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Victoria Kolakowski torna-se primeira juíza transexual assumida nos EUA

 

DA ASSOCIATED PRESS, EM OAKLAND

Uma advogada da Califórnia foi eleita a primeira juíza americana abertamente assumida transexual.

Victoria Kolakowski deve ser a primeira juíza assumidamente transexual nos EUA

Victoria Kolakowski deve ser a primeira juíza assumidamente transexual nos EUA

Victoria Kolakowski, 49, bateu o promotor John Creighton por 51% a 48% –uma margem de quase 10 mil votos– nas eleições de 2 de novembro para preencher a vaga na Suprema Corte da Califórnia, informaram representantes eleitorais do condado de Alameda.

Kolakowski liderava desde a noite das eleições, mas um número exagerado de abstenções e urnas provisórias deixou a disputa acirrada até esta segunda-feira.

O Fundo de Vitória para Gays e Lésbicas disse que ela é a primeira juíza transexual assumida no país.

Kolakowski passou os últimos três anos como juíza do governo, resolvendo disputas em contratos de energia e conformidades ambientais para a Comissão de Utilidades Públicas da Califórnia.

Ela passou por cirurgia de troca de sexo em 1991.

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria,A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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Pastor metodista é processado por não reconhecer gay como membro

 

O mais alto tribunal da Igreja Metodista Unida recentemente negou os pedidos de reapreciação de uma decisão de 2005, que concedeu a um pastor o direito de impedir um homossexual de se tornar um membro da igreja.

“Deixe o resto decisão de onde pode. Alterando as metáforas, não vamos ressuscitar um cavalo morto que, ao que tudo indica, pode ainda ser espancado”, escreveu Ruben T. Reyes em um parecer favorável. “Não há necessidade de reconsiderar, anular ou revogar [a decisão].”

Em 2005, o reverendo Ed Johnson, que foi pastor sênior da South Hill United Methodist Church, emVirginia (EUA), foi colocado em uma licença de ausência involuntária por se recusar a receber um homem gay em sociedade. O homem era um participante na igreja em uma variedade de formas e tentou transferir a adesão de outra denominação para o Morro do Sul Igreja Metodista Unida.

Johnson concordou em continuar a estar no ministério com o homem, mas disse que não iria recebê-lo como membro da igreja.

Mais tarde naquele ano, o Conselho Judicial decidiu em favor da Johnson, restabelecendo-o como pastor e concluindo que os ministros Metodista Unida tem o direito de determinar “a prontidão de uma pessoa para afirmar que os votos dos membros.”

Bispos da UMC (United Methodist Church = “Igreja Metodista Unida”) deixaram claro que a decisão não significa que a homossexualidade é uma barreira para a adesão. Ele apenas afirmou ao pastor o direito de discernir se uma pessoa pode ser recebida como membro.

Desde então, o tribunal tem sido feito em sete casos separados para rever ou reconsiderar a decisão. O Arkansas, Northern Illinois e Minnesota – Conferências Anuais (organismos regionais) – estavam entre aqueles que apresentaram um pedido.

Victoria Rebeck, diretora de comunicação para a Conferência Anual de Minnesota, explica que parte da razão pela qual pediu ao tribunal para rever a decisão foi devido a uma série de alterações feitas na denominação ao longo dos últimos anos.

Órgão supremo, a assembleia legislativa da UMC mudou em 2008 a regra sobre a aceitação de membros: “Um membro em boa posição em qualquer denominação cristã que foi batizado e quem deseja se unir com a Igreja Metodista Unida deve ser recebido como qualquer um baptizado ou um professo membro”. A palavra “será” substituído por “pode”.

Além disso, o Livro de Disciplina de 2008 – Igreja de política e procedimento manual – define a inclusão significa o “envolvimento total de todas as pessoas que preencham os requisitos” para a adesão e liderança em todos os níveis da Igreja, Rebeck apontou.

Independentemente da opinião sobre a decisão de 2005, os membros do Conselho Judicial aprovado em sua decisão na semana passada que o tribunal não é um organismo adequado para mudar a lei da igreja.

“Foi errado para o Conselho Judicial para legislar e, em seguida, seria errado para o Conselho Judicial para legislar agora. Esta questão não pode e não deve ser resolvida por decreto judicial”, disse Jon R. Gray, em seu voto favorável.

Atualmente, a Igreja Metodista Unida considera que a prática homossexual é incompatível com a doutrina cristã. Em maio, o seu corpo rejeitou uma alteração legislativa sobre a inclusão de membros da igreja, que alguns acreditavam que teria exigido que os pastores a aceitar homossexuais abertamente.

