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A Importância dos profetas e o cuidado com as falsas profecias

Por vezes muitos cristãos têm sofrido por não examinarem as escrituras

por Vinicius Freire Pereira- via gospelprime

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Graça e Paz, temos vivido e visto um tempo na Igreja Brasileira, que cada vez menos os cristãos têm – se apegado apenas à Palavra de Deus, mas ao analisarmos a maioria das igrejas, vemos que a “profecia” ou o(s) “profetas” têm ganhado destaque e muitas vezes têm sido o centro dos cultos. A partir do parágrafo seguinte, faremos uma breve reflexão acerca das profecias e dos ditos profetas atuais e como isso pode ser perigoso para os nossos dias.

Na carta de Paulo ao efésios mais especificamente no capítulo 4 verso 11, o apóstolo discrimina alguns ministérios ou funções que teriam sido deixadas por Jesus para a edificação do corpo de Cristo, dentre eles está o ministério profético, mas antes de tomarmos por certo o objetivo dessa mensagem é fazer uma defesa da validade do ministério profético nessa dispensação, desejamos que os amados saibam  que o objetivo central dessa mensagem é orientar aos amados, sobretudo aqueles que acreditam  na validade deste ministério. Tendo Paulo citado tal função percebemos que a profecia ou os profetas eram uma realidade da Igreja da época assim como os apóstolos, então podemos entender ou não uma vez que muita coisa mudou de lá pra cá, que o ministério profético é neotestamentário.

Mas como dito anteriormente nosso objetivo não é fazer a defesa da existência do mesmo ou não,  mas sim orientar à Igreja, para falarmos de profetas e profecias temos que entender como funcionava ou quais as características dos profetas no Antigo testamento. Os profetas da Antiga aliança: Falavam por Deus (Como porta voz), era uma das poucas pessoas que recebiam o Espirito Santo, exortavam, corrigiam, animavam, ungiam, e faziam revelações futuras segundo a vontade de Deus, e por isso eram perseguidos e mortos sobretudo quando o povo não tinha temor à Deus.

Ao fazermos uma comparação  com os profetas da Antiga Aliança e com a maioria dos que assim se chamam nos dias atuais, percebemos que alguns pontos não convergem com os profetas da antiga aliança que são a referência desses, hoje o que se vê ou no caso ouve, são “profecias” que exaltam o homem e seu ego, e, ao contrário dos antigos profetas que foram perseguidos e mortos por falarem da parte de Deus os profetas atuais são exaltados e louvados em suas congregações.

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Ao pensarmos sobre o Novo Testamento, encontramos duas personagens bíblicas encaixadas na descrição de profetas, o primeiro é a voz que clama no deserto, João Batista, segundo o próprio Cristo, não houve profeta maior  entre os nascidos de mulher do que João (Lc 7:28), notamos que o ministério profético de João foi anunciar o Cristo e clamar por arrependimento, esse é o chamado profético da Igreja, anunciar Jesus Cristo e clamar por arrependimento! o outro profeta citado no novo testamento é Ágabo citado apenas duas vezes no livro de atos, tendo profetizado para o apóstolo Paulo sobre o que lhe ocorreria se o mesmo fosse para Jerusalém (Atos 21:10) e profetizado um período de fomo sobre o mundo antigo (Atos 11:28), notamos que Ágabo profetizou sobre o futuro, mas que em ambos os casos foram coisas desagradáveis, prisão, açoites e fome.

Em Sua infinita sabedoria e misericórdia, Deus nos deixou instruções tanto no antigo testamento quanto no novo sobre o proceder quando ouvimos uma profecia, o procedimento é julgá-la!

No antigo testamento temos em Deuteronômio 18:22 a seguinte orientação: “Quando o profeta falar em nome do Senhor, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele.

De forma bem simples Deus nos orienta a conhecer um falso profeta, simplesmente observando o cumprimento ou não da profecia, essa é a prova se a profecia ou o profeta falou a verdade da parte de Deus, já no novo testamento temos em 1 Jo 4:1 “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.” mais uma vez a afirmação de que devemos julgar os espíritos e as profecias, o maior peso nesse quesito está na palavra de Deus, pois se a profecia é contrária a palavra de Deus ela é falsa! Portanto devemos seguir com cautela  quando o tópico é esse, analisar, refletir, e julgar segundo a palavra de Deus, encerramos essa pequena reflexão, com o conselho do apóstolo Paulo em 1 Tessalonicenses 5:19-21 “Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem“.

Que todos possam ser edificados em Cristo! – Vinícius Freire Pereira líder do Ministério Nissí

 

As ilustrações fora1m inserida1s pelo a1utor do site

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Falar em línguas – Uma experiência não obrigatória ao cristão

O Falar em línguas

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.“É apenas uma virtude espiritual – você deseja falar e simplesmente fala. Não é necessário se emocionar ter um “chilique” qualquer e pronto falei em línguas. .

Falar em línguas, ou “glossolalia”, não é própria por todos os cristãos, alguns acreditam que a habilidade de falar em outras línguas humanas ou uma oração inteligível foi inspirada pelo Espírito Santo somente entre os cristãos do primeiro século da igreja quando da formação da igreja e para aquele determinado fim.

“São váras as formas utilizadas pelo Espírito Santo. Não importa como você recebe”. A minha experiência aconteceu enquanto orava pela madrugada, nasci em um lar cristão batista tradicional e meu pai era Pastor hoje sou pastor batista renovado.

Enquanto orava, de repente me vi falando em língua estranha..Em meio a oração senti alguma coisa diferente e meu linguajar mudou. Eu não sabia o que estava falando mas, entendia em minha mente o que eu falava. Isso não alterou meu emocional, pois com meus conhecimentos bíblicos e estudos teológicos eu sabia muito bem o que estava acontecendo.

