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A humanidade vai alcançar a tão desejada paz mundial? Veja o que a Bíblia diz sobre isso

Escatologia — Fim dos Tempos.
FONTE: GUIAME, CRIS BELONI
Pomba branca é símbolo de paz mundial. (Foto: Pixabay)
Pomba branca é símbolo de paz mundial. (Foto: Pixabay)

“Quando disserem: Paz e segurança, então, de repente, a destruição virá sobre eles, como dores à mulher grávida; e de modo nenhum escaparão.” (1 Tessalonicenses 5.3)

Vamos direto ao contexto

Tessalônica era uma cidade portuária muito movimentada, um centro importante para as comunicações e o comércio, com uma população aproximada de 200 mil pessoas.

Tudo indica que a igreja era composta por uma maioria de gentios e, provavelmente, poucos judeus. A intenção de Paulo ao escrever duas cartas aos tessalonicenses era para encorajar os novos convertidos nas provações e instruí-los na Palavra.

Entre os temas, percebemos que a escatologia, que é a doutrina das últimas coisas, predomina. Perceba que quase todos os capítulos terminam com uma referência à segunda vinda de Cristo. É por isso que as cartas aos tessalonicenses são conhecidas como “cartas escatológicas”.

No versículo que estamos estudando, Paulo disse que após o anúncio da “paz e da segurança” viria uma grande destruição sobre os ímpios, ou seja, aqueles que dormem e que andam nas trevas.

Ele falava sobre o Dia do Senhor ou a volta de Cristo. Estamos falando de uma profecia acompanhada de sinais. E para que servem esses sinais? Para que “os filhos da luz” não sejam pegos de surpresa.

Veja o que dizem os versículos anteriores

“Irmãos, quanto aos tempos e épocas, não precisamos escrever-lhes, pois vocês mesmos sabem perfeitamente que o dia do Senhor virá como ladrão à noite.” (1 Ts 5.1-2)

Agora os versículos posteriores

“Mas vocês, irmãos, não estão nas trevas, para que esse dia os surpreenda como ladrão. Vocês todos são filhos da luz, filhos do dia. Não somos da noite nem das trevas.” (1 Ts 5.4-5)

“Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para recebermos a salvação por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.” (1 Ts 5.9)

Sobre o anúncio de paz e segurança

Perceba que o texto não se refere a uma paz mundial sendo praticada, mas apenas ao anúncio dela. Na verdade, nunca houve paz no mundo. Após a corrupção humana, no jardim do Éden, tudo o que vemos é desequilíbrio.

A Bíblia relata histórias de guerra, períodos intensos de fome, pragas e doenças, injustiças e maldades de todo tipo, e em todo lugar. Como poderia haver paz num ambiente assim?

Quando a Bíblia fala de paz, é aquela que “excede o entendimento”, uma paz que só é encontrada em Deus, quando a nossa mente está “guardada em Cristo” (Fp 4.7).

Ou então sobre a paz entre os irmãos (Rm 12.18). Se está escrito que “não há nenhum justo, nem um sequer (Rm 3.10), como faríamos a paz reinar?

Não existe paz sem justiça. Se os seres humanos não conseguem fazer o bem sem a presença de Deus, então não vão conseguir a paz mundial tão sonhada. Aliás, Jesus esclareceu sobre isso:

“Não pensem que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada.” (Mt 10.34)

E o que é a espada? “…a espada do Espírito, é a palavra de Deus.” (Ef 6.17)

E a Palavra de Deus faz separação entre o ímpio e o justo, o joio e o trigo, o mau e o bom.

“Pois a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração.” (Hb 4.12)

Vivemos neste mundo uma verdadeira luta entre o bem e o mal e enfrentamos tanto as guerras físicas quanto as espirituais. Nesse sentido, não há paz. Então quem prega uma paz mundial no tempo em que vivemos? Vamos pensar um pouco sobre isso.

O que a Bíblia diz sobre a paz?

Jesus disse o seguinte: “Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá.” (Jo 14.27)

“Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus.” (Mt 5.9)

Como o mundo dá a paz?

Segundo a Bíblia, se você está em paz com Deus, automaticamente precisa guerrear contra o mundo e seus pecados.

“…vocês não sabem que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Quem quer ser amigo do mundo faz-se inimigo de Deus.” (Tg 4.4)

“Você será amigo do mundo se viver de acordo com as leis do mundo. E a Bíblia diz que “o mundo todo está sob o poder do Maligno.” (1 Jo 5.19)

Então, só há dois caminhos a seguir e estes dois caminhos são opostos. Um é contra o outro e estão sempre em guerra. Estabelecer uma paz mundial será o mesmo que unir todos os “amigos do mundo” e isso quer dizer que os “amigos de Deus” ficarão de fora, serão banidos e violentamente perseguidos. Os filhos de Deus devem buscar a “paz celestial”.

Planos para uma “paz mundial”

Dentro da agenda 2030 da ONU, há 17 objetivos e 169 metas que visam transformar o mundo inteiro, entre eles está a “paz universal”. Os planos “ousadíssimos” da Organização das Nações Unidas visam erradicar a pobreza, acabar com a fome e oferecer saúde, educação e até justiça. Será que os seres humanos seriam capazes de fazer justiça a nível mundial? Quais seriam os critérios?

De acordo com informações da própria ONU, a “liderança política” precisa ser mais determinada e ousada. E para “defender as normas”, os líderes devem usar todos os mecanismos de rastreamento, investigação e denúncia para se manifestar contra as violações e condená-las. A questão é “quais seriam essas normas” e “quem seria condenado por não cumpri-las”?

Perceba que estamos falando de uma “paz” produzida e arquitetada para transformar e controlar a humanidade. Uma “falsa paz” que quer aniquilar a liberdade. Só as pessoas livres podem sentir paz. As que são monitoradas e rastreadas não vivem em paz, elas vivem com medo. Elas não praticam a paz, elas são obrigadas a seguir as regras.

