Israelenses descobrem joias de 3.000 anos escondidas em cerâmica

 

REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE "CIÊNCIA+SAÚDE"

Por volta do ano 1100 a.C., a dona de uma requintada coleção de joias resolveu escondê-las numa vasilha de cerâmica, enrolando brincos e anéis de ouro em pedaços de tecido. Não se sabe por que ela fez isso, mas arqueólogos israelenses acabam de trazer esse tesouro à tona.

O achado ocorreu em Megido, antiga cidade do norte de Israel que é uma das mais estudadas recentemente.

Jack Guez/France Presse

Brinco de ouro com imagens de íbex (cabra selvagem) e outras joias foram encontrados na cidade de Megido

Brinco de ouro com imagens de íbex (cabra selvagem) e outras joias foram encontrados na cidade de Megido

Segundo os especialistas da Universidade de Tel Aviv, liderados por Israel Finkelstein e David Ussishkin, tanto a abundância de ouro quanto a presença de certas pedras semipreciosas entre os artefatos sugerem influência cultural e econômica do Egito sobre os moradores da cidade.

Faz sentido quando se considera o período em que se encaixam os achados. Trata-se de uma época nebulosa, o início da Idade do Ferro, quando as tribos que passariam a ser conhecidas como israelitas (ancestrais dos atuais judeus) ainda não tinham grandes assentamentos.

Por outro lado, algumas antigas cidades-Estado, como a própria Megido, ainda resistiam, mantendo seus elos com os egípcios, antigos senhores da Palestina que, no século anterior, tinham perdido seu domínio por causa de invasores bárbaros.

Não se sabe exatamente quando, mas Megido acabou sendo incorporada ao reino de Israel. A cidade era importante por estar localizada numa rota-chave entre a Síria e o Egito, o que explica a riqueza dos achados.

Esse papel estratégico também fomentou batalhas, como a que levou à morte do rei israelita Josias em 609 a.C.

Em comunicado, Finkelstein e seus colegas afirmam que seu próximo passo é analisar quimicamente as joias, o que trará dados mais claros sobre o seu local de origem.

Primera prueba arqueológica de Belén avala el relato de la Biblia

Hallada en Jerusalén

 

Primera prueba arqueológica de Belén avala el relato de la Biblia

El sello de arcilla hallado con la inscripción «Bat Lejem».

Un sello de casi tres mil años de antigüedad menciona a Belén en tiempos del Primer Templo, en el reino de Judá.

23 DE MAYO DE 2012, ISRAEL

Arqueólogos israelíes han hallado en Jerusalén un sello de arcilla con la inscripción «Bat Lejem» (Belén en la antigua escritura hebrea), que supone la primera evidencia arqueológica de la existencia de Belén durante el periodo en que aparece enunciada por primera vez en la Biblia, informó este 23 de mayo la Autoridad de Antigüedades de Israel.
Se trata de una especie de esfera de arcilla, de 1,5 centímetros de diámetro, que se usaba para sellar documentos u objetos.
Ha sido desenterrada en las excavaciones del «Proyecto Ciudad de David», polémicas por encontrarse en el poblado palestino de Silwán, en el territorio ocupado de Jerusalén Este.
La pieza es un sello administrativo que se usaba para sellar cargamentos de impuestos que se enviaban al sistema fiscal del reino de Judea a finales de los siglos VII u VIII antes de Cristo.
A tenor de la inscripción, señaló el responsable de las excavaciones, Eli Shukron, se estima que «se envió un cargamento desde Belén al rey de Jerusalén en el séptimo año del reinado» de un monarca que no se especifica, pero que podría ser Ezequías, Manasés o Josías.
BELÉN DURANTE EL PRIMER TEMPLO
La importancia de esta pieza es que al estar en principio datada entre los siglos VII u VIII antes de Cristo, supone que es 500 años anterior a la primera mención que hasta ahora se conocía de Belén, cuando ya no existía el reino de Judá.
Esa primera mención estaba en las Cartas de Amarna, una correspondencia, sobre todo diplomática, inscrita en lengua acadia sobre tablillas de arcilla entre la Administración del Egipto faraónico y los grandes reinos de la época o sus vasallos en la zona.
Allí aparecía mencionada por primera vez (hasta ahora) la ciudad de «Bit-Lahmi (Belén)», en una misiva en la que el rey de Jerusalén pide ayuda al egipcio para reconquistarla.
Pero el reciente descubrimiento anunciado remite a una época posterior, la del Primer Templo judío (1006-586 a. C.), en la que aparece citada en el Antiguo Testamento como parte del reino de Judá.
«Es la primera vez que el nombre de Belén aparece fuera de la Biblia en una inscripción del período del Primer Templo, lo que prueba que Belén era una ciudad en el reino de Judá y posiblemente también en periodos anteriores» , señaló Eli Shukron en su comunicado.
Además, como la zona donde se encuentra Belén no se ha podido excavar arqueológicamente, este pedazo de arcilla es la primera y única prueba arqueológica de la existencia de la ciudad.
"Con todas las historias sobre Belén que aparecen en la Biblia, ahora hay una prueba de que esa ciudad existió tal y como se relata. No se trata de una leyenda", declaró a DPA Shukron.

