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A reforma da mente cristã

De uma mente humana e religiosa para a Mente de Cristo

                                                          A reforma da mente cristã

E, não se conformem com este século, mas transformem-se pela renovação das mentes de vcs, para que vcs ganhem experiências sobre a vontade de Deus (Apóstolo Paulo)

Olá amigo leitor,

Estamos cada vez mais procurando levar à igreja a uma reflexão sobre os últimos dias. Uma cosmovisão do governo de Cristo na terra desde a eternidade. É necessário permanecermos “sempre alertas”, lembram da parábola das Dez Virgens? Pois é. Não se distraiam com coisas e rituais na igreja, que são irrelevantes na Nova Aliança. Corrida atrás do vento.

Em outras palavras, não envide esforços naquilo que Jesus “não” mandou a igreja fazer! Então, espero que vc seja ricamente edificado com este artigo. Ah, e aproveite para abençoar um grupo de amigos com estas palavras.

Obrigado, e boa leitura!

É fato que a igreja cristã no Brasil e no mundo tem vivido dias de crise teológica das mais críticas e preocupantes de todos os tempos. Notadamente quanto aos aspectos fundamentais do ensino de Cristo.

Neste século temos visto os desvios doutrinários dos mais diversos para satisfazer uma bandeira ou um ego a qualquer custo. Paulo, porém, alertava a igreja em Roma que os irmãos não deveriam se conformar com este século. E, isto ainda serve para todas as igrejas espalhadas no mundo.

Renovar a mente, isso não é uma opinião, é um ensino bíblico que Paulo deixou como legado em romanos 12:2. Ele ensinava a não se conformar com as coisas deste mundo. Isso nos deixa bem claro que Jesus ensinou para os seus discípulos que o reino de Deus é recheado de revelações e de habilidades. O dinamismo da humanidade não pode servir de modelo para o Corpo de Cristo. A bússola do homem perdido é a Palavra de Deus. Sempre será. Toda a busca se encerra em Cristo. Ele é o Poder que concentra todas as forças do universo. A humanidade e a igreja devem se realinhar a Cristo. Ele reformou a mente dos discípulos com a verdade sobre o reino eterno. Um destes discípulos se entregou à corrupção, onze, porém, seguiram a Cristo. A mente destes, deixou de ser religiosa para poder alcançar a mente de Cristo. Neste reforma judaica, temos várias lições a contextualizar. São elas:

Não é palco, é campo!
Não é dinheiro, é tesouro eterno!
Não é lucro, é perda de cobiça e renúncia!
Não é fama, nem honra, é humildade!
Não é coisa, é alma!

Não é prédio, é Corpo! Não é altar, é templo do Espírito!
Não é “sacerdotes”, é O Sumo Sacerdote!
Não é mais levita, é discípulo.
Não é “ovelha, é “gente”!
Não é tradição, é tudo novo! Não é devoção a líder, é adoração a Deus!

Não é coaching, é pastoreio!
Não é evangelismo, é missão!
Não é por assédio, é por amor!
Não é partido, é unidade!
Não é instituição, é igreja!
Não é campanha, é fé!

Não é promoção, é salvação eterna! Não é clube, é reino! Não é ouvir, é praticar!

Não é temporal, é eterno!

Repense. Para que a igreja não seja enganada por vícios, heresias e apostasias, faz-se necessário interceder por um genuíno “reablibliamento”, que é o início de uma reforma na mente (saida do vício religioso) para chegar ao avivamento no espírito, que é intercessão para a salvação eterna de todas as nações da terra! Sem almas, sem avivamento. Pedro alertou à igreja: “Cuidado com os falsos profetas!”

Reflexão: o que é vício religioso?

Até a próxima, amados!

Pr. Claudinho Santos

“500 anos de Reforma.”

 

Claudio Santos
Claudio Santos

Fundador das Missões Adore no Brasil e da Escola do Reino. Com mais de 30 anos de vida cristã, Claudinho, além de pastor, é músico e conferencista. Tem formação em teologia, missiologia e capelania prisional. Membro do Conselho de Pastores de SP, é coordenador das Missões Adore na Amazônia. #quevenhaoteureino; #missõesribeirinhas. #missõesurbanas

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Você ainda acredita que consegue realizar os seus sonhos?

Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça. Isaías 41:10

           Realização de sonhos, você ainda acredita?

A reflexão proposta nas linhas que seguem, pretende conscientizá-lo a não desistir de acreditar e trabalhar na direção da realização de seus sonhos e projetos pessoais – considerando que os tais sejam justos, honestos e glorifiquem a Deus (1 Co 10:31).

Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares. Josué 1:9

É exatamente pelo quanto você deseja determinada coisa que seus esforços se demonstram. Sonhos (aqui sinônimo daquilo que de conquista quer se alcançar na vida) somente são possíveis aos que persistem; aos que não desistem diante dos muitos “nãos”; daqueles que avançam sobre as probabilidades do “não vai dar certo”; aos que diante das várias sentenças alheias do “você não vai conseguir” ainda perseveram e prosseguem.

Eis que o justo recebe na terra a retribuição; quanto mais o ímpio e o pecador! Provérbios 11:31

 A perseverança nos ideais não significa teimosia – mas se dá por conta do sonho que contagia a presente realidade, enchendo os olhos de quem crê de esperança. Só você consegue enxergar o tamanho do que está por vir; a dimensão do sucesso pessoal aguardando por você – de sua realização profissional ou abrangência ministerial; só você contempla pela fé as coisas grandes reservadas aos sonhadores que na prática são batalhadores de cada dia – assim como você!

Aquilo que o perverso teme sobrevirá a ele, mas o desejo dos justos será concedido. Provérbios 10:24

Dedicação não é fascínio dos perfeccionistas, mas é o elemento diário de quem sonha grande. Aperfeiçoe-se nas veredas que possibilitam lançar hoje os fundamentos do seu amanhã (ou seja, do seu sonho realizado). Trabalhe, estude, invista, crie, reforme, ajude, perdoe, reconheça, creia, invente, reinvente e tente de novo, de novo…

Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal. Provérbios 24:16

Não deixe de fazer, se cair levante-se, se errar aprenda e refaça certo; se não conseguiu, respire fundo (pois serviu de condicionamento para uma volta maior que por fim vai elevá-lo as alturas que o esperam). Sonhe o tempo todo pisando e percorrendo a realidade diária como uma jornada importante na construção do seu grande e inspirador ideal. Tal conquista está ao alcance de seus esforços e de sua fé (exatamente isso).

Quando o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham. Salmos 126:1

Há graça dos Céus sobre os que acreditam; sobre os que confiam apesar das adversidades. Mas sonhar é trabalhar sério na direção da conquista; pensamento positivo somente não resolve; oração sem ação não ajuda muito; fé sem planos e objetivos claros não garante vitórias vindouras – dai que a fé sem obras é morta!

Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais. Jeremias 29:11

Sonhar dormindo é natural, mas sonhar acordado é fundamental para atingir qualquer grande projeto de vida. Não atribua a Deus o fracasso de seus sonhos – do tipo: essa era a vontade de Deus pra mim. Antes, disponha-se a uma vida produtiva que agrade a Deus, que honre ao próximo e que sobretudo – te faça muito, muito feliz – e tenha certeza de que Deus não é contra isso!

Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.

Sua vida é e continuará sendo o resultado de suas escolhas e atitudes; ela não é consequência de uma predeterminação da qual nada mais importa senão acomodar-se e esperar acontecer o que o programador Divino codificou para a sua existência. Liberte-se das desculpas, contemple além de suas incapacidades; você pode mais com a ajuda de Deus que lhe diz todos os dias: “Não Temas Estou contigo!”

Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça. Isaías 41:10

 

Silvio Costa
Silvio Costa

Silvio é administrador de empresas por profissão, mora na belíssima cidade de Guarapari no ES; estudou teologia no Seminário SEET e na Faculdade FAIFA. Textos de sua autoria frequentemente são publicados em portais cristãos do país por focarem questões do cotidiano da igreja evangélica brasileira. Acompanhe também seu blog pessoal Cristão Capixaba e portal Litoral Gospel

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O homem bíblico

O que a Bíblia diz acerca do papel do homem?

O homem bíblico

Geralmente quando se fala sobre masculinidade, cria-se uma certa resistência, principalmente com os homens (óbvio). Ao ouvirem que esse será o tema a ser debatido, alguns olham com estranheza se questionando se serão ensinados sobre como serem homens (algo que eles já são desde que nasceram). O problema consiste exatamente em aí. Por achar que isso se trata de algo natural, e que pode ser exercido simplesmente “sendo”, muitos homens acabam por distorcer a verdadeira masculinidade.