Unificados e uniformizados

Ativistas cristãos têm feito vários alertas sobre tudo o que está por trás da agenda da ONU, o que eles descrevem como “causas não-cristãs”. O jornalista e blogueiro Júlio Severo (falecido em 2021), foi ativista pró-família conservador e ex-colunista do Mídia Sem Máscara. Ele apontava para a promoção do aborto, apoio total à homossexualidade e ataque à família tradicional.

Outro jornalista cristão, Bernardo Kuster, acredita que a agenda 2030 serve para um propósito de uniformização das políticas dos países, da economia e tudo mais, para transformar a coisa num bloco só, para ficar tudo mais administrável.

Logo, o foco deles não é a paz, mas o “controle” mundial”. O anúncio de “paz e segurança” é somente uma publicidade que vai chamar muito a atenção das pessoas, pois é o que elas mais almejam e necessitam. Na verdade, isso está totalmente fora do contexto bíblico.

Nova Ordem Mundial Autoritária

Outro jornalista que faz um alerta sobre esse assunto é Michelson Borges. Em seu canal no Youtube, traduziu e postou um documentário com o seguinte tema: “A ONU e a agenda secreta”, onde aponta para uma “Sociedade Sintética” com o objetivo de criar uma única religião mundial, através da unificação de todas as crenças, além de estabelecer um governo único.

A questão é que os modelos seguidos pelos secretários-gerais da ONU são baseados no Manifesto Comunista. Isso fica claro quando suas ideologias são conhecidas.

Da criação da ONU até os dias atuais, não houve um só líder que não estivesse ligado ao comunismo, socialismo, marxismo e até nazismo. Inclusive este último, o português António Gutérrez, que assumiu o cargo em 2017, atuou como secretário-geral do Partido Socialista em seu país. Ele é conhecido por sua militância em organizações marxistas que reúnem partidos e movimentos de esquerda do mundo inteiro.

Você ainda acredita que haverá uma paz mundial?

A Bíblia diz que haverá um novo céu e uma nova terra, e que Deus estará com a humanidade. Veja o que as profecias dizem sobre isso:

“Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou.” (Ap 21.4)

“Aquele que estava assentado no trono disse: Estou fazendo novas todas as coisas! E acrescentou: Escreva isto, pois estas palavras são verdadeiras e dignas de confiança.” (Ap 21.5)

Não haverá mais nada impuro, vergonhoso ou enganoso (Ap 21.27), não haverá maldição (Ap 22.3), nem escuridão, pois Deus será a própria luz (Ap 22.5).

“Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Sim, venho em breve! Amém. Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22.20)

Conclusão

Essa paz e essa segurança que, um dia, serão anunciadas, são apenas um sinal do tempo do fim. Depois do anúncio, não virá a paz, mas a destruição e o juízo de Deus sobre os maus. Mas, os justos serão protegidos e guardados. E viverão em paz, mesmo em meio à guerra.

“O próprio Senhor da paz lhes dê a paz em todo o tempo e de todas as formas. O Senhor seja com todos vocês.” (2 Ts 3.16)

Por Cris Beloni, jornalista cristã, pesquisadora e escritora. Lidera o Movimento Bíblia Investigada e ajuda as pessoas no entendimento bíblico, na organização de ideias e na ativação de seus dons. Trabalha com missões transculturais, Igreja Perseguida, teorias científicas, escatologia e análise de textos bíblicos.

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As Pedras Guias da Georgia – Dez Mandamentos para a Nova Ordem Mundial

As Pedras Guia da Geórgia (Georgia Guidestones) é um monumento em granito localizado num cume no condado de Elbert, estado norte-americano da Geórgia. O monumento fica a 72 quilômetros de Atlanta, no estado da Geórgia, e são visíveis da Rodovia 77 (Highway 77). O granito da região é um dos melhores de todo o mundo, clima moderado e a posição geográfica (ponto mais elevado do condado) foram essenciais para a sua construção.

As Pedras Guia da Geórgia, também conhecidas como Stonehenge Americano, medem 19 pés e 3 polegadas (5,88 metros), utilizam 951 pés cúbicos (26,93 m3) de granito e todas as seis pedras juntas pesam mais de 119 toneladas.

Nas pedras estão gravadas dez frases em oito idiomas: árabe, chinês, espanhol, hebraico, híndi, inglês, russo e suhaíli. No topo estão gravadas pequenas mensagens em línguas antigas: babilônio, grego clássico, sânscrito e em hieróglifos egípcios.

As PEDRAS GUIA da GEORGIA ver mais em: http://en.wikipedia.org/wiki/Georgia_Guidestones 

Entre os idiomas escolhidos para as mensagens foram ignoradas línguas faladas por bilhões de pessoas como alemão, francês, grego, japonês, italiano e português. A escolha dos idiomas mostra a preocupação em balancear regiões e religiões para o entendimento das mensagens. Por isso, estão incluídos o hebraico, com apenas 11 milhões de falantes, e o suhaíli, principal idioma banto com 50 milhões de falantes na África oriental, mas que não chega nem perto do total de falantes do português — sexta língua mais falada no mundo (280 milhões de falantes) — excluído das inscrições possivelmente pela proximidade lingüística ao idioma espanhol, uma das oito escolhidas.

As dez frases escritas em cada um das oito línguas modernas são:

  1. – Manter a humanidade abaixo de 500 milhões de habitantes em um balanço constante com a natureza.
  2. – Controlar a reprodução de maneira sábia — aperfeiçoando as condições físicas e a diversidade.
  3. – Unir a humanidade com um novo (e único) idioma vigente.
  4. – Controlar a paixão / fé / tradição — e todas as coisas com razão moderada.
  5. – Proteger povos e nações com leis e cortes justas.
  6. – Permitir que todas as nações regulem-se internamente, resolvendo disputas externas em uma corte mundial.
  7. – Evitar leis insignificantes e governantes desnecessários.
  8. – Balancear direitos pessoais com deveres sociais.
  9. – Valorizar a verdade / beleza / amor — procurando a harmonia com o infinito.
  10. – Não ser um câncer na terra — Deixar espaço para a natureza.

