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Cristãos ucranianos oram por paz e se preparam para guerra: ‘Se houver caos, seremos farol’

Pastores compartilham que porões das igrejas já estão sendo preparados para acolher refugiados. Há estoque de alimentos e formação de equipe médica.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIANITY TODAY E CNN BRASIL
Tropas russas estão invadindo a Ucrânia. (Foto: Captura de tela/YouTube CNN Brasil)
Tropas russas estão invadindo a Ucrânia. (Foto: Captura de tela/YouTube CNN Brasil)

Em meio à guerra e os rumores de guerra entre Ucrânia e Rússia, pastores ucranianos contam que estão orando pela paz, mas também se preparando caso haja uma guerra.

“Se houver caos e confusão, as igrejas podem ser faróis para a comunidade”, disseram os líderes. Nas pregações de batistas e pentecostais há palavras sobre pacificação, mas também falam sobre as consequências em caso de invasão russa.

Na segunda-feira (21), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, reconheceu a independência de duas regiões controladas por separatistas — Donetsk e Luhansk. Vale lembrar que ambas estão ocupadas por russos.

Sobre as regiões independentes

Para os ucranianos, tais russos são “invasores” e “ocupantes”. Eles fazem questão de lembrar que 1,5 milhão de pessoas foram forçadas a fugir de suas próprias casas e cerca de 200 mil foram reassentadas na região de Kiev, conforme o CNN News.

E a mídia estatal russa chama as forças separatistas de “milícias”, dizendo que são contra o governo de Kiev. De acordo com uma reportagem do Euronews, o reconhecimento de Donetsk e Luhansk “abre a porta para Moscou” de forma que eles agora podem “enviar abertamente suas tropas e armas para território ucraniano”. Isso confirma que a Rússia realmente apoia os separatistas.

“A União Europeia e seus parceiros vão reagir com unidade, firmeza e determinação em solidariedade para com a Ucrânia”, disse a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, numa publicação em seu twitter.


Tanques de guerra foram vistos nos arredores de Donetsk, na Ucrânia. (Foto: Captura de tela/YouTube CNN Brasil)

Cristãos estão dispostos a enfrentar uma possível guerra

Mediante esses últimos acontecimentos, os cristãos acreditam na possibilidade da guerra e já começam a receber alguns alertas. “Protejam a si mesmos e protejam suas famílias de todas as formas possíveis”, disse Yuriy Kulakevych, diretor de relações exteriores da Igreja Pentecostal Ucraniana.

Mesmo com os alertas, ninguém está deixando as áreas de risco. “Eles estão determinados a participar ativamente ajudando as pessoas com necessidades [em caso de uma guerra]”, disse Igor Bandura, vice-presidente sênior da União Batista da Ucrânia.

Na semana passada, Elijah Brown, da Aliança Batista Mundial, realizou uma visita solidária a Kiev, a sétima cidade mais populosa da Europa. “A tensão é real. Você pode sentir isso neste ar congelado”, ele disse.

De acordo com o Christianity Today, na Ucrânia já foram plantadas cerca de 25 igrejas nos últimos 5 anos. A União de Igrejas Evangélicas Batistas da Ucrânia — maior comunidade protestante por lá — contabilizou um total de 2.272 igrejas, 320 grupos missionários e 113 mil cristãos adultos.

Mobilização da Igreja na Ucrânia

Ainda conforme a Christianity Today, muitos cristãos estão se mobilizando e transformando os porões das igrejas em centros de refugiados. Também há estoque de alimentos e a formação de uma equipe médica.

“Esperamos muito que a nossa casa de oração não seja transformada em abrigo, mas estamos nos preparando para que as pessoas possam se refugiar aqui caso necessitem”, disse Volodymyr Nesteruk, pastor da Igreja Batista Regeneração, em Rivne, que fica a 320 quilômetros a oeste de Kiev.

Sobre a evacuação nas áreas de risco, no sábado (19) foi anunciado que mulheres, crianças e idosos podem deixar as áreas ocupadas. Até agora, cerca de 100 mil pessoas fizeram isso, recebendo 10 mil rublos russos (cerca de 640 reais) para ir para campos de refugiados perto do porto de Rostov, no Mar Negro.