Fuentes: Efe

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Uma planta do deserto como representação de Israel

PorNorbert Lieth | Colunista Convidado do The Christian Post

Uma reportagem dizia dessa flor peculiar (O ranunculus asiaticus):

  • norbert-lieth

Ela é conhecida como especialista na arte da sobrevivência e cresce de forma selvagem em Israel, num clima que mataria muitas outras plantas. Estamos falando do dente-de-leão persa. Ao examinar o “ranúnculo asiático” sob o microscópio, uma surpresa esperava pelos pesquisadores do Instituto Volcani de Israel: sua estrutura celular tinha o formato da estrela de Davi.

“É realmente simbólico”, declarou a Dra. Rina Kamenetsky, que se defrontou com a curiosa formação celular ao pesquisar os mecanismos de sobrevivência dessa flor incomum. Essa espécie vegetal da Terra Santa também é conhecida nos meios botânicos como “planta da ressurreição”, que sobrevive sem água e “desperta” quando volta a chover, diz Kamenetsky.

As paredes das células reservatórias servem de escudo protetor. Por ocasião das primeiras chuvas no inverno, as membranas celulares bloqueiam o repentino excesso de água, que poderia romper as células, mas permitem que elas absorvam o suficiente para que estas não ressequem. Essa “armadura” é semelhante a uma estrela de Davi, que em hebraico se chama “escudo de Davi” (Magen David).

“Até hoje não vimos uma estrutura assim em outras membranas celulares vegetais”, comentou Kamenetsky. “Ela é muito rara – talvez única”.

Israel em clima inóspito

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Sem dúvida, essa planta é uma ilustração maravilhosa da resistência de Israel! Os judeus viveram e vivem em um clima hostil. Durante a Diáspora (Dispersão), em perseguições, sofrendo desprezo e rejeição, e mesmo depois de sua volta à própria terra, eles sempre estiveram cercados de inimigos, de ódio e guerras. Assim como a “planta da ressurreição”, os judeus também demonstraram ser mestres na arte da sobrevivência. Foram privados das fontes de água, excluídos de agremiações, organizações e corporações, expulsos de cidades e Estados, expropriados de seus bens, mas sobreviveram e floresceram.
Israel é indestrutível

Onde qualquer outra planta morreria, o “taraxaco”, como essa flor também é conhecida, sobrevive e floresce. Podemos mais uma vez compará-la com Israel. Qualquer outra nação que estivesse dispersa durante quase dois mil anos por todos os continentes e exposta a um clima tão adverso não teria sobrevivido nem conservado seu idioma, sua cultura e sua identidade nacional. Mas o povo de Israel é diferente – ele sobreviveu, ele vive e viverá. Israel é um milagre! Nações vieram e se foram, tiveram um grande nome e depois desapareceram – muitas vezes em poucos séculos. O povo judeu sobreviveu a todas elas. Em Deuteronômio 14.2 está escrito: “Porque sois povo santo ao Senhor, vosso Deus, e o Senhor vos escolheu de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe serdes seu povo próprio.”
A prosperidade do povo de Israel

Assim como essa flor é conhecida nos meios acadêmicos como uma espécie de “planta da ressurreição”, Israel tornou-se conhecido entre os povos como “povo da ressurreição”. Durante séculos os judeus estiveram nos “sepulcros” das nações (veja Ez 37). Eles tinham se tornado um povo ressequido, a ponto de serem comparados a ossos sequíssimos (veja Ez 37.1-4), mas quando voltaram à sua terra, na região do Rio Jordão e do Lago de Genesaré, começaram a desabrochar. Israel “ressuscitou”, pois voltou a ter vida, superou as adversidades e fez a terra frutificar. Fisicamente Israel já reviveu, mas espiritualmente ainda não. Cumpriu-se o que está escrito em Amós 9.14-15: “Mudarei a sorte do meu povo de Israel; reedificarão as cidades assoladas e nelas habitarão, plantarão vinhas e beberão o seu vinho, farão pomares e lhes comerão o fruto. Plantá-los-ei na sua terra, e, dessa terra que lhes dei, já não serão arrancados, diz o Senhor, teu Deus”.

