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Revista italiana expõe noitadas de padres gays

Igreja Católica

Consternadas, autoridades católicas dizem que sacerdotes homossexuais devem abrir mão dos benefícios da vida na Igreja

Capa da revista italiana "Panorama" com a reportagem "As Noitadas dos Padres Gays"

Capa da revista italiana "Panorama" com a reportagem "As Noitadas dos Padres Gays"

A edição desta semana da revista italiana Panorama, de propriedade do primeiro ministro Silvio Berlusconi,  leva mais um escândalo às portas do Vaticano. Baseada em um mês de investigação com câmeras escondidas, uma longa reportagem expõe três religiosos sob o título As Noitadas dos Padres Gays. Há fotos dos padres em clubes e a capa da revista mostra um homem de batina, segurando um rosário, com as unhas pintadas de rosa.

Depois que a revista chegou às bancas, autoridades “consternadas” da Igreja Católica divulgaram uma nota oficial dizendo que padres homossexuais deveriam revelar-se e deixar a vida monástica. “Aqueles que levam uma vida dupla, que não compreendem o que significa ser um padre católico, não deveriam abraçar o sacerdócio”, afirma o comunicado da Diocese de Roma, a maior da Itália. “A honestidade exige que eles se revelem.”

Recentemente, o Cardeal Tarcisio Bertone, número dois do Vaticano, causou furor ao sugerir que a homossexualidade, e não o celibato, estaria na origem dos casos de pedofilia que macularam a imagem da Igreja Católica em diversos países. O Papa Benedito XVI já condenou, em várias oportunidades, o casamento gay, qualificando-o de “ameaça insidiosa e grave ao bem comum.”

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IGREJAS PRÓ GAY

 

 

LCMS critica posicionamento e questiona futuro da igreja

O presidente cessante do segundo maior órgão da Igreja Luterana na América lamentou as direções tomadas em matéria de sexualidade por algumas Igrejas-membro da Federação Luterana Mundial (LWF).

O Rev. Gerald Kieschnick da Igreja Luterana-Sínodo Missouri (LCMS) disse à 11 º Assembléia da LWF o, que temia que "muitas das verdades das escrituras sagradas que culminaram na Reforma Protestante estivessem em perigo de serem perdida."

Kieschnick disse que os desafios para a verdade cristã têm "sido previamente tolerados, então aceitos e, agora, afirmados."

“Os Cristãos de hoje, não têm consenso geral de ampla concorrência, para não mencionar acordo completo sobre o que constitui o casamento aos olhos de Deus, ou o que é o comportamento sexual aceitável ou não aceitável" acrescentou.

No início deste mês, representantes do corpo da Igreja conservadora Kieschnick concordaram em continuar a relação de cooperação com a mais liberal Igreja Evangélica Luterana na América, apesar da última decisão da denominação de permitir homossexuais no plantel do clero, entre outras ações.

A LCMS aprovou uma resolução afirmando que "a cooperação externa com outras Igrejas luteranas, incluindo a ELCA, continua com integridade teológica," mas chamou por sua Comissão de Teologia e Relações Eclesiais para "desenvolver mais critérios com profundidade teológica para avaliar os esforços de cooperação, determinando o que implicaria na cessação de tais esforços cooperativos. "

Delegados da LCMS também, esmagadoramente, aprovaram duas resoluções em resposta às ações pró-gays da ELCA, no ano passado – um elogio para dois documentos de "estudo e referência" que descrevem as ações da ELCA como contrária às Escrituras, e os outros esforços de apoio para promover o "luteranismo confessional" em todo o mundo.

O LCMS e ELCA são os dois maiores orgãos da Igreja Luterana nos Estados Unidos com 2,4 milhões de membros e 4,6 milhões de membros, respectivamente.

Apesar de sua preocupação com que os princípios da Reforma e da verdade bíblica estivessem em perigo em algumas Igrejas da LWF, Kieschnick referiu ao Presidente da LWF, Mark Hanson – que também é bispo presidente da ELCA – como "meu irmão em Cristo," e expressou gratidão por sua amizade.

"Ainda que nós não concordemos em numerosas questões da fé e da vida, eu, realmente, apreciei a sua colegialidade fraternal e espírito manso e oração sobre as bênçãos de Deus sobre seus futuros empreendimentos," disse Kieschnick, que falava sábado, como presidente do Conselho Luterano Internacional (ILC) conservador, o qual o LCMS é um membro.

Ele também disse que ele compartilhou suas preocupações com a assembléia "não para fazer julgamento, nem para ignorar a viga no meu olho, mas com o coração pesado."

Tais controvérsias, disse ele, podem levar a uma "luta interna significativa, o conflito espiritual sério e mesmo cisma orgânico."

Como as ações controversas da ELCA, por exemplo, dezenas de Igrejas tomaram votos para cortar os laços com a denominação. E várias têm buscado o apoio da LCMS, segundo havia relatado Kieschnick, no início deste mês, durante a 64º convenção regular de sua denominação, em Houston.

Notavelmente, entretanto, o LCMS também tem lutado com a diminuição da adesão ao longo dos últimos 40 anos e tem seu quinhão de problemas, incluindo a discordância sobre a diversidade (em termos de culto, o estilo, o papel dos leigos e das mulheres de serviço), a falta de civilidade e a prestação de contas, má comunicação, e uma perda de seus filhos e netos das Igrejas LCMS.

