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A Desunião do Corpo de Cristo – Parte II

18-12-6-012Rev. Ângelo Medrado

A Igreja é um só corpo, do qual Cristo é a cabeça: “Todos fomos batizados mediante um só espírito em um só corpo, judeus ou gregos, escravos ou libertos, e Nele satisfazemos a nossa sede espiritual”.

A Igreja é fruto do único Espírito Santo que a conduz a uma unidade, absorvendo e assumindo as diferenças e realizando harmonicamente a Obra para qual ela fora criada.

Em Cristo e no Espírito a Igreja é única e santa, o que produz uma íntima comunhão que a capacita humanamente e a sustenta.

A Unidade dos Cristãos, precisa urgentemente ser avaliada, não é mais possível ver o corpo de Cristo dividido em tantas denominações, cada uma com a sua verdade.

Este assunto não é estranho em nosso meio é também uma profecia bíblica, onde em Apocalipse ordena-se a saída do meio de ‘Babilônia’ – “Ouvi outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos; Apocalipse 18:4.

A apostasia católica dos últimos tempos e as igrejas evangélicas se desviando dos fundamentos do Evangelho, se constituem em uma nova “BABILÔNIA, A GRANDE, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA”.

No Antigo Testamento havia um só povo de Deus, um único povo de Deus no Novo Testamento e na Igreja. O Apóstolo Paulo escreve aos efésios: “Há um só corpo e um só Espírito, do mesmo modo que vossa vocação vos chamou a uma só esperança: um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos” (Ef 4, 4-6).

Esta é a única Igreja de Cristo, sem nome, sem placas, que o nosso Salvador, depois da sua ressurreição, confiou aos apóstolos para apascentar (cf. Jo 21,17), Pela terceira vez, ele lhe disse: “Simão, filho de João, você me ama?” Pedro ficou magoado por Jesus lhe ter perguntado pela terceira vez “Você me ama?” e lhe disse: “Senhor, tu sabes todas as coisas e sabes que te amo”. Disse-lhe Jesus: “Cuide das minhas ovelhas. nomeando-os para a difundirem e a governarem (cf. Mt 28,18ss.); 18 Então, Jesus aproximou-se deles e disse: “Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra.

19 Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo,

20 ensinando-os a obedecer a tudo o que eu ordenei a vocês. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”. levantando-a para sempre como coluna e esteio da verdade (cf. 1 Tim 3,15)’”. Mas, se eu demorar, saiba como as pessoas devem comportar-se na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e fundamento da verdade.

Por que existem tantas interpretações diferentes no meio evangélico? Por que tantas denominações? Como saber quem está praticando a doutrina certa e bíblica, se cada uma apresenta interpretações diferentes?

Será realmente o mesmo “Espírito Santo” interpretando de forma diferente o mesmo texto em cada denominação? Quanta contradição! Ou estarão todos errados? Quanta discórdia.

Quantas Igrejas evangélicas: Batistas, Assembleias de Deus, Universal do Reino de Deus, Casa da Bênção, Anglicana, Presbiteriana, Metodista, Luterana, Igreja Templária, Quadrangular, Deus é amor, Mundial, Pentecostal e mais recentemente a Igreja Maçônica, igreja disso e daquilo, etc., estão na Bíblia? Todas divididas com suas Convenções, cada qual pregando ser a verdadeira. Igrejas fundadas por homens, mas, devemos seguir a Cristo ou a homens?

A vaidade, o poder a política estão no comando.

Jesus Cristo é quem deve estar no Comando. Voltemo-nos a Ele.

Sua igreja será integrante da Babilônia apocalíptica? Saia dela…

Reflitamos e voltemo-nos para Deus e sejamos um só corpo de Cristo.

06-06-16 013

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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A unidade que está nos destruindo

 

A.W. Tozer

Quando unir-se e quando dividir-se, eis a questão, e uma resposta abalizada exige a sabedoria de um Salomão.

Alguns resolvem o problema de maneira simples e prática: Toda união é boa e toda divisão é má. Muito fácil. Mas esta maneira simplista de tratar do assunto ignora as lições de história e se esquece das profundas leis espirituais que regem a vida do homem.

Se os homens bons desejassem a união e os maus a divisão. ou vice-versa, isso simplificaria as coisas para nós. Ou se pudesse ser mostrado que Deus sempre une e o diabo sempre divide, seria fácil encontrar nosso caminho neste mundo confuso. Mas as coisas não  são   assim.

Dividir o que deve ser dividido e unir o que deve ser unido faz parte da sabedoria. A união de elementos heterogêneos jamais é boa mesmo que possível, nem a divisão arbitrária de elementos semelhantes. Isto se aplica certamente tanto às coisas morais e religiosas, como às políticas e científicas.

Deus foi quem fez a primeira divisão, quando separou a luz das trevas no momento da criação. Esta divisão estabeleceu a regra para todo o comportamento divino na natureza e na graça. A luz e as trevas são incompatíveis. Tentar ter ambas no mesmo lugar ao mesmo tempo é tentar o impossível e o resultado será sempre nulo, nem uma nem outra, mas obscuridade e escuridão.

