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Avanço do Evangelho: maior canal cristão do YouTube alcança 10 milhões de seguidores

Pastor Antônio Júnior disse que o mais importante não são os números, mas as vidas. “Para Deus 1 ou 10 milhões não faz diferença, pois Ele enxerga a cada um individualmente”, disse.
FONTE: GUIAME, CRIS BELONI
Pastor Antônio Júnior. (Foto: Divulgação)
Pastor Antônio Júnior. (Foto: Divulgação)

“Ide e pregai o Evangelho por todo o mundo” é um imperativo muito comum aos cristãos. Essa possibilidade nunca foi tão real quanto nos dias de hoje. Com o avanço da tecnologia, a internet permitiu que as pessoas pudessem levar a mensagem de Deus a terras onde sequer sonham pisar.

Em entrevista ao Guiame, o pastor Antônio Júnior disse que quando abriu seu canal no YouTube, a intenção era apenas alcançar as pessoas através das imagens. “Antes, eu só escrevia posts no Instagram, Facebook e site. Mas, eu queria alcançar as pessoas que são mais visuais como eu”, disse ao contar que entende melhor a Bíblia através de filmes e ilustrações.

“Era meu sonho transmitir a mensagem de Deus dessa forma visual, didática e fácil de entender. Quando gravo vídeos, eu sempre imagino aquela senhorinha lavando louça, numa comunidade sem recursos. Penso numa criancinha que pode estar ouvindo”, ilustrou.

“Ouvi Deus falando comigo”

Ao contar sobre suas experiências com Deus, o pastor disse que recebeu a instrução de abrir uma página no Facebook, em 2013. “Foi por onde comecei. Deus disse para eu abrir uma página no Facebook, pois Ele falaria com as pessoas ali, através da minha vida”, revelou.

Em apenas três meses, já havia mais de 100 mil seguidores. “E as pessoas testemunharam muito, dizendo que Deus estava falando com elas, que as mensagens eram profundas. Tudo cresceu muito rápido. No site tinha mais de 1 milhão de pessoas acessando”, especificou.

Ao contar sobre o crescimento instantâneo de suas redes sociais, o pastor reconhece: “É de Deus mesmo. Esse ministério é de Deus”.

Antônio Júnior
“Quero que o maior número de pessoas possa se converter e seguir a Jesus para serem salvas”, diz o pastor Antônio Júnior. (Foto: Divulgação)

“Meu objetivo é alcançar as pessoas independente de religião”

“O que eu faço é pregar o Evangelho e falar do amor de Deus. Meu público alvo são as pessoas que querem ouvir e meu objetivo é somente alcançar essas pessoas, independente de religião”, destacou.

O pastor sempre faz questão de deixar claro que “conhece os dois lados”, já que se converteu aos 18 anos. Por esse motivo toma muito cuidado para não agredir a religião dos outros. “Nunca preguei de maneira agressiva. Eu só quero mostrar para as pessoas que elas também podem ter um encontro com Deus”, disse.

“Deus pode mudar a vida das pessoas assim como mudou a minha. É isso o que queima no meu coração, eu quero que o maior número de pessoas possa se converter e seguir a Jesus para serem salvas”, mencionou.

Sobre o crescimento rápido no número de seguidores

“Sei que tem muitos católicos que me seguem, espíritas e até pessoas que não seguem religião nenhuma. As pessoas ouvem a mensagem porque não têm preconceito com a palavra de Deus, elas tem preconceito de religião”, esclareceu.

Conforme o pastor, em janeiro de 2015 havia 8 mil seguidores em seu canal no YouTube e, em dezembro do mesmo ano, já havia quase 1 milhão.

Antônio Júnior compartilha que não são os números que o inspiram a continuar a fazer esse trabalho. “Para Deus não faz diferença se tem 1 ou 10 milhões, porque Ele enxerga a cada um individualmente”, considerou.

