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DEPRESSÃO EM PASTORES Todas as responsabilidades causam desgaste físico e emocional

 

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Por: Alessandro Francisco da Silva

A Organização Mundial de Saúde (OMS), através de pesquisas tem demonstrado que a depressão é o mal do século, segundo esta instituição os casos de depressão  tendem a superar as doenças cardíacas e câncer nos próximos 20 anos, também será a doença que mais gerará gastos econômicos e sociais para os governos. Segundo Sexana, médico psiquiatra da OMS: “Nós poderíamos chamar isso de uma epidemia silenciosa, porque a depressão está sendo cada vez mais diagnosticada, está em toda parte e deve aumentar em termos de proporção, enquanto a (ocorrência) de outras doenças está diminuindo”.

Algumas pesquisas entre o público evangélico têm demonstrado que o número de pastores com problemas psiquiátricos tem aumentado. Segundo o psiquiatra Dr. Pércio, essas pesquisas tem apontado, que entre os  pastores, esse índice é maior que em outras profissões. Recentemente foi verificado que em um grupo amostral 26% eram pastores portadores de problemas psiquiátricos no caso, depressão. Segundo a pesquisa de Lotufo Neto, medico psiquiatra e professor de medicina do hospital das clinicas em São Paulo,  foi encontrado maior incidência de doenças mentais entre ministros protestantes se comparados à população geral, e os transtornos depressivos responderam por 16,4% das doenças mentais encontradas nos ministros protestantes.
Conforme pesquisas da Universidade do Rio Grande do Sul UNISINOS o pastor, líder carismático, ungido, investido da imagem do “homem de Deus” na comunidade, tem que estar sempre pronto e disponível para as atividades pastorais. Essa pronta disponibilidade atrelada à falta de um horário determinado para as atividades pastorais é apontada como uma das causas predisponentes a doenças. Essas atividades frequentemente demandam uma alternância de emoções: sepultamento pela manhã, reunião de liderança à tarde, casamento em final de tarde e culto à noite; ou seja, a vivência, num mesmo dia, da dor e do luto, o exercício da lógica e a preocupação, a celebração de momento de alegria, prédica e exortação; e atreladas a essas atividades, todas as emoções sentidas, expressas e contidas pelo veículo sagrado.

A função pastoral está atrelada a responsabilidades e preocupações com o reino de Deus de uma forma ampla (crescimento do reino, manutenção, assistência a lideres e a irmãos da igreja, entre outros.), todas estas coisas causam um desgaste físico e às vezes até emocional. Existem alguns fatores na análise de uma depressão. São eles:

Fisiopatologia fatores endógenos: Existem várias hipóteses para a depressão e uma das hipóteses mais aceitas é a hipótese biológica. As deficiências dos neurotransmissores como:  serotonina (substância que modula o humor, sono e  apetite,), noradrenalina(moduladora do humor ),( dopamina substância estimulante). O baixo nível de captação neuronal  dessas substâncias causa a depressão.

Fisiopatologia fatores exógenos: Fatores ambientais, como por exemplo, o estresse, circunstâncias adversas, problemas profissionais, familiares, momentos de perda, de ruptura, etc., ou seja, trata-se de uma Depressão causada fundamentalmente por fatores ambientais externos.

Sintomas: Os sintomas de depressão são muito variados, e podem mudar de uma pessoa para outra. Existe uma forma didática e básica para conseguir detectar seus sintomas e são  chamados: A) Inibição Psíquica, B) Estreitamento do campo Vivencial, C) Sofrimento Moral.

A) Inibição Psíquica: Inibição psíquica é o processo pelo qual leva o deprimido a ficar lento em suas ações, ela faz com que tarefas do cotidiano se tornem uma eternidade, pois não há dinamismo mental, ela compromete a memória e o rendimento intelectual e verbal.

B) Estreitamento do campo Vivencial ( perda de prazer): É uma expressão que representa a progressiva perda do prazer. Essa evolução da depressão pode chegar a Anedonia, que é a incapacidade em sentir prazer em suas atividades até mesmo as que no passado geravam prazer. Nesta fase o indivíduo se fecha para o mundo, pois não há ânimo para as atividades ocupacionais, as quais são substituídas por grandes períodos de isolamento. Não existe com os outros e nem consigo mesmo, nada mais pode gerar prazer.

