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Organização diz que discriminação contra cristãos está aumentando na Europa

 

Tyler Ament

VIENA, Áustria, 17 de dezembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — O assassinato de um bispo católico na Turquia, multas de 100.000 euros e exclusão de cargos públicos são apenas alguns dos atos de discriminação e intolerância contra os cristãos na Europa.

Uma organização de Viena acabou de publicar um relatório, que cita dezenas de casos de intolerância e discriminação contra os cristãos, e faz várias recomendações corretivas para os governos europeus e a União Europeia.

O relatório identifica a discriminação como interferência com os direitos fundamentais de uma pessoa à liberdade de expressão, liberdade de consciência e liberdade de religião. A intolerância é definida como exemplos em que cristãos ou expressões do Cristianismo são marginalizados, principalmente na vida pública.

O relatório conta o caso do líder dos bispos católicos da Turquia, Luigi Padovese, que foi morto a facadas, pelo próprio motorista, em seu lar. O governo espanhol multou um dono de televisão em 100.000 euros por veicular uma série de anúncios que favoreciam a família e se opunham aos estilos de vida homossexual. E o político italiano Rocco Buttiglione perdeu uma indicação para ser Comissário da UE por causa de ataques contra suas convicções católicas acerca da homossexualidade.

O relatório diz que no que se refere à discriminação é preciso criar leis que respeitem a liberdade de religião, expressão e consciência. Onde já existe discriminação legal contra os cristãos, a organização pede a preservação legal dos direitos fundamentais.

O relatório declara: “Não vemos a lei como sendo um instrumento de educação para que os que são desrespeitosos passem a ter boas maneiras”. Em vez de reivindicar que direitos especializados se tornem a lei literal, o relatório pede medidas políticas brandas como campanhas de conscientização para expor o fenômeno, e tratamento justo por parte dos meios de comunicação.

O relatório recomenda aos governos europeus que mostrem respeito total pelas liberdades fundamentais, reconhecimento e condenação a toda intolerância e discriminação contra os cristãos para garantir a plena participação deles na vida pública, e monitoração oficial e coleta de dados para garantir conscientização oficial. A União Europeia foi aconselhada a adotar medidas semelhantes e garantir que a autonomia das igrejas seja respeitada conforme se define no Tratado de Lisboa.

Durante sua visita recente ao Reino Unido, o Papa Bento 16 identificou a discriminação anticristã como uma questão séria para a Europa. “Tudo o que posso fazer é expressar minha preocupação com a crescente marginalização da religião, principalmente do Cristianismo, que está ocorrendo em alguns lugares, até em nações que colocam uma ênfase grande na tolerância. Há aqueles que querem defender que a voz da religião seja silenciada, ou pelo menos relegada à esfera puramente privada”, disse ele.

O Observatory on Intolerance and Discrimination Against Christians (Observatório sobre a Intolerância e Discriminação contra os Cristãos) publicou o relatório de cinco anos como um passo a frente para uma solução para o fenômeno crescente.

Mais de 200 casos estão registrados no relatório completo e no site do Observatory.

Este artigo foi reproduzido com permissão de www.c-fam.org

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

Veja também este artigo original em inglês:http://www.lifesitenews.com/news/group-says-discrimination-against-christians-on-the-rise-in-europe

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Portugueses são mais tolerantes na Europa

RELIGIÃO

 

Portugal é dos países europeus que mais defende a igualdade de direitos entre religiões, segundo um estudo alemão apresentado em Berlim e divulgado hoje pelo Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural.

O documento «Religião e Política», elaborado por uma universidade sob orientação de um sociólogo das religiões, revela que 89 por cento dos portugueses crê que todos os grupos religiosos devem «ter direitos iguais», percentagem que lidera entre os países da União Europeia integrados no inquérito: França (86 por cento), Dinamarca (72 por cento), Holanda (82 por cento) e Alemanha (49 por cento no Oeste e 53 por cento nas regiões ocidentais).

Noutra questão — se a pluralidade religiosa produz conflito ou enriquecimento cultural -, 80 por cento dos portugueses voltaram a revelar-se tolerantes, a par dos dinamarqueses e holandeses. Seguiram-se os alemães (70 por cento) e os franceses (59 por cento).

A escolha dos países para este estudo incidiu nos diversos patamares de diversidade religiosa, embora tenha focado o Islão, devido aos acontecimentos mundiais da última década.