É claro que quando usamos esse termo, estamos levando em consideração de que o homem em questão é cristão, numa que é nitidamente explicito que as Escrituras falam de que o homem sem Cristo distorce tudo, inclusive a si mesmo, vivendo de forma totalmente oposta ao que fora prescrito por Deus. Isso não quer dizer, que o padrão bíblico não se aplique aos homens que não tem a Cristo, todavia, isso será para eles apenas mais um erro pelo qual incorrem em desobediência ao Criador, não sendo aquilo que foram criados para ser.

Para que possamos discorrer sobre o assunto, trataremos primeiramente de distinguir o conceito de masculinidade segundo as Escrituras, como elas definem o que é de fato ser um homem.

Como pensado à priore ao se ler ou ouvir sobre esse assunto, para a maioria o homem é distinguido por suas características físicas, principalmente no âmbito sexual, mas a primeira informação que temos na Bíblia se choca com essa visão. O primeiro dado bíblico que temos acerca do homem é sua criação em Gênesis 1:26. É claro que nesse texto está incluso a criação da alma tanto do homem quanto da mulher: “macho e fêmea os criou” (GÊn 1:27), mas podemos perceber com o desenrolar da revelação que à luz desse texto em seu contexto, poderemos extrair implicações sobre a identidade masculina, ou o que será requerido dela.

Tendo sido criado pelo SENHOR DEUS, o homem fora colocado no jardim do Éden para o cultivar e o guardar, todavia, como vimos no texto anterior, Deus havia criado macho e fêmea, mas até então, o homem no capítulo 2 versículo 15 estava só, como é dito em Gên. 2:18. Entre sua criação e sua colocação no Éden, Deus expressa uma ordem ao homem, que é lida em Gên. 1:26,28. Ele deveria dominar e reger a criação, e ainda se multiplicar.

Quando a mulher é criada (toma corpo físico) em Gên. 1:18-25, essa ordem não é repetida, como seria lógico fazer, numa que se pensa que os dois dividiriam o trabalho de cumprir igualmente essa mesma ordem, com isso é perfeitamente possível que entender que a ordem de administrar a criação cai apenas sobre os ombros do homem. Isso não exime a mulher de participar dessa administração, mas como fora citado no versículo 18 do capítulo 2, ela seria uma auxiliadora que o ajudaria e corresponderia a ele. Ou seja, para o homem fora designado o papel de governo e para a mulher, o papel de auxílio.

A partir daqui já podemos destacar o primeiro fator que caracteriza o homem como homem; seu serviço ao Criador através do cuidado para com a criação. Tanto pesa sobre o homem a gerência da criação no tocante a mantê-la em harmonia diante de seu Criador, quanto administra-la de forma sábia para o seu sustento. Em face disso, percebemos o alto nível de distorção em que vivemos, onde o homem se abstêm de seu papel, negligenciando completamente o trabalho. É claro que a imagem de gênesis se difere muito da nossa em termos de cenário. Não lavramos literalmente a terra (pelo menos não o homem urbano), para dela recolher os frutos, mas o princípio bíblico de trabalho não está preso ao cenário, mas ao ser que atua no mesmo.

A narrativa bíblica demonstra que uma das características que compõem a masculinidade é a provisão do lar. Não estamos entrando aqui no mérito de a mulher poder ou não trabalhar, entendemos que isso é algo que pode ser tanto opcional (a mulher querer trabalhar, desde que não negligencie o cuidado para com o marido, a casa e os filhos), quanto circunstancial (a mulher ter de trabalhar com o fim de complementar uma renda básica para o sustento da casa), mas o que com certeza afirmamos é que, a atuação obrigatória do homem para esse fim é algo inquestionável. A iniciativa de tomar sob seus ombros a responsabilidade de promover tudo o que for necessário para que seu lar e o ambiente que o envolve seja administrado de conformidade com a lei de Deus, e devidamente suprido de todas as suas necessidades, é a qualidade que o torna um homem segundo o padrão bíblico.