C) Sofrimento Moral, (autoestima baixa): Esse sentimento é caracterizado por sentimentos de menos valia, trata-se de um sentimento de autodepreciação, autoacusação, inferioridade, incompetência, culpa, rejeição, fraqueza.

Dados demonstram que na fase do sofrimento moral é elevado o número de pessoas com ideação suicida, a pessoa depressiva se vê como o pior ser humano, e se acha o ser humano mais incompetente do mundo. Para diminuir ou acabar com essa dor, alguns buscam a saída no suicídio.

Em sua pesquisa o Dr° em psiquiatria e presbítero da Igreja Presbiteriana do Brasil, Pércio ,identificou que algumas causas que levaram esse grupo amostral de pastores a depressão.São elas:

-Problemas com lideranças de igreja;
-Baixa remuneração;
-Mudança constante de igreja;
-Falta de apoio da igreja local, pastor tem expectativas que não são correspondidas pela igreja;
-Estresse relacionado à atividade pastoral;
-Também foram observadas as queixas das esposas com relação ao tratamento dado pela igreja;
-Pecado e enfraquecimento na fé.

A bíblia nos mostra homens que tiveram grande experiência com Deus e que passaram por momentos de comprometimento de sua saúde, Elias é um dos personagens que passou por uma depressão. Mesmo tendo passado por este período difícil de sua vida, Deus lhe mostrou uma saída.

Algumas intervenções para  superar a depressão:

1) Abrindo-se para uma experiência diferente com Deus. I Reis 19: 5-21.

E depois do terremoto, um fogo, porém também o Senhor não estava no fogo; e depois do fogo uma voz mansa e delicada. E sucedeu que, ouvindo-a Elias, envolveu o seu rosto na sua capa, e saiu, e pôs-se à entrada da caverna. E eis que veio a ele uma voz, que dizia: Que fazes aqui, Elias? 1 Reis 19:12-13

No quadro depressivo é comum as pessoas se fecharem para o mundo, porém deve-se  incentivar a busca pela experiência com Deus, pois ele sabe como nos ajudar neste processo. Elias só conseguiu superar devido essa experiência espiritual que mudou sua vida e ministério.

2)  Sabendo que nossa missão é importante para Deus
E o Senhor lhe disse: Vai, volta pelo teu caminho para o deserto de Damasco; e vem, e unge a Hazael rei sobre a Síria. 1 Reis 19:15

Deus estava reafirmando que a tarefa de Elias era importante para nação de Israel, o cenário espiritual político estava em declínio e Elias era o homem que seria usado para promover mudanças. Quando alguém entra no quadro depressivo logo seu trabalho, família e comunidade não têm mais importância. É necessário realçar essa verdade que Deus, em seus propósitos conta com aquela pessoa.

3) Superando a decepção com o próximo

E ele disse: Eu tenho sido em extremo zeloso pelo Senhor Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram o teu concerto, derribaram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada; e só eu fiquei, e buscam a minha vida para ma tirarem. 1 Reis 19: 14

A depressão de Elias era exógena, a falta de compromisso das pessoas, o descaso com o sagrado, a superficialidade fizeram com que aflorasse a depressão. Pessoas com o perfil de perfeccionismo, podem no decorrer do ministério se frustrar, pois, encontrão pessoas descompromissadas. È necessário saber que nossa missão é oferecer apoio e alimento espiritual e caberá ao outro decidir pela escolha. Desta forma teremos claro em nossa consciência o senso de dever cumprido.

4) Utilizar o modelo comportamental adotado por Jesus.

Jesus é nosso protótipo perfeito em tudo, ele possuía engajamento social saudável.

E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Cana da Galiléia, e estava ali a mãe de Jesus. E foi também convidado Jesus e os seus discípulos para as bodas. João 2:1-2

Um dos fatores exógenos que leva a depressão é o distanciamento social. Jesus demonstrou muitas vezes estar envolvido  com eventos sociais saudáveis.

