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Aprendendo andar pela Fé.

Por Leandro Borges

 

“Confia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas”. (Provérbios cap.3 vers.5,6).

O que você faz quando enfrenta um desafio que parece insuportável ???

O fundamento para se viver pela fé é o relacionamento pessoal com Jesus Cristo. A menos que o conheçamos, não podemos discernir qual é a Sua vontade para a nossa vida.

Deus tem um propósito para toda a qualquer situação. Não existem coincidências com Ele. O Senhor é o Arquiteto por trás de toda benção em nossa vida. Em tempos de provação ou tristeza, Ele opera misteriosamente de uma maneira extraordinária em nosso favor, para nos trazer o bem e a esperança.

Todavia, muitos duvidam do fato de Deus ter realmente um plano para nós. O primeiro passo para entender esse plano é dado quando começamos a construir um relacionamento profundo com Ele, com a salvação sendo o ponto de partida.

Ao reconhecermos nossa necessidade de um Salvador, devemos orar para que Deus perdoe os nosso pecados e as nossa falhas, e que Ele purifique-nos de toda injustiça, para que Ele nos livre da morte eterna.

 

“Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã”. (Isaías cap.1 vers.18).

Nesta passagem citada acima, vemos que Deus graciosamente nos acólhe com Seu eterno amor e Sua misericórdia. Ele perdoa e limpa a sujeira que o pecado deixou em nossa vida. Então, Ele nos prepara para Suas bênçãos, que podem não ser algo material, mas espiritual ou emocional. Podemos ser muito ricos materialmente, mas falidos espiritualmente e emocionalmente.

Na Bíblia Sagrada, podemos observar que Abraão não era pobre – ele era um líder no meio de seu povo. Mas Deus lhe deu a habilidade de ver além de seu desafio e enxergar suas bênçãos futuras. Quando Deus ordenou que Abraão sacrificasse o seu único filho no altar, ele não se acorvadou nem passou a noite toda preocupado cogitando se o Senhor lhe daria o que era preciso para o holocausto. Abraão confiou em Deus. Ao fazer isso, ele pôde ter comunhão com o Senhor.

(Gênesis cap.15 vers.6), nos mostra que Abraão creu no Senhor, observe: “Ele creu no Senhor, e isso lhe foi imputado para justiça”.

Meu amigo, você que está lendo mais esta matéria de mensagem e estudo, é preciso que você entenda que duas coisas são essenciais para uma vida de fé:

1) Devemos crer que Deus existe.

2) Devemos crer que Ele cumpre as Suas palavras

Observe que em (Hebreus cap.11 vers.6) declara o seguinte: “Sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam”.

No entanto, a fé não deve ser um ideal que devemos buscar. Ela vem como resultado de um relacionamento pessoal com Deus. É algo que vem tão naturalmente como quando inspiramos, e o ar vem. A fé é o fôlego e a vida de nosso relacionamento com Deus e com Seu Filho.

Deus recompensa o nosso desejo de confiar Nele e de viver com obediência a Ele. Não importa o quão pequeno a nossa fé possa parecer, às vezes, Deus se agrada quando dependemos Dele. Até mesmo o menor passo de fé não passa despercebido por Ele.

 

Podemos estar certos de que, assim como Ele foi fiel à promessa que fez a Abraão, Ele o será conosco. Uma das maiores bênçãos que Abraão recebeu foi a de ser chamado de (amigo de Deus).

 

Deus não avalia a nossa vida de acordo com a nossa habilidade própria de permanecermos fiéis, e sim segundo a fidelidade Dele e a obra redentora de Cristo no Calvário.

 

O Senhor não quer que nos entreguemos às tentações, entretanto sabe que, vez ou outra, cairemos nelas. Sempre seremos os beneficiários de Sua eterna graça e Seu eterno amor. A pessoa que vive pela fé reconhece o fato de o Senhor nunca desistir dela.

