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Cientistas apresentam dente criado a partir de células-tronco

 

DE SÃO PAULO

Pesquisadores da Universidade de Ciência de Tóquio apresentaram hoje imagens de um dente desenvolvido a partir de células-tronco de camundongo.

O processo de bioengenharia do dente, que foi implantado na mandíbula inferior de um camundongo, permitiu a composição de todas as suas diferentes estruturas, incluindo canal e osso.

Dr. Takashi Tsuji/Tokyo University of Science/Reuters

Dente foi criado a partir de células-tronco de camundongo e implantado na mandíbula inferior do animal

Dente foi criado a partir de células-tronco de camundongo e implantado na mandíbula inferior do animal

Dentes achados em Israel despertam dúvidas sobre a origem do homem

Antropólogos acreditam que descoberta pode significar mudanças na origem do homem moderno

 

estadão.com.br

 Oito pequenos dentes encontrados em uma caverna perto de Rosh Haain, no centro de Israel, estão levantando questionamentos sobre a origem dos seres humanos, diz o antropólogo Rolf Quam, da Universidade de Binghamton, nos Estados Unidos. Junto com ele, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Tel Aviv vem investigando a descoberta, publicada no American Journal of Physical Anthropology.

Rolf Quam/Divulgação

Rolf Quam/Divulgação

Vestígios podem ter até 400 mil anos

Escavados na caverna de Qesem, um sítio pré-histórico descoberto em 2000, os dentes têm formato e tamanho muito semelhantes aos do homem moderno, o Homo sapiens, que também foram encontrados em outros sítios de Israel – o novo achado, porém, revela restos muito mais antigos do que todos os outros já encontrados.

Os dentes encontrados são de um período entre 200 mil e 400 mil anos atrás. Segundo os pesquisadores, vestígios humanos dessa época são bastante escassos. “Temos ainda muitos dos neandertais e Homo sapiens a partir de tempos mais recentes, cerca de 60 a 150 mil anos atrás, mas os fósseis de períodos anteriores são raros”, disse Rolf Quam. Para o antropólogo, os dentes podem fornecer informações sobre quem foram os ocupantes da região e as relações evolutivas que se estabeleceu com fósseis posteriores.

África. Atualmente, os antropólogos acreditam que os humanos modernos e neandertais compartilham um ancestral comum que viveu na África mais de 700.000 anos atrás. Alguns dos descendentes desse ancestral comum teriam migrado para a Europa e se desenvolvido para neandertais. Outro grupo permaneceu na África e evoluiu para o Homo sapiens, que posteriormente migrou para fora do continente. Se os restos de Qesem estiverem ligado diretamente à espécie Homo sapiens, isso poderia significar que o homem moderno se originou no que hoje é Israel ou pode ter migrado da África muito antes do que é reconhecido hoje em dia.