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“Viver como homem não resolveu meus problemas”, diz mulher arrependida após transição

Arrependida por ter passado pela transição de sexo, a mulher disse que gostaria de ter ficado com seus seios normais e saudáveis. “Tento aceitar agora meu peito cheio de cicatrizes”, lamentou.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE THE CHRISTIAN INSTITUTE
Sinéad Watson, live em seu canal no YouTube. (Foto: Captura de tela/YouTube/ImWatson)
Sinéad Watson, live em seu canal no YouTube. (Foto: Captura de tela/YouTube/ImWatson)

Sinead Watson tem 31 anos e começou a se identificar como homem a partir dos 20, adotando o nome Sean e tentando esconder o peito. Porém, não achando o suficiente para “se sentir homem”, começou a tomar testosterona e passou por várias cirurgias definitivas.

A sua “confusão de gênero” como ela descreve não resolveu a situação e o desconforto que sentia. “Viver como homem não resolveu meus problemas”, admitiu a mulher que sofreu abusos sexuais durante a adolescência.

A história de Sinead é só uma entre um número crescente de pessoas que passam pela “destransição” e que se sentem arrependidas da tentativa de mudança de sexo. No final, elas descobrem que “não estavam presas no corpo errado”.

Facilidades em obter o tratamento hormonal

Em entrevista ao The Times, Sinead contou que decidiu voltar a viver como mulher depois de ter passado por momentos difíceis, tentando levar a vida de um homem. “A ideia de que eu poderia ser um homem veio da internet”, disse ao se referir ao Tumblr e YouTube.

Ela conta que cresceu se sentindo uma ‘moleca’ e quando teve sua primeira menstruação seu sentiu “enojada e envergonhada”. Insatisfeita com os seios que estavam crescendo, disse que teve a questão da disforia de gênero agravada.

Em 2014, foi encaminhada para o “Sandyford Young People’s Gender Service” — organização que facilita tratamentos médicos e cirúrgicos para pessoas trans — em Glasgow, na Escócia.

Ela explicou como foi fácil obter o tratamento hormonal. “Obviamente, estou furiosa com isso agora, mas na época fiquei muito surpresa com o quão pouco invasivas eram as perguntas. Era como uma conversa casual”, lembra.

Em Sandyford, Sinead não foi questionada sobre as possíveis causas de sua depressão, e nem sobre as agressões sexuais que sofreu antes de receber testosterona.

Sobre as cirurgias definitivas

Primeiro ela passou por uma mastectomia dupla — remoção total das mamas — e pretendia continuar com a cirurgia genital, antes que sua depressão ressurgisse e as dúvidas se instalassem.

Em 2018, passou por uma “crise de identidade”, sentiu fortes dores abdominais provocadas pela testosterona, e então decidiu parar de tomar os hormônios.

Eu deveria ter ficado com os meus seios normais e saudáveis. Perdi essa oportunidade. Agora, estou tentando aceitar meu peito cheio de cicatrizes”, lamentou.

Ao ser questionada sobre as decisões do governo escocês de aprovar reformas tão radicais na Lei de Reconhecimento de Gênero, ela disse que “as autoridades não querem ouvir os destransicionados”.

E também apontou como “repugnante” a permissão da mudança de sexo para crianças de 12 anos. Atualmente, ela trabalha como consultora do grupo de pais Genspect — uma aliança internacional de pais, mães e profissionais que ajudam crianças e jovens que questionam seu sexo de nascimento.

O grupo representa 18 organizações de 16 países, abrindo diálogos públicos sobre os problemas do movimento que envolve questões de gênero e identidade.

A diretora executiva do grupo, Stella O’Malley, disse ao The Times: “Se a Escócia continuar nesse caminho, tememos que nos próximos anos veremos um grande número de transicionados arrependidos vivendo com problemas de saúde permanentes e complexos.

Assista (em inglês):

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Israel Noticias

Letônia aprova lei para restituir propriedades de judeus tomadas no Holocausto

O valor dos imóveis judeus roubados durante o Holocausto foi calculado em mais de 47 milhões de euros.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JPOST
Memorial da Sinagoga Coral em Riga. (Foto: Kalnroze / Creative Commons)
Memorial da Sinagoga Coral em Riga. (Foto: Kalnroze / Creative Commons)

O parlamento da Letônia aprovou uma lei na quinta-feira (10) sobre a restituição do Holocausto à comunidade judaica do país.

