Categorias
católicos Noticias

Professor de sociologia da IFAL ataca cristãos: “Otários, Jesus é maconheiro”

Alunos ouviram ainda que “Jesus Cristo “fornicou” e que a “Igreja é uma suruba”

          Professor de sociologia ataca cristãos: “Jesus é maconheiro”

A doutrinação ideológica nas salas de aula do Brasil é um assunto recorrente. Enquanto isso, projetos como o “Escola Sem Partido” sendo trancado no Congresso por políticos de esquerda, que alegam censura.

Um caso ocorrido em Maceió esta semana voltou a chamar a atenção para a seriedade dessa situação. Uma aluna do
Instituto Federal de Alagoas (IFAL), de 15 anos, está denunciando que seu professor do curso de Sociologia faz ofensas gratuitas a cristãs em sala de aula, classificando quem segue a doutrina de “otário”.

A jovem, que é católica, é aluna do 2º do ensino médio do curso de Informática, na sede do IFAL em Maceió. Ela relatou que os alunos teriam ouvido durantes as aulas declarações como “Jesus Cristo é maconheiro” e “a Igreja Católica é uma suruba”. Nesta quinta-feira (22), Audry Lima, mãe dessa aluna, procurou a unidade de ensino e pediu providências.

O professor, que não teve o nome divulgado, teria o proferido os “ataques religiosos” gerando desconforto nos alunos. Pelo menos dois deles acabaram se retirando da sala. Ainda segundo a mãe da aluna, foi defendida a ideia de que Jesus Cristo “fornicou”.

A aluna disse à mãe que se sentiu “pessoalmente agredida e humilhada”. “Eu e meu esposo somos católicos e temos o direito de criar a nossa filha na base moral e religiosa que desejarmos. Não cabendo ao professor violar, inclusive, direitos constitucionais”, afirma um trecho da representação protocolada por Audry Lima na direção do Ifal.

“Antes da minha filha ir estudar no Ifal, sentei com ela e mostrei como se comportar em algumas situações, mas esta extrapolou todos os limites aceitáveis. Na sala de aula, o professor disse que Jesus era maconheiro, que a igreja era um suruba e, ainda, que quem vivia a doutrina católico era um otário. Diante de tudo isso, a gente pediu a direção do Ifal providências no sentido dessa situação não voltar a repetir”, explica a mãe.

A direção da instituição divulgou uma nota oficial nas rede sociais, anunciando que irá apurar a denúncia.

Os comentários de alunos e ex-alunos da instituição na postagem revelam que o professor em questão sabidamente faz esse tipo de ataque há muito tempo e já incentivou a “ocupação” da instituição no passado por motivos políticos. Com informações de Gazeta

Nota informativa

A Gestão do IFAL- Campus Maceió recebeu em 22/03/18 formalização de relato de suposto ato de intolerância e preconceito religioso, praticado durante uma aula na instituição e informa que procedeu aos encaminhamentos para apuração. Há na Instituição um procedimento de diálogo direto com os pais e os alunos, em qualquer situação ocorrida dentro das dependências do Campus, inclusive em sala de aula. Atendemos com presteza a mãe e iniciamos os procedimentos cabíveis à situação em tela.

A gestão lamenta o ocorrido, ao passo em que ratifica os preceitos de liberdade religiosa e de respeito mútuo como princípios básicos de convivência e dos processos formativos, respeitando as bases de formação do indivíduo, em nosso ensino e aprendizagem.

Gestão do IFAL Campus Maceió

Categorias
católicos Jovens católicos

‘Criminoso’, diz papa sobre cliente de prostitutas

‘Criminoso’, diz papa sobre cliente de prostitutas

O Papa Francisco participa de encontro com jovens em Roma – AFP
AFP

O Papa Francisco conversou francamente no Vaticano com cerca de 300 jovens de todo o mundo sobre tabus, e chegou a chamar o cliente de prostitutas de “criminoso” quando questionado sobre o tema.

“O tráfico de seres humanos é um crime contra a humanidade e o uso de mulheres é um crime (…) Se um jovem tem esse hábito que o abandone, porque se torna um criminoso. Não está fazendo amor, está torturando um mulher”, declarou em resposta a uma jovem africana vítima de prostituição.

