Dinheiro de ONG cristã foi usado para patrocinar terrorismo na Palestina, acusa Israel

Visão Mundial afirma estar ‘chocada’ com desvio de fundos para o Hamas

 

 

membro-do-hamas-na-palestina Dinheiro de ONG cristã foi usado para patrocinar terrorismo na Palestina, acusa Israel Visão Mundial, uma das maiores ONGs cristãs do mundo, teve seu nome envolvida em uma grave denúncia esta semana.
Oficiais do Shin Bet, serviço de segurança interna de Israel, afirmam que dinheiro doado para trabalho humanitário na Palestina foram desviados para financiar o braço terrorista do Hamas, que controla a Faixa de Gaza.
A organização afirmou em um comunicado nesta quinta-feira (4) que estava “chocada” ao saber das acusações contra Mohammad El Halabi, que dirige os programas da Visão Mundial em Gaza, mas que não tem “neste momento… nenhuma razão” para acreditar nisso. O dirigente está preso e deverá responder nos tribunais israelenses a acusação de terrorismo.

Seriam dezenas de milhões de dólares, que segundo o governo de Israel foram usados para comprar armas, cavar túneis e patrocinar atividades militares dos palestinos contra os israelenses. Uma parte foi usada para pagar salários de seus líderes.

Os números divulgados totalizam 60% do orçamento, dinheiro vindo, principalmente, de doadores evangélicos norte-americanos. Em média, o trabalho na região palestina recebia 7 milhões de dólares por ano.índicewo

O Shin Bet entende que Halabi começou a trabalhar para ONG em 2005 como parte de um plano de desviar fundos para o Hamas, grupo do qual ele é sabidamente membro.

Visão Mundial, cujo orçamento mundial é cerca de US$ 3 bilhões, esclareceu que os programas em Gaza “são submetidos a auditorias regulares, internas e independentes, além de avaliações independentes e uma ampla gama de controles internos que visam assegurar que os ativos cheguem aos beneficiários e são usados em conformidade com as leis aplicáveis”.

A organização disse que “com base na informação disponível para nós, neste momento, não temos nenhuma razão para acreditar que as alegações são verdadeiras”. Lembrou que presta assistência a crianças palestinas há 40 anos e que irá “analisar cuidadosamente qualquer evidência e tomará as medidas adequadas com base no que for apurado”.

Denúncias eram antigas

Mas Nitsana Darshan-Leitner, presidente da Shurat HaDin, instituto de direitos legais israelense que defende vítimas de ataques terroristas palestinos e seus familiares, entende que as acusações não deveriam ser surpresa para a liderança da ONG.

“Há anos estamos alertando que a Visão Mundial financia grupos terroristas palestinos em Gaza. A Visão Mundial tem negado repetidas vezes as acusações e se recusou a investigar seriamente para onde seus recursos estão indo. Quem sabe quantos mísseis do Hamas e ataques com facas foram financiados pelo dinheiro deles… eles foram alertados que estavam financiando terror palestino”.

Gerald Steinberg, presidente da ONG Monitor, um grupo que luta pela defesa de Israel, assegura que o Hamas “não poderia construir túneis terroristas e fazer suas operações sem o financiamento de organizações de ajuda humanitária estrangeiras”, insinuando que outras ONGs podem estar envolvidas.

Tanto os EUA quanto Israel classificam as atividades do Hamas de terrorismo. Porém, eles procuram vender ao mundo a imagem de um partido político que luta contra a “ocupação” de Israel. Em 2010, o então presidente Lula enviou a eles, por “solidariedade” 10 milhões de dólares. Com informações de Gospel Prime e Times of Israel e Christian Headlines

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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“Sangue” dos cristãos perseguidos tinge fonte de Roma

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Fontana di Trevi é local de manifestação em memória de mártires

por Jarbas Aragão

A conhecida Fontana di Trevi, localizada no centro de Roma e perto do Vaticano, ficará coberta de “sangue” no dia 29 de abril. A cor vermelha de luzes especiais para dar esse efeito é parte de uma campanha de conscientização promovida pela organização “Ajuda à Igreja que Sofre” (AIS).

Trata-se de uma forma de lembrar o sangue verdadeiro, derramado por que esses cristãos perseguidos foram mortos por causa de sua fé. Programada para acontecer às 20 horas (horário local) da próxima sexta, a manifestação pretende “dar voz” aos homens, mulheres e crianças que grande parte do mundo sequer sabe que foram mártires.