Antes do início da Segunda Guerra Mundial e do Holocausto, os judeus da nação báltica possuíam escolas, orfanatos, instituições culturais, hospitais e outras propriedades. No entanto, durante a ocupação nazista, aproximadamente 75.000 judeus na Letônia foram assassinados.

“Este foi o crime mais grave contra a humanidade já cometido em território letão”, disse o parlamento letão em comunicado.

Algo que está complicando a questão é o fato de que muitas das instituições que possuíam propriedades não existem mais e que nenhum herdeiro pode ser encontrado. Além disso, a quantidade exata de propriedade privada perdida tem sido difícil de determinar. No entanto, o governo conseguiu calcular o valor dos imóveis judeus roubados em mais de 47 milhões de euros, com base em propriedades pertencentes a judeus em 1940 e com base no valor imobiliário no final de 2018.

Uma antiga sinagoga do século 19 na cidade de Akniste, no sul da Letônia. Agora é um depósito de combate a incêndios. (Foto: Museu Judeu na Letônia)

Os judeus foram negados a propriedade durante o Holocausto, que foi apreendido pelos nazistas. No entanto, na Letônia, como na maioria dos países da Europa Oriental, essa propriedade foi posteriormente nacionalizada após o término da guerra, quando a área estava sob o domínio comunista.

Quando a Letônia alcançou a independência em 1991, a propriedade passou a ser do novo país.

A lei enfatiza que a Letônia não é culpada pela perda de propriedade judaica, mas “seria ético e justo se o Estado, de boa-fé, reembolsasse a comunidade judaica letã”, disse o parlamento.

Passado e futuro

“Era uma obrigação moral”, disse Martiņs Bondars, presidente do comitê de orçamento do parlamento letão, que apresentou a lei perante o órgão do governo, segundo o The New York Times. “Somente um país que é capaz de lidar com seu passado tem futuro.”

Deve-se notar que a Letônia já devolveu a maioria das propriedades privadas que foram reivindicadas por proprietários ou herdeiros e, em 2016, devolveu duas sinagogas, duas escolas e um hospital à comunidade judaica, mas os edifícios comunitários são outra história, conforme observado pelo The New York Times.

A restituição em si está prevista para começar em 2023 e terminar até o final de 2032, e será incluída no orçamento anual do Estado. No entanto, não irá diretamente para indivíduos, mas sim para assistência a sobreviventes do Holocausto fora da Letônia e para eventos na Letônia relacionados à religião, cultura, ciência, história, caridade, educação, esportes e restauração e preservação do patrimônio cultural e histórico de judeus na Letônia, bem como apoiar organizações judaicas letãs.

Duas sinagogas e um banho judaico em Aizpute, Letônia, na década de 1930, agora são um centro comunitário. (Foto: Museu Judeu na Letônia)

Além disso, resultará na rescisão de todas as reivindicações de propriedade pela comunidade judaica da Letônia.

Mas muitos ainda estão elogiando isso como um movimento positivo.

“Esta lei não pode trazer de volta uma comunidade destruída ou uma sinagoga destruída”, disse Gideon Taylor, presidente da Organização Mundial de Restituição Judaica, um dos principais promotores do projeto, segundo o The New York Times. “Mas o que ele pode fazer é reconhecer o que aconteceu, e é por isso que é importante.”

A restituição de propriedade continua a ser um assunto polêmico em países da Europa, principalmente na Polônia, onde continua sendo um assunto delicado nas relações com Israel e é um ponto de discussão proeminente na política doméstica.

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Avanço do Evangelho: maior canal cristão do YouTube alcança 10 milhões de seguidores

Pastor Antônio Júnior disse que o mais importante não são os números, mas as vidas. “Para Deus 1 ou 10 milhões não faz diferença, pois Ele enxerga a cada um individualmente”, disse.
FONTE: GUIAME, CRIS BELONI
Pastor Antônio Júnior. (Foto: Divulgação)
Pastor Antônio Júnior. (Foto: Divulgação)

“Ide e pregai o Evangelho por todo o mundo” é um imperativo muito comum aos cristãos. Essa possibilidade nunca foi tão real quanto nos dias de hoje. Com o avanço da tecnologia, a internet permitiu que as pessoas pudessem levar a mensagem de Deus a terras onde sequer sonham pisar.

