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Coronavírus: Silas Malafaia pede que fiéis evitem contato físico no culto

Pastor Silas Malafaia
Pastor Silas Malafaia

O pastor Silas Malafaia fez um pedido específico para a sua congregação durante o último culto de ceia, neste domingo, 1º de março.

O pastor explicou que devido ao risco de contaminação com o novo coronavírus, não seria recomendado que os fiéis dessem as mãos, abraços ou beijos, uma prática comum nas igrejas, especialmente nos momentos de confraternização musical e orações.

“Não vamos brincar, não somos alienados e idiotas, achando que estamos imunizados e que nada vai nos pegar… a Bíblia manda a gente ser prudente”, afirmou o pastor, segundo informações do jornal O Globo.

Ele disse que também deve reforçar o pedido para que os fiéis lavem as mãos com mais frequência e que, caso a pessoa esteja sentindo sintomas fortes de gripe, evite comparecer à igreja — e procure ajuda médica.

Malafaia alertou sobre os riscos do coronavírus, mas também tranquilizou os irmãos, explicando que não há motivo para pânico, visto que isto só prejudicaria o combate ao vírus.

“Não é bom nem o coronavírus e nem a pessoa emocionalmente abalada com medo de tudo”, disse ele.

Atualmente o Brasil possui 432 casos suspeitos de contaminação com o coronavírus e outros dois já confirmados no estado de São Paulo, segundo informações do Ministério de Saúde.

Fonte: Gospel + com informações de O Globo

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Igreja é investigada por anunciar imunização contra coronavírus

Igreja é investigada por anunciar imunização contra o coronavírus.
Igreja é investigada por anunciar imunização contra o coronavírus.

A igreja Catedral Global do Espírito Santo, em Porto Alegre (RS), está sendo investigada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul após anunciar um culto com imunização contra o coronavírus, realizado no último domingo (1), em Porto Alegre.

“O poder de Deus contra o coronavírus”, dizia o convite. “Venha porque haverá unção com óleo consagrado no jejum para imunizar contra qualquer epidemia, vírus ou doença”, dizia ainda a imagem.

“Instauramos um inquérito para investigar se houve ou não crime de charlatanismo, previsto no artigo 283 do Código Penal”, disse à reportagem a delegada Laura Lopes, da 4ª Delegacia da capital gaúcha.

O artigo afirma que é charlatanismo “inculcar ou anunciar cura por meio secreto ou infalível” e a pena é detenção, de três meses a um ano, e multa.

“Policiais foram ao culto para verificar, mas naquele momento não foi identificado crime. Optamos por instaurar o inquérito em virtude da divulgação que estão fazendo sobre a imunização contra o vírus e outras doenças”, explicou Lopes.

Durante a transmissão pela internet do culto, o pastor Sílvio Ribeiro, disse que havia jornalistas no local, que haviam pedido informação sobre a promessa de cura. A presença da imprensa e da polícia, pode ter evitado que o culto fosse voltado ao coronavírus, conforme anunciado pela igreja.

Embora os policiais não tenham identificado charlatanismo, segundo a delegada, a reportagem de Gaúcha ZH esteve no local e assegurou que o pastor comentou “diversas vezes sobre a doença”. Em uma delas, teria simulado um diálogo: “mas unção com óleo vai curar coronavírus?”, para logo depois dizer que Deus pode curar tudo.

O convite, que circulou pelo Whatsapp, é assinado pela “Casa dos Milagres”, do “Avivamento para as nações”, da Catedral Global do Espírito Santo, na capital gaúcha.

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A reportagem procurou a igreja, que afirmou que atenderia por meio da assessoria do apóstolo Sílvio Ribeiro. O pastor e fieis devem ser intimados pela polícia para prestarem depoimento.

O Ministério Público do estado divulgou um vídeo orientando sobre esse tipo de caso e afirmou que já notificou a igreja, em âmbito administrativo.

“Compreendemos que, diante de uma situação de fragilidade emocional que esse tipo de doença provoca, as pessoas se sintam com necessidade de buscar algum tipo de apoio em outros tipos de áreas. Entretanto, é o Ministério da Saúde, é a Secretaria Estadual da Saúde, é a Secretaria Municipal de Saúde que devem ser procurados. E quem souber da existência desse tipo de culto pode denunciar para todas as autoridades da segurança, inclusive o Ministério Público”, afirmou a promotora Angela Rotunno, coordenadora do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos do MPRS.

O número de casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus no Brasil subiu nesta segunda (2) para 433, segundo dados do Ministério da Saúde.

As principais recomendações para se proteger incluem bons hábitos de higiene, como lavar bem as mãos e cobrir a boca ao tossir e espirrar. A OMS aconselha o uso racional de máscaras descartáveis para evitar desperdício, ou seja, usá-las apenas em caso de sintomas respiratórios, suspeita de infecção por coronavírus ou em caso de profissionais que estejam cuidando de casos de suspeita.

Fonte: Folha de S. Paulo e Notícias ao Minuto

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católicos Ciência Cultos

Coronavírus: evangélicos e católicos alteram cultos para evitar doença

Doenças tem primeiro caso confirmado no Brasil e mais 182 casos suspeitos.

Coronavírus no microscópio. (Foto: NIAID-RML/AP)

O surto de coronavírus que se espalhou pelo mundo está levando evangélicos e católicos a alterarem seus hábitos e cultos para evitar a doença.

É o caso do Vaticano, que pelo terceiro dia consecutivo teve eventos cancelados a pedido do papa Francisco, líder máximo da Igreja Católica, que tenta evitar que um número muito grande de pessoas se reúnam.

Em missas, como na Paróquia São Conrado, o padre Marcos Belizário deu orientações sobre o coronavírus, além de disponibilizar álcool gel na entrada da paróquia, permitindo assim que os fiéis se higienizem antes de entrar.

Já na Assembleia de Deus Vitória em Cristo, do pastor Silas Malafaia, a orientação é para que os fiéis evitem dar as mãos na hora de cantar os louvores ou de trocarem abraços, beijos e apertos de mão.

Malafaia também deverá transmitir as recomendações sobre a doença nos seus cultos, principalmente depois da confirmação do primeiro paciente com a doença.

A Igreja Católica também orientou os fiéis a evitar o “abraço da paz” e dar as mãos depois que o coronavírus chegou ao país.