A Justiça argentina condenou dois sacerdotes a penas de mais de 40 anos por cometerem abusos sexuais contra menores com deficiência auditiva, alunos do instituto Antonio Próvolo, na cidade de Mendoza.
Os padres Nicolás Corradi e Horacio Corbacho foram sentenciados a 42 e 45 anos de reclusão, respectivamente, pela Segunda Corte do Colegiado Criminal. Além deles, o jardineiro Armando Gómez também foi condenado a 18 anos de prisão.
As autoridades consideraram que houve agravantes ao determinar as penas, já que pelo menos 28 vítimas surdo-mudas eram menores de idade. A decisão tomada pelos juízes Carlos Diaz, Mauricio Juan e Anibal Crivelli e transmitida ao vivo pela internet.
Corradi, um italiano de 83 anos, e Corbacho, um argentino de 59, estão presos desde 2016, quando foram alvos das primeiras denúncias sobre os crimes sexuais realizados no instituto católico. Ao todo, mais de 20 ex-alunos registraram as queixas há três anos. Não é possível apelar das sentenças.
Centro de Ensino Fundamental – Asa Norte. (Foto: Foto: TV Globo/Reprodução)
Na última quarta-feira (13), um professor de português de uma escola pública do Distrito Federal foi afastado por ter dado uma aula, na qual escreveu no quadro termos obscenos, relacionados a sexo oral, anal, masturbação e outras posições sexuais, além de pedir que os alunos fizessem uma redação usando tais palavras de baixo calão.
As expressões de sexo explícito foram expostas a alunos de 11 a 12 anos, da 6ª série do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 104, da Asa Norte.
Segundo informações da Secretaria de Educação do DF, o professor Wendel Santana, de 25 anos, era temporário. Ele reconheceu que escreveu expressões de conotação sexual no quadro da escola e tentou se justificar, dizendo que a ideia era “mostrar a diferença entre maneiras formais e informais de falar sobre sexo”.
Reação
As próprias crianças fotografaram o conteúdo escrito pelo docente na lousa e trocaram mensagens, gravando áudios durante a aula. A corretora de seguros Vanessa Damares é mãe de um dos alunos e disse que ficou chocada com o teor do conteúdo exposto pelo professor.
“Primeiro que aquilo ali não é educação sexual. Eu acho que aquilo é pornografia, uma coisa vulgar coisa que criança nenhuma merece passar por isso”, afirmou.
Já a administradora Adriana Sarino explicou que até então, o filho desconhecia as expressões.
“Fiquei perplexa porque o meu filho só tem 12 anos e dessas palavras quase nenhuma ele conhecia ainda”, disse a mãe.
Pelo menos cinco famílias – acompanhadas pelo próprio diretor do CEF – registraram queixa contra o professor na Polícia Civil.
“O professor de português do 6º ano havia ministrado aula com conteúdos e palavreados completamente inadequados e fora do currículo escolar”, diz a ocorrência.
Depoimentos
Wendel Santana afirmou que “não recebeu treinamento adequado”. Segundo ele, não houve qualquer instrução por parte da escola e o que propôs foi um exercício de linguagem.
“A linguagem que eles trazem pra mim é uma linguagem totalmente informal. Foi isso que eu vi. O exercício que eu propus foi trazer essa informação de linguagem informal e adaptá-la para uma linguagem formal, que é a linguagem da educação de fato”, afirmou Wendel.
Já a Secretaria de Educação do Distrito Federal disse que vai rescindir o contrato do professor, que é temporário.
“As autoridades policiais já foram comunicadas pela direção da escola e os estudantes receberão o devido apoio do Serviço de Orientação Educacional”, informou a pasta.
A Igreja Presbiteriana na Irlanda adotou uma nova política que determina que qualquer pessoa em um relacionamento do mesmo sexo não pode ser um membro pleno da Igreja.
Isso também significa que seus filhos não podem ser batizados.
O movimento vem depois que a Igreja cortou laços cerimoniais com a Igreja da Escócia, devido à sua atitude mais liberal em relação ao mesmo sexo.
Nem todos na Igreja concordaram com a adoção das novas regras de participação e batismo.
Houve um longo debate na reunião anual em Belfast da Assembléia Geral decisória, na semana passada.
O debate durou mais de uma hora e mais de 20 pessoas falaram.
O reverendo Cheryl Meban, um capelão da Universidade de Ulster, instou a Igreja a não adotar a política.
O reverendo John Dunlop, um ex-moderador, disse que era uma questão “altamente sensível” e advertiu contra a adoção de qualquer regra formal sobre o assunto.
No entanto, outro ex-moderador, o Rev. Stafford Carson, argumentou que a Igreja precisava esclarecer sua posição de que não era a favor de relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo.
A política está contida em um relatório do comitê de doutrina da Igreja.
O comitê concluiu: “À luz de nossa compreensão das escrituras e do entendimento da Igreja sobre uma profissão de fé credível, é claro que os casais do mesmo sexo não são elegíveis para a membresia comunicante, nem são qualificados para receber o batismo por seus filhos.
“Acreditamos que sua conduta exterior e estilo de vida estão em desacordo com uma vida de obediência a Cristo”.
Uma moção para arquivar o relatório foi derrotada em uma votação. Foi um show de mãos e um voto “não” registrado.
A Igreja Presbiteriana deixou claro que a nova política não impede que pessoas em um relacionamento do mesmo sexo frequentem a igreja.
Na segunda-feira, o reverendo Dr. Charles McMullen foi eleito formalmente como moderador para os próximos 12 meses.
A Igreja Presbiteriana tem mais de 220.000 membros na Irlanda do Norte e na República.