“É a escravidão do presente. Aqui na Itália, 90% dos clientes são batizados, católicos. E são muitos”, disse ele.

Francisco exortou os jovens a “falar francamente e com total liberdade” e respondeu com piadas às perguntas feitas por cinco jovens de diferentes culturas, países e até mesmo religiões e de situações delicadas, como prisão ou dependência de drogas.

“Sem arriscar, um jovem envelhece e se aposenta aos 20 anos”, advertiu o pontífice argentino durante a reunião organizada para preparar o sínodo de bispos sobre os jovens que será realizado em outubro no Vaticano.

“A cultura atual idolatra os jovens, mas os marginaliza”, reconheceu o pontífice argentino, cujo pontificado completa cinco anos este mês.

“Precisamos de jovens profetas”, pediu.

Jovens de todo o mundo foram convidados a expressar suas opiniões através das redes sociais específicas, bem como a responder a um questionário da Igreja que tenta revitalizar a instituição milenar.

Durante a reunião, o papa reconheceu que ficou muito surpreso com os e-mails que recebeu, nos quais os jovens confessam que precisam de ajuda de adultos.

“Frequentemente, fala-se dos jovens sem perguntar-lhes. Mesmo as melhores análises do mundo juvenil, ainda que úteis, não substituem a necessidade de encontros cara a cara”, afirmou.

“Muitas vezes deixamos sozinhos os jovens que têm de implorar por empregos que não garantem um futuro”, disse ele ao falar sobre desemprego, suicídios, solidão e até mesmo tatuagens.

“Não devemos nos assustar com tatuagens, nunca. É mais um sinal de pertencimento”, explicou.

“Também na Igreja devemos aprender novas formas de presença e proximidade”, reconheceu o pontífice com sua habitual linguagem familiar.

Em um livro de conversas, intitulado “Deus é jovem”, que será lançado na terça-feira em vários países, Francisco também enfatiza a importância do diálogo entre gerações, sem cair no culto da juventude.

“A juventude não existe. Existem jovens, histórias, rostos, ilusões”, confessou.

O sínodo de outubro focará, entre outras coisas, na crise vocacional, uma vez que menos jovens estão interessados ​​no sacerdócio ou na vida religiosa.

kv/eg/mr

Categorias
católicos

Padres suspeitos de desviar doações de igrejas no Entorno são presos

O bispo de Formosa, Dom José Ronaldo, quatro padres e um monsenhor são alvos de operação do Ministério Público de Goiás

O Ministério Público de Goiás (MPGO) deflagrou nesta segunda-feira (19/3) a Operação Caifás, para desarticular uma associação criminosa que atuava desviando recursos de igrejas católicas do Entorno do DF, incluindo Formosa e Planaltina de Goiás.

Os recursos eram provenientes de dízimos, doações, taxas oriundas de batismo e casamento, além de arrecadações de recursos de fiéis para a realização de festas religiosas. O prejuízo estimado é de mais de R$ 2 milhões.

Os alvos são lideranças religiosas ou administrativas ligadas às igrejas. Ao todo, estão sendo cumpridos 13 mandados de prisão e 10 de busca. O bispo de Formosa, Dom José Ronaldo, quatro padres e um monsenhor foram presos.

As investigações iniciaram-se após o Ministério Público ter recebido denúncias de apostolados leigos (fiéis) dando conta que os desvios haviam sido iniciados em 2015.

Acionado, o MP apurou as denúncias e iniciou a operação. Os promotores e policiais cumprem os mandados em domicílio, na cúria da Diocese de      Formosa, em paróquias de outras cidades e também em um mosteiro.

Foram apreendidas caminhonetes da cúria de Formosa em nome de terceiros, além de uma grande quantia de dinheiro em espécie, cujo valor ainda não foi divulgado.

A operação tem a coordenação dos promotores de Justiça Fernanda Balbinot e Douglas Chegury e conta com a atuação de mais dez promotores, com apoio do Centro de Inteligência (CI) do MPGO, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Entorno do Distrito Federal, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI-MP), além da Polícia Civil e da Polícia Militar.