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Muçulmanos encontram Jesus na peregrinação a Meca

Mais de 2 milhões de islâmicos começaram a peregrinação anual à Meca

HajjMuçulmanos em Meca. (Foto: Getty Images)

Neste domingo, mais de dois milhões de muçulmanos vindos do mundo inteiro deram início ao Hajj, peregrinação anual a Meca, Arábia Saudita, considerado o local mais sagrado do islã. Um missionário que trabalha no Oriente Médio revela que entre esses islâmicos praticantes, alguns estão vendo a Jesus em sonhos e se convertendo.

Perry LaHaie, da Missão Frontiers, explica que o Hajj acontece ao longo de cinco dias, com milhões de pessoas circulando a Caaba, um cubo negro que acreditam ser a “casa de Allah”.

O missionário divulgou testemunhos sobre as inúmeras histórias que tem ouvido sobre como “Deus está usando o Hajj para revelar aos muçulmanos a verdade da Bíblia e de Jesus Cristo”. Isso ocorreria através de sonhos, algo muito forte dentro da cultura oriental.

“Uma mulher chamada Adila teve vários sonhos com Jesus e foi conversar com seu imã sobre isso. O líder islâmico afirma que Allah a está ‘favorecendo’ e que ela deveria participar do Hajj. Quando ela dá a primeira volta ao redor da Caaba, perto do meio-dia, vê Jesus em pé sobre a rocha sagrada. Ele diz: ‘Leia o livro [Bíblia] Eu te amo, eu morri por você, leia o livro”. Segundo o missionário, Adila obedeceu e agora está seguindo a Jesus.

Outro testemunho é de um casal vindo da Turquia, Ali e Zehrav. O marido, Ali, era um alcoólatra que batia em sua esposa na frente de seus filhos. Alguns anos atrás, tentando mudar de vida, decidiu procurar a ajuda de Allah no Hajj.

“Ele esperava que assim se tornaria um muçulmano devoto. Ele não queria mais machucar sua família. Na sua primeira noite em Meca, Jesus apareceu-lhe em um sonho dizendo: ‘Você pertence a mim.’ Quando acordou, Ali ouviu novamente a voz de Jesus: ‘Você pertence a mim”, revelou o missionário.

LaHaie destaca que “Foi só o começo. A transformação de vida dele depois de um tempo inspirou toda sua família a seguir Jesus. Hoje em dia, Ali e Zehra estão pastoreando uma igreja.”

Para o missionário, os cristãos deveriam intensificar suas orações nesse período, clamando que mais islâmicos se convertam através de experiências sobrenaturais em áreas onde os obreiros cristãos não podem pregar o evangelho.

Perseguição aos que abandonam o Islã

O Centro Saudita para a Comunicação Internacional revelou que peregrinos muçulmanos continuam chegando a Meca. A contagem oficial já ultrapassou dois milhões e os maiores contingentes são do Egito, Índia, Paquistão, Bangladesh, Sudão e Jordânia.

Como é um dos cinco pilares do Islã, todos os muçulmanos que são capazes de fazer a peregrinação são estimulados a visitar a cidade sagrada pelo menos uma vez na vida.

Ao mesmo tempo, na Arábia Saudita os cristãos são proibidos de praticar livremente sua fé e os não-muçulmanos sequer podem entrar em Meca. Aqueles que abandonam o islamismo são chamados de ‘apóstatas’ e sofrem perseguições podendo ser, inclusive, condenados à morte.

A Missão Portas Abertas coloca a Arábia Saudita como a 12ª pior nação em seu ranking anual de perseguição cristã. por Jorge Aragão,Gospelprime-Com informações Christian Post

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Jesus não é socialista e essa ideia diminui Deus

Quanto mais as pessoas dependem do Estado, menos se preocupam em depender de Deus, revela pesquisa

Jesus Che GuevaraIlustração de Jesus como Che Guevara. (Foto: Divulgação)

Quando grupos políticos tentam associar o nome e a imagem de Jesus Cristo a ideais políticos, geralmente causam indignação para os que creem na revelação das Escrituras. Afinal de contas, não há qualquer indício de que o Salvador defendia um sistema de governo, seja ele chamado hoje em dia de “direita” ou de “esquerda”.

Ao mesmo tempo, quem conhece os escritos dos teóricos do socialismo, sabe que eles preconizam um Estado ateu. Para o maior deles, Karl Marx, “a religião é o ópio do povo”. Os países que atualmente adotam oficialmente este regime como China e Coreia do Norte, por exemplo, perseguem os cristãos de maneira sistemática.

Um estudo recente indica que, quanto mais a população depende do governo para serviços públicos, menos se preocupam em depender de Deus.

Assinada por Miron Zuckerman e Chen Li, da Universidade de Rochester, e Ed Diener, das universidades de Utah e Virgínia, a pesquisa constatou que acaba ocorrendo uma espécie de “troca” na percepção e a religiosidade tende a diminuir.

Segundo os autores da pesquisa, há governos que usam seus programas sociais como uma maneira de influenciar a população, alterando sua visão de mundo, deixando-as menos dispostas a buscar “a ajuda de Deus ou de outras percepções religiosas”.

Outro aspecto que chama a atenção é que esse discurso político sobre a figura de Jesus é ouvido em vários meios. Recentemente, o humorista Stephen Colbert, que tem um talk show renomado na CBS, afirmou que “Deus é socialista”. Ele disse aos seus milhões de espectadores: “Jesus não cobrava os leprosos quando os curava”.