 

Meus amigos, Deus criou você, e Ele o conhece completamente. Além disso, Ele entende as suas fraquezas e o seu desejo de amá-lo. Até quando você sente como se tivesse falhado com Ele, o Senhor o abraça e prova o Seu amor para com você.

Entregue sua vida para Deus, e confie totalmente Nele, você vai ver a diferença !!!

 

QUE DEUS TE ABENÇOE…

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Religião favorece pensamento intuitivo, afirma estudo

 

RAFAEL GARCIA
DE WASHINGTON

Muita gente rejeita o estereótipo que descreve ateus como pessoas racionais e analíticas e religiosos como intuitivos e espontâneos. Um experimento feito na Universidade Harvard, porém, sugere que esse clichê pode ter um fundo de verdade.

No trabalho, cientistas avaliaram o estilo de raciocínio preferido por mais de 800 voluntários e viram que aqueles com tendência maior a usar a intuição eram mais propensos a crer em Deus e entidades sobrenaturais.

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Para chegarem à conclusão, os pesquisadores submeteram os voluntários a um questionário sobre crença religiosa e a problemas de raciocínio que avaliavam o estilo de pensamento de cada pessoa.

As perguntas eram, na verdade, "pegadinhas" que enganam especialmente as pessoas que contam com a intuição para lidar com números.

O resultado do experimento saiu em um estudo publicado na revista científica "Journal of Experimental Psychology". O trabalho, coordenado pelo psicólogo Amitai Shenhav, indica que pessoas mais racionais tendem a crer menos em Deus.

Arte

ÓBVIO?

Pode parecer uma conclusão óbvia, mas psicólogos ainda não tinham encontrado um jeito de testá-la.

Os cientistas de Harvard afirmam ter conseguido comprová-la agora porque usaram uma metodologia que avalia o estilo de raciocínio das pessoas sem levar em conta a magnitude da inteligência de cada um.

Em outras palavras, conseguiram evitar a armadilha que associa reflexão a pessoas mais inteligentes e intuição a pessoas mais burras.

"Uma das coisas que eu aprecio sobre a discussão entre uso de raciocínio reflexivo ou intuitivo é que não existe uma resposta certa sobre qual dos dois deve ser usado em cada ocasião", disse Shenhav à Folha. "Ambos são importantes para todo mundo, mas nós somos diferentes uns dos outros."

Segundo ele, muitos voluntários classificados como pessoas intuitivas tinham ido bem em dois testes de QI que haviam sido aplicados antes do experimento.

"Em testes de inteligência-padrão, existem poucas questões com respostas intuitivas que vêm à mente imediatamente", explica o psicólogo.

"É preciso trabalhar uma longa cadeia de raciocínio em cada um deles até que surja a resposta. O teste que usamos tem perguntas projetadas especialmente para oferecer uma resposta errada tentadora logo de cara."

O mais inesperado, porém, talvez seja que é possível moldar o tipo de crença religiosa que os voluntários têm.

Em outro teste, voluntários tinham de escrever uma redação sobre a importância da intuição. Logo após a tarefa, algumas pessoas titubeavam em perguntas sobre suas crenças religiosas, com tendência maior a relatar crença em entidades sobrenaturais.

"Talvez a maneira como somos educados a pensar de maneira reflexiva ou intuitiva ao longo da vida tenha alguma influência sobre nossas crenças", afirma o psicólogo. "Não sei dizer se isso é uma coisa boa ou ruim."

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O pecado trouxe terríveis distorções em nossa capacidade de crer em Deus

LIDERANÇA

MEDO

 

Por: Rodolfo G. Montosa

Quando o povo de Israel saiu do Egito, ainda tinha marcas profundas dessa terrível experiência passada na terra opressora. O tempo da escravidão trouxe muita insegurança/medo, pois era evidente a fragilidade do povo diante dos poderes e gigantes que os dominavam. A autoestima tinha sido destruída, a confiança despedaçada, a incerteza cresceu num tanto que fez sombra em tudo o que passaram a ver na caminhada. No episódio do envio dos 12 espias (Números 13), somente dois tiveram a confiança que Deus os livraria de todas as barreiras (versículo 30). Os outros 10 afirmaram que o povo daquela terra era mais forte do que nós (versículo 31), aos nossos próprios olhos nos sentíamos tão pequenos!

