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CONHEÇA A ESPOSA DE DEUS QUE FOI RISCADA DA HISTÓRIA DA BÍBLIA, SEGUNDO PESQUISADORES

Por History Channel Brasil em 08 de Setembro de 2019 às 12:46

Conheça a esposa de Deus que foi riscada da história da Bíblia, segundo pesquisadores-0

Segundo a pesquisadora da Universidade de Exeter Francesca Stavrakopoulos, originalmente, as chamadas grandes religiões abraâmicas também adoravam, junto com Javé, a deusa Aserá (chamada por vezes de Astaroth), uma divindade doadora, como a Ishtar babilônica, ou a Astarte grega, arquétipos da divindade feminina, como a Lua, a Terra e Vênus.

Stavrakopoulos baseou sua hipótese no estudo de antigos textos, amuletos e figuras encontrados na cidade de Ugarit, atual território da Síria, que refletem o modo como Aserá era adorada, junto com Javé, ou Jeová, como uma poderosa deusa da fertilidade. Há uma vasilha do século XIII, descoberta no deserto de Sinai, em Kuntillet Arjud, que registra um pedido de bênção ao casal divino. E existem várias inscrições similares, que fortalecem a tese de que o Deus bíblico teve uma esposa, de acordo com pesquisadora.

Conheça a esposa de Deus que foi riscada da história da Bíblia, segundo pesquisadores - 1

São também significativas as escrituras bíblicas que mostram como Aserá era adorada no templo de Javé, em Jerusalém, ou a descrição de uma estátua da mesma deusa, que, segundo é narrado no Livro dos Reis, ficava situada no templo, zelada ritualmente por mulheres. A referência a “A Rainha do Céu” no Livro de Jeremias, poderia ser uma possível alusão à mesma divindade.

Stavrakopoulos concorda em suas conclusões com inúmeros estudos, que explicam como as edições seguintes da Bíblia – curadas sempre por homens – teriam sido infiéis às escrituras sagradas, para realizar uma operação de inteligência, uma programação neurolinguística da sociedade, com o objetivo final de manter no centro do poder a casta sacerdotal masculina, em detrimento e repressão do lado feminino da divindade.

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Ciência

Pastor fala sobre transplante de coração de porco: ‘Pode colocar em risco o genoma humano’

Para o líder batista, mesmo que o xenotransplante seja visto como promissor, ele considera como algo ameaçador.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CBN NEWS E CNN
Porcos são geneticamente modificados para extração de órgãos para humanos. (Foto: Wayne/Flickr)
Porcos são geneticamente modificados para extração de órgãos para humanos. (Foto: Wayne/Flickr)

Para o teólogo Albert Mohler, presidente do Seminário Teológico Batista do Sul, a cirurgia vista como um “divisor de águas” para a medicina moderna — que transplantou um coração de porco para um humano — é mais ameaçadora do que promissora quando vista sob um olhar bíblico.

“Estamos falando de xenotransplante, ou seja, o transplante de uma espécie para outra. Estamos falando de algo que é realmente ameaçador, mesmo que pareça promissor”, alertou.

“A parte ameaçadora vem do fato de que quando você está falando sobre espécies diferentes, você está falando sobre diferentes genomas, diferentes estruturas genéticas”, apontou.

Sobre o transplante do coração de porco

cirurgia experimental que ocorreu no dia 7 de janeiro, nos Estados Unidos, que salvou a vida de David Bennett, 57, no Centro Médico da Universidade de Maryland, até agora foi considerada como bem sucedida, embora o paciente esteja em observação.


Dr. Bartley Griffith e o paciente, David Benett, que recebeu um transplante de coração de porco. (Foto: Divulgação/University of Maryland) 

Os médicos deram a ele o coração de porco “geneticamente modificado”. Esse é justamente o detalhe que preocupa o pastor Mohler. A mudança genética colaborou para que o corpo de Bennet não rejeitasse o novo órgão.

“Até o mundo secular reconhece o perigo de transmitir traços geneticamente alterados”, ele escreveu.

“O ser humano foi feito à imagem de Deus”

Conforme reforça o pastor: “O ser humano não é apenas um mamífero mais desenvolvido do que o porco, o ser humano foi feito à imagem de Deus”, escreveu em seu blog.

Para Mohler, se essas diferenças não são levadas em conta e se são superadas até nas questões éticas, apenas para que as pessoas tenham órgãos de porcos “realmente é um divisor de águas”, mas não é positivo como muitos acreditam ser.

Por outro lado, é diferente a visão das pessoas que estão à frente dessa batalha há anos, tentando resolver a questão da escassez de órgãos para salvar milhares de vidas, que aguardam em enormes filas, para realização de um transplante.

Como no caso do Dr. Muhammad Mohiuddin, diretor científico do programa de transplante de animais para humanos da Universidade de Maryland. “Se isso funcionar, haverá um suprimento infinito desses órgãos para pacientes que estão sofrendo”, ele disse.


Dr. Muhammad Mohiuddin. (Foto: Captura de tela/University of Maryland School of Medicine)

O líder batista adverte contra a ciência médica que está colocando em perigo o genoma humano. “Não há uma proibição bíblica clara contra a ideia de usar tecidos ou órgãos animais”, disse ao exortar, ao mesmo tempo, que pelo entendimento bíblico, não é correto colocar o genoma humano em risco.

