Restos mortais de Aluizio Palhano estavam em vala descoberta em 1990
Agência Brasil – Metropoles.com
postado em 03/12/2018
postado em 03/12/2018
Um homem de 28 anos invadiu uma igreja, na manhã deste domingo (2), no Setor Colina Azul, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital, em Goiás.
A Polícia Militar disse que o jovem estava com duas facas e feriu quatro fiéis durante o culto, segundo o portal G1.
O crime aconteceu por volta das 10h30 na Igreja Jesus Cristo dos Últimos Dias. Cerca de 120 estavam no local, começando a reunião religiosa. Quatro pessoas ficaram feridas.
“As testemunhas relataram que ele meteu o pé na porta, entrou e falou: ‘Vai morrer todo mundo’. Em seguida, esfaqueou quem estava na frente”, contou o sargento da PM, Willian Moraes.
O suspeito, Uilker Alves, de 28 anos, foi contido pelos próprios fiéis, que o seguraram até a chegada da Polícia Militar. Ele foi preso em flagrante e levado para o 1º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia.
Os feridos, que têm entre 31 e 42 anos, foram encaminhados para o Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia. Um deles foi atendido e recebeu alta. Dois seguiam internados até as 15h e um deles foi transferido para o Hospital de Urgências de Goiânia para passar por uma cirurgia.
Conforme relato do sargento, o homem disse poucas palavras e contou que tomou a atitude após assistir a um vídeo na internet.
“Ele viu um vídeo que Deus amaldiçoava negros e carecas. Como ele é um pouco careca, resolveu entrar na igreja com duas facas e esfaquear todo mundo”, disse o sargento.
Em nota, a assessoria de imprensa da igreja informou que “está dando apoio àqueles que estiveram presentes durante o incidente” e está orando por todos os envolvidos.
Ameaça na rede social
O suspeito de esfaquear fiéis em uma igreja durante uma reunião fez postagens na rede social anunciando que faria um “massacre” no local e ia “cortar as cabeças” das vítimas.
Nas publicações, feitas na sexta-feira (30), ele disse que chegou a dar o endereço dele para as pessoas responsáveis pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, mas que ninguém foi visita-lo. “Eu vou fazer o massacre com eles […] vou esperar todo mundo entrar, fechar a porta, começas a cortar as cabeças”, escreveu.
Segundo a PM, o homem pode ser autuado por lesão corporal grave ou tentativa de homicídio. Caberá aos policiais civis de plantão definirem o crime.
Fonte: G1 e Pleno News
Não existe a mais remota dúvida de que as corporações estatais capturaram o Erário brasileiro, transformando o Orçamento público em refém de seus interesses, e dele vivem a extrair rendas adicionais, em prejuízo escancarado dos demais cidadãos e contribuintes. Na semana passada, a prova do domínio corporativo do Estado veio na forma de um conchavo entre o Supremo Tribunal Federal e a Presidência da República. O presidente Michel Temer sancionou, neste tempo de vacas magérrimas, um reajuste salarial de 16,3% para os ministros do STF, que passarão a ganhar 39 300 reais mensais. Estima-se que o presente custará 1,6 bilhão de reais ao ano apenas no âmbito federal. Em troca, o ministro Luiz Fux cassou uma liminar sua que concedia auxílio-moradia de 4 400 reais mensais aos juízes. O corte deve gerar uma economia anual ao governo federal de 450 milhões. Feitas as contas, abriu-se um rombo de mais de 1 bilhão de reais ao ano no cofre da União para premiar os juízes com o aumento de salário.
O caso chama atenção por envolver a alta cúpula — a mais alta cúpula — de dois poderes da República, o Judiciário e o Executivo. Na verdade, são três poderes, pois o reajuste salarial foi aprovado há três semanas pelo voto da maioria do Senado, que, sob o comando do senador Eunício Oliveira (MDB-CE), alegremente entendeu que, diante do descalabro das contas públicas, um rombo a mais ou a menos não faria diferença. Pois, além de envolver a cúpula dos três poderes nacionais, o caso ainda chama atenção pela naturalidade com que transcorreu, como se fosse uma transação da mais absoluta normalidade, coisa corriqueira, quando, na verdade, é um escárnio intolerável.
Qual a receita dos magistrados para arrancar um aumento num país em calamidade fiscal e com 12 milhões de desempregados? Primeiro, o ministro Luiz Fux estende o auxílio-moradia a todos os juízes, incluindo aqueles que são donos de imóvel na cidade onde trabalham. Depois, fica-se quatro anos sentado em cima da decisão de Fux, com os juízes recebendo o auxílio-moradia todos os meses, os cofres públicos sangrando, até que se encontre um meio de perpetuar o pagamento do tal auxílio. Por fim, aproveita-se um presidente sob investigação de corrupção, abertamente necessitado dos préstimos da Justiça, e negocia-se com ele a sanção de um aumento de 5 500 reais em troca da revogação do auxílio de 4 400.
E pronto.