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Imagens arqueológicas reacendem debate sobre mulheres sacerdotes

 

Vaticano recupera afrescos de catacumbas da antiga Roma

por Jarbas Aragão

 

Imagens arqueológicas reacendem debate sobre mulheres sacerdotesImagens arqueológicas reacendem debate sobre mulheres sacerdotes

Após cinco anos de restauração, o Vaticano reabriu para visitação as “catacumbas de Priscila”. Usando uma restauração especial, a laser, os afrescos do local, escurecidos pelo tempo, voltaram a exibir suas cores originais.

Considerada “a rainha das catacumbas” da Roma cristã primitiva, as paredes da câmara mortuária conhecida como Cubículo de Lázaro apresenta em cores vivas a grande delicadeza de cenas pintadas no século 4. Construídas originalmente como um cemitério cristão entre os séculos 2 e 5, a estrutura sinuosa possui vários níveis subterrâneos ao longo de 13 km.

As cenas retratadas mostram como era a vida e a fé dos cristãos perseguidos na capital do Império Romano durante os primeiros séculos do cristianismo.

catacumbas de priscila Imagens arqueológicas reacendem debate sobre mulheres sacerdotes

Catacumbas de Priscila.

Também foi inaugurado um novo museu, com aproximadamente 700 fragmentos de sarcófagos pagãos e cristãos, recuperados durante a restauração. A Comissão Pontifical de Arqueologia Sagrada (PCAS), liderada pelo cardeal Gianfranco Ravasi, considerado o “ministro da Cultura” do Vaticano conta que assinou um acordo com o Google, que disponibilizará na internet um passeio virtual de 360 graus do local.

Contudo, o que acabou dominando as conversas foram duas cenas que, segundo os defensores da ordenação de mulheres como sacerdotes, pode contrariar o ensinamento secular da Igreja Católica. Em uma das imagens, um grupo de mulheres celebra um banquete, que pode ser uma cerimônia de Santa Ceia. Outro afresco mostra uma mulher, vestida com uma dalmática, com as mãos na posição usada pelos sacerdotes nos cultos religiosos.

A Associação de Mulheres Sacerdotes Católicas Romanas, que inclui aquelas que foram excomungados pelo Vaticano por terem participado de cerimônias de ordenação não autorizadas, afirmam que as imagens são evidência inegável da existência de mulheres sacerdotes na igreja cristã primitiva. Há séculos o Vaticano tem restringido o sacerdócio para os homens, argumentando que Jesus escolheu apenas homens como seus apóstolos.

Fabrizio Bisconti, o superintendente da comissão de arqueologia sacra do Vaticano, discorda. Ele diz que a cena do banquete não é uma celebração eucarística, mas sim um banquete funeral. Embora reconheça que são representações de mulheres, elas não estavam liderando uma celebração, a posição das mãos indica apenas uma oração pública.

Desde que assumiu o papado, Francisco tem sido constantemente inquirido sobre a ordenação de mulheres. Durante sua visita ao Brasil, declarou: “Não. João Paulo II o fez com uma formulação definitiva. Essa porta está fechada”. Ao mesmo tempo defendeu que a igreja precisa das mulheres. “O papel da mulher na igreja não é só a maternidade, ser mãe de família. É mais forte, é o ícone de Nossa Senhora, aquela que ajuda a Igreja a crescer”, afirmou. Com informações Reuters e Huffington Post.

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Sabemos onde está a Arca da Aliança, revela rabino

O rabino Chaim Richman é um dos mais influentes hoje em dia por causa de seu projeto de reconstrução do Terceiro Templo, que deverá ser erguido no seu local original.

por Jarbas Aragão

gospelprime

 

Sabemos onde está a Arca da Aliança, revela rabinoSabemos onde está a Arca da Aliança, revela rabino

Em uma longa reportagem feita pelo jornal inglês The Telegraph, ele revelou alguns de seus segredos. Em uma das salas onde estão guardadas as peças principais do novo Templo, repousa a Arca da Aliança.