A história sobre a construção do local começou em junho de 1979, quando um bem-vestido e articulado senhor chamado Sr. Christian (Cristão) procurou pelos escritórios da empresa Elberton Granite Finishing o custo de se construir um grande monumento. A empresa Elberton foi contrata para realizar a obra por essa pessoa misteriosa, sob o pseudônimo de R. C. Christian. Especula-se que as iniciais R e C significam a ordem Rosa-Cruz, fraternidade que teria suas origens no personagem mítico do século XIV Christian Rosenkreutz, chamado também de Irmão/


O Sr. Christian/Cristão disse que representava um pequeno grupo de americanos leais que vivem fora da Geórgia e que desejavam permanecer no anonimato para sempre. Ele contou aos construtores que os patrocinadores tinham planejado o monumento por anos e que os dez pontos das Pedras Guia eram um apelo a todos os povos para preservar a humanidade e o planeta. O local escolhido deveria ser remoto e longe dos turistas das cidades locais. Além da fartura de excelente granito (um dos materiais mais usados para lápides), clima e localização, o Sr. Christian disse que a escolha era também pessoal. Sua bisavó tinha nascido na Geórgia.

As Pedras Guia da Geórgia foram inauguradas em 22 de março de 1980 (dia do Equinócio de Primavera no Hemisfério Norte, um dia sagrado em ocultismo e para as sociedades secretas como a SKULL and BONES), com a presença de 100 pessoas. A identificação da propriedade do terreno onde se encontram os monumentos de pedra é obscura. No registro de imóveis do condado de Elbert indica que o próprio condado teria comprado o terreno de cerca de 2 hectares onde está localizado o monumento em 1º de outubro de 1979 por US$ 5 mil.

Nos últimos anos rituais de diversos tipos de diversos grupos foram feitos no local, incluindo casamentos e reuniões de nativos, cristãos, pagãos, entre outros. Pessoas chegam ao monumento para meditar, visitar, fazer turismo, tentar decifrá-lo e até depreciá-lo. Em 2008, as pedras foram pichadas com a frase “Morte a Nova Ordem Mundial”, “A elite quer matar 80% da humanidade”, “Não ao Governo Mundial” e “Jesus prevalecerá”.

A data de inauguração lembra o mesmo número contido no símbolo da Sociedade SKULL AND BONES.  Lembrar que a data nos EUA o mês vem primeiro, depois vem o dia: 3/22 é 22 de março !

As quatro pedras exteriores são orientadas pela migração anual do Sol pelos Equinócios e Solstícios. Na coluna do centro há um furo onde a estrela POLARIS pode sempre ser vista, se as condições de tempo permitirem. A estrela POLARIS é a estrela mais brilhante (alpha) da Constelação da Ursa Menor e popularmente conhecida como Estrela Polar — chamada assim por estar muito próxima ao Pólo Celeste Norte. A estrela foi escolhida para simbolizar constância e a orientação com as forças da natureza. Há também nas pedras da Geórgia um entalhe que faz uma janela que se alinha com os solstícios e equinócios (eventos que marcam os inícios das estações). Esta janela faz com que o sol brilhe para indicar o meio-dia em uma linha curvada.

Além das inscrições das dez frases existe uma tábua de instruções cravada no chão próxima ao monumento. A tábua identifica a estrutura, características astronômicas, patrocinadores (identificados na tábua apenas como “Um pequeno grupo de americanos que procuram a idade da razão”) e as línguas usadas nas Pedras Guia da Geórgia. O mais intrigante são os dados de uma cápsula de tempo enterrada sob a tábua com espaço para preenchimento de quando a data foi/será enterrada e quando deve ser reaberta. A cápsula foi ou será enterrada conforme a instrução da tábua “a seis pés abaixo deste ponto”. Cápsula do tempo é um recipiente completamente fechado para guardar mensagens e objetos para ser encontrados por gerações futuras.

Estrela POLARIS, na Constelação da URSA MENOR, a estrela que marca O NORTE FIXO NOS CÉUS.

 Os críticos do monumento afirmam que as Pedras são “Os Dez mandamentos do Anticristo”. Segundo eles, as pedras foram construídas por sociedades secretas satânicas com o objetivo de implementar a Nova Ordem Mundial. O ativista político John Conner conclamou a destruição das Pedras da Geórgia, e que o entulho deveria ser usado em outras obras. Já entre os que defendem as Pedras Guia da Geórgia está a viúva do ex-Beatle John Lennon. Yoko Ono disse que as mensagens inscritas são “Um importante chamado ao pensamento racional” (de novo somente a RAZÃO ?).


O primeiro “mandamento” é o que mais chama a atenção dos críticos. Vários defensores de um Governo Mundial defendem a redução da população mundial e o controle da natalidade. Os mesmos grupos são acusados de fomentar a histeria do Aquecimento Global para incluir mais e mais taxas para concluir seu objetivo de acabar com a soberania dos países. Este “mandamento” além de “pedir” uma redução dos atuais 6,7 bilhões de seres humanos para apenas 500 milhões, pede que isto seja feito em harmonia com a natureza. Algumas perguntas ficam no ar? Quem serão os escolhidos para ficar no grupo dos 500.000.000? Como a população será reduzida para ficar em “harmonia” com a natureza? As mesmas pessoas e grupos que pedem um governo mundial não são as mesmas pessoas que pedem investimentos e novos impostos para combater o Aquecimento Global?

