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Denúncias de abusos sexuais na Igreja Católica perseguem o papa em suas viagens

 

A intervenção do Vaticano na congregação laica peruana Sodalício de Vida Cristã e as denúncias de abuso sexual no Chile antecedem a chegada do papa Francisco aos dois países, onde vai encontrar uma Igreja manchada pela tolerância com os sacerdotes pedófilos.

A designação de um comissário apostólico no Sodalício, no Peru, procura silenciar as acusações que as vítimas fazem ao Vaticano. Elas questionam que ele continue protegendo o fundador dessa congregação, o laico Luis Fernando Figari.

No Chile, o ambiente tampouco será um mar de rosas para o pontífice argentino. Uma ONG destacou nesta semana que 80 religiosos estão envolvidos em casos de abuso sexual no país, de maioria católica, como o Peru.

Os ativistas preveem a publicação simultânea na sexta-feira, em Santiago e Lima, de uma carta aberta assinada por vítimas, advogados e laicos, a fim de lembrar o papa que tem uma dívida pendente com as vítimas.

Ao assumir o papado em março de 2013, Francisco anunciou uma política de tolerância zero, pedindo para tornar os casos públicos.

O escândalo parece maior no Chile, onde abarca sacerdotes, diáconos e até uma freira em uma lista de quase 80 religiosos acusados de abusar de menores desde o ano 2000, segundo uma base de dados da ONG americana Bishop  Accountability.

“Publicamos antes da visita de Francisco, na esperança de que um de seus acompanhantes faça ele saber e tomar consciência de que os bispos e líderes religiosos do Chile minam sua promessa de tolerância zero”, diz Ann  Barrett-Doyle, codiretora da ONG que desde 2003 publica os arquivos de abusadores da Igreja.

Na base de dados estão casos emblemáticos como o de Karadima, denunciado em 2010 por várias vítimas. A Justiça chilena decidiu que o caso tinha prescrito, mas o Vaticano declarou o influente sacerdote culpável de abuso sexual e condenou-o a se aposentar “para uma vida de oração e penitência”.

“A Igreja Católica chilena reage exatamente igual ao resto do mundo” ante os abusos sexuais, disse José Andrés  Murillo, um dos que denunciou Karadima e diretor da Fundação para a Confiança, que luta contra o abuso infantil no Chile.

O caso emblemático do Peru é o de Sodalitium  Christianae  Vítae, o nome original da congregação em latim, com o qual criada em 1971.

Seu fundador, Figari, de 70 anos, vive confinado em Roma sob proteção de um decreto vaticano que proíbe sua volta ao Peru, onde desde dezembro enfrenta um pedido de prisão preventiva da Procuradoria.

O Vaticano não o expulsou da organização por considerá-lo um “mediador com um carisma de origem divina”.

O Sodalício, reconhecido por João Paulo 2º em 1997 como uma sociedade de vida apostólica de direito pontífice, é comandado por laicos e dirige vários colégios católicos no Peru. Há mais de um ano, ele admitiu que pelo menos quatro de seus líderes laicos, entre eles Figari, cometeram abusos a 19 menores de idade e 10 maiores entre 1975 e 2002.

O Sodalício se expandiu para Colômbia, Chile, Argentina, Brasil, Estados Unidos, Costa Rica, Equador e Itália.

Além desta, há duas investigações judiciais contra sacerdotes por abusos de menores no Peru, e um cura espanhol está em prisão preventiva.

Francisco vai visitar o Chile de 15 a 18 de janeiro, para em seguida ir ao Peru, onde ficará até o dia 21. Em nenhum dos países prevê receber as vítimas de abusos, uma conduta que marcou suas visitas ao México, quando se recusou a se reunir com as vítimas do líder da congregação Os Legionários de Cristo, o sacerdote mexicano Marcial Maciel (morto em 2008).

Fonte: AFP via UOL

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Padre Reginaldo Manzotti é acusado de engravidar jovem de 21 anos

Padre Reginaldo Manzotti
   Padre Reginaldo Manzotti

O padre Reginaldo Manzotti está sendo acusado de ter engravidado uma jovem de 21 anos identificada como Adriele Fernandes.

Segundo informações, Adriele que mora na cidade de Porteirinha em Minas Geras, contou que teria se encontrado diversas vezes com o sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana.

“Tem sido difícil pra mim. Já entrei em contato com ele (Reginaldo), mas diz que não me conhece, que nada aconteceu, mas, eu vou provar. Assim que a criança nascer, vou entrar na justiça e exigir exame de DNA e isso vai esclarecer tudo. Não quero prejudicar ele. Gosto muito dele e o que ele faz com as pessoas, mas, um filho é coisa séria”, disse a jovem ao site Mais Visitas.

Ao ser questionada sobre a certeza de que o padre Reginaldo seria o pai, a jovem afirma que nunca saiu com nenhum outro homem além do padre cantor.

O caso, ganhou ainda mais repercussão logo após o jornalista Leo Dias, publicar a acusação em sua coluna no jornal O Dia.

Segundo Leo, ao tomar conhecimento dessas acusações, a assessoria do padre, teria emitido uma nota oficial, onde esclarece que essa “notícia é falsa”. A assessoria ainda garante que o “padre não conhece a jovem “e que ele exerce o seu sacerdócio “de forma primorosa e fiel”.

O padre Reginaldo Manzotti, tem 48 anos de idade, sendo ordenado a Padre no ano 1995, além de atuar como cantor católico, ele é também conhecido como “O Padre que reúne multidões”. Só no facebook, ele tem mais de seis milhões de seguidores. Com informações de Portal Padom e O Dia e Folha Gospel.

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Feminista seminua tenta roubar imagem de Jesus de berço no Vaticano

Ativista do Femem invadiu o cenário de Natividade gritando “Deus é mulher”

           Feminista tenta roubar imagem de Jesus de berço

Uma ativista do grupo feminista Femen tentou arrancar a imagem do menino Jesus do presépio montado na Praça São Pedro, no Vaticano, hoje (25). Sem nada cobrindo o corpo da cintura para cima, ela invadiu o cenário de Natividade gritando “Deus é mulher”. Ela tinha essa mesma frase pintada em suas costas.

Acabou sendo impedida pela polícia quando já estava com a estátua em mãos. Segundo o Femen, tratava-se de um ato defendendo “o direito das mulheres ao próprio corpo”. As feministas ligadas ao grupo já fizeram diversos protestos contra a defesa da Santa Sé da proibição do aborto e da contracepção.

Em nota publicada em sua página oficial, as feministas acusam a religião cristã de ser “um forte ataque medieval à liberdade das mulheres e a seus direitos naturais”, insistindo que “uma criança não vem de um deus, mas de uma mulher”.

 A mulher que foi detida pela polícia é a ucraniana Alisa Vinogradova. Seu objetivo, segundo o Femen é “completar a vitória sobre o patriarcado”. Havia cerca de 50 mil pessoas na praça onde cerca de duas horas mais tarde o papa Francisco entregara sua tradicional mensagem de Natal, “Urbi et Orbi”.
Alisa Vinogradova foi impedida pela polícia

Outra feminista do mesmo grupo já havia tentado roubar a imagem de Jesus do presépio do Vaticano, em 2014. Com informações das agências e do Gospel Prime