Data: 10/11/2010 08:49:40
Fonte: Christian Post

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Papa leva à Espanha combate ao casamento gay e ao aborto

03/11/2010 – 22h13

 

ELISA SANTAFE
DA FRANCE PRESSE, EM MADRI

O papa Bento 16 leva seu combate mundial ao aborto e ao casamento entre homossexuais para a Espanha, um antigo bastião católico cujo governo tem aprovado leis condenadas pela Igreja.

No próximo fim de semana, o papa visita Santiago de Compostela e Barcelona, quatro meses depois da entrada em vigor da lei de ampliação do aborto, que o Vaticano tachou de "insensata".

A viagem é vista por líderes eclesiásticos como uma defesa a suas crenças mais sagradas, as quais consideram ter se tornado alvo de uma legislação socialmente progressista.

A nova lei do aborto teria permitido a Gemma Botifoll, de 30 anos, interromper a gravidez na Espanha, mas em 2008, quando constatou-se que o feto que ela gerava tinha má formações graves aos oito meses e meio de gestação, teve que viajar a Rennes (França) para submeter-se ao procedimento.

"Na Espanha, me senti muito mal, sem o apoio de ninguém", relatou Gemma à AFP, destacando que encontrou a solução no país vizinho "fazendo uma busca no Google".

Pela lei ela não poderia abortar na Espanha, onde desde julho é possível interromper a gravidez sem limite de tempo se for detectada uma doença grave e incurável no feto, livremente até a 14ª semana e em casos excepcionais até a 22ª.

A lei do aborto é a última de uma série de medidas sociais aprovadas nos últimos seis anos no Parlamento pelo governo.

REFERÊNCIA

O executivo socialista do primeiro-ministro Luiz Rodríguez Zapatero as considera um dos principais eixos de sua política –pelo menos antes da crise– e com elas se destacou como um dos países mais avançados na Europa nesta questão, sobretudo depois de aprovada a lei de casamento entre homossexuais.

"Nos últimos anos a Espanha se tornou uma referência de igualdade, não só na Europa, mas no mundo inteiro", declarou à AFP Pedro Zerolo, secretário de Movimentos Sociais e Relações com as ONGs do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), de Zapatero.

Depois da Holanda e da Bélgica, a Espanha se tornou, em 2005, o terceiro país europeu a aprovar os casamentos entre homossexuais e, desde então, sete países mais se somaram a estes, entre os quais Argentina, Portugal, além da capital mexicana.

Zapatero fez "uma aposta em um conceito integrador de cidadania", assegurou Zerolo, que se casou com seu companheiro logo após a aprovação da lei.

"Agora somos referência em igualdade"; "ao sair da Espanha se deixa manifesto o esforço que se fez", disse Zerolo, lembrando que nos últimos cinco anos foram celebrados 20.000 casamentos gays.

REPÚDIO

A lei do casamento homossexual e a do aborto provocaram o repúdio do Vaticano e, na Espanha, entre os setores mais conservadores chefiados pela Igreja Católica –que, nos últimos meses, protagonizou várias manifestações maciças em Madri – e o Partido Popular (PP).

O PP contestou as duas leis perante o Tribunal Constitucional e seu líder, Mariano Rajoy, insistiu recentemente em que as reformaria se voltasse ao poder.

Tudo isto em um Estado laico, segundo a Constituição, mas também com forte tradição católica, embora menos praticante: 73% da população se declara católica, contra 80% oito anos atrás, e só 14% dizem ir à missa todos os domingos.

Mas apesar do repúdio dos setores mais conservadores da população e das tensões entre os bispos espanhóis e o executivo socialista, este tem tentado sempre cultivar as melhores relações com o Vaticano.

Recentemente, anunciou que adiaria um projeto de lei que se prenuncia espinhoso nas relações com a hierarquia católica: a lei de liberdade religiosa.

Esta previa, entre outras coisas, retirar os crucifixos dos locais públicos, não celebrar funerais institucionais católicos e que o chefe de governo não preste juramento no cargo perante um crucifixo.

O adiamento se deve a "motivos estratégicos e razões eleitorais", explicou o teólogo Juan José Tamayo, para quem o governo paralisou a lei porque "considera que não agradaria ao papa", razão pela qual "se deixa levar pela agenda do Vaticano".

Tamayo, que considera que o governo Zapatero concedeu "benefícios" à Igreja espanhola estes anos, acredita que o executivo "chegou à conclusão de que tem muitas frentes abertas", como o aumento da oposição nas pesquisas de opinião e o repúdio dos sindicatos às medidas anticrise, "e não quer jogar mais lenha na fogueira".