Israel é único

Os cientistas afirmaram acerca da “flor da ressurreição”: “Nunca encontramos semelhante estrutura em membranas celulares de outras plantas… Essa é uma estrutura muito rara – talvez única”.

Essa descrição não poderia ser mais adequada ao povo de Israel, que realmente é singular. A passagem de Isaías 66.8 proclama que Israel é especial: “Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisa semelhante? Pode, acaso, nascer uma terra num só dia? Ou nasce uma nação de uma só vez? Pois Sião, antes que lhe viessem as dores, deu à luz seus filhos”.

Israel sob o microscópio

Assim como os pesquisadores descobriram o segredo do dente-de-leão apenas através do microscópio, nós também precisamos olhar pelo “microscópio” da profecia bíblica para entender o milagre que é Israel. Se observarmos Israel a olho nu, esse milagre permanecerá oculto. Somente através da Palavra de Deus a maravilha que é Israel se desvendará diante de nossos olhos, e somente pela Bíblia podemos avaliar corretamente o povo judeu. Essa será uma grande surpresa para o mundo, que costuma ver Israel apenas com olhos humanos. Deus não arranca aquilo que plantou e não permitirá que a semente de Israel pereça: “Assim diz o Senhor: Se a minha aliança com o dia e com a noite não permanecer, e eu não mantiver as leis fixas dos céus e da terra, também rejeitarei a descendência de Jacó e de Davi, meu servo, de modo que não tome da sua descendência quem domine sobre a descendência de Abraão, Isaque e Jacó; porque lhes restaurarei a sorte e deles me apiedarei” (Jr 33.25-26).

O Deus de Israel

Israel é um povo único e singular porque um Deus único e singular é fiel às Suas promessas. As pessoas já teriam quebrado suas promessas há muito tempo, mas a Bíblia diz: “…que deus há, nos céus ou na terra, que possa fazer segundo as tuas obras, segundo os teus poderosos feitos?” (Dt 3.24). Ela também afirma: “Que grande nação há que tenha deuses tão chegados a si como o Senhor, nosso Deus, todas as vezes que o invocamos?” (Dt 4.7).

O escudo de Davi

O segredo da sobrevivência do “ranunculus asiaticus” é o “escudo de Davi”, que circunda e protege suas células. O segredo da sobrevivência de Israel é o Davi celestial, o Messias de Israel, Jesus Cristo. O salmista diz que Ele é “o Senhor, nosso auxílio e escudo” (Sl 33.20). E, por Seu amor, Israel não perecerá. A realidade desse amor de Deus por Seu povo não poderia ser descrita mais adequadamente do que através das palavras do profeta Oséias: “Serei para Israel como orvalho, ele florescerá como o lírio e lançará as suas raízes como o cedro do Líbano. Estender-se-ão os seus ramos, o seu esplendor será como o da oliveira, e sua fragrância, como a do Líbano. Os que se assentam de novo à sua sombra voltarão; serão vivificados como o cereal e florescerão como a vide; a sua fama será como a do vinho do Líbano. Ó Efraim, que tenho eu com os ídolos? Eu te ouvirei e cuidarei de ti; sou como o cipreste verde; de mim procede o teu fruto” (Os 14.5-8).

A estrela de Davi

O escudo protetor das células dessa planta tem o formato da estrela de Davi. Isso deve ser um consolo para todos os amigos de Israel que usam uma estrela de Davi em solidariedade a Israel e como identificação com seu Messias, Jesus. A estrela de Davi não tem origem ocultista. Ela já aparece na criação, e o próprio Deus a formou, colocando-a em uma flor e enfeitando o núcleo de cada floco de neve. Mesmo que muitos usem esse símbolo para fins ocultos, isso não deve nos perturbar. Para nós a estrela de Davi é mais uma referência à fidelidade de Deus para com Seu povo Israel. Quando Balaão pretendia amaldiçoar o povo judeu, mas pela vontade de Deus foi obrigado a abençoá-lo, profetizou: “Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro que ferirá as têmporas de Moabe e destruirá todos os filhos de Sete” (Nm 24.17).

Devemos confiar plenamente nas promessas de Deus, pois está escrito: “Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel” (Hb 10.23).

Após a conclusão da escola bíblica no Uruguai, Norbert Lieth acumulou valiosas experiências em diversas bases missionárias na América do Sul. Hoje ele faz parte da liderança da Obra Missionária Chamada da Meia-Noite em sua sede internacional, na Suíça. A ênfase maior do seu ministério de pregação, realizado em muitos países, é a Palavra Profética, da qual a breve volta de Jesus sobressai claramente. É autor de diversos livros. Para mais informações visite a página www.chamada.com.br.