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Cada día hay mil ateos menos y 94.000 cristianos más en el planeta Tierra

Según el Status of Global Missions 2011

 

Cada día hay mil ateos menos y 94.000 cristianos más en el planeta Tierra

La creencia que más crece en el mundo es el cristianismo protestante, especialmente gracias al movimiento pentecostal y carismático.

16 DE NOVIEMBRE DE 2011, EEUU

En lo que va de milenio, los "no creyentes" han perdido 2,7 millones de adherentes, y los ateos 1,37 millones. El que más crece es el protestanismo, que suma 60.000 fieles diarios. Le sigue el catolicismo que crece al ritmo de 34.000 personas al día, el islam gana 79.000 fieles diarios y el hinduismo 37.000.

  Si uno vive en la envejecida Europa Occidental pierde perspectiva, pero a nivel mundial el número de ateos y no religiosos disminuye día a día, según el estudio anual " Status of Global Missions ".En concreto, en lo que llevamos de milenio (de 2000 a 2011) la categoría "no religiosos" ha perdido 700 adherentes al día; mientras que la categoría "ateos" pierde 300 adherentes diarios.

  En total estos últimos once años los "no creyentes" han perdido 2,7 millones de adherentes, y los ateos han perdido 1,37 millones.

Si comparamos con 1970  (en plena revolución sexual en Occidente y ateísmo comunista en Europa), vemos que en 41 años el ateísmo ha perdido 28 millones de adherentes. En cambio, los no-religiosos han crecido en más de cien millones; debido a queal caer los regímenes comunistas, muchos que se declaraban ateos han pasado a declararse no-religiosos. De igual forma, en China, Vietnam y otros países aún comunistas, muchos prefieren hoy declararse no-religiosos antes que ateos.

  En cualquier caso, en pleno siglo XXI, ateos y no-creyentes van a la baja.

CRECEN TODAS LAS RELIGIONES

Por el contrario, las religiones crecen en el siglo XXI. Todas ellas. Incluso el pequeño judaísmo , que estaba de capa caída (15,1 millones en 1970; menos de 14 en el 2000) cuenta ahora con 14,9 millones de adherentes. El resto de creyentes de otras religiones se distribuye de la siguiente forma:

  – El cristianismo, que suma en todas sus variantes 2.300 millones de personas, crece al ritmo de 94.000 personas al día (protestantes, católicos y ortodoxos).

  – El islam, con casi 1.580 millones de adherentes, crece al ritmo de 79.000 fieles diarios.

  – El hinduismo cuenta con 952 millones de adherentes, y crece en 37.000 cada día.

  – El budismo cuenta con 468 millones de fieles, y gana 13.800 al día.

  – El taoísmo y confucionismo chinos suman 457 millones, y ganan 9.300 al día.

  – Y las religiones étnicas, con 269 millones de seguidores, crecen al ritmo de 9.000 al día.

  En total, en el mundo hay 2.000 millones de personas a las que nunca se les ha explicado el mensaje del evangelio. Otros 2.680 millones lo han escuchado alguna vez o lo conocen en cierta medida, pero no son cristianos.

EL CRECIMIENTO CRISTIANO ES PENTECOSTAL

  La  Iglesia Católica  suma 1.160 millones de fieles, según este estudio, y gana 34.000 al día.

  Las  iglesias protestantes  suman 1.125 millones de fieles en el mundo (incluyendo a los anglicanos).

  – Los carismáticos o pentecostales suman 612 millones, y ganan 37.000 cada día.

  – Los protestantes "clásicos" suman 426 millones, y crecen al ritmo de 20.000 al día.

  – Los anglicanos, centrados sobre todo en África y Asia, suman 87 millones, con 3.000 más cada día.

  Finalmente las iglesias ortodoxas  suman 271 millones de bautizados, y ganan solo 5.000 al día.

  Los que el estudio llama  "cristianos del margen" (Testigos de Jehová, Mormones, los que dudan de la Trinidad o de la divinidad de Jesús, etc…) suman 35 millones, y crecen al ritmo de 2.000 al día.

OTROS DATOS

  Por supuesto, la forma más sencilla de crecer es la natalidad: tener muchos hijos y adherirlos a la propia tradición religiosa. Otra forma es la conversión: es mucho más infrecuente pero se da en millones de personas cada año. La conversión más común es la de un cónyuge a la religión del otro.

  En 2011, los cristianos de todas las denominaciones habrán hecho circular 71 millones de biblias más por el mundo (ya hay 1.740 millones de biblias dando vueltas por el planeta, algunas de forma clandestina).

