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Novo Testamento: Composto, Preservado e Traduzido por uma Igreja Apóstata e Corrupta

O poder da Palavra de Deus está conosco. Quase ninguém está interessado. Nosso tempo de conversa será valioso.

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Imagem de Florian Weichert , Unsplash.

O que coloca no título sobre o Novo Testamento, o mesmo poderia ser dito do Antigo, mudando a Igreja para o povo judeu. Ao povo judeu foi confiada a palavra de Deus; ao povo cristão foi confiada a palavra de Deus. Corrupto e com ódio ao Senhor a um; corrupto e com ódio ao Senhor o outro. Mas eles guardaram a Palavra que os matará. E por essa Palavra os redimidos se alegrarão, escolhidos pela graça, de um povo e de outro. Não há outro caminho.

 

 

Que a chamada “Igreja do Novo Testamento” não tenha o livro que chamamos de Novo Testamento, não é brincadeira. É por aí que começamos. Se estivéssemos lá, seríamos informados de que a nossa esperança, que é verdadeira e está nos céus, ouvimos por meio da verdadeira palavra do evangelho. Mas essa palavra verdadeira não é um livro, mas um discurso, uma declaração; uma verdade transmitida de boca a ouvido. Para aqueles de nós que já o têm, um apóstolo pode nos escrever uma carta.

Recebemos esse mesmo evangelho, se estivermos em Colossos, mas é o mesmo que dá frutos em todo o mundo, desde o dia em que a graça de Deus é verdadeiramente vista e conhecida. Mas essa graça não é realmente vista ou conhecida em um documento, ela é vista e conhecida em uma palavra pronunciada por quem anunciou. E já são muitos os que anunciam falsas palavras, falsos evangelhos, falsas esperanças. (Isso, claro, já, em abundância, nas igrejas do tempo apostólico.)

A única palavra escrita de Deus que temos naquela época é o Antigo Testamento, também traduzido para o grego, o de uso comum. A essa palavra escrita vem uma novidade, fresca e vigorosa, no anúncio da morte de Cristo. Por sua morte, dizem-nos, Deus nos apresentou santos e irrepreensíveis diante dele. Isso, que já havia ocorrido, é posteriormente explicado em uma carta. Mas o poder redentor do evangelho já agiu, sem papéis ou cartas.

Havia também palavras persuasivas e enganosas para nos desviar da verdade, mas também não eram textos escritos, mas discursos, pregações. Essas falsificações abundavam. Falsificações de algo que foi verbal. Tudo isso aconteceu, embora houvesse uma Escritura (o Antigo Testamento). Eles me dirão, se Deus não guardasse os seus na verdade, onde estaríamos todos nós?

Alguém poderia nos trazer um escrito onde nos diga que Deus, por sua vontade, nos fez nascer pela palavra da verdade. Mas essa palavra não é um pedaço de papel escrito, embora este seja posteriormente escrito em um pedaço de papel, e se tornará a carta de Santiago. (Claro, papel, aqui está uma maneira de falar.) Afirma-se até que renascemos pela palavra de Deus, que permanece para sempre. Palavra que nos foi anunciada pelo evangelho que nos foi anunciado. Mas não há papéis, apenas o Antigo Testamento. A pregação da morte e ressurreição do Redentor, testemunhada pela Lei e pelos Profetas, é um anúncio, por enquanto, verbal, por pregação, que é tão poderoso. O evangelho anuncia “a palavra”, que coisas!

 

 

Com aqueles meios, com aquelas pregações, com aquela força do evangelho, porque anuncia a palavra da vida, em muitos casos confirmada por milagres e prodígios; com tudo isso, há muitos que falsificam a pregação, realizam sinais e maravilhas e fazem comércio, ou tentam fazer isso, dos crentes. De não crentes, com certeza. O caminho da verdade, assim, será blasfemado. 

Com tudo isso, cada lado usando o que pode, para edificar ou para confundir, se nos encontrarmos em Tessalônica, teremos recebido uma palavra, em meio a grande tribulação, e de lá, então, teremos espalhado a palavra do Senhor pelas regiões vizinhas. . Isso foi verbal, pregação. Que a palavra do Senhor se espalhe e seja glorificada, não é distribuir folhetos ou porções da Bíblia (quando tiver, tudo bem, se os folhetos forem bons), mas pregar, isso é tão poderoso. É por isso que é tão poderoso corromper a falsa pregação, o anúncio do falso evangelho. Hoje continuamos o mesmo.