A co-fundadora do movimento ‘Socialistas Democráticos da América’, Kelley Rose, de 36 anos, insistiu que o Filho de Deus defendia essa ideia durante seu ministério terreno. “Se alguém já foi socialista, esse alguém era Jesus”, afirmou ela.

Esse tipo de declaração tem o único propósito de confundir a audiência e, via de regra, acaba ganhando atenção da mídia. No Brasil já vimos o nome de Jesus sendo associado a movimentos políticos de esquerda várias vezes, ecoando esse tipo de retórica.

Jesus está muito acima das ideologias

Bruce Ashford, diretor do Seminário Teológico Batista de Southeastern, na Carolina do Norte, afirmou ao Faithwire que as Escrituras “não falam diretamente sobre questões de política pública”.

“Na maioria dos casos, você não pode apenas pegar o ensino moral cristão e traduzi-lo de maneira direta em políticas públicas”, destacou. “Precisamos ter cuidado ao inferir que a Bíblia fala diretamente sobre política econômica”.

Ashford viveu na Rússia na década de 1990 e sabe bem como era o regime. Conforme destaca, o socialismo “tende a fazer da igualdade material um bem supremo ou um ‘deus’, transformando, em casos mais extremos, a propriedade privada em comunal”.

“Quando você coloca algo que não seja Deus como supremo, isso se torna uma arma para tentar derrotar outros aspectos da boa criação de Deus”, destaca o teólogo.

O professor Ashford diz que, por vezes, “nossa tendência é colocar todas as nossas expectativas na política”. Mas isso é errado, argumenta, “Deus criou o mundo para ser uma rede interligada de atividades culturais que inclui política, economia, artes, ciência, educação, família, igreja, negócios e assim por diante”.

O editor da Faithwire, Tré Goins-Phillips, lembra que Jesus está muito acima de ideias ou partidos políticos. “A verdade é que Deus não é um socialista — nem um democrata, um comunista, ou um libertário — pois se Ele respaldasse totalmente uma estrutura social ou econômica estaria afirmando que tal ideologia pode resolver os males da humanidade eternamente”, explicou.

Ele destacou algumas verdades imutáveis: “Deus não é um guru, Jesus não foi apenas um mestre moral, e a Bíblia não é um guia sobre como viver vida boas na terra. Se o Senhor e as Escrituras tivessem a intenção de nos apontar para um partido político salvador, por que Jesus precisaria morrer na cruz? Afinal, se trabalhássemos o suficiente, não conseguiríamos nos salvar simplesmente votando nos parlamentares certos e abraçando a ideologia política correta?”.

Finalizou apontando para o fato que a natureza pecaminosa do ser humano é incapaz de salvá-lo. “Não apenas o socialismo, mas qualquer outra ideologia política levada até o seu maior extremo, afundará ao afirmar ser a solução definitiva para o sofrimento humano… Um simples olhar para a história do mundo mostra que Joseph Stalin, na União Soviética, Adolf Hitler, na Alemanha, e Mao Tsé Tung, da China, são provas contundentes disso.”

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Estátua de Satanás é inaugurada ao lado de monumento aos 10 Mandamentos

Imagem de Baphomet faz parte de protesto de grupo satânico e de ativistas ateus

Estátua de Baphomet.
Estátua de Baphomet. (Foto: AP)

Adoradores de Satanás estão lutando na justiça americana pelo reconhecimento como uma prática religiosa igual ao cristianismo. Nesta quinta (16), eles conseguiram permissão judicial para colocar uma estátua de bronze de Baphomet, um dos símbolos mais conhecidos do satanismo.

A escultura ficará em frente à sede do governo do Estado de Arkansas, na capital Little Rock. Financiada pela organização Templo Satânico, a estátua seria um protesto contra um monumento aos Dez Mandamentos que já se encontrava no local.

Medindo cerca de 2,5 metros, o ícone da criatura com rosto de bode sentada em um trono e ladeada por duas crianças ficará em frente ao Capitólio temporariamente. Contudo, seus idealizadores entraram com processos para que seja uma exibição permanente, pois deveriam usufruir os mesmos direitos de liberdade religiosa que as demais formas de culto.

A co-fundadora do Templo Satânico no Arkansas, Ivy Forrester, argumentou ao Independent: “Se você concorda com um monumento religioso em local público, então deve permitir outros. Se você não concordar com isso, então não deveríamos ter nenhum.”

Obviamente, a estátua representando Satanás gerou protesto da comunidade cristã, enquanto Jason Rapert, um importante político conservador classificou a imagem de “ofensiva” e prometeu lutar para que ela seja retirada. Ele foi o autor do projeto que permitiu a colocação de um monumento com os 10 Mandamentos no mesmo local.

Rapert disse que respeita os direitos de todos praticarem sua religião, mas acredita que o Templo Satânico é formado por “extremistas”.

Ateus e satanistas celebrando Baphomet
Ateus e satanistas celebrando Baphomet. (Foto: AP)

Além dos satanistas, um grupo de ativistas ateus também participou da inauguração da estátua nesta quinta-feira diante do Capitólio. Vários oradores fizeram discursos, argumentando que o monumento bíblico ao lado violava a separação entre Igreja e Estado.

Cristãos com versículos bíblicos em protesto
Cristãos protestando com cartazes. (Foto: AP)

Cerca de 150 pessoas participaram do evento do Templo Satânico. Havia um grupo menor de cristãos protestando a alguns metros de distância, segurando cartazes com versículos da Bíblia e cantando hinos.