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Povos beduínos do norte de Israel declaram greve depois de ataque à mesquita

 

 

DA EFE

Os povos beduínos do norte de Israel declararam nesta terça-feira uma greve em protesto pelo violento ataque que ontem incendiou uma mesquita na localidade de Tuba Zangaria.

Todas as escolas e instituições educacionais dos povos árabes da zona permanecerão fechadas hoje, informou a edição digital do diário "Yedioth Ahronoth".

A polícia israelense reforçou ontem a segurança nos lugares sagrados muçulmanos na Galiléia e elevou o nível de alerta na zona após o incidente registrado em Tuba, que foi seguido por violentos protestos dos residentes da localidade, alguns dos quais enfrentaram as forças policiais com pedras.

O ataque contra o templo muçulmano foi condenado imediatamente pelo presidente israelense, Shimon Peres, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, o titular da Defesa, Ehud Barak, e figuras destacadas da política e da sociedade israelenses.

Um grupo de desconhecidos entrou na madrugada de domingo na mesquita de Tuba Zangaria e ateou fogo a tapetes, livros, adornos e paredes interiores.

Os muros da mesquita foram pichados com palavras como "vingança" e "política de preço", em referência à estratégia de alguns grupos de colonos de atacar propriedades ou símbolos palestinos como maneira de ressarcir-se por incidentes contra judeus ou desmantelamentos forçados de assentamentos.

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Ataque suicida mata 28 em mesquita sunita de Bagdá

 

     Um atentado suicida matou, no domingo, 28, pelo menos 28 pessoas e feriu cerca de 30 dentro da maior mesquita sunita da capital do Iraque, Bagdá. O ataque ocorreu durante as orações na mesquita sunita de Umm Al Qura, no oeste da capital.

     O ataque ocorreu no final do Ramadã, o mês sagrado dos muçulmanos, quando fazem jejum e orações. A mesquita abriga também a sede da Waqf, a entidade semigovernamental responsável pela manutenção de locais religiosos sunitas em Bagdá.

     Segundo relatos, um homem-bomba entrou na área principal da mesquita e detonou os explosivos que levava no corpo. Por enquanto, os grupos radicais que atuam na região não assumiram a autoria do ataque.

     De acordo com organizações não governamentais, aumentou o número de casos de violência em vários países muçulmanos. No Iraque, as ocorrências de ataques a bomba ocorrem desde 2006. Na última sexta-feira (26), pelo menos 13 pessoas foram mortas em uma série de ataques pelo país, em Basra, Falluja e Bagdá.

Data: 29/8/2011
Fonte: Agência Brasil