 “Eu já pensei em desistir”

O pastor revela que já pensou em desistir várias vezes. “Muitas vezes eu chorei e tive muitos levantes do inimigo, porque ele não queria que essa obra continuasse. Mas, os testemunhos das pessoas me mostraram que eu estava no caminho certo”, continuou.

“Maridos estavam voltando para suas esposas, famílias inteiras estavam se convertendo. Foram tantos os testemunhos que me motivaram a continuar nessa jornada. Muito mais do que números, são vidas. Eu valorizo cada pessoa porque sei que ela é especial para Deus”, disse.

“Eu não consigo responder a todas, mas eu queria poder dar um abraço em cada uma delas. Sei que é impossível, então eu sempre falo nos vídeos: ‘Se a gente não puder se encontrar pessoalmente aqui, teremos tempo lá na glória’. Eu digo que vamos poder celebrar o que Jesus fez por nós”, resumiu.

O pastor Antônio Júnior tem 38 anos, é formado em publicidade, grava mensagens diariamente em seu canal no YouTube que atingiu na quarta-feira (9) a marca dos 10 milhões de seguidores, com mais de 1,3 bilhões de visualizações. Trabalha como pastor auxiliar na Igreja Presbiteriana do Brasil, em Minas Gerais.

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Hailey Bieber critica cultura da “panelinha” na Igreja: “Quando se tornou clube social?”

Em entrevista recente, a modelo revelou que já sofreu rejeição e se sentiu isolada dentro de sua congregação.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO THE CHRISTIAN POST
Hailey Bieber revelou que já se sentiu isolada em sua igreja. (Foto: YouTube/Hillsong Channel).
Hailey Bieber revelou que já se sentiu isolada em sua igreja. (Foto: YouTube/Hillsong Channel).

Recentemente, a super modelo Hailey Bieber criticou a cultura da “panelinha” nas igrejas, revelando que já sofreu rejeição em sua comunidade de fé.

Durante uma entrevista ao The Wall Street Journal, publicada na terça-feira passada (1), Hailey revelou que foi rejeitada por muitos irmãos em sua igreja em 2016, quando rompeu brevemente com o cantor Justin Bieber, com quem hoje é casada.

A experiência, que ela chamou de “clube social”, a fez se sentir isolada dentro da congregação. Na época, o casal era visto frequentando a Hillsong Church.

“Havia muitas pessoas no mundo da igreja que me fizeram sentir muito marginalizada. Quando a igreja se tornou um clube social? Foi uma sensação tão ruim”, disse a modelo.

Hailey e Justin, que se conheceram quando eram crianças, reataram o namoro em 2018, após se reencontraram em uma conferência da Hillsong, em Miami. Segundo a modelo, os pastores Judah Smith e Chelsea Smith da Churchome, seus amigos pessoais, foram os únicos que lhe apoiaram durante todo o processo.

O pastor Judah Smith foi quem oficializou o casamento religioso de Justin e Hailey, em 2019, em Palmetto Beach, Carolina do Sul.

Em uma entrevista para a Hillsong TV, Hailey Bieber contou que junto com o sentimento de ser rejeitada na igreja, ela também lutou contra a culpa por decisões erradas que tomou no passado, alguns meses depois de seu casamento.

A artista disse que precisou se perdoar por seus erros e deixar sua velha história para trás. “Todos sentimos vergonha pelas coisas que fizemos, mas isso não precisa definir quem somos”, refletiu.

E concluiu: “Estamos em constante evolução, especialmente em Jesus. Nosso relacionamento com Cristo está se aprofundando cada vez mais. Quem eu era antes de ser esposa, não é quem sou agora”.

Criação cristã

Filha de um americano e uma brasileira, Hailey cresceu frequentando uma igreja em Nyack, mas foi só quando se mudou para Nova York que ela realmente entrou em contato com sua própria fé.

“Quando fiquei mais velha, ficou mais difícil seguir a igreja e a Bíblia porque parecia muito adulta. Não quero me expressar mal, mas era chato. Eu não me importava mais, até encontrar uma igreja que eu achava que era voltada para os jovens. E para mim, essa era a Hillsong Church, na cidade de Nova York”, disse.