Data: 1/1/2011 10:40:40
Fonte: Notícias Cristãs

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DILMA DEFENDE LIBERDADE DE CULTO

Em seu discurso presidente pediu a Deus abençoar o Brasil

Nos 45 minutos de discurso, após ser empossada na Presidência da República, Dilma Rousseff não conteve a emoção e chorou ao lembrar dos “companheiros e companheiras” que “tombaram” na luta contra a ditadura militar, período que a história trata como “anos de chumbo”. A presidente em seu discurso reafirmou seu compromisso com a liberdade religiosa e pediu bençâo de Deus ao país.

Por duas vezes, Dilma não conteve às lágrimas. Na primeira, quando reforçou a intenção nos quatro anos em que dirigirá o país de combater os privilégios e a corrupção na administração pública e ao fazer um apelo de união em torno de seu projeto aos partidos de oposição.

“Neste momento sou presidenta de todos os brasileiros”, disse já com a voz embargada quando foi obrigada a silenciar para conter as lágrimas. Diante da emoção, coube aos parlamentares da base aliada interromper o silêncio do discurso com aplausos e gritos de “Dilma, Dilma”.

Ao fim do discurso, no qual ressaltou que uma mulher não traz em si apenas a característica da coragem mas, também, de carinho, a presidenta compartilhou sua posse com a filha, o neto e com sua mão. Encerrado seu pronunciamento, ela deixou o plenário da Câmara da mesma forma que entrou: aplaudida de pé por todos os parlamentares a autoridades e sob a entoação pelos governistas do jingle de campanha “olê, olê, olâ, Dilma, Dilma”.

A presidenta abriu seu pronunciamento no Congresso com uma homenagem especial às mulheres brasileiras. Neste sentido, ela destacou a “ousadia do voto popular”, que depois de levar um presidente operário á Presidência da República, dar a oportunidade a uma mulher de sucedê-lo. “Vim honrar as mulheres, proteger os mais frágeis e governar para todos”.

Ela reservou no seu pronunciamento uma homenagem especial ao vice-presidente do governo Lula, o empresário José Alencar, que luta contra o câncer. Segundo Dilma, o vice-presidente “é um exemplo de coragem” a ser perseguido por ela e seu vice, Michel Temer.

Dilma destacou que, nos seus quatro anos de mandato, travará “uma luta obstinada” pela erradicação da pobreza extrema e a garantia de oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras. “Não vou descansar enquanto houver um brasileiro sem comida na mesa, famílias aos desalento das ruas e crianças pobres abandonadas à própria sorte”, disse a presidenta.

Ela ressaltou que essa tarefa não é de exclusividade do governo, mas requer um pacto entre toda a sociedade brasileira. Neste sentido, Dilma Rousseff disse que o combate à miséria passa pelo crescimento econômico do país aliado à ampliação dos programas sociais.

Dilma também falou sobre a necessidade de reformas para o aperfeiçoamento da sociedade brasileira como a política e a tributária. Quanto à reforma tributária, a presidenta destacou a necessidade de se acabar com entraves que impedem o desenvolvimento.

A presidenta também assumiu, perante o Congresso, o compromisso de evitar a todo custo o retorno da inflação e a manutenção da estabilidade da economia. “Não permitiremos que essa praga recaia sob o tecido econômico e nossas famílias”.

Outro momento em que Dilma foi obrigada a interromper seu discurso, aconteceu quando falou da atenção que dará a setores como a educação, saúde e segurança pública. Segundo ela, só com avanços na qualidade de ensino se poderá melhorar, de fato, a situação do país e prometeu a ampliação do Prouni para o ensino técnico.

Dilma Rousseff também ressaltou que acompanhará diretamente os investimentos no Sistema Único de Saúde (SUS). “Vou acompanhar pessoalmente o processo de melhoria do SUS”, disse ao destacar a necessidade de a população ter acesso a um atendimento médico e hospitalar de melhor qualidade.

A ampliação da parceria entre União, estados e municípios foi lembrado pela presidenta como o caminho para a redução da violência. Ela recordou a recente operação contra o tráfico no Rio de Janeiro que uniu as polícias Militar, Civil, Federal e as Forças Armadas.

A preservação ambiental é outro objetivo a ser perseguido pelo seu governo, entretanto, sem se pautar por imposições de terceiros ou acordos internacionais que impeçam o crescimento do país, afirmou a presidenta. Para isso, ela lembrou a necessidade de se preservar as florestas brasileiras, em especial à Amazônia, e investir cada vez mais em matrizes energéticas limpas.

Na política internacional, Dilma Rousseff pretende pautar seu governo com uma atenção especial aos países emergentes e aos vizinhos da América do Sul. Ela também rebateu qualquer apoio a países que tenham por objetivo desenvolver a produção de energia nuclear para fins bélicos.

Data: 1/1/2011 18:38:23
Fonte: Com reportagem da Agência Brasil