Os outros “mandamentos” não são menos aterrorizantes. O segundo pede o controle da reprodução, com a intromissão do governo mundial na esfera mais íntima e pessoal — a concepção. Controlar a reprodução de maneira sábia significa uso da inteligência de políticas de restrição ao número de filhos, incentivo ao aborto, esterilização em massa, além do claro pedido de reintrodução da eugenia (aperfeiçoando as condições físicas); o terceiro urge a criação de um novo idioma, que poderá ser seguido por apenas uma religião, uma moda, um povo. Não é de se espantar que o novo prédio que está sendo construído no lugar das Torres Gêmeas do World Trade Center fossem renomeados de Freedom Tower (Torre da Liberdade).

A inscrição acima na pedra diz que o autor é R.C. Christian, que é um pseudônimo. R.C. Christian poderia ser uma referência à Ordem Rosa Cruz, (ou a sociedades secretas) que existe desde o século XIV a.C. A (re)fundação desta ordem na Europa é atribuída à Christian Rosenkreutz – sendo a tradução para o português Christian Rosa Cruz.

O quarto mandamento pede o domínio da razão sob todas as formas abstratas. O controle da fé, tradição, paixão foi testado em regimes autoritários, onde o Governo controlará tudo e a todos, inclusive garantirá que os seus sentimentos sejam supervisionados em nome do bem comum. O quinto e o sexto mandamento pedem a proteção de povos e nações em cortes mundiais, com direito a autonomias insignificantes. Para os críticos das pedras os exemplos destas “proteções” e “liberdades” já ocorrem nos países que foram invadidos para a própria proteção e novos povos que precisam, sem querer, de uma corte mundial para o seu próprio bem.

Aparentemente a burocracia é o que deve ser combatida no sétimo mandamento. Entretanto, esta pode significar a solicitação de um Governo Mundial para combater os gastos desnecessários de leis, governos, e, conseqüentemente, emissão de monóxido de carbono! O oitavo mandato é bastante claro. Todos os governos autoritários se definiram como agentes do bem-estar social. O balanceamento entre os direitos pessoais e deveres sociais indicam que há uma desproporção e, logicamente, a balança penderá para o seu dever com a sociedade. Não espere que eles admitam que você paga impostos em excesso e que seus direitos pessoais serão aumentados. O aumento dos deveres sociais significarão trabalhos forçados, campos de concentração e aumentos de taxas para tornar a sociedade mais “justa”.

A harmonia com o infinito que fala o nono parágrafo está relacionada com o seu dever com a natureza. Mesmo que os maiores expoentes da luta pela natureza gastem em média 20 vezes mais de energia elétrica em suas mansões é o cidadão comum que terá de economizar luz, água e será sobretaxado para ajudar a combater as mudanças climáticas. Deve-se valorizar a verdade, mas qual verdade? Deve-se valorizar a beleza? Mas qual beleza eles se referem? A beleza dos padrões da eugenia que levou a morte milhões de pessoas indefesas?

O último mandamento faz um elo com o primeiro. A idéia é que nós seres humanos somos o câncer do planeta e que devemos ser reduzidos em quantidade para que a “natureza” tome conta. O ser humano visto como um mal a ser aniquilado é transmitida diariamente para conquistar corações e mentes. O propósito é que aceitemos que devemos ser eliminados para que uma pequena elite controle todo o planeta numa ditadura global que trará escravidão para quem sobreviver em nome da harmonia com o planeta. Não é o fato de negar a necessidade de preservar o planeta, mas combater os falsos ambientalistas. Estes são pessoas e grupos que utilizam algo que ninguém deseja e pode perder, nosso planeta, para chantagear a sociedade com taxas para realizar uma ditadura global, na qual os verdadeiros defensores do meio-ambiente se arrependerão por ter ajudado aqueles que, na verdade, utilizam essa bandeira para fins egoístas.


Para chegar ao ponto de equilíbrio com o planeta planejado por esses grupos é necessário que a população se reduza dos atuais 7 bilhões para apenas 500 milhões. Isto significa que eu, você, seus amigos, parentes e conhecidos teremos poucas chances de entrar no seleto grupo da harmonia, que se fosse realmente bom não seria gravado com pedras de fazer túmulos e, muito menos, pediria o abatimento de mais de 6.000.000.000 de seres humanos. Todos os pontos das pedras guias não foram feitos para você. São instruções de como o governo mundial vai controlar todos os detalhes de sua vida, restringindo ao máximo a sua privacidade através de autoridades inacessíveis e sem lugar para fugir. Lembre-se: de boas intenções o inferno está cheio.

Você deve estar se perguntando por que nunca tinha ouvido falar de um monumento como esse construído na maior economia do mundo. Uma obra que conclama a redução drástica da população, clama por uma nova religião, um governo mundial baseado na histeria ambientalista e no abusivo jogo de palavras que sugere harmonia, mas oferece escravidão. Em toda a história humana os tiranos chegaram ao poder prometendo um futuro melhor que jamais chegou, em troca pedem mais sacrifício e menos liberdade em nome da harmonia e das futuras gerações.

Se você nunca ouviu falar nas Pedras Guia da Geórgia é porque a grande mídia tem distrações elaboradas a desviar a sua atenção como um novo reality show ou as declarações da sensação do último campeonato de qualquer esporte.

Quando você ouvir a frase “Desenvolvimento Sustentável” você deverá substituir o termo “socialismo” para compreender o que se destina. Qual é o verdadeiro significado da Stonehenge norte americana, e porque a sua mensagem é importante? Porque confirma o fato de que existe um grupo interessado em:

(1) Reduzir significativamente a população do mundo.
(2) Promover o ambientalismo exacerbado.
(3) Formar um governo mundial.
(4) A promoção de uma nova religiosidade.


Certamente, o grupo que encomendou as Pedras Guia da Geórgia (Georgia Guidestones) atua para criar uma nova ordem mundial, um novo sistema econômico mundial, e um novo mundo religioso. Por trás desses grupos, no entanto, estão obscuras forças materiais. Sem a compreensão da natureza dessas forças obscuras é impossível compreender o desenrolar dos acontecimentos mundiais. O fato de a maioria dos americanos nunca sequer ter ouvido falar das Pedras da Geórgia (Georgia Guidestones) e da sua mensagem para a humanidade reflete o grau de controle que existe hoje sobre o que (inconsciência) pensa o povo americano.

