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BARACK OBAMA – Presidente dos EUA visita Indonésia e fala de sua ligação com islã

 

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De volta ao país onde viveu quando criança, o presidente americano Barack Obama disse que a cooperação entre os EUA e a Indonésia –nação com a maior comunidade muçulmana do mundo– reforça a nova relação que Washington quer construir com os países islâmicos.

Ao lado do presidente indonésio Susilo Bambang Yudhoyono, Obama começou seu pronunciamento transmitindo suas condolências aos afetados pelas recentes desastres registrados no país — um tsunami nas Ilhas Mentawai e as erupções do vulcão Merapi, em Java, que deixaram centenas de mortos.

O presidente americano salientou que a Indonésia é hoje uma das maiores democracias do mundo, um membro do G20, uma importante economia do sudeste asiático e um dos países que pode ser mais afetado pelas mudanças climáticas, pelo fato de ser um grande arquipélago formado por centenas de ilhas.

Obama destacou três áreas que devem dominar o aumento da cooperação entre Washington e Jacarta: os investimentos externos e o comércio bilateral, a parceria e a aproximação das duas sociedades e o aprofundamento das alianças no setor de segurança.

"No momento somos o número três entre os parceiros comerciais da Indonésia, e não gostamos de ser o número três, queremos ser o número um", disse.

Obama disse ainda que pretende voltar à Jacarta no ano que vem, quando o país deve sediar o encontro da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático).

Comentando as eleições em Mianmar, Obama declarou que o pleito "não foi transparente nem justo" e que o governo precisa libertar todos os prisioneiros políticos imediatamente.

Ao fim do discurso, o líder cumprimentou os presentes com uma tradicional saudação em em árabe, "Salaam Maleiku" e relembrou momentos de sua infância.

"A paisagem mudou completamente desde 1967, quando eu morei aqui. Muita coisa mudou. As pessoas andavam com "auto-rickshaws" [triciclo que leva passageiros, típico do sudeste asiático]. Agora como presidente, nem vejo trânsito algum porque eles bloqueiam todas as estradas, mas acho que Jacarta tem muito mais carros e altos arranha céus", disse.

"Espero que quando eu voltar por mais tempo possa trazer meus filhos para ver templos antigos, o interior, lugares que me são caros e de onde tenho grandes lembranças".

Barack Obama viveu na Indonésia durante quatro anos de sua infância, de 1967 a 1971, depois de um novo casamento de sua mãe com um indonésio. Esta é a primeira vez que retorna ao país, 39 anos depois.

MUNDO ISLÂMICO

Respondendo a perguntas dos jornalistas locais, Obama disse que os esforços dos Estados Unidos quanto à aproximação com o mundo islâmico têm sido "sólidos e constantes", e que por mais que não possam eliminar todos os mal entendidos gerados durante anos, "caminham na direção certa".

"Temos cientistas e professores americanos visitando países muçulmanos, aumentado a cooperação. Estamos construindo alianças para que nossas relações não sejam baseadas somente no tema da segurança", declarou.

"Aqui, por exemplo, no maior pais muçulmano do mundo, estou certo de que as pessoas não estão interessadas somente em assuntos de segurança", indicou.

O líder americano afirmou que uma maior proximidade entre os EUA e o mundo islâmico certamente beneficiará o setor de segurança internacional mas não elimina e nem substitui a necessidade de um "diálogo concreto" sobre políticas importantes.

Data: 10/11/2010
Fonte: Folha Online

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ORAÇÃO É RELACIONAMENTO

LIDERANÇA

 

A razão pela qual oramos é que simplesmente não podemos evitar a oração

Por: Rodolfo Garcia Montosa

     Deus inventou a oração e a instalou em nós. William James disse que " a razão pela qual oramos é que simplesmente não podemos evitar a oração". De verdade, todos temos a intuição de buscar a Deus através da oração. Prova disso é que, como uma criança chora quando está com fome, nos momentos de maior angústia e adversidade nossas entranhas clamarão pelo Senhor.
     Ao invés de enxergar a oração como uma disciplina, um sacrifício, ou um esforço para se obter um prêmio, devemos compreender que a oração é o desenvolvimento de um relacionamento natural com Deus. Esse ponto de partida é libertador, pois deixa de lado as muitas regras, modelos, legalismos que impomos a nós mesmos, nascendo a perspectiva de um relacionamento natural, prazeroso, verdadeiro, às vezes de lutas e entraves. A oração que Jesus ensinou, segundo esse texto, apresenta algumas dimensões desse relacionamento: 
      1. O relacionamento de amigos (v. 5-8 NVI "… suponham que um de vocês tenha um amigo…")