Em entrevista ao Guiame, o pastor Antônio Júnior disse que quando abriu seu canal no YouTube, a intenção era apenas alcançar as pessoas através das imagens. “Antes, eu só escrevia posts no Instagram, Facebook e site. Mas, eu queria alcançar as pessoas que são mais visuais como eu”, disse ao contar que entende melhor a Bíblia através de filmes e ilustrações.

“Era meu sonho transmitir a mensagem de Deus dessa forma visual, didática e fácil de entender. Quando gravo vídeos, eu sempre imagino aquela senhorinha lavando louça, numa comunidade sem recursos. Penso numa criancinha que pode estar ouvindo”, ilustrou.

“Ouvi Deus falando comigo”

Ao contar sobre suas experiências com Deus, o pastor disse que recebeu a instrução de abrir uma página no Facebook, em 2013. “Foi por onde comecei. Deus disse para eu abrir uma página no Facebook, pois Ele falaria com as pessoas ali, através da minha vida”, revelou.

Em apenas três meses, já havia mais de 100 mil seguidores. “E as pessoas testemunharam muito, dizendo que Deus estava falando com elas, que as mensagens eram profundas. Tudo cresceu muito rápido. No site tinha mais de 1 milhão de pessoas acessando”, especificou.

Ao contar sobre o crescimento instantâneo de suas redes sociais, o pastor reconhece: “É de Deus mesmo. Esse ministério é de Deus”.

Antônio Júnior
“Quero que o maior número de pessoas possa se converter e seguir a Jesus para serem salvas”, diz o pastor Antônio Júnior. (Foto: Divulgação)

“Meu objetivo é alcançar as pessoas independente de religião”

“O que eu faço é pregar o Evangelho e falar do amor de Deus. Meu público alvo são as pessoas que querem ouvir e meu objetivo é somente alcançar essas pessoas, independente de religião”, destacou.

O pastor sempre faz questão de deixar claro que “conhece os dois lados”, já que se converteu aos 18 anos. Por esse motivo toma muito cuidado para não agredir a religião dos outros. “Nunca preguei de maneira agressiva. Eu só quero mostrar para as pessoas que elas também podem ter um encontro com Deus”, disse.

“Deus pode mudar a vida das pessoas assim como mudou a minha. É isso o que queima no meu coração, eu quero que o maior número de pessoas possa se converter e seguir a Jesus para serem salvas”, mencionou.

Sobre o crescimento rápido no número de seguidores

“Sei que tem muitos católicos que me seguem, espíritas e até pessoas que não seguem religião nenhuma. As pessoas ouvem a mensagem porque não têm preconceito com a palavra de Deus, elas tem preconceito de religião”, esclareceu.

Conforme o pastor, em janeiro de 2015 havia 8 mil seguidores em seu canal no YouTube e, em dezembro do mesmo ano, já havia quase 1 milhão.

Antônio Júnior compartilha que não são os números que o inspiram a continuar a fazer esse trabalho. “Para Deus não faz diferença se tem 1 ou 10 milhões, porque Ele enxerga a cada um individualmente”, considerou.

 “Eu já pensei em desistir”

O pastor revela que já pensou em desistir várias vezes. “Muitas vezes eu chorei e tive muitos levantes do inimigo, porque ele não queria que essa obra continuasse. Mas, os testemunhos das pessoas me mostraram que eu estava no caminho certo”, continuou.

“Maridos estavam voltando para suas esposas, famílias inteiras estavam se convertendo. Foram tantos os testemunhos que me motivaram a continuar nessa jornada. Muito mais do que números, são vidas. Eu valorizo cada pessoa porque sei que ela é especial para Deus”, disse.

“Eu não consigo responder a todas, mas eu queria poder dar um abraço em cada uma delas. Sei que é impossível, então eu sempre falo nos vídeos: ‘Se a gente não puder se encontrar pessoalmente aqui, teremos tempo lá na glória’. Eu digo que vamos poder celebrar o que Jesus fez por nós”, resumiu.

O pastor Antônio Júnior tem 38 anos, é formado em publicidade, grava mensagens diariamente em seu canal no YouTube que atingiu na quarta-feira (9) a marca dos 10 milhões de seguidores, com mais de 1,3 bilhões de visualizações. Trabalha como pastor auxiliar na Igreja Presbiteriana do Brasil, em Minas Gerais.