“Esta não é a verdadeira arca perdida”, diz ele ao repórter. ”Ela está escondida a cerca de um quilômetro daqui, em câmaras subterrâneas cavadas ainda nos dias de Salomão”.

Ele vai mais além “É verdade. Os judeus têm uma cadeia ininterrupta de informações gravadas e transmitidas de geração em geração, indicando a sua localização exata. Há um grande fascínio com a descoberta da arca perdida, mas ninguém pergunta aos judeus. Nós sabemos onde ela está há milhares de anos. Poderíamos escavá-la no alto do Monte do Templo [Moriá], mas essa área ainda é controlada pelos muçulmanos”.

Richman, 54, é o responsável pelo Instituto do Templo, organização que já fez todos os preparativos para sua reconstrução, incluindo as peças que seguem as orientações da Bíblia e o treinamento dos sacerdotes que servirão ali dia e noite.  Para muitos ele seria hoje o candidato mais forte a sumo-sacerdote, retomando a tradição que iniciou com Arão, o irmão de Moisés.

Contudo, o novo templo terá algumas diferenças do original. Não no projeto arquitetônico, mas na utilização de tecnologia de ponta. O rabino, por exemplo, usa em seu smartphone um aplicativo especialmente projetado para acender as luzes e abrir as cortinas.  Ele também já tem pronto o projeto de um monotrilho, para transportar os visitantes até a porta. Uma caixa d’agua totalmente informatizada para controlar o uso de um bem tão precioso em Israel.  Richman explica que basta um toque e a torneira vai liberar a quantidade exata de água estipulada pela lei judaica para as lavagens rituais.

maquete do templo Sabemos onde está a Arca da Aliança, revela rabino

Projeto do Terceiro Templo.

“Não há razão alguma para não usarmos a tecnologia, que é um milagre moderno, juntamente com os milagres celestiais. É parte da nossa visão [do templo] levando em conta a realidade de nosso tempo. Tenho certeza de termos elevadores de última geração e um moderno sistema de controle do estacionamento”, comemora.

Outro motivo de orgulho para o Instituto do Templo são todos os utensílios sagrados já prontos. As vestes do sumo-sacerdote, feitas estritamente segundo a tradição dos levitas, estão prontas. Incluindo as peças de ouro e o peitoral com 12 pedras preciosas. Seu custo foi estimado em quase 450 mil reais. [€ 160.000]. Há também trombetas de prata e harpas de madeira, bandejas para coletar o sangue dos sacrifícios, um incensário e a mesa onde fica o pão ritual. Lá fora,  repousa um candelabro cuidadosamente esculpido, com 90 kg de ouro e pesando 1,5 tonelada. Seu custo aproximado foi 3 milhões de reais [€ 1,4 mi].

Os 20 estudiosos do Talmude, que trabalham para o Instituto em tempo integral, elaboraram em detalhes todos os procedimentos seguindo as leis elaboradas cerca de 3.000 anos atrás. O Instituto liderado por Richman afirma que gastou mais de 30 milhões de dólares até o momento. Já se passaram 22 anos desde sua fundação. Aberto ao público, eles calculam que mais de um milhão de pessoas visitaram o local na última década.

Há uma expectativa crescente em Israel pela reedificação do Templo, garante ele. Mas ao mesmo tempo um temor quanto aos extremistas israelenses. Em 1984, um plano do grupo Jewish Underground para explodir o Domo da Rocha foi descoberto pela polícia. Outros palestinos acreditam que a ameaça vem do próprio governo israelense. Já no ano 2000, quando então líder da oposição, Ariel Sharon, visitou o local para enfatizar o controle de Israel sobre a área, iniciou-se a segunda intifada, na qual morreram 1.000 israelenses e 3.000 palestinos.

Nos últimos dois anos, uma série de líderes  políticos e religiosos vem lutando para reconquistar o direito dos judeus orarem livremente no Monte do Templo. As tentativas têm gerado conflitos entre árabes e judeus, quase sempre com a intervenção da polícia.