Outro destaque que merece ser dado seguindo o princípio bíblico é de que o homem deve fazer tudo isso de conformidade com a lei do SENHOR, como mencionado anteriormente. Ainda na narrativa de gênesis 2:15, uma das atribuições do homem era “guardar”. A palavra guardar (וּלְשָׁמְרָֽהּ  trans:“vlishamarah”) no texto hebraico original possuí a ideia de observar, salvar, vigiar de perto, com o fim de que nenhuma ameaça entrasse no jardim do Éden. Esse lugar era o local de encontro de Deus com o homem, ou seja, era o “templo” ou “santuário” onde Adão se comunicava com seu Criador, e, portanto, ele deveria mantê-lo sempre livre de qualquer coisa que violasse aquele lugar. Aplicando isso para nós, o Éden hoje é o nosso lar, nossa casa, e é obrigação do homem mantê-lo a salvo de qualquer ameaça.

Em Gênesis 3, lemos o relato da queda da humanidade, e nos deparamos com a invasão do Diabo através da serpente que se comunica com Eva sem a supervisão de Adão. O papel do homem naquele momento era intervir naquela situação, e afastar o mal, para que não houvesse desequilíbrio no Éden, mas Adão não atua de conformidade com seu papel, então o pecado entrou. É também atribuição do homem proteger não somente seu lar de qualquer coisa que quebre a harmonia com Deus, mas também de evitar que aqueles que estão sob sua proteção (mulher, filhos etc.) sejam corrompido e incitados a se rebelarem contra o Criador. Isso ele fará através da observação cuidadosa e fiel das Escrituras, conhecendo-as e ensinando-as aos mesmos.

Outro ponto importante que deve ser tratado (embora tenha sido mencionado anteriormente), é área de atuação do homem em detrimento da mulher.

Nossa sociedade por vezes proclama “palavras de ordem” como; “igualdade! ”, “direitos iguais! ”, “todos são iguais! ”, e ainda atacam o cristianismo como sendo uma força que perverte essas ditas “verdades”. Todavia, o conceito é altamente deturpado, o que tem levado muitos homens a se distanciarem cada vez mais da execução de seus papéis, quando não os fazem trocar totalmente de lugar, e a falsa luta por liberdade esconde na verdade uma profunda tentativa de distorcer o que as Escrituras ensinam sobre os perfis de gênero.

Em lugar algum das Escrituras se verá qualquer indício de que o homem é melhor ou possui maior importância para Deus. Se nossa ótica é genérica, ou seja, se observamos homem e mulher como seres humanos, sem dúvida alguma Deus olha para ambos de forma igual. Ambos são imagem de Deus, ambos possuem características que foram impressas em nós pelo próprio Criador (o que chamamos de atributos comunicáveis, exemplo: capacidade de raciocínio, capacidade para amar, senso de justiça), embora essa imagem esteja manchada por causa do pecado. Todavia, tanto o homem quanto a mulher foram criados com suas particularidades essenciais, ou seja, com traços comportamentais, emocionais e biológicos, o que implica dizer que do ponto de vista de gênero, homens e mulheres não são iguais, e é exatamente assim que a Escritura trata a ambos. Um exemplo disso, como já vimos são os papeis do homem e da mulher com relação ao cuidado da criação. O homem fora criado para governar e dominar a criação, mantendo-a em harmonia diante de Deus, e a mulher fora criada para auxiliar o homem nessa tarefa.

A visão social é de que homens e mulheres são iguais, e que, portanto, devem atuar nas mesmas áreas sem distinção de gênero. Basta olhar para características de ambos os sexos para se perceber que isso se trata de uma grade distorção. Como poderemos submeter uma mulher a um trabalho braçal, sabendo que dentro de pouco tempo ela será prejudicada por não ter força física suficiente para exercer essa função? Ou ainda como poderemos colocar um homem para lidar com crianças em uma creche, se o senso materno não está presente nele, para que ele possa desempenhar esse papel? Não estamos dizendo que não haja a possibilidade de se ter uma mulher forte, ou um homem com jeito para crianças, mas estamos afirmando que naturalmente, ambos têm aptidões que potencializam a realização das tarefas nas quais adequadamente se encaixam.

Essas mesmas aptidões ou habilidades naturais foram pensadas e implementadas no homem e na mulher pelo próprio Deus, para que através do exercício das mesmas, ambos possam atuar em suas áreas, que embora sejam diferentes, colaboram para gloria do Criador no cumprimento da gerência da criação.