Dentro da agenda de Jesus ele destinava períodos para recarregar suas  energias vitais, dando tempo para a reflexão, descanso da fatiga gerada pela ministrações. É de suma importância que o ministro saiba desfrutar também de tempos para renovação física e mental. Afastando assim alguns motivos que desencadeiam a depressão.

A depressão não escolhe idade nem classe social, e nenhum de nós estamos isentos de passar por ela, é de suma importância que nós ministros estejamos atentos para esses sinais, pois o diagnóstico precoce e a prevenção ainda é o melhor remédio para cura.

 

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Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

 

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MANTENDO A COMUNHÃO UNS COM OS OUTROS

Pastor Ivo Lidio Köhn

Texto base: Gênesis 3:8

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No começo Deus criou Adão e Eva. Eles eram inocentes de qualquer pecado e viviam em comunhão com seu Criador (Gênesis 3:8). Contudo, eles pecaram ao comerem o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal e ficaram espiritualmente separados de Deus (Gênesis 2.16-17).

Além de perderem sua comunhão com Deus, eles também foram expulsos do Jardim do Éden. Isso trouxe seus reflexos sobre toda a criação de Deus, mas especialmente sobre a comunhão entre os seres humanos.
A Bíblia é a história do desenvolvimento do plano de Deus para restaurar a comunhão dele com o homem e deste com o seu semelhante.

Deus não deseja estar afastado do homem e assim ele providenciou, através de Jesus Cristo, um meio do  ser humano ser restaurado na comunhão com seu Criador. A comunhão divina é um privilégio, mas precisamos entender como é estabelecida e mantida.

A palavra grega mais freqüentemente traduzida como “comunhão,” por definição e uso bíblico, dá o sentido de participação num interesse ou projeto comum. No Novo Testamento, a palavra é sempre usada em assuntos espirituais, nunca para atividades sociais. A palavra envolve, usualmente, dois elementos: relação e ação.

Quando duas ou mais pessoas têm um interesse espiritual em comum por causa de sua relação espiritual, elas têm comunhão ao participarem desse interesse comum. Sem essa relação, a participação em algum interesse ou trabalho não constitui comunhão no sentido bíblico da palavra. Duas pessoas que são cristãs têm uma relação de comunhão; ambas pertencem à família espiritual de Deus.

Quando elas co-participam de responsabilidades espirituais, elas têm comunhão entre si e com Deus. As palavras “comunhão” e “irmandade” são confundidas, às vezes, mas “comunhão” quase sempre significa co-participação, enquanto “irmandade” ressalta a relação.

O apóstolo João escreveu o seguinte: “Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1:5-7). O homem não pode caminhar na escuridão, isto é, viver no pecado, e ter comunhão com Deus. A pessoa que nunca pecou está caminhando na luz, como estavam Adão e Eva antes de seu pecado no Jardim.

O problema com a humanidade é que, com exceção de Jesus, todas as pessoas responsáveis têm pecado! Paulo concluiu em sua carta aos Romanos, “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (3. 23).

Jesus obedeceu a vontade do Pai perfeitamente (Hebreus 4.15), mas todos os outros homens, tanto judeus como gentios, têm pecado e assim não podem ter comunhão com Deus, baseados nas suas próprias obras perfeitas.

Quando o homem peca, seu pecado o separa de seu Criador e ele não pode gozar da comunhão com Deus (Isaías 59.1-3). O profeta Amós perguntou, “Andarão dois juntos, se não houver entre eles um acordo?” (3:3). Deus não será parceiro no pecado. Se andarmos nas trevas, teremos de andar sem Deus!

Felizmente, Deus providenciou outro meio para o homem ser justificado. Para todos os que têm pecado, a comunhão com Deus só é possível através da fé, isto é, através do evangelho.

Somente aqueles que foram perdoados de todos os pecados passados podem ser participantes com Deus. Podemos ser perdoados de nossos pecados através do sacrifício de Jesus Cristo, uma manifestação da graça de Deus (Romanos 3.21-26).

