Especialistas revelam que o TikTok tem parceria com um grupo LGBT que promove material com temática transgênero, a fim de normalizar o uso de drogas experimentais e procedimentos cirúrgicos.
Especialistas alertam sobre os riscos de permitir que as crianças usem o TikTok sem a supervisão dos pais. Isso porque elas sofrem influência dos jovens que estão sendo seduzidos a tomar bloqueadores de puberdade experimentais.
Além disso, existe um grande número daqueles que se submetem a cirurgias eletivas que removem partes essenciais do corpo, em nome da transideologia.
De acordo com uma análise recente do Daily Mail, os vídeos do TikTok com a hashtag #Trans foram visualizados 26 bilhões de vezes.
Conteúdo e características dos vídeos
Os vídeos apresentados pelos jovens documentam de forma divertida e despreocupada os vários estágios que eles passam após a realização de cirurgias irreversíveis e como eles são transformados após o uso de hormônios experimentais.
Vale ressaltar que a vida real é bem diferente do que eles mostram através das câmeras. O Guiame já publicou várias notícias de adolescentes que se arrependeram da mudança de sexo após “dignósticos incertos” de disforia de gênero.
Conforme o Christian Post, pais e mães no Reino Unido estão cada vez mais preocupados com o fato de o aplicativo alimentar e atrair jovens vulneráveis a se identificarem com o sexo oposto e, potencialmente, por uma vida inteira de repercussões prejudiciais.
Públicos do Tik Tok
Os próprios números do TikTok revelam que mais de 25% dos usuários com idades entre 15 e 25 e crianças entre 4 e 15 anos usam o serviço por 69 minutos por dia, em média.
Grupos críticos do transgenerismo dizem que a proliferação da ideologia nas redes sociais coloca os jovens em sério risco, já que a ideologia tem sido promovida como a última tendência.
Stephanie Davies-Arai, da Transgender Trend, disse que o TikTok é “extremamente influente e está cheio de vídeos que retratam a transição médica como algo legal e radical”.
“Gênero visto como a nova rebelião”
Davies-Arai fez um alerta e disse que “o gênero é visto como a nova rebelião” e que “essas plataformas de mídia social que promovem a transição médica devem incluir um aviso nesse material”.
Em um e-mail para o Christian Post, na segunda-feira (27), a blogueira investigativa Jennifer Bilek, que escreve no “The 11th Hour”, disse que documentou amplamente como o ativismo transgênero está ligado ao complexo médico-industrial.
Ela explica que a tecnologia tem crescido e que o público precisa perceber isso. “A tecnologia tem o poder de influenciar a todos, principalmente as crianças, de maneiras que elas nem percebem”, disse.
Segundo a blogueira, os profissionais de marketing da Internet estão usando esse poder “para nos vender insatisfação com nós mesmos e a cura para essa insatisfação”.
As crianças estão menos preparadas do que os adultos para perceber o que está acontecendo com elas, especialmente quando o marketing está acontecendo em seus próprios canais de mídia social.
“Não podemos controlar o acesso das crianças a todos os meios de comunicação tradicionais, mas é nossa responsabilidade, como adultos, protegê-los de marqueteiros predatórios em suas plataformas de tecnologia”, explicou Bilek.
Cirurgias mutiladoras
“Que crianças possam ser expostas a propagandas de cirurgias mutiladoras de sexo 26 bilhões de vezes é incompreensível”, protestou.
Bilek alerta que a nova realidade é que as crianças estão sendo induzidas ao desejo de passar por cirurgias mutiladoras como se isso fosse algo realmente incrível e satisfatório para suas vidas.
“A ideia tem sido comercializada e eles estão comprando essa ilusão, como um remédio para todos os males e angústias típicas dos adolescentes”, ela acrescentou.
Até mesmo Kate Harris da LGB Alliance — um grupo de dissidentes lésbicas, gays e bissexuais, formado em parte por causa da oposição à ideologia trans e ao ativismo nas políticas do grupo LGBT Stonewall — expressou preocupação com milhões de crianças empolgadas, assistindo a esses vídeos.
“Não é coincidência que o crescimento do TikTok coincida exatamente com o crescimento exponencial de crianças apresentando disforia de gênero”, disse Harris, observando que alguns dos vídeos na plataforma são “profundamente assustadores”.
“Não envolva seus pais”
Harris explica que a mensagem é frequentemente: “Não envolva seus pais”, como se eles realmente tivessem independência para tomar decisões como passar por uma cirurgia tão agressiva.
“Esses vídeos levam as crianças desta geração a acreditar que é fácil mudar de sexo e que isso é a resposta para todos os seus problemas”, citou.
Recentemente, foi anunciado que a plataforma de vídeo estava formalmente em parceria com o Stonewall — grupo de direitos LGBT mais proeminente nos EUA — que busca promover material com temática transgênero.
Um porta-voz do TikTok disse ao Daily Mail: “Estamos honrados que a comunidade LGBTQ+ tenha abraçado o TikTok desde os nossos primeiros dias, como uma plataforma para autoexpressão, educação, construção de comunidade e alegria”.
Parceria do TikTok com o grupo de direitos LGBT
Outro porta-voz da Stonewall comentou que o conteúdo “permite que jovens LGBTQ + saibam que não estão sozinhos em suas experiências”.
A análise do Daily Mail dos dados sobre a normalização de tomar drogas experimentais e passar por cirurgia trans vem na sequência de uma publicação proeminente que mostra os procedimentos cirúrgicos transgêneros mais radicalmente invasivos.
Em sua edição mais recente, a revista New York trouxe como matériad e capa um artigo sobre a jornada do jornalista Gabriel Mac, uma mulher que relatou abertamente suas extensas lutas psicológicas durante a faloplastia, uma operação que removeu camadas de tecido e gordura de sua coxa para construir um pênis falso.
Mac foi fotografada vestindo apenas roupas íntimas Calvin Klein com a cicatriz cirúrgica na perna claramente visível. O artigo, intitulado “My Penis, Myself” detalha a operação como um passo necessário para que ela se sinta completa em sua identidade escolhida.
Diagnósticos de disforia de gênero eram raros
Até anos recentes, os diagnósticos de disforia de gênero eram extremamente raros e vistos quase exclusivamente em meninos pré-púberes.
Hoje, os adolescentes pós-puberdade são o grupo demográfico predominante, e o tipo de disforia de gênero que relatam ter experimentado não é tradicional, mas é, de acordo com a pesquisadora de saúde pública Lisa Littman, “o resultado de um contágio de pares amplamente alimentado pela internet”, resumiu.