Até o momento, Putin não confirmou o envio de tropas à Ucrânia, mas disse que agirá se necessário, conforme notícias do G1. A Ucrânia pediu aos países ocidentais mais armas e a Otan disse que está aberta para discutir uma solução pacífica.

Os Estados Unidos e o Reino Unido já forneceram ajuda militar à Ucrânia no início deste mês, incluindo mísseis antitanque e lançadores para ajudar o país a se defender. A Alemanha enviou capacetes, evitando ajuda com armamento letal.

O Secretário Geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse à imprensa que os países da Otan estão abertos para discutir com a Rússia uma solução sem armas. “Todas as indicações são de que a Rússia continua planejando um ataque em grande escala à Ucrânia”, ele disse.

“Continuamos pedindo que a Rússia dê um passo atrás… Nunca é tarde demais para não atacar”, concluiu.

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Noticias

Sobreviventes do comunismo dizem que estão revivendo o regime no Canadá

O movimento “Comboio da Liberdade” contra o passaporte da vacina, organizado por caminhoneiros canadenses, está ganhando apoio da população.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CBN NEWS
Reunião de pessoas no Canadá. (Foto representativa: Duncan Rawlinson/Flickr)
Reunião de pessoas no Canadá. (Foto representativa: Duncan Rawlinson/Flickr)

No Canadá, o atual movimento conhecido como “Comboio da Liberdade” está chamando a atenção para o exagero do governo e o abuso de poder ao impor medidas de saúde pública como a obrigatoriedade do passaporte da vacina.

Além disso, desde o início da pandemia igrejas em todo o país tiveram pastores presos, instalações trancadas, multas altas e interferência contínua de funcionários do governo.

Milhares de caminhoneiros canadenses, juntamente com outros apoiadores, chegaram a Ottawa, no mês passado, para protestar contra os mandatos da Covid-19 aplicados pelo líder liberal do país, Justin Trudeau, e pelo Partido Comunista do Canadá.

Cresce o movimento dos caminhoneiros

O número de pessoas que defendem os caminhoneiros cresceu substancialmente nas últimas semanas, o que ficou evidente pelos quase 10 milhões de dólares arrecadados no GoFundMe.

Mesmo que o site de crowdfunding não pretenda mais distribuir fundos para os caminhoneiros, os apoiadores do movimento dizem que continuarão a apoiar o comboio, de acordo com notícias da CBN News.

A usuária do Twitter, Laura Lynn Tyler Thompson, entrevistou recentemente uma mulher que viajou de Toronto para levar alimento aos caminhoneiros. Ao ser questionada sobre o motivo de ir para Ottawa, a mulher explicou que também buscava a liberdade e que era contra o governo tirânico.

‘Viemos de um país comunista, não queremos mais opressão’

“Nós os apoiamos. Viemos de um país comunista e viemos para cá porque não queríamos mais a opressão. Queríamos viver num país livre. Nos últimos dois anos, estamos vivendo como prisioneiros. Nos dizem para ficar em casa, não ir ao restaurante, não ir à igreja. Isso é inacreditável”, ela compartilhou.

“Durante os tempos do comunismo, nós fomos capazes e livres para ir à igreja e houve momentos aqui em que não podíamos. Eu realmente não aguento mais. Então, eu vou vir aqui com a comida semanalmente, quinzenalmente, a cada dois ou três dias até acabar”, continuou.

Resposta do governo

O prefeito de Ottawa, Jim Watson, declarou estado de emergência na tarde de domingo (6). Embora o objetivo da declaração tenha sido totalmente explicado, um comunicado emitido pelo prefeito mencionou “manifestações em andamento”.

“Declarar um estado de emergência reflete o sério perigo e ameaça à segurança dos moradores representados pelas manifestações em andamento e destaca a necessidade de apoio de outras jurisdições e níveis de governo”, diz o comunicado.

Tanto os Estados Unidos quanto o Canadá impuseram restrições, que estão ligadas à pandemia por Covid-19, para motoristas cruzarem a fronteira. Eles devem apresentar comprovante de vacinação ou cumprir quarentena antes de voltar para casa.

Os manifestantes pedem o fim das restrições em todo o país e a reversão do mandato de vacina na fronteira EUA-Canadá. Eles planejam acampar perto de Parliament Hill até que suas demandas sejam atendidas.