Tradução, edição e imagensThoth3126@protonmail.ch

Do site https://thoth3126.com.br

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As Religiões Unidas para uma Nova Ordem Global

Autor: Carl Teichrib

Forcing Change, Volume 8, Edição 10.

“A vindoura civilização mundial terá uma única e totalmente abrangente religião, da mesma forma como necessitará de um governo mundial federal e de uma economia mundial integrada.” — W. Warren Wagar, The City of Man. [1].

Há muito tempo que a ideia de colocar juntas as religiões do mundo na causa da paz mundial é um sonho dos visionários globais. Meses atrás, o sonho avançou em diversas frentes, incluindo um gigantesco evento interfé realizado na Coreia do Sul, que apresentou um Acordo de Unidade de Religião: “Todas as religiões precisarão se unir, como uma só, sob Deus”. Parece que estamos testemunhando aquilo que o pensador católico Hans Kung certa vez descreveu como “a terceira dimensão ecumênica”.

Há muito tempo que as visões de unidade religiosa global passam pela cabeça dos pensadores, junto com a crença que a cooperação interfé fará nascer uma nova ordem de unidade e paz, o “Céu na Terra”. Considere algumas citações do Primeiro Parlamento das Religiões do Mundo, que se reuniu em Chicago, em 1893 (fotografia abaixo):

“Neste dia, o sol de uma nova era de paz e progresso religioso nasce sobre o mundo, dissipando as nuvens escuras da luta sectária.”

“Neste dia, uma nova flor floresce nos jardins do pensamento religioso…”

“Neste dia, uma nova fraternidade nasce no mundo do progresso humano, para ajudar na construção do reino de Deus no coração dos homens.”

“A nova era, a flor e a fraternidade trazem um nome. É um nome que alegrará os corações daqueles que adoram a Deus e que amam o homem, independente de sua origem. Aqueles que ouvirem esta música alegremente a ecooarão de volta para o sol e para a flor.”

ESTA É A IRMANDADE DAS RELIGIÕES.” [2; maiúsculas no original].

“A religião do futuro será universal em todos os sentidos. Ela incorporará todos os pensamentos, aspirações, virtudes e emoções de toda a humanidade; ela unirá todas as terras, povos, tribos e línguas em uma irmandade universal de amor e serviço; ela estabelecerá uma ordem celestial na Terra.” [3].

“… a religião universal até aqui ainda não evoluiu na emanação dos sóis. Ela é uma bênção ainda por vir.” [4].

“Caráter e conduta, não um credo, serão os pontos-chaves do Evangelho na Igreja da Humanidade Universal.”

“Mas, e o pecado? O pecado, como uma imputação teológica, possivelmente, desaparecerá do vocabulário desta grande comunhão dos justos… O alvo que está diante de nós é o Paraíso. O Éden aparecerá.” [5].

Ideais elevados e apelos para a unidade — uma nova religião — dominaram o evento em Chicago. Na verdade, um conferencista descreveu a “nova religião” em formação como Idealismo: “Os confessores dela são chamados de idealistas… O objetivo principal é o idealismo… a perfeição em tudo para o ideal da humanidade…” [6]. E um tipo de idealismo religioso universal entrou no quadro, pois esse evento é considerado o ponto de partida para o moderno movimento interfé.

Mas, o Parlamento de 1893 não foi o único fator histórico na busca pelo idealismo interfé. Lojas maçônicas e sociedades esotéricas já tinham iniciado o universalismo religioso dentro do ambiente cultural daquele tempo. A Maçonaria, com suas lojas em praticamente todas as grandes e pequenas cidades, tinha incorporado as ideias de universalismo dentro da consciência de seus membros. Considere duas citações pré-1893:

“A Maçonaria requer somente uma crença no Grande Arquiteto do Universo… o cristão, o judeu, o muçulmano e o hindu, poderão se unir em torno do nosso altar comum, e a Maçonaria se torna, na prática e na teoria, universal. A verdade é que a Maçonaria indubitavelmente é uma instituição religiosa — sendo sua religião a do tipo universal na qual todos os homens concordam…” — Albert Mackey. [7].

“A Maçonaria, em torno de cujos altares o cristão, o hebreu, o muçulmano, o hindu, os seguidores de Confúcio e de Zoroastro podem se reunir como irmãos e se unirem em oração ao Deus que está acima de todos os Baalins…” — Albert Pike. [8].

A Teosofia, um sistema ocultista / esotérico de filosofia e religião que deu origem a outras sociedades e subgrupos, promovia sem acanhamentos o universalismo. Embora seja verdade que o indivíduo mediano na rua nunca teve contato com os teosofistas, é também verdade que o movimento atraiu homens e mulheres de considerável influência social e conquistou o interesse de muitos intelectuais. Na verdade, durante o Parlamento das Religiões do Mundo, de 1893, a Sociedade Teosófica recebeu espaço para realizar um Congresso dentro das atividades maiores do Parlamento. O primeiro Congresso Teosófico foi realizado em uma sala com capacidade para 250 pessoas sentadas, que rapidamente ficou lotada. Em seguida, eles receberam um espaço para 1.000 pessoas, mas que também se mostrou inadequado. Os organizadores do Parlamente então alocaram um salão muito maior, que ficou apertado com 3.000 participantes e interessados.

O propósito da Teosofia foi explicado em 1889 como a reconciliação de todas as religiões, seitas e nações, “sob um sistema comum de ética, baseado em valores eternos”. [9]. Como tal, a Teosofia tem, ao longo das décadas, desde o Parlamento das Religiões, em Chicago, de 1893, feito muito para avançar os ideais da unidade religiosa global. Alice Bailey (fotografia à direita), uma renomada pensadora da Sociedade Teosófica, expressou isto como a evolução para uma “nova religião mundial que enfatizará a unidade, mas sem cobrar a uniformidade.” [10].