Em nenhum lugar é apresentado que assim que houver um Novo Testamento, com todos os seus livros, o problema estará resolvido. Bem, esse não é o problema. Com as Escrituras, o judaísmo e o cristianismo foram corrompidos, justamente por fazer uso delas. Na reunião de Jerusalém, não se propõe criar um comitê bíblico para compor um novo Testamento, mas, depois de muita discussão, escrever algumas cartas recomendando coisas que, se você não estiver familiarizado com as leis rituais levíticas, perderá. 

Os apóstolos e as igrejas cristãs encontram-se numa situação anterior, no que diz respeito à Sagrada Escritura, o que hoje chamamos de Antigo Testamento. Certamente aí temos um bom modelo de reflexão. O que havia era, em geral, uma tradução para o grego (por mais que alguns quisessem dar-lhe outra categoria), aquela conhecida como Septuaginta, os Setenta. Sabemos que foi uma obra com formas diversas, inclusive com apreciação variável por parte dos próprios judeus. Tendo a Torá, o Pentateuco, como documento central e intocável, os demais tiveram apreciações diversas, inclusive incluíram o que mais tarde seria chamado de cânon longo, o de Alexandria; que não foi aceito pelos judeus de Jerusalém. Sua própria tradução foi fruto, não de um desejo santo e reverente por seus mentores, mas de um arranjo cultural. Isso é muito comum como acontece com os poliglotas (Cumplutense e de Antuérpia). Em muitos casos eram obras promovidas por pessoas não cristãs.

Bem, com essa tradução o cristianismo nasce e cresce. O próprio Cristo cita isso como Escritura. E isso nos leva à nossa reflexão. O Antigo Testamento foi formado, preservado e depois traduzido por pessoas de todos os tipos. Muitos inimigos declarados de Deus. Essa foi a Escritura do povo que está dividido em dois reinos, e um constrói dois templos com seus bezerros de ouro, e diz que aqueles são o Deus deles que os tirou do Egito (reino do norte, Israel). Os do sul enchem o legítimo templo de deuses pagãos, por dentro e por fora (Jeremias, Ezequiel…). Com estas Escrituras os falsos profetas enganam o povo. Com essas Escrituras, agora traduzidas para o grego, os escribas e fariseus montam seus argumentos contra Cristo. Com eles tiram Barrabás e colocam Cristo na cruz (que, aliás, é uma palavra grega). Com eles, eles negam a Deus e sua palavra. 

A mesma coisa acontecerá no Cristianismo. A Escritura, a Bíblia, nunca depende da santidade da Igreja. Antes e depois, foi confiado a ele por Deus, mas em mãos corruptas. Jamais nos regozijaremos na Escritura por causa da Igreja que a traz, mas por causa do Senhor dessa Igreja que a dá e a preserva, mesmo com as mãos indignas e os propósitos de seus inimigos. Isso é longo, mas é a história do cristianismo. 

“Um erro muito prejudicial cresceu entre muitos, que é pensar que a Escritura não tem mais autoridade do que aquela que a Igreja de comum acordo lhe concede; como se a verdade eterna e inviolável de Deus fosse baseada na fantasia dos homens. Porque eis a questão que eles levantam, não sem grande zombaria do Espírito Santo: Quem pode nos fazer crer que esta doutrina veio do Espírito Santo? Quem nos testemunhará que permaneceu saudável e completo até o nosso tempo? Quem nos persuadirá de que este livro deve ser admitido com toda a reverência e que outro deve ser rejeitado, se a Igreja não der uma certa regra sobre isso? Eles concluem, então, dizendo que a determinação da Igreja depende de qual reverência é devida às Escrituras, e que ela tem autoridade para discernir entre os livros canônicos e os apócrifos.