Foto: Copyright (c) 123RF Stock Photos

Fuentes: ReL

© Protestante Digital 2011

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Papa Bento XVI chama cristãos e muçulmanos para discutir em Chipre

DIÁLOGO

 

     O papa Bento XVI fez, este sábado, em Nicósia, um chamado ao diálogo entre as religiões cristã e muçulmana no segundo dia de sua visita a Chipre, ilha do Mediterrâneo dividida há 36 anos entre comunidades ortodoxas ao sul e muçulmanas ao norte.
     Enquanto escândalos de pedofilia envolvendo o clero abalam a Igreja Católica e revelações de abusos cometidos por clérigos contra menores se multiplicam no mundo, o Papa também destacou a necessidade de que haja "sacerdotes bons e santos".
     "A Igreja adquiriu uma consciência renovada da necessidade de sacerdotes bons, santos e bem formados", disse Bento XVI ao se reunir com a pequena comunidade católica da ilha em uma escola maronita da capital cipriota.
     Em 27 de maio, Bento XVI já tinha condenado estes casos de pedofilia, estimando que são "motivo de escândalo" que devem levar a "aprender de novo a penitência" e "aprender por uma parte o perdão e por outra, a necessidade de Justiça".
     Mas na ilha, dividida desde 1974 entre comunidades turco-cipriota ao norte e greco-cipriota ao sul, o Papa também insistiu na importância do diálogo entre as religiões, estimando que "ainda resta muito a fazer no mundo".
     "Só com um trabalho paciente é possível construir a confiança mútua, é possível superar o peso da história passada e as diferenças políticas e culturais entre os povos podem se tornar razão para trabalhar em uma compreensão mais profunda", disse o Sumo Pontífice, durante encontro na escola Santo Maron de Anthupolis, bairro de Nicósia.
     "Animo-os a favorecer a criação de tal confiança mútua entre cristãos e não-cristãos, como base para fundar uma paz duradoura", acrescentou.
     Duas mil pessoas, sobretudo cipriotas de confissão maronita, estavam reunidas no pátio do colégio.
     A visita do Papa provocou críticas por parte de alguns responsáveis da comunidade ortodoxa, que pediram o boicote das cerimônias oficiais. Foram chamados à ordem pelo líder da Igreja Ortodoxa cipriota, arcebispo Chrysostomos II.
     Na sexta-feira, no avião que o levou ao Chipre, Bento XVI já havia afirmando que "é preciso ser capaz de dialogar com nossos irmãos muçulmanos e prosseguir este diálogo para uma coexistência ainda mais frutífera".
     O Papa chamou os católicos ao diálogo ecumênico, destacando que "a busca de uma unidade maior na caridade com os outros cristãos" é uma "parte essencial" da missão de sua Igreja.
     Na tarde deste sábado, Bento XVI reuniu-se brevemente, em Nicósia, com o xeque muçulmano turco-cipriota Nazim Haqani, apesar de o encontro não estar previsto no programa de sua visita ao Chipre, afirmou o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi.
     O líder espiritual sufita de 88 anos, originário de Larnaca (sul) e residente na República Turca do Norte do Chipre (só reconhecida por Ancara), esperou sentado em uma cadeira pelo Papa quando ele se dirigia à igreja franciscana de Santa Cruz, na zona de separação entre as duas comunidades cipriotas, grega e turca, para celebrar a missa.
     O Sumo Pontífice deteve a procissão para saudá-lo.
     "Desculpe-me, mas sou velho", disse o religioso. "Eu também sou velho", respondeu o Papa. O xeque Nazim disse que tinha ouvido falar da visita do Papa e que queria falar com ele, como havia feito antes com João Paulo II por ocasião de uma cerimônia interreligiosa, informou o padre Lombardi à imprensa.
     O xeque ofereceu ao Papa um bastão com palavras de paz gravadas em árabe e um rosário muçulmano, pedindo-lhe um abraço, que recebeu.
     Durante a missa para sacerdotes e religiosos, Bento XVI pediu aos sacerdotes que servem no Oriente Médio, "ali onde os cristãos são uma minoria" e "sofrem dificuldades por causa das tensões étnicas e religiosas" que não cedam à "tentação" de partir.
     "Uma paróquia que permanece firme é um sinal extraordinário de esperança para todos aqueles que vivem na região", acrescentou.
     O Sumo Pontífice foi convidado à ilha pelo presidente Demetris Christofias e pelo arcebispo, Chrysostomos II, que o recebeu no arcebispado no meio do dia.
     O objetivo oficial da viagem é a entrega, no domingo, por Bento XVI ao Conselho Pré-sinodal do documento de trabalho para o sínodo sobre o Oriente Médio, previsto para outubro no Vaticano.
     Segundo o Papa, este sínodo "refletirá sobre o papel vital dos cristãos nesta região (…) e contribuirá para promover uma cooperação maior entre os cristãos da região.

Fonte: AFP