Uma vez que tenhamos estabelecido esta relação espiritual com nosso Pai do céu, tornamo-nos participantes de nossa salvação com ele. Tornamo-nos participantes da divina natureza, isto é, temos que ser santo como aquele que nos chamou é santo (1 Pedro 1.15-16).

Tornamo-nos participantes dos sofrimentos de Cristo quando suportamos a perseguição por sua causa (1 Pedro 2:21 ). Tornamo-nos participantes com nossos companheiros cristãos na meta comum de glorificar Deus (Efésios 3. 20-21)

A manutenção de nossa comunhão com Deus exige que continuemos a andar na luz, como ele está na luz (1 João 1.7). Andar na luz não significa perfeito conhecimento das Escrituras. Nossa comunhão com o Pai não foi estabelecida na base do perfeito conhecimento das Escrituras, nem é mantida nessa base. Um dos exemplos de conversão a Cristo no livro de Atos é a do carcereiro filipense (Atos 16.19-34).

Ele ouviu a mensagem da salvação e obedeceu ao evangelho na mesma noite, estabelecendo uma comunhão com Deus. É óbvio que ele não tinha perfeito ou completo conhecimento da Palavra de Deus inteira. Contudo, aqueles que estão em comunhão com Deus precisam estudar a Palavra e crescer em conhecimento.

A palavra de Deus está disponível para nós e não podemos usar a ignorância como uma desculpa para a desobediência. Os novos cristãos precisam alimentar-se com o “leite,” isto é, as bases da Palavra e, com o crescimento, estarão aptos a aceitar a carne da Palavra (1 Coríntios 3:1-2 ) O filho de Deus tem que estar sempre pronto para se arrepender de qualquer pecado cometido em sua vida e confessá-lo, buscando o perdão (1 João 1:9).

Arqueólogos descobrem igreja de mais de 300 anos na Flórida

 

Material foi encontrado em região onde foi estabelecida a primeira missão franciscana do estado

03 de junho de 2011 | 17h 04

Efe

Miami – Uma equipe de arqueólogos americanos da Universidade da Flórida descobriu em Santo Agostinho as ruínas de uma igreja de mais de 300 anos que pertenceu a uma missão da época colonial espanhola, informou nesta sexta-feira o centro.

Efe/Divulgação

Efe/Divulgação

Pesquisador do Museu de História Natural, Gifford Waters, tira a terra da estrutura da igreja

Os arqueólogos acreditam que pode se tratar da estrutura de pedra mais antiga da época colonial espanhola e de uma das maiores igrejas de missões construídas nesse período na Flórida.

Os pesquisadores do Museu de História Natural da Flórida descobriram pedras de coquina e alicerces pertencentes a uma estrutura de 27 metros de comprimento por 12 de altura, que seria "a única missão construída a base de pedra", afirmou a UFA em comunicado.

Os restos foram encontrado no lugar onde se estabeleceu a primeira missão franciscana na Flórida, chamada "Nombre de Dios", a que ficou mais tempo no sudeste do atual estado, já que permaneceu ativa desde 1587 até 1760.

"Esta é uma descoberta muito emocionante de uma construção que ficou perdida por muito tempo", disse Kathleen Deagan, responsável pelo Museu Natural de História.

Kathleen destacou que a missão "Nombre de Dios" foi a primeira e a de mais longa duração de todas as que os franciscanos espanhóis protagonizaram na Flórida.

Como a cidade mais antiga dos Estados Unidos, Santo Agostinho abrigou alguns dos primeiros assentamentos de europeus no país e é muito possível que as ruínas sejam de uma igreja encarregada pelo governador da Flórida em 1677, acrescentou.

Sob a direção da diocese católica de Santo Agostinho, a igreja foi construída em homenagem a Nossa Senhora do Leite e do Bom Parto, que foi erguida ao redor de 1650.

Depois que assaltantes ingleses a destruíram em 1728, as ruínas ficaram enterradas e esquecidas.



Tópicos: Arqueologia, Igreja, Vida, Ciência