Os líderes palestinos tem acompanhado de perto a situação. “[O desejo judeu é] totalmente inaceitável, e poderia transformar a região em um barril de pólvora”, disse em maio o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.  O Sheikh Mohamad Hussein, o Grande Mufti de Jerusalém foi mais enfático: ”Os muçulmanos na Palestina e em outros lugares do mundo nunca aceitarão essa provocação e vamos impedir isso… Esta é a linha vermelha final para nós. Os israelenses e o mundo devem escutar atentamente o que estou dizendo”.

No entanto, mesmo entre a comunidade religiosa judaica, há quem se oponha.  Michael Melchior, um rabino ortodoxo e ex-membro do Parlamento, considera Richman e sua organização “irresponsáveis”. “No momento em que você anuncia que deseja construir um templo, perturba o equilíbrio delicado que nós criamos aqui”.

Porém, muitos questionam as afirmações do Instituto do Templo, e receiam que uma guerra contra os muçulmanos que juram defender até a morte o Domo da Rocha e a mesquita de Al Aqsa, atualmente no local do Templo.  Sobre a localização da Arca da Aliança, Shimon Gibson, um arqueólogo renomado do Instituto Albright, em Israel, defende que a Arca foi destruída em 587 a.C. quando os babilônios saquearam Jerusalém e tiraram todo o ouro que estava no templo, derretendo todos os utensílios. Outros estudiosos acreditam que ela foi levada para a África. Uma antiga reivindicação dos cristãos ortodoxos da Etiópia defende que eles são os guardiões da Arca há séculos. Até hoje elaestaria na cidade de Aksum, na conhecida “Capela das Tábuas da Lei” .

As muitas tradições religiosas sobre o local prevalecem entre os judeus mais ortodoxos, e também a confiança nas profecias bíblicas que o Templo voltará ser erguido.  Desde a destruição do Segundo Templo, no ano 70, o acesso dos judeus foi severamente restringido ou mesmo proibido por governantes cristãos e islâmicos que governaram Israel.

“Trata-se do território de Deus. O Islã aproveitou nosso exílio e se apoderou do Monte do Templo e diz que os judeus nunca estiveram aqui”, lamenta Richman. “Estamos prontos para restaurar este lugar à sua antiga glória… temos condições de construir o templo se realmente quisermos! Deus deve estar se perguntando o que estamos esperando”.

Com informações de Telegraph.

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Arqueólogos creen haber hallado ruinas de Dalmanuta (Magdala)

En Israel

Arqueólogos creen haber hallado ruinas de Dalmanuta (Magdala)

Un bote de 2.000 años de antigüedad, hallado en la región del mar de Galilea. / Wikimedia
La ciudad aparece mencionada en el evangelio de Marcos. Una expedición afirma haberla encontrado cerca del mar de Galilea.

18 DE SEPTIEMBRE DE 2013, LONDRES

Un equipo de arqueólogos liderados por Ken Dark, de la Universidad de Reading del Reino Unido, aseguran haber descubierto la ciudad de Dalmanuta, mencionada en el Evangelio de Marcos, en el norte de la región que baña el mar de Galilea.

Dalmanuta se encontraría cerca de la ciudad de Magdala, más conocida debido a su asociación con María Magdalena, que pudo haber nacido en esta ciudad, y se situaría en la región en la que Jesús desarrolló gran parte de su ministerio.

El descubrimiento se relaciona con el descubrimiento en 1986 de un barco de 2.000 años de antigüedad que fue encontrado en la costa. Junto a estructuras que servirían como anclas, el investigador concluye que se trataba de una región en la que la pesca estaba muy extendida.

Según Ken Dark, Dalmanuta se encontraba muy cerca de la ciudad de Magdala (a sólo 150 metros) y probablemente sobrevivió durante algunos siglos más, dado que se han encontrado piezas de cerámica hasta del siglo V. Con el tiempo, la ciudad de Magdala absorbería a Dalmanuta.