ocupada, limitando o acesso apenas aos casos humanitários.
Tradicionalmente o governo israelense autoriza, todos os anos, a entrada de até 500 cristãos da Faixa de Gaza para que possam ir até seu território e à Cisjordânia.
Além disso, mais de 20 mil cristãos receberam uma permissão especial para visitar Jerusalém durante a semana, de acordo com um comunicado militar.
Segundo a AFP, durante a criação do Estado de Israel, em 1948, os cristãos representavam mais de 18% da população em seu território. Atualmente, esse percentual reduziu-se para apenas 2 %.