A formação do medo em nossos corações aconteceu para muito além de nossas histórias pessoais. É fácil perceber que, desde crianças, temos muitos medos diferentes: medo de perder a mãe (ansiedade de separação), medo do desconhecido (angústia do estranho), medo de um objeto deixar de existir (permanência do objeto), medo de animais, medo de ruídos, do escuro, dos monstros, fantasmas, ladrões, dentre uma lista interminável. Pela Bíblia, o medo entrou no coração da humanidade logo após o ato de desobediência, quando Adão e Eva esconderam-se por medo (Gênesis 3.10). De fato, o pecado trouxe terríveis distorções em nossa capacidade de crer e descansar em Deus pelo simples fato de termos nos tornado indignos de confiança. A afetação da alma distorceu nossa visão de confiança no Senhor, nossa capacidade de ter esperança, causando desesperança, ou melhor, desespero. Assim é como os 10 espias estavam em profundo desespero.

A sustentação do medo passou a ser multiplicada pela influência da sociedade, pois o povo começou a reclamar (versículo 30), e também pela influência da mídia, pois espalharam notícias falsas (versículo 32). Criou-se um verdadeiro clima de pânico, levando todo o povo a crer que estavam destinados à morte. Cairiam novamente nas garras de um novo tirano. Perderiam seus sonhos, bens, família, liberdade. O medo é multiplicado pelos comentários sem fim. Pais ministram insegurança a seus filhos. Líderes apavorados provocam reações descontroladas nos liderados. A conta foi covarde: dez pessoas espalhando desconfiança contra dois tentando transmitir segurança. O terror se instala. Daí por diante é só choro, angústia e grande perturbação.

A libertação do medo veio somente sobre as vidas de Josué e Calebe porque não se concentraram como eram aos seus próprios olhos ou aos olhos do inimigo. Fixaram sua atenção no que eram aos olhos de Deus. Não precisaram se sentir pequenos: eles eram pequenos! Mas tinham um grande Deus que tinha feito a firme promessa de que daria a terra prometida. Isso bastou para seus corações se encherem de confiança.

O medo é saudável até o ponto de nos manter alertas e defensivos. Mas quando o medo nos domina, torna-se cruel. Ele paralisa, gera angústia, rouba o sono, tira a paz, traz transtornos de ansiedade, produz pânico, leva ao terror, provoca aversão ou conduz à hostilidade. De fato vivemos uma sociedade com muito medo. Alguns estudiosos já catalogaram mais de 400 diferentes tipos de fobias. Na Bíblia, a palavra medo aparece 563 vezes e terror aparece 116 vezes, indicando que o assunto não é um problema dos dias de hoje, mas que sempre esteve presente na história da natureza humana.

Onde há medo não há confiança, segurança, alegria, fé. Pela Bíblia, não precisamos temer a morte(Salmo 23.4), nem pessoas (Salmo 27.1; 56.4, 11), nem sequer más notícias (Salmo 112.7), pois se o Senhor é por nós, quem será contra nós? (Romanos 8.31) Mas o que verdadeiramente lança fora o medo de nossos corações é conhecer o perfeito amor de Jesus (1 João 4.18). Para arrancar o medo de dentro de nossos corações precisamos perceber o grande amor de Cristo. Isso nos basta!

Qual é o seu medo? O que tira seu sono? Para você o Senhor diz: não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel (Isaías 41.10). Ele está presente. Ele é nosso Deus. Ele faz coisas poderosas a nosso favor. Por isso podemos dizer: nada temerei!

Data: 9/9/2011 08:51:32