[Tanto pelo sangue dos mártires quanto por muitos outros motivos] Eles sozinhos não são suficientes para que [as Escrituras] recebam o devido crédito, até que o Pai Celestial, manifestando sua divindade, os redima de toda dúvida. crédito. Assim, a Escritura nos satisfará e servirá de conhecimento para alcançar a salvação, somente quando sua certeza estiver baseada na persuasão do Espírito Santo. Os testemunhos humanos que servem para confirmá-lo deixarão de ser vãos quando seguirem este testemunho supremo e admirável, como ajuda e segundas causas que corroboram a nossa fraqueza. Mas aqueles que querem provar aos infiéis, com argumentos, que a Escritura é a Palavra de Deus, agem de forma imprudente, porque isso não pode ser entendido senão pela fé”. (Calvino. Instituição, Se puderem,

Na Igreja percebe-se desde o início, que começa a ter um conjunto de documentos (cartas ou evangelhos) aos quais se dá o mesmo crédito que ao Antigo Testamento, são Escrituras (como diz Pedro de Paulo). O interesse em ter um conjunto de textos “sagrados”, que tenham autoridade, é comum tanto entre os infiéis quanto entre os tementes a Deus. Ambos os lados veem a conveniência de poder manter suas posições em alguns textos autorizados. Isso é o que os pastores fiéis e os falsos mestres querem. O defensor da verdade e o defensor da mentira querem apoiar suas posições na Bíblia. A Bíblia, o texto da Escritura, por si só não resolve o problema. (Outra questão é que há pessoas, de fora do Cristianismo, que até buscaram a eliminação do texto como tal.)

Nos nossos pequenos momentos de conversa, já é diariamente que apresentamos estas coisas que quase ninguém se interessa, mas que são essenciais. O Novo Testamento, como o Antigo, foi entregue para sua composição, conservação e divulgação (tradução), a um povo cheio de apostasia e corrupção. Com essas Escrituras, seus professores “contaram” suas mentiras. 

Jerônimo, por exemplo, e aquele que lhe manda traduzir a Bíblia para o latim, o papa Dâmaso, são corruptores do cristianismo ou não? Uma boa tradução, uma boa ferramenta, sim; mas o que Jerônimo ensinou sobre o monaquismo, a virtude, a Eucaristia, a santidade, o mérito, o casamento, a obra de Cristo, etc., são doutrinas contra a pessoa e a obra do Redentor. Ou não? A mesma coisa acontece hoje. Nosso Deus e Redentor nos mantém em suas mãos, como tem feito com suas Escrituras, embora estejamos em meio a todo tipo de erro e confusão. Essa é a nossa vitória.

Semana que vem, dv, vamos para outro lugar de grande confusão, para não variar. Será apenas um tempo; Vejamos o que vemos na Revolução Francesa.

Publicado em: Foco Evangélico – Reforma2 – Novo Testamento: composto, preservado e traduzido por uma igreja apóstata e

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Países, Reforma y Sola Scriptura

César Vidal Manzanares

La Reforma indispensable (51)

Países, Reforma y Sola Scriptura

El Sola Scriptura ha sido un canal de bendición para las personas y sociedades que han asumido los principios contenidos en la Biblia.

