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“Sexo oral não é pecado”, ensina John Piper

1 Coríntios 7: 3. O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido. 4. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher. 5. Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência.

O religioso esclarece que a prática deve ser apenas para casados

John Piper. (Foto: Reprodução)

O pastor John Piper, um dos teólogos reformados mais conhecidos da atualidade, foi questionado se sexo oral é pecado. A resposta foi dada através do podcast do líder religioso norte-americano.

Antes de responder ao ouvinte, Piper deixou claro que responderia a questão apenas para casados, por considerar que o sexo fora do casamento é errado em qualquer circunstância.

Para casais, ele numera quatro pontos que poderiam tornar o sexo oral errado:

  1. seria errado se fosse proibido na Bíblia.
  2. seria errado se não fosse natural.
  3. seria errado se causasse danos à saúde.
  4. seria errado se fosse cruel.

Ao separar cada uma dessas quatro questões, Piper deixou claro sua posição que não é errado que casais casados pratiquem sexo oral.

“Número 1, eu não acredito que o sexo oral seja explicitamente proibido em e qualquer mandamento bíblico. Se for proibido pela Bíblia, terá que ser com base em algum princípio, não com base em um mandamento explícito”, analisa.

Piper então vai para a questão seguinte: “Número 2, é uma prática que não é natural? Essa é complicada. As genitálias masculina e feminina são tão claramente feitas uma para a outra que há uma adequação ou beleza natural. E o sexo oral? Talvez isso faça você pular à conclusão de que não é natural. Mas eu não sou tão rápido para chegar nessa conclusão por causa do que Provérbios e Cantares de Salomão dizem sobre os seios de uma esposa”.

Piper lembra que Salomão falava sobre os seios de sua esposa, citando carícias e comparando-os com uva. “Bem… Embora não exista muita correlação anatômica entre as mãos ou os lábios de um homem e os seios de sua esposa, realmente parece ser ‘natural’ em outro sentido, a saber, no prazer e desejo inerente que Deus, em sua Palavra, parece recomendar para o nosso deleite no casamento”, continua.

Na questão de número 3, sobre causar danos à saúde. O pastor mostra que a menos que o marido ou a esposa tenham DSTs, não há nenhum prejuízo com a prática. “Então, o casal precisa ser muito honesto e cuidadoso, não assumindo riscos que carecem de amor”.

Sobre o número quatro, se o sexo oral é cruel, o religioso diz: “É insensível? Eu acho que esse é o ponto mais sensível da questão e é o ponto que causa mais impacto. Você pressionará o seu cônjuge a fazer sexo oral se ele ou ela achar desagradável? Se você fizer isso, estará sendo insensível. É pecado ser insensível. Efésios 4:32”.

Ele também cita 1 Coríntios 7:4 que diz: “A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher”, lembrando que o contexto dessa passagem é sobre sexo.

“Então, na prática, o que isso significa? Bem, significa que tanto o marido quanto a mulher podem dizer um ao outro: ‘Eu gostaria de ____.’ E os dois têm o direito de dizer: ‘Eu não gostaria de ____.’ E em um bom casamento, em um casamento biblicamente belo, um busca ser mais benigno do que o outro. Então, esses são os princípios que eu acredito que devem servir de parâmetro para o casal cristão nessa questão do sexo oral.”

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Jovem se arrepende e diz que médicos ajudaram a destruir sua saúde ao tentar virar homem

“Se a terapeuta tivesse ido mais devagar e sido mais cuidadosa, ela teria percebido que eu não era realmente trans”, lamenta Sydney Wright.

Sydney Wright. (Foto: Arquivo Pessoal / Sydney Wright)

Um relato sobre a transição de uma jovem para mudar de sexo ganhou destaque nas redes sociais, após a experiência sido compartilhada por Sydney Wright no The Daily Signal.

De uma jovem saudável, ela relata ter se tornado um “homem transgênero” doente, com inicio de diabetes e obesidade. Em seu relato conta que não consegue ficar em paz com o que fez.

“Não consigo ficar em paz com o que fiz a mim mesma nos últimos dois anos, muito menos com a ‘ajuda’ que alguns profissionais da saúde me deram”, lamenta.

Ela narra que há dois anos, antes de tentar mudar de sexo, era uma menina linda e saudável, perto de se formar no ensino médio, até ter sido influenciada pela Ideologia de Gênero.

“Não vou culpar apenas os profissionais da saúde, porque eu deveria ter adivinhado. Mas eles certamente me ajudaram a fazer mal a mim mesma — e ganharam muito dinheiro fazendo isso”, conta.

Desde a infância, segundo sua narrativa, ela diz que se sentia diferente das outras meninas, inclusive usando roupas de menino e brincando com brinquedos de menino.

“Eu era a clássica ‘menina-moleque’”, diz ao afirmar que à medida que crescia, começou a ter interesse por pessoas do mesmo sexo. Wright conta que na época não dava para perceber, pois ela tinha a aparência e o comportamento de menina.

“Eu sabia que era gay — embora eu fosse uma gay cheia de ódio por mim mesma. A verdade é que eu não gostava de gays e não queria ser associada a eles”, relata.

Com 17 anos, conta que seus pais se separaram e ela ficou morando com o pai, mas que ao descobrir que ela estava namorando meninas, ele acabou a expulsando de casa.

“Ele imediatamente me expulsou de casa, dizendo que ou eu mudava ou caía fora. Sem muita escolha, fui morar com minha mãe”, disse.