De acordo com a World Religion News, confirmaram presença o presidente internacional da AIS, o cardeal Mauro Piacenza, e o bispo de Aleppo (Síria), Antonie Audo. Também devem participar representantes das organizações Christian Workers Movement, Caritas Italiana, Communion and Liberation e Focolare Movement.

Independentemente de sua denominação (evangélica, católica ou ortodoxa), os milhares de cristãos que são perseguidos, sobretudo em países muçulmanos, continuam sendo ignorados por organizações como a ONU.

A AIS emitiu nota apelando para que “A sistemática violação do direito à liberdade religiosa, sobretudo em prejuízo dos cristãos, deve se transformar em um tema central do debate público”.

Perseguição é a maior da história

Não havia estatísticas dois mil anos atrás, mas pelos números populacionais de hoje, é possível afirmar que os seguidores de Jesus nunca foram tão perseguidos. A situação é especialmente difícil no Oriente Médio, o berço das maiores religiões do mundo.

A crescente perseguição é alimentada principalmente pelo extremismo islâmico. A grande mídia muitas vezes minimiza os fatos, classificando de “limpeza étnica”, mas o fato é que a cristofobia é real.

Afinal, 80% dos atos de perseguição religiosa no mundo são contra cristãos, aponta a International Society for Human Rights, uma ONG da Alemanha. De acordo com o Center for the Study of Global Christianity, do Seminário Gordon Conwell, dos EUA, mais de 100.000 cristãos são assassinados por ano, ou seja, 11 cristãos por hora.

Os dados divulgados pela Portas Abertas no início de 2016 mostram que continuamos em uma escalada histórica de perseguição ao cristianismo. Em média, um cristão é morto a cada 5 minutos por causa da sua fé.

“Os níveis de exclusão, discriminação e violência contra os cristãos é algo sem precedentes. Está se espalhando e intensificando”, afirma David Curry, presidente da Portas Abertas nos EUA. O relatório da missão mostra que, em 2015, mais de 7.000 cristãos foram mortos por sua fé e cerca de 2.400 igrejas foram atacadas ou danificadas, índices que mostram um aumento de mais de 100% em comparação a 2014.

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Estado Islâmico reitera ameaça de perseguição global a cristãos: “Não economizaremos seu sangue”

 Publicado por Tiago Chagas -gnoticias- em 23 de novembro de 2015
Estado Islâmico reitera ameaça de perseguição global a cristãos: “Não economizaremos seu sangue”

Os líderes do grupo fundamentalista Estado Islâmico reiteraram a ameaça de perseguição mundial aos cristãos com um novo vídeo, divulgado no final da última semana.

Os terroristas – que agora são alvo de uma aliança internacional efetiva – publicaram o vídeo, com pouco mais de quatro minutos, intitulado “Mensagem ao Povo da Cruz”, com promessas de pôr em prática o extermínio dos seguidores de Jesus Cristo.

“As nações cristãs declararam guerra ao Islã e sustentam a política islamofóbica. Pensam que nos metem medo com a sua reação? Esperávamos com impaciência”, afirma o terrorista que aparece no vídeo, prometendo “não economizar o sangue dos cristãos”.

De acordo com a agência Reuters, especialistas consideraram o vídeo uma clara celebração ao resultado dos atentados terroristas perpetrados em Paris na sexta-feira, 13 de novembro, e à derrubada do avião da companhia aérea russa Metrojet, no começo do mês, no Egito.

Ao longo do vídeo, os terroristas mostram monumentos de países europeus, como o Big Ben, em Londres (Inglaterra); o Coliseu, em Roma (Itália); e a Torre Eiffel, em Paris (França). As autoridades de combate ao terrorismo entenderam essas menções como ameaça de novos ataques nessas cidades.

Perseguição global

Em janeiro deste ano, o Estado Islâmico fez uma convocação aos muçulmanos de todo o mundo para que persigam os cristãos de forma ininterrupta.

Mohammad al-Adnani, porta-voz do grupo terrorista, comentou que as ações perpetradas pelos fundamentalistas muçulmanos no Oriente Médio e na sede do jornal Charlie Hebdo, em Paris era apenas o começo da perseguição: “Pedimos aos muçulmanos da Europa e do Ocidente infiel que ataquem em todos os lugares […] Nós prometemos aos cristãos que eles continuarão vivendo em estado de alerta, de terror, de medo e de insegurança […] Vocês ainda não viram nada”, declarou o terrorista.