El principio de Sola Scriptura, al que me referí en la entrega anterior, no sólo tiene una relevancia extraordinaria desde un pensamiento que cree que “Ecclesia reformata semper reformanda” (La iglesia reformada ha de seguir reformándose siempre) sino que, históricamente, ha dado lugar a consecuencias de enorme y positiva relevancia.
La sola Scriptura no sólo deja de manifiesto, por ejemplo, que Dios contempla el culto a las imágenes como una abominación (Éxodo 20: 4 ss; Deuterenomio 5: 8 ss) o que cualquier mediación aparte de la de Cristo es inaceptable desde una perspectiva cristiana (I Timoteo 2: 5).
También proporciona principios para vivir la existencia cotidiana hasta sus mínimos detalles.
Una sociedad que piensa sobre la base de los principios contenidos en la Escritura acaba siendo más robusta, más sana y más próspera que aquellas que decidieron asumir junto con elementos de la Biblia otros que derivan de distintas procedencias.
Los ejemplos que podría aducir al respecto son muy numerosos y si alguien está siguiendo la serie que desde hace medio año llevo escribiendo en www.libertaddigital.com  comprobará que así es.
Los ejemplos, como ya he dicho, son muy numerosos, pero permítaseme dar algunos.
La Escritura muestra que Adán trabajó antes de la Caída porque el trabajo no es un castigo de Dios sino algo unido a la naturaleza humana (Génesis 2: 15). Una sociedad basada en la Biblia –como las que abrazaron la Reforma– ha conservado ese principio incluso en una forma secularizada mientras que las sociedades católicas nunca han llegado a desarrollar esos puntos de vista.
La Escritura muestra que el ser humano está caído en el pecado lo que da un carácter diabólico incluso al poder político (Lucas 4: 5-8). Las sociedades basadas en el Sola Scriptura de la Reforma intentaron por ello crear un sistema de división de poderes –origen de la democracia moderna– ya que sabían que el poder absoluto sólo implicaría un mal absoluto. Las sociedades que no abrazaron la Reforma nunca han llegado a comprender ese punto de vista y, especialmente en las católicas y ortodoxas se ha tendido hacia formas dictatoriales de poder ya sea hacia la izquierda o hacia la derecha.
La Escritura muestra que existe un mandato de dominar el cosmos (Génesis 1: 28) que, en las naciones que abrazaron la Reforma, dio como resultado el inicio de la revolución científica nacida del ansia de saber. Por el contrario, las naciones católicas tuvieron mucho más interés en mantener la ortodoxia eclesial que en avanzar científicamente. Mientras Galileo era procesado por la Inquisición, en Inglaterra, por ejemplo, Bacon trazaba un sistema científico que todavía dos siglos después el p. Feijoó estaba intentando introducir infructuosamente en España.
Basta ver los listados de premios Nobel en ciencias para percatarse de que los protestantes y los judíos son insuperablemente más numerosos que los miembros de otras confesiones incluidos los católicos.
La Escritura exige saber leer y escribir para adentrarse en sus contenidos. Que a nadie le extrañe que el porcentaje de analfabetos en naciones protestantes haya sido siempre muy inferior al de las católicas que han sufrido esa circunstancia como una lacra hasta bien entrado el siglo XX.
La Escritura incide en valores como el ahorro, la frugalidad y el buen uso del dinero que repercutieron más que positivamente en el desarrollo del capitalismo y con él de la prosperidad en las naciones que abrazaron la Reforma.
A día de hoy no hace falta que diga qué naciones son una carga para la Unión Europea, pero no deja de ser revelador que ni una sola de ellas –Irlanda, Portugal, España, Italia y Grecia– abrazara en el pasado la Reforma y todas salvo una sean de pasado espesamente católico .
Semejante circunstancia escuece sobre manera en ciertos ámbitos, pero los hechos no pueden ser negados.
Por supuesto, podría aducir otros ejemplos de las consecuencias del seguir la Sola Scriptura como la creación de una justicia imparcial, el rechazo del nepotismo, el respeto por la propiedad privada o el repudio de la mentira.

Cultura protestante, católica y crisis (C. Vidal)

César Vidal trata la serie que escribe en Libertad Digital sobre países europeos, cultura religiosa y crisis, y la ola de comentarios y críticas de algunos sectores católicos “rancios”. Una entrevsta de Daniel Oval.