No mundo dos homens, atualmente são poucos os contornos que se destacam. A raça acha-se decaída. O pecado trouxe confusão. O trigo cresce junto com o joio, as ovelhas e os cabritos coexistem, as terras dos justos e injustos ficam lado a lado na paisagem, a missão tem o bordel como vizinho.

As coisas, porém, não serão sempre assim. Está chegando a hora em que as ovelhas serão separadas dos cabritos, o joio do trigo. Deus dividirá novamente a luz das trevas e todas as coisas se agruparão segundo a sua espécie, O joio irá para o fogo junto com o joio, e o trigo para o celeiro com o trigo. A névoa se levantará como acontece com a neblina e todos os contornos surgirão nítidos. O inferno será sempre reconhecido como inferno e o céu irá revelar-se como o lar de todos os  que possuem  a natureza do  Deus  único.

Aguardamos com paciência essa hora. Enquanto isso, para cada um de nós e para a igreja onde quer que apareça na sociedade humana, a pergunta repetida deve ser: Com o que devemos unir-nos e do que separar-nos? A questão de coexistência não existe aqui. O trigo cresce no mesmo campo com o joio, mas deve haver polinização mútua entre eles? As ovelhas pastam junto aos cabritos, mas devem procurar cruzamento entre as espécies? Os injustos e os justos gozam da mesma chuva e do mesmo sol, mas devem esquecer suas profundas diferenças morais e casar-se?

A resposta popular a estas perguntas é afirmativa. Unir-se sempre e os homens serão irmãos apesar de tudo. A unidade é tão preciosa que preço algum é demasiado para alcançá-la e nada é suficientemente importante para manter-nos separados. A verdade é sufocada para celebrar a festa de casamento do céu e do inferno, e tudo isso a fim de apoiar um conceito de unidade que não se baseia na Palavra de Deus.

A igreja iluminada pelo Espírito não aceita isso. Num mundo caído como o nosso a unidade não é um tesouro que deva ser comprado ao preço da transigência. A lealdade a Deus, a fidelidade à verdade e à preservação de uma boa consciência são jóias mais preciosas do que o ouro de Ofir ou os diamantes extraídos da mina. Por causa dessas jóias homens sofreram a perda de propriedades, a prisão e até a morte; por elas, mesmo em épocas recentes, por trás das várias cortinas, os seguidores de Cristo pagaram até o último centavo o preço de sua devoção e morreram silenciosamente, desconhecidos e não aplaudidos pelo grande mundo, mas conhecidos de Deus e caros ao seu coração paterno. No dia em que forem declarados os segredos de todas as almas, eles irão apresentar-se para receber as obras feitas no corpo. Esses são certamente filósofos mais sábios do que os seguidores religiosos da unidade sem significado, que não possuem coragem suficiente para colocar-se contra as modas correntes e que clamam por irmandade só porque tal coisa acha-se no momento em foco.

"Divida e conquiste" é o refrão cínico dos líderes políticos maquiavélicos, mas Satanás sabe também como unir e conquistar. A fim de colocar uma nação de joelhos o ditador em potencial precisa primeiro uni-la. Através de apelos repetidos ao orgulho nacional ou à necessidade de vingar-se de alguma injustiça passada ou presente, o demagogo consegue unir a população à sua volta. Depois disso é fácil dominar os militares e submeter o legislativo. Segue-se então, na verdade, uma unidade quase perfeita, mas trata-se da unidade do curral ou do campo de concentração. Vimos isto acontecer várias vezes neste século, e o mundo irá vê-la uma vez mais quando as nações da terra se unirem sob o Anticristo.

Quando as ovelhas confusas começam a cair num despenhadeiro, a ovelha que quiser salvar-se individualmente precisa separar-se do rebanho. A unidade perfeita em tal momento só pode significar destruição total para todos. A ovelha sábia, para salvar sua própria pele, se afasta.

O poder se encontra na união de coisas homogêneas e na divisão das heterogêneas. Talvez aquilo que precisamos nos círculos religiosos de hoje não seja mais união, mas uma certa divisão sábia e corajosa. Todos desejam a paz, mas pode ser que o reavivamento use a espada.

Fonte: Josemar Bessa

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Pastor Márcio Valadão prega unidade e comemora expansão do evento

3º EXPOBETIM CRISTÃ EM VANGUARDA

 

Por: redação Creio

O pastor da Igreja Batista da Lagoinha, Marcio Valadão, elogiou a organização da 3ª EXPOBETIM CRISTÃ, que termina neste sábado, dia 09. Durante a devocional com pastores na manhã desta sexta-feira, dia 08, ele pregou a unidade e comemorou ao ver a expansão do projeto. “A EXPOBETIM CRISTÃ ganhou raízes e Betim está na vanguarda com um belo evento de livros, CDs e unidade. Belo Horizonte deveria copiar este exemplo”, citou. O líder visitou as dependências do parque de exposições ao lado do vice-prefeito de Betim, Alex Amaral.