Mas quando se trata de verdades bíblicas, Kieschnick disse, no início deste mês, que a LCMS tem estado "sempre firme e sem comprometer a verdade da Palavra inspirada, inerrante e infalível de Deus."

Como a LCMS, o maior ILC promove teologia luterana confessional e prática. No ano passado, a Associação da Igreja de 3,5 milhões de membros adotaram uma declaração que afirmava "a homossexualidade como uma violação da vontade de Deus".

Como um conselho de oficiais de corpos da Igreja, a ILC existe desde 1993. A LWF de 70 milhões, por outro lado, foi fundada em 1947.

A Assembléia da LWF, o mais alto órgão legislativo da Comunhão, está fazendo sua reunião, uma vez a cada seis anos em Stuttgart, na Alemanha. A reunião de oito dias conclui nesta terça-feira, 27.

Data: 27/7/2010 08:48:36
Fonte: Christian Post

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HUGO CHÁVEZ – Ditador venezuelano pede que Jesus ressuscite seu ídolo no Twitter

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Na última quinta-feira, 22, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou o rompimento das relações diplomáticas com a Colômbia. Foi a terceira vez que o líder venezuelano tomou a decisão, uma forma intempestiva de demonstrar seu descontentamento com as decisões tomadas em Bogotá. Nas próximas semanas ou meses, é muito provável que Chávez amplie as tensões entre os dois países promovendo uma revisão histórica de um assunto caro para ambos – a forma como morreu Simon Bolívar, conhecido como “El Libertador”, o homem que livrou Venezuela e Colômbia, entre outros, do jugo espanhol.

Chávez promoveu, na sexta-feira passada, 16, a exumação do que seriam os restos mortais de Bolívar, morto em 1830. Por meio de seu perfil no Twitter, comemorou o ato. “Que momentos impressionantes vivemos essa noite. Vimos os restos do grande Bolívar”, escreveu Chávez no microblog. “Deus meu, Deus meu…Cristo meu, nosso Cristo, enquanto rezava em silêncio vendo aqueles ossos pensei em Ti! E como quis que chegasse e ordenasse como a Lázaro: ‘Levante, Simon, não é tempo de morrer”, afirmou. A empolgação de Chávez tem a ver com a influência que a figura histórica de Simon Bolívar tem para ele. O venezuelano sempre se refere à “revolução bolivariana” que estaria implantando no país e o termo está presente até mesmo na Alba, a Aliança Bolivariana para as Américas, fundada por Chávez para alinhar os países ideologicamente próximos.

Por trás da exumação e dos exames pode estar o oportunismo de Chávez. Provar que Bolívar não morreu vítima de tuberculose, mas que teria sido assassinado, talvez por integrantes da oligarquia colombiana. Oligarquia colombiana é o termo que Chávez usa atualmente para designar os aliados do atual presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, seu maior desafeto.

A tese do assassinato defendida por Chávez é parcialmente baseada em uma pesquisa feita pelo especialista em doenças infecciosas Paul Auwaerter, professor da universidade John Hopkins, de Baltimore (Estados Unidos). Em maio, ele apresentou uma palestra na qual defendeu a tese de que um envenenamento crônico por arsênio poderia ter causado a morte do “Libertador”. Auwaerter afirma que sua pesquisa foi mal interpretada. “Eu acredito que o envenenamento crônico por arsênio contribuiu para os problemas de saúde [de Bolívar], mas não tenho certeza de que foi a causa direta de sua morte”, afirmou. Segundo Auwaerter, o arsênio pode ter enfraquecido Bolívar, causado mudanças na pele e no cabelo, além de bronchiectasis, uma infecção no pulmão que atinge 15% das pessoas afetadas por envenenamento crônico de arsênio.

Auwaerter diz que Bolívar pode ter sofrido um envenenamento crônico por ter consumido água contaminada com arsênio. “Muitas das campanhas militares foram realizadas em locais de mineração, onde a água estava contaminada” diz. Bolívar também teria passado muito tempo no Peru, onde múmias testadas tinham altos níveis de arsênio. Outra forma de contaminação era o consumo direto da substância. “Naquela época as pessoas achavam que o arsênio poderia ajudar em certos problemas de saúde, como infecções”, diz.

Para Auwaerter, a perda de peso e o estágio avançado de infecção pulmonar, dois quadros que a autópsia feita na época mostraram, não são compatíveis com um envenenamento agudo – aquele que um assassino buscaria. Para ele, sinais de uma morte aguda por arsênio seriam fortes dores de cabeça e vômitos, que não foram descritas na morte de Bolívar.

Resta saber se a opinião de Auwaerter será levada em conta pelos cientistas que estão analisando os restos mortais a mando de Chávez. O médico diz que foi procurado por membros da embaixada venezuelana nos Estados Unidos, mas que recusou o convite para participar da comissão de investigação em Caracas. “Eu tinha problemas de agenda e também não tinha certeza sobre o nível de independência que essa comissão teria”, diz. “E apesar de entender o quanto Bolívar é importante na América do Sul, acharia satisfatório ficar apenas com os dados históricos, sem precisar realizar essa exumação”, diz. Para colombianos e venezuelanos, é uma preocupação saber que Hugo Chávez não pensa da mesma forma.

Data: 27/7/2010 08:36:21
Fonte: Revista Época