“Isso prejudicaria as gerações futuras”, disse ainda. “Oramos para que o Sr. Bennett fique bem, mas também oramos para que nossa sociedade pense sobre isso tudo e sobre o que está em jogo. “Precisamos pensar sobre o que ‘pode’ ser feito e o que ‘deve’ ser feito. São duas questões muito diferentes”, ele resumiu.

E a proteção aos animais?

Quando se fala em xenotransplante, há mais questões éticas em jogo. Além dos riscos para o paciente, existe também a questão do genoma humano, a dúvida sobre estar violando o projeto de Deus e também tem a questão dos animais.

A cirurgia feita em Bennet com o coração de porco reacendeu o debate sobre o uso de animais para transplantes humanos. A prática é severamente criticada por grupos de direitos dos animais.

De acordo com uma reportagem da BBC News, a People for the Ethical Treatment of Animals (PETA), condenou o transplante de coração de porco de Bennett como “antiético, perigoso e um tremendo desperdício de recursos”.

“Os animais não são galpões de ferramentas para serem invadidos, mas seres complexos e inteligentes”, disse a PETA. Os ativistas dizem que é errado modificar os genes dos animais para torná-los mais parecidos com os humanos.


Momento da cirurgia para o transplante de coração de porco. (Foto: Divulgação/University of Maryland)

Cientistas alteraram 10 genes no porco cujo coração foi usado para o transplante de Bennett para que não fosse rejeitado por seu corpo. O porco teve seu coração removido na manhã da operação.

Um porta-voz do Animal Aid, um grupo de direitos dos animais com sede no Reino Unido, disse que se opõe à modificação de genes animais ou xenotransplantes “em qualquer circunstância”.

“Os animais têm o direito de viver suas vidas, sem serem geneticamente manipulados com toda a dor e trauma que isso acarreta, apenas para serem mortos e seus órgãos extraídos”, disse a organização.

Alguns ativistas estão preocupados com os efeitos desconhecidos a longo prazo por conta da modificação genética realizada para os procedimentos.

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Cultos

“O Messias será revelado no Jubileu”, afirma proeminente rabino em Israel

Atualmente, a comunidade judaica em Israel não observa o ano do Jubileu.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ISRAEL365 NEWS
Imagem ilustrativa de judeus em Jerusalém. (Foto: Cristina Gottardi/Unsplash)
Imagem ilustrativa de judeus em Jerusalém. (Foto: Cristina Gottardi/Unsplash)

Em um estudo na semana passada em Jerusalém, Yekutiel Fish, um proeminente rabino do misticismo judaico — que tem a Cabala como principal linha — apontou que o próximo ano Jubileu será o último antes da chegada do Messias, informou o site Israel365 News.

“Estamos agora no mês de Shevat (entre janeiro e fevereiro) na véspera do Messias. Se acontecer de você ouvir um shofar, não fique alarmado ou confuso. É apenas a chegada do Messias”, brincou o rabino Fish.

Fish observou que o próximo ano judaico, 5783, será um ano do Jubileu. Atualmente, pelo calendário judaico, estamos no ano 5782, que terá fim em setembro.

Atualmente, na ausência de um tribunal judaico como o Sinédrio, a comunidade judaica em Israel não observa o ano do Jubileu. De acordo com a tradição judaica, o restabelecimento do ano jubilar conforme as especificações bíblicas é parte do processo messiânico.

O ano atual, 5782, é um ano de Shemitá, também conhecido como Ano Sabático. Conforme Levítico 25, depois de sete ciclos de Shemitá, após 49 anos, o 50º ano é Jubileu.

A observância do ano do Jubileu foi interrompida quando as 10 tribos foram exiladas há aproximadamente 2.700 anos. Antes dessa época, os judeus aplicavam as leis do Jubileu, como a libertação de escravos e a devolução de propriedades.

Messias e o Jubileu

Para o rabino Fish, “o Messias será revelado no Jubileu”. Vale lembrar que os judeus não reconhecem Jesus Cristo como Messias e aguardam a vinda de outro, o que alguns estudiosos cristãos apontam como o anticristo.

No entanto, Fish lamenta: “Atualmente estamos contando e observando o Shemitá sem nenhum Jubileu. Sabemos que o Messias virá no 85º Jubileu, mas, sem contar o Jubileu, estamos cancelando sua chegada. O Jubileu deixou de existir”.

Fish então citou uma declaração de Oren Evron, outro importante rabino para o misticismo judaico em Jerusalém: “A cada sete dias desde a criação do mundo tem sido Shabat. A cada sete anos desde a criação do mundo tem sido Shemitá.”

Sendo assim, ele observou que o ano atual, 5782, é o 826º ano de Shemitá desde a criação do mundo e o próximo ano seria o 118º Jubileu.

Rumores de guerra

Os rabinos ensinam que o Messias vem no ano seguinte ao Shemitá, explica Fish, mas também ensinam que “o ano Shemitá trará guerras”.

O líder judaico observou que a gematria (numerologia hebraica) da frase “במוצא שביעית בן דוד בא” (em português: depois da chegada do Shemitá o Messias/filho de Davi vem) é precisamente 1.000.

“Mil mais 118, o número de jubileus desde a criação, é igual a 1.118, que na gematria é a primeira linha de Shemá Israel (as duas primeiras palavras da seção da Torá), declarando que Deus é rei e Deus é um”, disse o rabino Fish. “Depois do Messias, após este Jubileu, o mundo inteiro reconhecerá que Deus é rei e Deus é um.”