El Sola Scriptura ha sido un canal de bendición para aquellas personas y aquellas sociedades que han asumido los principios contenidos en la Biblia. Por el contrario, su abandono ha sido raíz indudable de maldición para aquellas naciones que decidieron mezclar en su vida los principios bíblicos con otros. Basta echar un vistazo a las naciones de Hispanoamérica o de la Europa católica para verlo con una claridad innegable . No sólo eso. Basta recorrer la Historia de esas naciones para darse cuenta de que, desprovistas de esos principios, los períodos de prosperidad son efímeros y reversibles por la sencilla razón de que no se ha construido nunca sobre la roca sino sobre arena.
Hace unas semanas, un hermano al que conozco hace más de treinta años y que me ayudó extraordinariamente en el primer año posterior a mi conversión me llamó por teléfono. Comentamos entre otras cuestiones la crisis económica por la que atraviesa España y, en un momento determinado de la conversación, me dijo: “En lugar de estar pidiendo, los evangélicos tendríamos que estar ahora ofreciéndonos para trabajar gratis por España y ayudarla a salir de la crisis. En lo que fuera… aunque fuera los sábados limpiando las calles los sábados…”. Ignoro si este hermano lo sabía, pero por su boca salía un espíritu de sacrificio que no se encuentra en las culturas no nacidas de la Reforma, pero que ha estado presente en las que relacionadas, siquiera sociológicamente, con la Biblia. Basta recordar a aquellos obreros alemanes que entregaban gratis su trabajo para levantar a su devastada nación tras la Segunda guerra mundial. Sin duda, muchos de ellos no eran creyentes, pero en su psicología había quedado grabada una serie de principios bíblicos que explican, por ejemplo, por qué Alemania no está pasando los sudores de Italia, Irlanda, Portugal o España. Y los ejemplos podrían ser muchos más. En la Suecia de sociología protestante, los sindicatos se han opuesto siempre con uñas y dientes a que los funcionarios fueran vitalicios porque consideraban que eso les confería un trato injustamente privilegiado. Plantéese en España e Italia no sólo que desaparezca ese carácter vitalicio sino, simplemente, que se controle el dinero que sale de los bolsillos de los contribuyentes para mantener a esos mismos sindicatos y tendremos manifestaciones de protesta.
Me consta que algunos piensan que el simple crecimiento eclesial, el aumento de conversiones o el desplazamiento –auténtica desbandada– de la iglesia católica en determinadas naciones es garantía para el futuro. No es así. La bendición sólo está asegurada cuando la Sola Scriptura se convierte en un principio vital de multitud de personas que muestran a una sociedad como comportarse en los buenos y en los malos momentos y no que simplemente se adaptan a la realidad general y a sus valores –no pocas veces procedentes de manera directa de la influencia secular de la iglesia católica- aunque creyendo en distintos dogmas .
Si, verdaderamente, alguien desea la bendición para si y para sus hijos, para su nación y para la sociedad en que vive, sólo tiene una salida que es la de amoldar su existencia a la enseñanza de la Sola Scriptura (Deuteronomio 4: 40). Sustituir esa regla de vida y fe por las enseñanzas de hombres que además han tenido la osadía de colocarse en lugar de Dios como si el Altísimo necesitara vicarios, sólo ha traído maldición a los pueblos.
Continuará

Autores: César Vidal Manzanares ©Protestante Digital

27-5-16-a 006

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasi Presidente1 da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.1
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Dia da Reforma Protestante é Comemorado com Lançamento de Selo

 

Por Jussara Teixeira|Correspondente do The Christian Post

A Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB) e a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) promoveram, em Porto Alegre(RS), a celebração dos 500 Anos da Reforma Protestante.

O calendário de festividades teve início em 18 de outubro eencerrou-se hoje, quando é comemorado em todo o mundo o Dia da Reforma Protestante. Um selo comemorativo foi lançado em comemoração aos 500 anos da Reforma, iniciada por Martinho Lutero.

O selo tem as cores de fundo em azul escuro, simbolizando serenidade, racionalidade, fé e esperança e laranja, que representa movimento, comunicação e expansão. As cores traduzem graficamente a contribuição luterana à igreja no mundo.

A ruptura que a Reforma produziu no pensamento teológico, social e cultural está também representada nas cores. A figura da Rosa de Lutero também está presente no selo, e representa a morte de Cristo na cruz, idéia central do Cristianismo e que figura a redenção do homem realizada por Deus. A morte de Cristo, de acordo com as teses luteranas, proporcionam ao homem alegria, paz e esperança numa dimensão eterna.

Martinho Lutero é considerado a figura central da Reforma Protestante. Ele confrontou em pleno século XVI, a idéia de que o perdão pelo pecado poderia ser comprado por meio da venda de indulgências.

Lutero escreveu as 95 teses, em que ensinava que a salvação não se obtém apenas com boas ações, mas é um livre presente de Deus, recebida apenas pela graça através da féem Jesus. Além disso, Jesus é o único que poderia, se houver um arrependimento genuíno, perdoar os pecados do homem.

Ensinando que a Bíblia é a única fonte de conhecimento revelada por Deus, Lutero, que era sacerdote agostiniano e professor de teologia na Alemanha, desafiou a autoridade papal da Igreja Católica Romana. Ele foi contrário também ao sacerdotalismo, por considerar todos os Cristãos batizados como um sacerdócio santo. Aqueles que se identificavam com os ensinamentos de Lutero eram chamados luteranos.

Lutero fez uma tradução em outros idiomas que não o latim, única língua em que eram encontradas as Sagradas Escrituras na época. Isso ampliou sua acessibilidade, causando um impacto gigantesco na Igreja e na cultura cristã mundial.

As igreja luteranas no Brasil planejaram uma programação para os próximos seis anos, com seminários voltados a temas da Reforma. Foi criada também a Praça de Lutero, em Porto Alegre, bem como a publicação de uma revista sobre o tema.