CIDADE DO VATICANO – O Vaticano criticou nesta segunda-feira, 4, a concessão do Prêmio Nobel de Medicina ao britânico Robert G. Edwards, por suas pesquisas sobre fertilização in vitro. O presidente da Pontifícia Academia para a Vida, o monsenhor espanhol Ignacio Carrasco de Paula, expressou "perplexidade" após o anúncio.
"Sem Edwards, não haveria o mercado de óvulos, freezers cheios de embriões à espera de transferência para um útero, ou mais provavelmente para serem usados em pesquisas ou morrer abandonados e esquecido por todos", disse Carrasco de Paula à Agência Efe.
O monsenhor, que afirmou que suas declarações têm caráter pessoal, acrescentou que teria votado a favor dos outros candidatos, como "Mc Cullock e Till, descobridores das células-tronco, ou Shinya Yamanaka, o primeiro a criar células-tronco pluripotentes induzidas (IPS)".
"No entanto, a escolha de Edwards não parece totalmente deslocada. Por um lado, faz parte da lógica perseguida pelo comitê do Nobel; por outro, o cientista britânico é um personagem que pode ter sido subestimado", acrescentou Carrasco.
Além disso, Carrasco de Paula comentou que Edwards "inaugurou um novo e importante capítulo no campo da reprodução humana, cujos resultados são visíveis a todos".
No entanto, ele destacou que "Edwards abriu uma casa, mas abriu a porta errada a partir do momento em que se centrou na fertilização in vitro e concordou de forma implícita em recorrer a doações e compra e venda que envolvem seres humanos". "Isso não mudou minimamente nem o quadro patológico nem o quadro epidemiológico da infertilidade", avaliou.
Edwards, "pai" do primeiro bebê de proveta – a britânica Louise Brown, que nasceu em 25 de julho de 1978 -, começou suas pesquisas sobre fertilização in vitro em meados dos anos 1950, levantando a possibilidade de extrair um óvulo, fertilizá-lo com esperma em laboratório e, posteriormente, voltar a introduzi-lo no corpo da mulher.
Autor: Pastor Ângelo Medrado
Pr. Batista, Avivado, Bacharel em Teologia, PhDr. Pedagogo Holístico docente Restaurador, Reverendo pela International Minystry of Restoration - USA - Autor dos Livros: A Maçonaria e o Cristianismo, O Cristão e a Maçonaria, A Religião do Anticristo, Vendas Alto Nível com Análise Transacional, Comportamento Gerencial.
Casado, 4 filhos, 6 netos, 1 bisneto.
Mulher de pastor: Que bicho é esse?
Fonte: Genizah
Digão
Nancy Dusilek, viúva do pastor batista Darci Dusilek, certa vez escreveu um livro interessante: A mulher sem nome. Nele, ela relata todo o universo da mulher do pastor, tudo o que ela sofre, o que passa, as alegrias e as tristezas.
Alex Smallbone é um personagem de TV. No programa britânico Rev, que mostra com bastante humor a rotina de um vigário anglicano (a definição de pastor / padre depende de que lado do anglicanismo olhamos, se evangélico, liberal ou anglo-católico), Adam Smallbone, e seu relacionamento “comum” com sua esposa advogada que ganha bem mais que ele.
Realmente, a vida da mulher de pastor é complicada. Até mesmo mais que a vida do pastor. Ela sofre com ele e por ele. Fica magoada com os comentários maldosos das “irmãzinhas” – afinal, estão falando é do marido dela! Segura a onda do marido, que toma bordoada por causa do ministério. Não pode esmorecer com ele, senão a casa cai – literalmente. Além disso, tem que ajudar na educação dos filhos, na rotina da casa… e isso tudo, na maior parte das vezes, sem reconhecimento da igreja. É uma mulher sem nome.
Como vivemos em uma sociedade capitalista, há aquelas esposas de pastor que trabalham fora para ajudar no orçamento – é verdade, existem pastores mal pagos, e eles são maioria! Infelizmente, como disse um professor meu, somos iluministas em um mundo pós-moderno, e as igrejas, ou parte delas, não aprendeu a ver a esposa do pastor como uma pessoa independente, que trabalha, estuda, vive a vida. Grande parte das igrejas ainda está sob o paradigma da mulher sem nome: a mulher do pastor deve estar sempre linda, cheirosa, bem-arrumada, os filhos calmos e tranqüilos ao seu lado, enquanto o marido prega. Isso se ela não tiver que reger o coral ou tocar piano… Se a esposa ganha mais que o pastor, então, pode dar até problema na condução da igreja, por causa dos falatórios que podem surgir de gente pronta a fofocar e indisposta a ajudar!
Mas, aos poucos, a coisa está mudando. A esposa de um colega conhecido meu resolveu colocar silicone nos seios – e não houve quem quisesse jogá-la na fogueira da Santa Inquisição gospel. Várias esposas de colegas meus estão buscando profissionalização através de cursos superiores, estágios, concursos, empregos formais. Minha esposa mesmo faz pedagogia, enquanto cuido das nossas filhas nos seus dias de aula.