Testemunhando a Unidade para a Ordem Mundial

Ao longo dos anos, tive a oportunidade de compararecer como observador a alguns eventos interfé pequenos, porém significativos, e também a alguns grandes. Um dos menores e mais íntimos eventos em que estive presente ocorreu em 13 de novembro de 1999, na Igreja Metodista Unida Foundry, em Washington DC. O programa do dia tinha como título “A Busca da Paz e Justiça Mundiais: O Que as Religiões do Mundo Podem Fazer?”

A resposta à pergunta foi dada no próprio evento: Entrar em parceria com a Associação Federalista Mundial (WFA), o maior grupo de lóbi pró-governo mundial nos EUA e com a recém-formada Iniciativa das Religiões Unidas — uma organização que tenta criar um organismo inter-religioso permanente e global conhecido como Religiões Unidas. Portanto, naquele dia, um pequeno grupo de representantes religiosos, oficiais da Associação Federalista Mundial, e o vice-presidente da Iniciativa das Religiões Unidas enfatizaram a necessidade de governança global, o desejo por um organismo espiritual no estilo das Nações Unidas e a necessidade de harmonia religiosa para garantir a ordem política mundial. O rascunho de uma declaração, distribuído para os participantes dizia o seguinte:

“Nós, participantes na conferência de hoje, afirmamos as iniciativas nos terrenos político e religioso… Propomos um círculo mais amplo de diálogo e de esforços, envolvendo as religiões mundiais que trabalham juntas construtivamente com ideais e tendências pró-governança mundial, para que a unidade da humanidade possa ser trazida a um novo nível de realidade mundial no milênio por vir.”

Cerca de seis meses depois, em 25-30 de junho de 2000, o Encontro de Cúpula Global Iniciativa das Religiões Unidas ocorreu em Pittsburgh, na Pensilvânia. Ao contrário da conferência de um dia da Associação dos Federalistas Mundiais / Iniciativa das Religiões Unidas, em Washington DC, a Cimeira Global foi um evento robusto, com aproximadamente 300 representantes de 39 religiões e tradições espirituais, federalistas mundiais e muitos ativistas globais participantes. Foi um evento suntuoso no campus da Universidade Carnegie-Mellon, completo com apresentações culturais e rituais, uma elegante recepção na Catedral do Aprendizado e uma ricamente adornada celebração da Carta de Constituição da Iniciativa das Religiões Unidas, na Sala de Música Carnegie. A mídia local esteve presente, o suporte de muitas organizações foi apresentado e uma ligação telefônica pública com felicitações foi transmitida a partir das Nações Unidas.

Entretanto, o planejado organismo global das “Religiões Unidas” não se materializou. Em vez disso, a Iniciativa das Religiões Unidas mudou para se transformar em um movimento de raiz popular e um grupo interfé de defesa de direitos. Dez anos mais tarde, em 2010, recebi a credencial de observador para a Cimeira das Religiões Mundiais do G8/G20. Ao contrário da experiência da Iniciativa das Religiões Unidas, esse encontro não teve o objetivo de formular uma nova instituição espiritual no estilo da ONU. Em vez disso, ele exemplificou uma abordagem dirigida pelo consenso para pressionar os governos nacionais a adotarem a governança global. Cada organismo religioso representado permaneceu autônomo, porém cada um se comprometeu a promover e cobrar os objetivos e métodos combinados como um coletivo espiritual. De uma forma nâo incidental, os membros de liderança do Movimento Federalista Mundial eram os atores-chaves na organização e promoção deste evento (leia o artigo “Definindo a Agenda Internacional — Compreendendo o Quadro Grande: O Movimento Federalista Mundial”.

As três conferências acima fornecem um instantâneo, uma rápida visão geral do aspecto do “suporte interfé” para a ordem global.

Interfé 2014

A razão para o histórico acima, incluindo minha interação pessoal com o movimento interfé, é simplesmente a seguinte: Tanto a história documentada e minhas observações pessoais demonstram que o movimento interfé — com sua esperança pela ordem mundial — está firmado na sociedade ocidental. A pressão dele tem sido sentida, em diferentes disfarces e por meio de vários métodos, há muitas décadas.

Entretanto, algo mais precisa ser lembrado. Nem sempre os eventos com objetivos espetaculares, grandes audiências, grandes orçamentos e cobertura da mídia produzem o fruto originalmente esperado. A experiência da Iniciativa das Religiões Unidas é um exemplo, como também o Parlamento das Religiões, de 1893, com seus ideais da “Paternidade de Deus e Irmandade dos Homens”.

Apesar disso, a pressão se acumulou e continua a crescer à medida que os visionários internacionais procuram modelar o “Céu na Terra”. Além disso, frequentemente esse ideal pega carona nas grandemente divulgadas instabilidades e agitações sociais, “crises globais”, ameaça de destruição do planeta e conflitos regionais.

Com isto em mente, é digno de nota que acontecimentos e eventos inter-religiosos ocorreram no terceiro trimestre deste ano. Aqui estão alguns exemplos, pequenos e grandes, que ocorreram nos últimos meses:

Encontro de Cúpula de Paz da Aliança Mundial das Religiões (WARP Summit).
Onde: Seul, Coreia do Sul.
Quando: 17-19 de setembro.

Patrocinado pela Cultura Celestial, Paz Mundial, Restauração da Luz — um controverso movimento religioso de origem coreana fundado por Lee Man-hee — o Encontro de Cúpula da Paz da Aliança Mundial das Religiões foi um evento impressionante. A colorida e complexa cerimônia de abertura teve lugar no estádio Olímpico de Seul e, segundo noticiado na imprensa, mais de 200.000 pessoas participaram. Todos contados, mais de 700 líderes religiosos e mais de 50 chefes de Estado atuais e passados, além de altas autoridades governamentais participaram da cimeira. O resultado: uma declaração formal que reconhece a unidade de Deus, o estabelecimento da “unidade da religião” e um chamado para a “lei internacional” unir a humanidade.