“Queremos ser livres, queremos ter nossa escolha novamente e queremos ter esperança. O governo tirou isso de nós”, disse Harold Jonker, motorista de caminhão e proprietário de uma empresa de transporte, segundo a BBC, em 28 de janeiro.

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“Viver como homem não resolveu meus problemas”, diz mulher arrependida após transição

Arrependida por ter passado pela transição de sexo, a mulher disse que gostaria de ter ficado com seus seios normais e saudáveis. “Tento aceitar agora meu peito cheio de cicatrizes”, lamentou.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE THE CHRISTIAN INSTITUTE
Sinéad Watson, live em seu canal no YouTube. (Foto: Captura de tela/YouTube/ImWatson)
Sinéad Watson, live em seu canal no YouTube. (Foto: Captura de tela/YouTube/ImWatson)

Sinead Watson tem 31 anos e começou a se identificar como homem a partir dos 20, adotando o nome Sean e tentando esconder o peito. Porém, não achando o suficiente para “se sentir homem”, começou a tomar testosterona e passou por várias cirurgias definitivas.

A sua “confusão de gênero” como ela descreve não resolveu a situação e o desconforto que sentia. “Viver como homem não resolveu meus problemas”, admitiu a mulher que sofreu abusos sexuais durante a adolescência.

A história de Sinead é só uma entre um número crescente de pessoas que passam pela “destransição” e que se sentem arrependidas da tentativa de mudança de sexo. No final, elas descobrem que “não estavam presas no corpo errado”.

Facilidades em obter o tratamento hormonal

Em entrevista ao The Times, Sinead contou que decidiu voltar a viver como mulher depois de ter passado por momentos difíceis, tentando levar a vida de um homem. “A ideia de que eu poderia ser um homem veio da internet”, disse ao se referir ao Tumblr e YouTube.

Ela conta que cresceu se sentindo uma ‘moleca’ e quando teve sua primeira menstruação seu sentiu “enojada e envergonhada”. Insatisfeita com os seios que estavam crescendo, disse que teve a questão da disforia de gênero agravada.

Em 2014, foi encaminhada para o “Sandyford Young People’s Gender Service” — organização que facilita tratamentos médicos e cirúrgicos para pessoas trans — em Glasgow, na Escócia.

Ela explicou como foi fácil obter o tratamento hormonal. “Obviamente, estou furiosa com isso agora, mas na época fiquei muito surpresa com o quão pouco invasivas eram as perguntas. Era como uma conversa casual”, lembra.

Em Sandyford, Sinead não foi questionada sobre as possíveis causas de sua depressão, e nem sobre as agressões sexuais que sofreu antes de receber testosterona.

Sobre as cirurgias definitivas

Primeiro ela passou por uma mastectomia dupla — remoção total das mamas — e pretendia continuar com a cirurgia genital, antes que sua depressão ressurgisse e as dúvidas se instalassem.

Em 2018, passou por uma “crise de identidade”, sentiu fortes dores abdominais provocadas pela testosterona, e então decidiu parar de tomar os hormônios.

Eu deveria ter ficado com os meus seios normais e saudáveis. Perdi essa oportunidade. Agora, estou tentando aceitar meu peito cheio de cicatrizes”, lamentou.

Ao ser questionada sobre as decisões do governo escocês de aprovar reformas tão radicais na Lei de Reconhecimento de Gênero, ela disse que “as autoridades não querem ouvir os destransicionados”.

E também apontou como “repugnante” a permissão da mudança de sexo para crianças de 12 anos. Atualmente, ela trabalha como consultora do grupo de pais Genspect — uma aliança internacional de pais, mães e profissionais que ajudam crianças e jovens que questionam seu sexo de nascimento.

O grupo representa 18 organizações de 16 países, abrindo diálogos públicos sobre os problemas do movimento que envolve questões de gênero e identidade.

A diretora executiva do grupo, Stella O’Malley, disse ao The Times: “Se a Escócia continuar nesse caminho, tememos que nos próximos anos veremos um grande número de transicionados arrependidos vivendo com problemas de saúde permanentes e complexos.

Assista (em inglês):