Uma sociedade com homens efeminados culminará em diversos problemas, como testemunhamos diariamente. Um exemplo disso são homens acovardados que numa situação onde precisam agir para proteger um indefeso, se omitem e negligenciam seu papel, contribuindo para que a injustiça e a impunidade se proliferem. Ou mesmo quando o perfil masculino é desvirtuado, percebemos que cada vez mais a imagem do homem vai sendo substituída por uma imagem efeminada levando-o ao ridículo. Isso pode ser visto no mundo fantasioso da moda, onde homens são cada vez mais instigados a se comportarem e se vestirem como mulheres, o que tem provocado cada vez mais insatisfação nas mulheres que reclamam que não são assistidas em seus lares por seus maridos, e precisam suportar todo o peso do lar sob seus ombros, o que agride o propósito de Deus para o bom funcionamento do lar.

Outro caso que pode ser levantado para corroborar a completa modificação no perfil masculino é a criação dos filhos. Sem pais que entendem e vivem de acordo com a verdadeira masculinidade, os filhos não vendo a imagem paterna de educação e correção, crescem sem limites, rebeldes, contumazes, desrespeitando todo tipo de autoridade que se impõe sobre eles, e com isso cada vez mais vemos o crescimento de jovens inconsequentes que não se importando com o bom convívio em sociedade, cometem todo o tipo de absurdo sendo irresponsáveis.

Por outro lado, vemos também o outro extremo disso, homens que se comportam de maneira selvagem alegando que “isso é ser homem”. São rudez e descorteses com suas esposas, maltratam seus filhos, ignoram o atendimento às necessidades emocionais de ambos, e distribuem grosserias aos que o rodeiam. Por trás de toda essa carapaça rude, existe na verdade um homem que ao ser cobrado ou pressionado acerca do cumprimento de seu papel, foge disso por meio desse comportamento, ou mesmo cinicamente se exime de agir, ignorando suas responsabilidades. Uma prova desse tipo de comportamento pode ser vista no relato da queda em gênesis 3.

Quando Adão é chamado à responsabilidade diante de Deus, sobre a perda de sua inocência por reconhecer que estava nu através do comer do fruto proibido, Adão não assume sua responsabilidade e culpa Eva de ter oferecido o fruto. Eva por sua vez, aponta a culpa para a serpente. Se Adão tivesse cumprido seu papel de gerente da criação, e assumisse sua responsabilidade no ato, o referencial de atitude teria se mantido, e Eva teria se espelhado nisso para assumir também as suas ações. Todavia, como o padrão foi quebrado e o homem, que é o representante de toda criação abandonou seu posto, ela por sua vez o seguiu. Veja que por meio de uma atitude covarde, todo um efeito dominó foi deflagrado, pelo motivo de o homem não ter cumprido seu papel.

Poderíamos listar inúmeras outras situações onde a falta de um referencial masculino adequado acarreta graves danos não somente a um lar específico, mas a toda uma cadeia de indivíduos que sofrem por falta desse mesmo referencial.

O que queremos ressaltar é que a situação atual de nossos lares e de nossa sociedade urde para que voltemos ás Escrituras para entender o que de fato é um homem bíblico, um homem que honra em primeiro lugar ao Deus Criador, servindo-o de acordo com sua lei, e vivendo em meditação constante, como é descrito o homem feliz e bem-aventurado do salmo 1.

Devemos resgatar o padrão bíblico de masculinidade e vivê-la como bons soldados de Cristo. Com certeza, enfrentaremos as retaliações da sociedade, que cada dia mais corre para sua destruição por meio da quebra dos princípios estabelecidos pelo Reluzente, mas fiados no Filho Unigênito do Pai, em nossa Rocha Eterna, estaremos prontos para exercer nossos papéis glorificando o Criador, pois para isso fomos criador.

É nosso dever nos equilibrar entre o uso de nossos dotes e habilidades, como força, perspicácia, e etc, governando a criação, protegendo, ensinando, guardando e provendo, e o uso da atenção, afeto, cuidado, para fazer com que nossos lares e os ambiente que o rodeiam vivam o propósito de Deus para sua criação, e isso através do exercício da verdadeira masculinidade.

Cristo triunfa!, com informações do Gospel Prime