Mas ainda há muito ao que mudar. Assim como a igreja evangélica, parada no tempo, não sabe como lidar com um pastor humano, feito de carne e osso, também não sabe como lidar com a família do pastor. Daí vive grande paradoxo: a família é um valor basilar da igreja, mas a família do pastor sempre é a primeira a ser atacada com fofocas e maledicências.
A mulher do pastor, enfim, também exerce ministério pastoral. Mas ela pastoreia o marido, nas horas de tempestades, e os filhos, juntamente com o marido. Um conselho que dou às irmãs já esposas de pastores, e aquelas que pensam em ser: vivam a vida conjugal com o seu marido, e não com a igreja. Afinal, a cama agüenta o peso de duas pessoas, não de 50, 100. Você se casou com um homem, não com uma instituição. Antes de ser pastor da igreja – e, por conseguinte, também seu – ele é o homem que você escolheu para envelhecer junto. Isso é muito mais importante que cargos, nomeações, posições sociais.
Mônica, a mulher do Digão, agradece
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Debandada geral na Renascer
O último que sair apague aluz
Isto se a Eletropaulo não cortar primeiro, pois a coisa está muito feia mesmo.
Ou melhor, não para todos: O casal Hernandes e a bispa patricinha continuam com patrimônio intocado e gastando a dar com o pau, ou melhor a dar com a bolsa Hermès!
Não falta dinheiro para arrotar caviar numa festa faraônica, tipo despedida (ou debandada) de quase todo o casting musical que as organizações tinha, mas falta dinheiro para a reconstrução da sede, pagamento de funcionários (de alguns setores) e alugueres e impostos amontoados em pilhas mais altas que o pão de açúcar!
Junto com a debandada que ganhou força com a saída do bispo Bruno e as demissões por falta de caixa mesmo, agora, o critério para o "enxugamento da máquina administrativa" (digamos assim, risos), é a caça às bruxas. A guilhotina dos Hernandes desce a lâmina com a maior facilidade, a qualquer questionamento. Como já informamos em outra reportagem, no mesmo discurso em que Hernandes exigiu ser chamado de Pai, também informou que não queria mais ser questionado. Só está com o emprego garantido na Renascer quem diz amém para tudo o que o casal real diz.
Até o garoto Kaká anda saidinho, flerta com a Bola de Neve, sua esposa diz que serve a Jesus e não ao casal Hernandes, enfim estão ganhando asas rapidamente.
Na frente criminal a coisa não anda fácil também. As sarnas provocadas pela tornozeleira do FBI nem sararam ainda e o casal só toma bola nas costas nos diversos inqueritos em curso no país. E o caldo só engrossa. O novo escândalo com o uso fraudulento das verbas do ministério da educação só piora a imagem da cúpula junto aos fiéis. Os bispos seguem sendo pressionados a faturar mais e controlar os prejuízos e segurar os motins que se formam.
O relato a seguir é só mais um reflexo da pressão da caldeira renascer.
Em culto celebrado em Santo Amaro, neste mês de setembro, o bispo Gabriel, mais uma vez, faz campanha de ofertas para a reconstrução da sede desmoronada. Coisa normal. O fato inédito foi o uso de uma nova tática espiritual para levantar ofertas. Após listar pela enézima vez os valores necessários para quitar os débitos existentes, Gabriel deixa membros e oficiais ali reunidos pasmados ao urrar:
– Quem não participar deste desafio da igreja estará em maldição!
Ao final do culto mais um grupo grande de membros e oficiais decidiram abandonar a Renascer.
"este bingo evangélico não tem mais sentido. O Evangelho de Cristo há muito foi deixado para trás. Está em último plano depois dos escândalos, débitos, sustento nababesco da família apostólica e suas doutrinas espúrias. Estamos assistindo o fim melancólico da Renascer, uma igreja que um dia foi uma referência de pioneirismo e ousadia na evangelização, mas que foi sufocada, feita negócio familiar de seus diretores e presidentes, sugada até o fim. Um negócio de homens. Há muito o Senhor virou suas costas para esta iniquidade".
Oficial da Renascer, por telefone ao Genizah.
Vivendo uma situação difícil na administração da membresia dividida, nunca o mote famoso da organização: “Renascer até morrer!” foi tão usado nos cultos. Contudo, cada vez mais, a doutrina da “cobertura espiritual apostólica” vem sendo usada como instrumento de coerção e medo: “quem se afasta da cobertura (da Renascer) corre o risco de não mais sentir a presença física de Jesus”. O clima é de revolta e medo.
Irmãos e irmãs. Neste momento devemos orar muito por aqueles vivendo no laço destes falsos profetas na Renascer.
Devemos reproduzir este artigo, ou produzir outros. O importante é refutar de todas as maneiras este engano, permitindo o entendimento da verdade, desde ao mais simples até ao mais soberbo. É hora de educar e retirar deste engano quem vive este verdadeiro estupro espiritual. Nem mesmo eu me atrevo a fazer humor com um assunto destes. Senhor envia Seus anjos àquele lugar!
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