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Estudo revela como fé de médicos afeta cuidados paliativos

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REINO UNIDO

Médicos do Reino Unido que não são religiosos têm mais probabilidades de adotarem medidas para ajudar a levar ao fim a vida de um paciente bem doente.

Estudo publicado no Journal of Medical Ethics, pesquisou mais que mais de 3.700 médicos no Reino Unido, pertencentes a uma ampla gama de especialidades como a neurologia, cuidados paliativos e prática geral.

Os pesquisadores perguntaram aos médicos sobre o último paciente com que ele havia trabalhado e que havia morrido.

Os médicos responderam perguntas sobre suas próprias crenças religiosas e sua origem étnica, bem como sobre cuidados paliativos – deram sedação profunda contínua até a morte ao último paciente que morreu? Discutiram as decisões com o paciente de que iriam provavelmente encurtar sua vida?

O estudo descobriu que a força na fé religiosa de um médico se relaciona com a incidência na sedação profunda contínua até a morte, o que confirma as hipóteses da pesquisa anterior.

Pesquisadores encontraram também que um doutor que relatou ser “bem ou extremamente não-religioso” tiveram uma probabilidade crescente de tomar esse tipo de decisão de dar fim à vida do paciente.

Além disso, doutores que disseram que eram muito religiosos foram encontrados serem menos dispostos a discutir as decisões previstas ou a parcial intenção de acabar com a vida.

Este resultado corrobora o que um estudo em 2007 da New ‘England Journal of Medicine’, encontrou – de que os médicos religiosos são menos propensos à acreditar que devem dar informação ao paciente sobre os procedimentos dos quais que os médicos tem objeções morais.

Outras descobertas do estudo foram: Especialistas no cuidado aos idosos têm mais probabilidades de serem Hindus ou Muçulmanos que outros médicos, especialistas em cuidados paliativos foram mais prováveis de serem cristãos, religiosos e “brancos” que outros, a etnicidade está bastante relacionada com as taxas de apresentação de relatórios de decisões eticamente controversas.

Fonte: Christian Post

06-06-16 013

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.
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Elano desabafa sobre polêmicas religiosas no time da Copa

SELEÇÃO BRASILEIRA

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Em entrevista a ESPN, o jogador Elano, que é católico, fala sobre os encontros religiosos que causaram polêmica na seleção brasileira durante a Copa do Mundo.

Deixado de fora da primeira lista de Mano, Elano ainda sonha com 2014. Ele tem 29 anos e a certeza de ter feito o seu papel na África do Sul. Foram apenas dois jogos, mas o suficiente para deixar uma boa imagem com a Seleção. Um dos destaques do grupo, o meia não sabe quando e em que circunstâncias voltará ao time. Em um possível retorno, pode ser que não se depare mais na concentração com os encontros religiosos que tanta polêmica causaram. O jogador não vê problema nas reuniões. Católico, afirma à revista ESPN que o que se discutia ali era a vida, os problemas cotidianos e não a fé de cada um.

Por que só tinha um pastor, não tinha um padre?

Não precisa ter duas pessoas, se uma pessoa está falando. Por exemplo, o Kaká é evangélico, eu sou católico. A gente se reunia com o pastor, mas a gente não fala de religião, sentamos para conversar, não falamos da religião de um ou de outro, o pastor passa para a gente o que está escrito na bíblia. Nós não vamos lá para discutir se a minha religião é melhor ou a outra. Nós sentamos e o pastor fala da bíblia, tipo assim, exemplos que se tem na bíblia que a gente pode seguir na vida e dentro do nosso trabalho com força, falamos de união de família, união de amigos, a gente não vai lá para ficar brigando com essas coisas, por isso que eu falo às vezes que a imagem que passa não é real.“Ah o pastor está lá, mas o pastor está fazendo o que lá?” É desse tipo de coisa, de falar na união de amigos, de como você criar o seu filho…

O pastor ficava junto, no hotel?

Não, não. Como eu disse, ele ia visitar a gente, tinha essa conversa, mas era coisa rápida, coisa de meia hora, 40 minutos.

Qual era a frequência?

Não tem como ser direto.

Quem escolheu foi o Jorginho ou

São amigos nossos. O pastor é amigo nosso.

E nessa seleção de vocês, teria lugar para um jogador ateu como…

Teria, por que não? Tá louco.

Era tudo livre?

Sim.

Ninguém era obrigado a falar com o pastor?

Não, não.

É bom saber, por que tem muita gente pensando que era oração o dia inteiro.

Não, não iam todos os jogadores. Vai quem tem vontade. Quem quer participar vai, quem não quer… Às vezes ficavam três, quatro jogadores, às vezes iam dez, às vezes iam cinco. Ele estava lá para a gente bater um papo, como estamos fazendo aqui. Às vezes um ou outro a família está passando algum tipo de dificuldade, a família liga para dizer que está acontecendo isso. Ali é o momento de sentar e conversar, de pai, uma pessoa que às vezes fala uma palavra que irá te ajudar. É isso.

Se tivesse alguém ali que falasse “Dunga eu preciso ir em alguma igreja porque eu sou católico, eu quero ir em uma igreja…”

Lá não teria como ir. Tem coisas absurdas que não teria como fazer. Eu tenho vontade de ir na igreja, mas não dá para eu sair da concentração e ir na igreja. Por que aquele momento é nosso.

Eu lembro que você saiu uma vez com a camisa da Nossa Senhora Aparecida.

É.

Você é devoto?

Sou.

Você vai sempre pra…

Para Aparecida, agora não deu tempo de eu ir, cara. Mas eu tenho que voltar lá.

Você fez, você já tem promessas sua lá, seus votos.

Tem, tem. Eu sempre levo alguma coisa.

Data: 12/8/2010 08:34:38
Fonte: ESPN

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Revista italiana expõe noitadas de padres gays

Igreja Católica

Consternadas, autoridades católicas dizem que sacerdotes homossexuais devem abrir mão dos benefícios da vida na Igreja

Capa da revista italiana "Panorama" com a reportagem "As Noitadas dos Padres Gays"

Capa da revista italiana "Panorama" com a reportagem "As Noitadas dos Padres Gays"

A edição desta semana da revista italiana Panorama, de propriedade do primeiro ministro Silvio Berlusconi,  leva mais um escândalo às portas do Vaticano. Baseada em um mês de investigação com câmeras escondidas, uma longa reportagem expõe três religiosos sob o título As Noitadas dos Padres Gays. Há fotos dos padres em clubes e a capa da revista mostra um homem de batina, segurando um rosário, com as unhas pintadas de rosa.

Depois que a revista chegou às bancas, autoridades “consternadas” da Igreja Católica divulgaram uma nota oficial dizendo que padres homossexuais deveriam revelar-se e deixar a vida monástica. “Aqueles que levam uma vida dupla, que não compreendem o que significa ser um padre católico, não deveriam abraçar o sacerdócio”, afirma o comunicado da Diocese de Roma, a maior da Itália. “A honestidade exige que eles se revelem.”

Recentemente, o Cardeal Tarcisio Bertone, número dois do Vaticano, causou furor ao sugerir que a homossexualidade, e não o celibato, estaria na origem dos casos de pedofilia que macularam a imagem da Igreja Católica em diversos países. O Papa Benedito XVI já condenou, em várias oportunidades, o casamento gay, qualificando-o de “ameaça insidiosa e grave ao bem comum.”

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