Hailey foi a um culto da Hillsong pela primeira vez aos 16 anos. “Comecei a sentir que era a minha pequena comunidade de pessoas, que também eram jovens e seguiam a Deus e estavam imersas na comunidade da igreja.

Depois, desenvolvi meu próprio relacionamento com a igreja e meu próprio relacionamento com Deus, independente de ser criada dessa maneira por meus pais. Essa foi uma jornada legal para mim”, afirmou.

 

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Barcelona é ‘descatolizada’

A população católica na cidade diminuiu mais de 35% em vinte anos, segundo dados da Câmara Municipal. Em quatro distritos já existem mais templos evangélicos do que católicos.

BARCELONA 24 DE JANEIRO DE 2022 12h13

A igreja de Santa María del Mar, cercada por edifícios residenciais.  / <a target="_blank" href="https://unsplash.com/@caminouflet?utm_source=unsplash&utm_medium=referral&utm_content=creditCopyText">Camille Minouflet</a>, Unsplash.,

A igreja de Santa María del Mar, cercada por edifícios residenciais. / Camille Minouflet , Unsplash.

Que a Catalunha vive um novo cenário religioso, muito diferente da homogeneidade católica romana de 50 anos atrás, já é evidente pelos dados publicados periodicamente pela Direção Geral de Assuntos Religiosos. No entanto, se há algo que torna visível a fixação desse pluralismo, é a cidade de Barcelona.

Através dos fluxos migratórios, da dedicação de diferentes projetos sociais e académicos , e do reconhecimento da administração , a cidade tornou-se uma espécie de referência do pluralismo na Península Ibérica que marca o ritmo de evolução da realidade religiosa da população. 

Isto é confirmado pelos últimos dados recolhidos e publicados pela Câmara Municipal, no seu Inquérito aos Serviços Municipais de 2021 . No relatório geral, o consistório apresenta a evolução da identidade religiosa de sua população, onde grandes mudanças podem ser observadas desde a década de 1990. Se em 1998 mais de 75% dos barceloneses se declaravam católicos, tanto os praticantes quanto os não praticantes , em 2021 o número mal chega a 40%.

 

O catolicismo dá lugar ao vazio das crenças

O declínio do catolicismo em Barcelona, ​​​​cerca de 35% nos últimos 20 anos, deu lugar a um aumento da população que se considera ‘não crente’, que inclui principalmente ateus e agnósticos . Se em 2001 esse grupo representava menos de 20% dos moradores, agora chega a 49% dos barceloneses.

 

Barcelona é 'descatolizada'

Evolução da identidade religiosa em Barcelona. / Câmara Municipal de Barcelona

O ‘pós-catolicismo’ também deu lugar a um aumento da representação de outras confissões na cidade. Apenas 2% dos habitantes de Barcelona pertenciam a este grupo em 1999, enquanto em 2019 já eram 10%. 

 

 

Crescimento do Protestantismo

Dentro das confissões não católicas, uma das que mais cresce na cidade é a protestante/evangélica . De fato, em quatro dos dez distritos em que se divide o mapa urbano de Barcelona, ​​os centros de culto cristãos não católicos já superam as paróquias. É o caso de Sants Montjuïc, Nou Barris, Sant Andreu e Sant Martí. Além disso, o distrito de Ciutat Vella, que é onde há mais paróquias católicas em toda a cidade (29), é o distrito em que também há mais locais de culto não católicos.

A longo prazo, a evolução do catolicismo na cidade não parece oferecer perspectivas de mudança. A grande maioria dos moradores que se consideram católicos pertence à faixa etária que ultrapassa os setenta anos. É ao completar 44 anos que um número maior de ‘não crentes’ do que católicos começa a ser registrado. Algo que também é influenciado pelo fator migratório, já que em Barcelona a população estrangeira cresceu quase 10% desde o início do século, enquanto a população espanhola diminuiu 16%.

Publicado em: Foco Evangélico – ESPANHA – Barcelona é ‘descatolizada