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Pastores criticam “elementos judaizantes” entre evangélicos e lembram alerta de Paulo aos Gálatas

 Publicado por Tiago Chagas -GNOTICIAS –

Pastores criticam “elementos judaizantes” entre evangélicos e lembram alerta de Paulo aos GálatasA carta do apóstolo Paulo aos cristãos da Galácia contém, dentre alguns aspectos, uma preocupação com a presença de elementos da religião judaica entre os fiéis da Igreja Primitiva.

Esse aspecto da carta paulina aos gálatas foi parte de um debate promovido pela TV Gazeta de Rio Branco (AC), com a presença líderes evangélicos, como os pastores Paulo Siqueira e Renato Vargens.

Siqueira, que é um dos integrantes do movimento Voltemos ao Evangelho Puro e Simples, destaca que Paulo se preocupou em destacar “o Evangelho de Cristo” em detrimento de “outros evangelhos” que começavam a surgir entre os cristãos da época.

Sobre a presença de “outros evangelhos” que surgem, de tempos em tempos, entre os cristãos, o pastor Renato Vargens observou que “a história sempre se repete”, e por isso, a Bíblia se mantém relevante.

“A Bíblia é atemporal e supratemporal, ultrapassa o tempo. Os problemas de Paulo que abalaram a Igreja da Galácia, de certa forma, mas também são problemas que tem abalado hoje a Igreja brasileira.

Você vê, por exemplo, Paulo combatendo o legalismo, o cristianismo judaizante, a ideia central de que o sujeito poderia obter a Salvação somente se ele observasse alguns preceitos da lei.

Quando você chega nos dias de hoje, você percebe que as mesmas perspectivas judaizantes que Paulo combateu, são as perspectivas que nós hoje precisamos combater também”, comentou Vargens.

Essa referência a movimentos em igrejas neopentecostais pode ser aplicada à Igreja Universal do Reino de Deus, por exemplo, que tem buscado simbologias e rituais no judaísmo como forma de inovar e emprestar legitimidade ao seu discurso.

“A grande percepção é de que o crente precisa envolver-se com os pressupostos culturais do judaísmo. Nessa perspectiva, as festas que os judeus participavam, têm sido importadas para a igreja evangélica brasileira. Então, se você celebrava a Páscoa, Tabernáculos, ou outro qualquer tipo de festa, isso precisa ser vivenciado também…

Elementos, por exemplo, como a Arca da Aliança – que na época de Jesus e de Paulo já tinha desaparecido – têm sido resgatados por esse pessoal [neopentecostal] – que a colocam no templo, acreditando que de certa forma, ela representa a presença de Deus, quando do ponto de vista neotestamentário isso não é possível”, acrescentou Vargens.

06-06-16 013

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Pastor lista cinco motivos para não participar da Marcha para Jesus

O maior evento acontece nesta quinta em São Paulo e atrai milhares de evangélicos

por Leiliane Roberta Lopes – gospelprime –

Pastor lista motivos para não participar da Marcha para Jesus

A Marcha para Jesus é um evento interdenominacional promovido em diversas cidades brasileiras com apoio das mais diferentes igrejas, desde as mais tradicionais até neopentecostais como Renascer em Cristo que foi a denominação que trouxe a marcha para o Brasil.

Mas mesmo diante de um clima de união entre igrejas há pastores que vão contra este tipo de evento como é o caso do pastor Renato Vargens que listou cinco motivos que o fazem não participar da Marcha para Jesus.

Líder da  Igreja Cristã da Aliança, em Niterói (RJ), o religioso diz que participou uma única vez do evento há 20 anos e que depois disso nunca mais teve vontade de voltar a marchar.

Sua decisão de se afastar desse evento religioso foi explicada através de cinco razões, entre elas o fator teológico, pois para ele a Marcha diverge das Escrituras.

“Os organizadores do evento acreditam que através de atos proféticos uma nação pode ser transformada, o que do ponto de vista bíblico é inexequível”, diz Renato Vargens ao listar sua primeira razão.

Outra razão é o clima de entretenimento, os fiéis cantam, dançam e oram durante o percurso e no final assistem apresentações de artistas cristãos dos mais diferentes ritmos musicais.

“Do ponto de Vista das Escrituras, Deus jamais pode ser usado como fonte de lazer. A Igreja não foi chamada por Cristo para promover entretenimento”, critica o pastor. “O Evangelho com todas as suas implicações precisava ser pregado de forma simples e objetiva”.

O terceiro motivo pelo qual Renato Vargens não participa é que a “Marcha pra Jesus na maioria das vezes tem sido usada pra fins eleitoreiros onde objetivo final é eleger alguns irmãos inserindo-os nas câmaras municipais, Assembleias Legislativas, Congresso Nacional, e poder executivo”.

O religioso ainda cita que o evento “tem sido usado de forma comercial onde a ênfase se dá quase que exclusiva ao mercado gospel” e por fim diz que “na maioria das vezes a igreja marcha por nada”.

Para ele o evento poderia ser diferente se convocasse as pessoas para clamarem por perdão pelos pecados cometidos. “Já imaginou essa multidão se arrependendo de suas transgressões, derramando sua alma diante de Deus, rogando ao Pai Celeste que perdoe a safadeza e a bandalheira promovida pelos políticos em nossa nação? Já pensou essa multidão se ajoelhando diante de Deus pedindo ao Salvador um avivamento?”, questiona.

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Entretenimento gospel não transforma vidas, diz pastor

Renato Vargens prefere ministrar o Evangelho puro e simples quando fala com jovens

por Leiliane Roberta Lopes – gospelprime

O pastor Renato Vargens ministrou para os adolescentes durante a 17ª Consciência Cristã, evento que aconteceu entre os dias 12 e 17 de fevereiro em Campina Grande (PB), atraindo evangélicos de diversas partes do Brasil e de diferentes denominações.

Em entrevista ao Gospel Prime o pastor revelou que gosta de trabalhar com o público jovem, mas que toma cuidado para falar apenas sobre o Evangelho verdadeiro, sem usar atrativos de entretenimento.

“Eu procuro comunicar a estes a mensagem simples do Evangelho em vez de promover qualquer tipo de entretenimento. Eu não creio que entretenimento gospel produza transformação na vida de quem quer que seja”, disse.

Vargens é pastor presidente da Igreja Cristã da Aliança em Niterói (RJ) e recebe convites para ministrar em diferentes igrejas em todo o país e também em outros países do mundo, porém ele segue sempre uma regra: jamais negociar o conteúdo de suas mensagens.

“As Escrituras nos mostram que o ministro do Evangelho não tem direito de pregar outra coisa a não ser Cristo e este crucificado. Então, quando eu vou pro encontro com os jovens ou quando eu vou pregar o Evangelho, ainda que eu possa contextualizar e usar uma linguagem diferenciada, pra comunicar a mensagem, eu jamais negocio o conteúdo porque eu creio que apenas essa mensagem é capaz de produzir transformação na vida do jovem.”

Os anos de ministério e as experiências vividas fazem com que o pastor entenda que ser um jovem cristão nos dias atuais não é mais complicado do que no passado. “O jovem sempre enfrentou as mesmas demandas que nós enfrentamos nos nossos dias. Os problemas inerentes da juventude são os mesmos em todas as gerações”.

A única coisa que tem complicado a vida dos jovens cristãos nos dias de hoje é a relativização dos valores. “A gente vive num tempo altamente complicado onde verdades absolutas foram relativizadas”, diz Renato Vargens que acredita que tais ações produzem a falta de referências que são essenciais para que o jovem consiga viver em sociedade.