Encontro de Cúpula Interfé Sobre Mudança Climática (ISCC).
Onde: Nova York, NY.
Quando: 21-22 de setembro.

Em setembro passado, a cidade de Nova York foi o epicento da política climática global. Encontros de alto nível ocorreram dentro e em torno do Encontro de Cúpula do Clima da ONU, concentrações e marchas ocorreram nas ruas e grupos de interesse especiais exigiram “justiça social”, “ecojustiça” e governança global. As religiões também estiveram envolvidas. O Encontro de Cúpula Sobre a Mudança Climática foi organizado pelo Conselho Mundial de Igejas e pela Religiões pela Paz, uma organização multifé que coordena a ação global para a paz mundial. O ponto do Encontro de Cúpula Interfé foi declarado na página da Cúpula na Internet: “Todos os participantes serão solicitados a se comprometerem em serem defensores da justiça climática e da proteção da Terra, tanto no nível global quanto no nacional.” Em outras palavras, as religiões mundiais se comprometem a atuar como ativistas políticos.

Conferência Fé e Ecologia.
Onde: Jerusalém, Israel.
Quando: 22 de outubro.

Este evento foi patrocinado pela Iniciativa Fé & Ciência do Planeta Unido, um projeto cujos 12 “líderes fundadores” incluem Desmond Tutu e o Dr. Rajendra Pachauri, presidente do Painel Intergovernamental Sobre Mudança Climática, da ONU. Por um dia, cerca de cem pessoas — líderes religiosos representando o Cristianismo, Judaísmo e o Islão, junto com cientistas e estudantes — se reuniram para apoiarem uns aos outros e se unirem “em torno de uma visão compartilhada da sustentabilidade ecológica”.

Outros acontecimentos interfé recentes incluem três anúncios significativos:

Primeiro: Em 9 de setembro, foi anunciado que o próximo encontro do Parlamento das Religiões do Mundo ocorrerá em Salt Lake City, Utah, EUA, em 15-19 de outuburo de 2015. Como explicado pelo presidente do Parlamento, o imã Abdul Malik Mujahid, “os EUA foram o lar de origem do movimento interfé e chegou a hora de o Parlamento retornar para casa.”

Segundo: Em 23 de outubro, Jerry White, um assessor e suplente do Secretário de Estado junto ao Gabinete de Conflitos e Operações de Estabilização, um setor do Departamento de Estado dos EUA, foi à Rádio Vaticano e propôs um Convênio Global das Religiões Mundiais.

Terceiro: Em fim de outubro, foi anunciado que Astana, no Casaquistão, sediará o Quinto Congresso de Líderes do Mundo e Religiões Tradicionais, em junho de 2015. Este evento será a continuação do Congresso de Líderes iniciado pelo presidente do Casaquistão, Nursultan Nazarbayev, em 2003. Como um reforço para o Congresso, a UNESCO proclamou o período de tempo entre 2013 e 2022 como a Década Internacional para a Reaproximação das Culturas, uma iniciativa promovida pelo governo do Casaquistão.

Desde os sonhos do “Céu na Terra”, de 1893, até a política interfé atual para a ordem global, a visão das “religiões em acordo para uma meta comum” tem sido implementada de forma lenta, porém segura. E essa visão ainda está em desenvolvimento.

Em 1982, Hans Kung, o famoso padre católico e acadêmico, que mais tarde rascunhou o documento interfé intitulado Towards a Global Ethic (A Busca por uma Ética Global), escreveu as seguintes palavras reveladoras: “Após o ecumenismo intraprotestante e intracristão, chegamos agora irrevogavelmente à terceira dimensão ecumênica, o ecumenismo das religiões do mundo! [11].

Notas Finais

1. W. Waren Wagar, The City of Man (Houghton Mifflin Company, 1963), pág. 167.

2. Discurso de Charles Carroll Bonney, “Words of Welcome”, The Dawn of Religious Pluralism: Voices from the World’s Parliament of Religions, 1893 (“Palavras de Boas-Vindas: A Aurora do Pluralismo Religioso: Vozes do Parlamento das Religiões do Mundo”) (Open Court, 1993), págs. 21-22.

3. Discurso de Merwin-Marie Snell, “Future of Religion”, The Dawn of Religious Pluralism: Voices from the World’s Parliament of Religions (“O Futuro da Religião: A Aurora do Pluralismo Religioso: Vozes do Parlamento das Religiões do Mundo”), 1893 (Open Court, 1993), pág. 174.

4. Emil Gustav Hirsch, “Elements of Universal Religion”, The Dawn of Religious Pluralism: Voices from the World’s Parliament of Religions, 1893 (Elementos da Religião Universal: A Aurora do Pluralismo Religioso: Vozes do Parlamento das Religiões do Mundo, 1893), (Open Court, 1993), pág. 221.

5. Idem, pág. 224.

6. Adolph Brodbeck, “Idealism the New Religion”, The Dawn of Religious Pluralism: Voices from the World’s Parliament of Religions, 1893 (“Idealismo, a Nova Religião”, A Aurora do Pluralismo Religioso: Vozes do Parlamento das Religiões do Mundo, 1893 (Open Court, 1993), pág. 348.

7. Albert Mackey, A Text Book of Masonic Jurisprudence (Redding & Company, 1859), pág. 95.

8. Albert Pike, Morals and Dogma of the Ancient and Accepted Scottish Rite of Freemasonry (Conselho Supremo da Jurisdição Sulista, Rito Escocês Antigo e Aceito, EUA, 1871 — reimpresso em 1944), pág. 226.