      Jesus está ensinando como orar.  Depois de expor a oração do Pai Nosso, ele traz uma figura bastante conhecida de todos os seus ouvintes como que dizendo: O que um amigo faz ao outro? Ele sabe que a oração é o ambiente onde transcorre a melhor amizade, pois podemos abrir nosso coração, necessidades, ou simplesmente estarmos juntos pelo prazer da convivência.
      Amigo que é amigo será sensível, atenderá nos momentos de lutas, muitas vezes oferecendo seu ombro e capacidade de ouvir. Assim como temos amigos na terra, podemos ter um amigo nos céus. Assim como Abraão viveu essa dimensão de relacionamento (Tiago 2.23), somos convidados a desenvolvermos essa amizade através da oração, afinal Jesus nos chamou de amigos (João 15.15).
      2. O relacionamento pai/filho (v 11-13 – NVI "… qual pai, entre vocês, se o filho pedir um peixe, em lugar disso lhe dará uma cobra?…")
      A segunda analogia de Cristo é ainda mais chocante. Como pai você consegue imaginar-se dando uma pedra (Mateus 7:9) para seu filho comer? Ou, pior ainda, dando-lhe um escorpião? O Senhor nos vê como filhos. Por essa razão ele abre-se para um relacionamento nessa dimensão. Como pai ele é provedor, responsável, cuidador, orientador e tantas virtudes mais que possam ser elencadas. Nós recebemos espírito de filhos, por isso podemos chamá-lo de papai (Romanos 8.15; Gálatas 4.6-7).
     Só os filhos têm acesso ao quarto dos pais, desfrutam das refeições juntos, levam "palmadas", são herdeiros e levam em seu DNA a semelhança hereditária. Como é bom ser filho e poder desfrutar dessa dimensão do relacionamento através da oração.
      3. O relacionamento noivo/noiva.
     Esse trecho não apresenta expressamente Jesus como noivo e seus discípulos como noiva, mas o narrador já havia revelado anteriormente essa analogia (Lucas 5.34-35). Aqui temos uma nova e amplificada dimensão de nosso relacionamento em oração. Essa analogia expressa o prazer de estar juntos, a alegria de sonhar juntos, o amor latente, as confidências, a proteção, o comprometimento. A oração é um grande momento de prazer, mas poucos se entregam nesta dimensão. Ela contém um potencial de alegria e júbilo, pois é o próprio Deus se movendo em nós através do seu Espírito Santo. Por causa dessa dimensão, temos todas as nossas necessidades supridas, nossa sede saciada, nossa alegria restabelecida (Apocalipse 22.17).
     Como disse Tim Stafford: "Não oramos para contar a Deus o que ele não sabe, nem para lembrá-lo do que esqueceu. Ele já cuida de tudo aquilo pelo que oramos. Quando oramos, ficamos perto de Deus". Isso basta! Comece a praticar suas orações nessa perspectiva de relacionar-se verdadeira e profundamente com o Pai. Sua vida certamente nunca mais será a mesma!

Data: 9/11/2010 09:44:33

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Papa é vaiado em visita à Espanha e critica lei do aborto no país

 

O papa afirmou ontem em Barcelona, onde foi vaiado, que a Igreja Católica se "opõe a todas as formas de negação da vida humana e apoia o que promova a ordem natural na esfera da instituição familiar", numa crítica indirecta à reforma da lei espanhola do aborto.

Proferidas na celebração a que presidiu na igreja da Sagrada Família, que Bento XVI consagrou como basílica, no segundo e último dia da sua visita a Espanha, aquelas palavras foram interpretadas como um ataque também ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Entre as 250 mil pessoas que esperavam ontem o chefe da Igreja Católica em vários pontos da capital catalã, incluindo 13 mil através de ecrãs gigantes na praça de touros, estavam duas centenas de homens e mulheres homossexuais, que se beijaram "apaixonadamente durante cinco minutos" à sua passagem e para os quais o papa "lançou um olhar furtivo", no relato da agência France Presse.

Além dos custos da visita, estimados em 4,8 milhões de euros (não contando segurança e emergência médica) para 32 horas de permanência num país em crise, as posições da Igreja Católica em matéria sexual estiveram na origem da mobilização contra a visita de Bento XVI.

"Vai-te embora!" e "Pedófilo!", gritavam os activistas, em protesto contra a visita papal e apelando "a uma mudança de mentalidade no ensino católico que mantém uma atitude de oposição aos direitos (dos homossexuais) e às diferentes formas de amar", explicou um manifestante, Sergi Diaz.

Considerando que as condições de vida têm progredido nos campos técnico, social e cultural, o papa disse que "não podemos simplesmente ficar satisfeitos com esses avanços", pois, "ao lado deles devem estar também avanços morais como a defesa, cuidados e assistência às famílias, na medida em que o generoso e indissolúvel amor de um homem e uma mulher é o contexto eficaz e fundamento da vida humana desde a gestação, nascimento, crescimento e fim natural".

Reclamando uma natalidade "dignificada, valorizada e apoiada jurídica, social e legislativamente", Bento XVI defendeu medidas económicas e sociais que permitam "às mulheres encontrar a sua plena realização em casa e no trabalho, para que homem e mulher unidos em casamento possam formar uma família".

Segundo a última pesquisa do Centro de Investigações Sociológicas, 73,2% dos espanhóis declaram-se católicos, contra 80% em 2002.

Data: 9/11/2010 08:28:15
Fonte: NC