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Terra teve giro super-rápido dos polos, mostra nova evidência

 

DA NEW SCIENTIST

Cerca de 16 milhões de anos atrás, o Norte da Terra virou Sul em questão de apenas alguns anos.

Tais rápidos giros são impossíveis, segundo modelos do núcleo da Terra, mas é a segunda vez em que uma evidência deste fenômeno bizarro foi encontrada.

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UCLA/SPL

Terra girou super-rápido seus polos há 15 milhões de anos, mostra nova evidência com lava solidificada nos EUA

Terra girou super-rápido seus polos há 15 milhões de anos, mostra nova evidência com lava solidificada nos EUA

Os polos magnéticos trocam de lugar a cada 300 mil anos, em um processo que normalmente leva a cada vez no máximo cerca de 5.000 anos.

Em 1995, um antigo fluxo de lava com um padrão magnético incomum foi descoberto em Oregon (EUA). Ele sugeria que o campo magnético na época de sua formação estava se movendo a 6 graus por dia –ao menos 10 mil vezes mais rápido que o normal.

"Não foram muitas pessoas que acreditaram nisso", diz Scott Bogue, do Occidental College, em Los Angeles.

SEGUNDA PROVA

Agora, Bogue e seu colega Jonathan Glen, da United States Geological Survey, em Menlo Park, Califórnia, dizem ter encontrado um segundo exemplo em Nevada (EUA).

A fragmento de lava solidificada sugere que, em um ano, o campo magnético da Terra se moveu em 53 graus.

Nesse ritmo, uma virada completa (180 graus) levaria menos de quatro anos, mas pode haver outra interpretação.

"Pode ter sido uma explosão de aceleração rápida que pontuou o firme movimento do campo", diz Bogue.

Peter Olson, da Johns Hopkins University, em Baltimore, Maryland, segue cético e afirma que os efeitos podem ter sido locais ao invés de globais.

O estudo foi divulgado no periódico "Geophysical Research Letters".

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Stephen Hawking dispensa Deus na origem do Universo

 

DA FRANCE PRESSE, EM LONDRES

Os avanços na Física moderna excluem Deus das teorias sobre a origem do Universo, afirma o astrofísico britânico Stephen Hawking, 68, em um novo livro do qual o jornal "The Times" publica nesta quinta-feira (2) alguns trechos.

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O livro "The Grand Design", escrito em parceria com o físico norte-americano Leonard Mlodinow, será lançado na próxima quinta-feira (9).

Sheryl Nadler/Reuters-20.jun.2010

O físico Stephen Hawking em cerimônia de abertura de Instituto de Física Teórica em Kitchener (Ontário, Canadá)

O físico em cerimônia de abertura de Instituto de Física Teórica em Kitchener (Ontário, Canadá)

Segundo Hawking, o Big Bang foi uma consequência inevitável" das leis da Física.

"Dado que existe uma lei como a da gravidade, o Universo pôde criar-se e se cria a partir do nada", afirmou. "A criação espontânea é a razão por que há algo em lugar do nada, de por que existe o Universo e por que existimos."

"Não é necessário invocar a Deus para acender o pavio e colocar o Universo em marcha", acrescenta.

Esta posição representa, segundo o "Times", uma evolução em relação ao que o cientista britânico havia escrito anteriormente sobre o tema.

Em sua obra "Uma Breve História do Tempo" (1998), um dos grandes best-sellers da literatura científica, Hawking sugeria que não existia incompatibilidade entre a noção de Deus como criador e uma compreensão científica do Universo.

Folha.com

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Israelenses eliminam células com HIV sem atingir as saudáveis

Folha.com

DA FRANCE PRESSE, EM JERUSALÉM

Cientistas israelenses anunciaram que conseguiram destruir em laboratório células infectadas pelo vírus da Aids sem afetar as células saudáveis, informa o jornal "Haaretz".

Os cientistas, da Universidade Hebraica de Jerusalém, destacaram que criaram um tratamento à base de peptídios (polímeros de aminoácidos) que provocam a autodestruição das células infectadas pelo vírus HIV.

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Até o momento, as terapias de combate à Aids tentam matar o vírus presente nas células, com o risco de um retorno da infecção se o tratamento for interrompido ou se o vírus se tornar imune.

O cientista Abraham Loyter explicou ao "Haaretz" que, ao fim de duas semanas, as células tratadas não reapareceram, "pelo que se pode chegar à conclusão de que foram destruídas".

Em um artigo publicado na edição de 19 de agosto da revista científica britânica ‘Aids Research and Therapy’, a equipe israelense, composta por Aviad Levin, Zvi Hayouka, Assaf Friedler e Abraham Loyter, afirma que as pesquisas podem "resultar por fim em uma nova terapia geral" contra a Aids.