9. H. P. Blavatsky, The Key to Theosophy (Theosophical University Press, 1889 — reimpresso em 1995), pág. 2.

10. Alice A. Bailey, Esoteric Psychology, Volume 1 (Lucis Publishing Company, 1936 — reimpresso em 1979), pág. 362.

11. Hans Kung, Prefácio do livro, The Meaning of Other Faiths, de Willard G. Oxtoby (The Westminster Press, 1983), pág. 10. O prefácio foi originalmente escrito em outubro de 1982.


Clima, Fé e Esperança

As Tradições de Fé Juntas para um Futuro Comum

Nota: Esta é a Declaração do Encontro de Cúpula Interfé Sobre Mudança Climática de 2014.

Como representantes de diferentes fés e tradições religiosas, expressamos conjuntamente uma profunda preocupação pelas consequências da mudança climática sobre a Terra e sobre seus habitantes, que, como nossas fés revelam, foram colocados sob nosso cuidado. A mudança climática é de fato uma ameaça à vida, um dom precioso que recebemos e do qual precisamos cuidar.

Reconhecemos as enormes evidências científicas que a mudança climática é induzida pelo próprio homem e que, sem ações globais e inclusivas para a redução e sem tratar plenamente as causas fundamentais, os impactos continuarão a crescer em intensidade e frequência. Ao mesmo tempo, estamos prontos para dialogar com aqueles que permanecem céticos.

Em nossas comunidades e graças à mídia, vemos as manifestações da mudança climática por toda a parte. Nossos irmãos e irmãs em todo o mundo nos contam a respeito dos efeitos sobre as pessoas e a natureza. Reconhecemos que esses efeitos atingem de forma desproporcional as vidas, os meios de subsistência e os direitos das populações mais pobres e marginalizadas, que são as mais vulneráveis, incluindo os povos indígenas. Quando aqueles que menos fizeram para provocar a mudança climática são os mais afetados por ela, isto se torna uma questão de injustiça. Soluções equitativas são urgentemente necessárias.

Reconhecemos que a mudança climática é hoje um grande obstáculo para a erradicação da pobreza. Os eventos climáticos severos agravam o problema da fome, causam insegurança econômica, forçam as migrações populacionais e impedem o desenvolvimento sustentável. A crise climática é uma questão de sobrevivência da humanidade no planeta Terra e as ações a serem tomadas precisam refletir esses fatos com urgência.

Portanto, como líderes religiosos, nós nos comprometemos com a promoção da redução aos riscos de desastres, adaptação, desenvolvimento com baixo carbono, educação sobre mudança climática, limitação dos nossos próprios padrões de consumo e redução no uso que fazemos dos combustíveis fósseis. Com base nas crenças espirituais e em nossa esperança para o futuro, nós nos comprometemos a estimular as consciências e incentivar nossos pares e comunidades a considerarem essas medidas com urgência.

Compartilhamos a convicção que as ameaças da mudança climática não podem ser limitadas de forma eficaz por um único país, mas somente pela cooperação da comunidade de nações, com base nos princípios da confiança mútua, da justiça e equidade, precaução, justiça com as próximas gerações, responsabilidades e capacidades comuns, porém diferenciadas. Exortamos os ricos a apoiarem os pobres e os vulneráveis de forma significativa, especialmente nos países menos desenvolvidos, nas nações em ilhas pequenas e no Sub-Saara Africano. O suporte significativo inclui recursos financeiros generosos, formação e capacitação, transferência de tecnologia e outras formas de cooperação.

Incentivamos os chefes e ministros de Estado que estão participando do Encontro de Cúpula do Clima a anunciarem a adesão ao Fundo Climático Verde, incluindo compromissos em aumentá-lo daqui para frente, estabelecerem novas parcerias para a resiliência climática e o desenvolvimento de baixo carbono e assegurarem o acesso às energias renováveis para todos os povos.

Como pessoas de fé, pedimos que todos os governos expressem seu compromisso em limitar o aquecimento global bem abaixo de 2 graus Celsius. Enfatizamos que todos os países compartilham a responsabilidade de formular e implementar as Estratégias de Desenvolvimento de Baixo Carbono, que levarão às descarbonização e ao fim do uso de combustíveis fósseis por volta de meados deste século.

Consequentemente, encorajamos os líderes políticos e econômicos mundiais a exercerem sua liderança durante o Encontro de Cúpula do Clima, anunciando ações conjuntas, como cortes importantes na emissão de curto prazo, o fim das políticas de subsídios aos combustíveis fósseis, tetos para o consumo de carvão, fim do investimento em carvão, proteção às florestas, maior eficiência de energia na construção e transporte e outras etapas concretas. Propomos também que todos os governos identifiquem as necessidades de adaptação de médio e longo prazo e desenvolvam estratégias para tratá-las com base em abordagens participativas orientadas para cada país e sensíveis às questões de gênero, para melhor gerenciar as perdas residuais e os danos causados pelos impactos climáticos adversos.

Finalmente, pedimos que todos os Estados trabalhem construtivamente para um acordo climático global de longo alcance, a ser assinado em Paris, em 2015, trabalhando com transparência, adequação e com prestação de contas. O novo acordo precisará ser:

  • Ambicioso o suficiente para evitar que a temperatura suba bem abaixo de 2 graus Celsius.

  • Justo o suficiente para distribuir a carga de forma equitativa.

  • Juridicamente vinculante o suficiente para garantir que as políticas climáticas nacionais eficazes, para limitar as emissões, sejam bem financiadas e plenamente implementadas.

Como representantes religiosos e cidadãos em nossos países, nós aqui nos comprometemos a tratar a ameaça da mudança climática. Continuaremos a contar com a sua liderança e encorajamos e esperamos que os senhores tomem as decisões corretas. Quando decisões difíceis precisam ser tomadas para a sustentabilidade do planeta Terra e de seus habitantes, estamos prontos para ficar ao seu lado. Oramos por vocês e por toda a humanidade ao cuidarem do planeta Terra.

   Nova York, 21 de setembro de 2014.

Fonte: Forcing Change, Volume 8, Edição 10.
   A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/fc-10-2014.asp