O dom de falar em línguas estranhas.nada altera ao  crist!ao, como dizem alguns pregadores porque ele só serve para quem o usa e para se relacionar com Deus através da oração, tanto é que o Apóstolo Paulo diz que quando alguém orar em línguas que haja interprete para que todos entendam.

O Espírito Santo dá os dons conforme ele quer e pra quem ele quer, na hora que ele deseja e para o fim especifico que ele determinar. Estamos aqui como servos para obedecer ao comando do Espírito Santo.

O dom de línguas é uma das manifestações do Espírito Santo que mais causam controvérsias entre os cristãos por ser complexo e porque envolve doutrinas teológicas baseadas em interpretações do Novo Testamento.

Não existe, a meu ver, embasamento no Novo Testamento para constante busca desse dom da forma como ocorre hoje em muitas igrejas. Trata-se de experiência pessoal com o Espírito Santo, e, neste caso em especial, o dom de línguas, segundo o apóstolo Paulo em sua carta aos Coríntios, ele sugere que não se deixem levar pela emoção e que o dom seja usado em benefício da igreja.

Na verdade, Paulo estava aborrecido pela ênfase que o dom havia ganhado, e no capítulo 12 da primeira carta aos Coríntios ele colocou limites a respeito do dom de línguas Eu, particularmente, não acredito na doutrina pentecostal que exige o falar em línguas como sinal de que você está cheio do Espírito Santo, ou como demonstração de que você é verdadeiramente um cristão cheio do Espírito Santo..Sou contra a forma como esse dom é usado publicamente, como um êxtase coletivo, isso não tem base no Novo Testamento”.

Não existe nenhum mandamento para que não busquemos esse ou outro dom. Na verdade, Paulo nos ensina a fazê-lo”,

Há duas aplicações para o dom de línguas: a manifestação do Espírito Santo em um idioma conhecido por todos, mas desconhecido pelo profeta – e que seria usada na entrega de uma mensagem a alguém que entende tal idioma; e através da língua dos anjos, em um momento espiritual. Nesse  caso, Paulo diz que, para que toda a igreja seja beneficiada, é indispensável que haja um intérprete, pois em caso contrário, ninguém entenderá o que foi dito por isso o alerta do apóstolo Paulo para que “se não houver intérprete presente, não fale em línguas em público”.

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Entendendo o verdadeiro amor – 1 Coríntios 13

a forca do amor
1 Coríntios 13:1-13
 ” .1- Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine”.

Aqui o Apóstolo Paulo nos ensina que o dons sem amor nada vale. O Fruto do Espírito deve ser acompanhado de amor.

O dom de falar em línguas estranhas incluía também as línguas humanas, entretanto, na Igreja de Corinto, as línguas eram angelicais, e os homens presentes não as compreendiam.

Paulo diz que ainda que falasse tais línguas, sem amor, esse dom de nada serviria. Seria igual ao tilintar  dos sinos, usados pelas religiões pagãs, cujas chamadas para adoração não tinham nenhuma serventia.

” 2- E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

Da mesma forma os dons de profecias, os mistérios a ciência e a fé, sem amor para nada serve.

saiba mais sobre o amor – clique aqui

” 3- E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

Paulo aqui afirma que fazer caridade ou imolar o seu corpo em sacrifício  seriam como madeira, feno e  palha I Co 3:12,15!). ou seja, sem amor de nada serviria.

Esse tipo de sacrifício não agrada a Deus e por isso de nada serve.

o amor

 “4- O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece”.

 A caridade é sofredora mas, benigna. Ela trata bem os que nos tratam mal. Ela não se ensoberbece, não é leviana e nem invejosa.

A Caridade não é indecente, nem imprópria ou injusta. Quando se ama se dispõe a deixar tudo de lado inclusive seus próprios interesses para agir em prol de outrem. Não se irrita, nem se exaspera (não irrita ou enfurece profundamente) e tampouco é melindroso (pessoa que magoa ou se ofende com facilidade).

” 5 – Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; 6 – Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

Ou seja: não se porta com injustiça ou impropriamente anda sempre no caminho da verdade. Não vê maldade no outro. Não se alegra com o mal. O amor tem prazer em tudo e quer ver o outro levantar-se e ser feliz.

 ” 7 – Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor é a mola mestra que sustenta todos os atos que praticamos e é a base que  traz alegria ao coração de Deus e ao do homem também. Suporta a tudo e a todos e se mantêm em evidência suportando a todas atividades que porventura venham contrariamente ao objetivo traçado.

O amor sempre traz a esperança e nunca desiste de nada. O  amor espera a reciprocidade da pessoa amada.

 ” 8 – O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;

O amor suporta todas as dificuldades, é persistente e é a maior força da natureza  o amor é o Grande Mandamento do Senhor. Os demais dons desaparecerão.

” 9 –  Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
“10 – Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
“11 -Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
“12 o que agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
A Caridade nunca falha, Um dia todos os dons não serão mais necessários mas o amor continuará para sempre. O fim da era apostólica implicará na cessação dos dons.

 A frase sobre o espelho quer dizer que.temos a impressão que se trata das revelações divinas que mesmo incompletas são sempre acompanhadas pelos três dons.

 Quando éramos crianças agíamos e falávamos como crianças, mas agora adultos temos que agir como tais saber o que queremos e saber como devemos agir.

 ” 13- Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.

Esses três dons são as virtudes dos cristãos,o meio  embora a caridade sempre precedera as outras duas. a fé é o fundamento, a base, a caridade o sustentáculo e o amor o acompanha o desenvolvimento dos dois e o que permanece para sempre.

Deus os abençoe.

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.