Pouco depois do ocorrido, ela cortou os cabelos e com 18 anos iniciou a transição para virar um “homem transgênero”, o que irritou seus pais.

Ela conta que começou a pesquisar sobre o assunto, mas na época não encontrou nada negativo. Não havia nenhum artigo sobre pessoas que tentaram mudar de sexo e se arrependeram.

“Infelizmente, eu não achei nenhum artigo sobre o arrependimento dos transgêneros ou sobre os graves problemas de saúde decorrentes da transição”, lamenta.

Sydney Wright conta que após cinco horas de terapia, conseguiu uma carta de recomendação para iniciar a transição, além de mudar os documentos para o sexo masculino.

“Se a terapeuta tivesse ido mais devagar e sido mais cuidadosa, ela teria percebido que eu não era realmente trans”, lamenta.

Em uma consulta rápida, sem sequer conferir a documentação que recomendava a transição, um médico lhe deu as receitas e ensinou como ela deveria aplicar os remédios.

A jovem conta que então passou a sofrer e os hormônios masculinos começaram a lhe fazer muito mal, apesar de o médico lhe garantir que estava tudo bem.

“O médico responsável por minha transição disse para eu não me preocupar, mas achei melhor consultar outro médico e obter uma segunda opinião”, conta.

O outro médico disse que ela corria o risco de sofrer um ataque cardíaco ou um derrame, além do seu excesso de peso lhe trazer problemas para a saúde, o que começou a lhe gerar arrependimento.

A jovem decidiu interromper com aquilo ao se dar conta do sofrimento que seus familiares estavam passando.

Ela conta que o pedido do avô para que ela parasse lhe comoveu.

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“Traficantes evangélicos”: a falta de escrúpulos da revista Época

Folheto da Globo não consegue mais disfarçar seu preconceito religioso

Logo da Revista Época. (Foto: Reprodução)

Quem trabalha com sites de notícias sabe muito bem que, dependendo da manchete que se coloca, o “clique” é maior. Ou seja, alcança-se um público maior com uma chamada que desperta uma curiosidade maior do leitor. Isso é até cabível, mas há de se respeitar limites.

Não se pode, em nome da necessidade de um alcance maior, induzir o leitor a pensar de uma forma que nem o conteúdo da matéria visa incutir na sua mentalidade. Se eu chamo uma matéria de “Como a expansão de uma facção de traficantes evangélicos (…)”, não importa mais o que eu diga, estou inconscientemente trabalhando para que muitos leitores acreditem que é possível cometer crimes na sociedade e ainda carregar o nome do Evangelho consigo.

E isto não é um erro; é uma postura típica de quem adere ao jornalismo mau caráter, que é capaz de deixar muita coisa nas entrelinhas e se esconder na liberdade de expressão, que é um direito constitucional.

Você lê a matéria da Revista Época, que traz a narrativa histórica do traficante carioca conhecido como “Noventinha”, e percebe que eles fazem distinção do que é o verdadeiro evangélico – o que crê e vive segundo os padrões e valores do evangelho – para este fenômeno absurdo que são os fora da lei que instrumentalizam a fé para “santificar” suas práticas de violência e de estabelecimento de um poder paralelo no estado do Rio.

No entanto, isso é perceptível para todo aquele que vai pela “chamada” da matéria, que no caso é a grande maioria dos usuários da internet?

É aí que vemos o nível de irresponsabilidade (para não dizer outra coisa) destes jornalistas que são extremamente intolerantes e preconceituosos com a fé evangélica. Eles não possuem um pingo de pudor quando fazem uma abordagem como essa. Não se importam se uma manchete pervertida como esta pode causar uma onda ainda maior de preconceito e ódio a evangélicos que buscam viver bem distantes da prática criminosa.

Bem sabemos que nem todo o que se diz evangélico é santo – basta ver Eduardo Cunha ou a líder do PT, a “equilibrada” Gleisi Hoffmann –; porém, o que temos de considerar é que a suposta parte nunca pode definir o todo. Evangélicos perdem o direito de se afirmarem evangélicos quando eles buscam viver na prática do pecado, o que muitas vezes se configura em crimes no nosso código penal.

Evangélico, no sentido da própria etimologia, é quem de fato se esforça para manter distância da violência, da ganância, do ódio e do preconceito contra outras religiões.

A luta pela liberdade religiosa no Ocidente tem origem no movimento da Reforma Protestante. Somos os primeiros a defender o Estado Laico e as liberdades individuais, e isso com a prerrogativa de quem efetivamente têm lutado por democracia e liberdade há séculos.

A revista Época mais uma vez presta um desserviço à população com a publicação de uma matéria que visa, no seu âmago, denegrir a imagem de uma ala da sociedade que vem incomodando muitos da “desconstrução”; estes que, em nome de uma pseudo tolerância, buscam estabelecer uma maneira hegemônica de pensar que é antiDeus, odeia a configuração familiar natural e é essencialmente ressentida porque os valores cristãos permanecem fundamentando a sociedade brasileira, ainda que eles não queiram aceitar este fato.

Casado com Ana Talita, seminarista e colunista no site Gospel Prime. É pregador do evangelho, palestrante para família e casais, compositor, escritor, músico, serve no ministério dos adolescentes e dos homens da Betânia Igreja Batista (Sulacap – RJ) e no ministério paraeclesiástico chamado Entre Jovens. Em 2016, publicou um livro intitulado “Aos maridos: princípios do casamento para quem deseja ouvir”.

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