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Estátua de “demônio da selfie” irrita cristãos na Espanha

Moradores da região acusam prefeitura de promover “turismo satânico”

Demônio da selfie na Espanha. (Foto: SpainsNews)

A pequena cidade de Segóvia, na Espanha, inaugurou em meados de janeiro a estátua de um demônio. Uma lenda local dia que o antigo aqueduto foi construído pelo Diabo em troca da alma de uma jovem da cidade. Contudo, com suas orações, ela conseguiu derrotá-lo.

Recentemente, o conselho regional encomendou uma estátua do Coisa Ruim ao artista José Antonio Abella, o que gerou intensos debates dos moradores. Uma petição, assinada 12,5 mil católicos contra esta escultura tentava impedir sua instalação. Mas o movimento não obteve sucesso.

Com cerca de um metro e meio de altura, a peça foi colocada em posição “estratégica” tendo o aqueduto construído pelo Império Romano ao fundo. Sobre a mão do demônio é possível colocar seu celular e simular uma selfie com ele, algo rechaçado pela população majoritariamente cristã da região, que acusa a prefeitura de Segóvia de promover “o turismo satânico”. Em especial por causa do título colocado abaixo da imagem. Ele diz, em latim “Segodevs, Aqvaedvcti Artifex”, que traduzido seria “Deus de Segóvia, artífice do aqueduto”.

Abella lamentou as críticas à sua obra. “Estamos no século XXI! É apenas uma caricatura sorridente e amigável do Diabo”, afirmou. Ao mesmo tempo provocou os católicos que fizeram o abaixo-assinado contra ele. Lembrando que a estátua foi instalada ao lado da antiga sede da Inquisição na cidade, disparou: “Parece que os inquisidores nunca terminaram completamente neste país”.

A prefeita Clara Luquero diz que o objetivo não era ofender a sensibilidade religiosa dos habitantes, mas aproveitar-se de uma lenda local para valorizar o patrimônio cultural da cidade.Com informações do Gospel prime

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Aumenta a perseguição aos cristãos na China

Governo tem planos de “contextualizar” a Bíblia para que se adeque à cultura chinesa

Cruz x Xi Jinping

Cruz sendo retirada de igreja na China e o presidente chinês. (Foto: Reprodução / Montagem)

Após a aplicação de novos regulamentos sobre assuntos religiosos, em março de 2018, milhões de chineses que seguem o cristianismo vêm sendo perseguidos. O governo chinês está reprimindo cristãos e outras minorias religiosas em nome do comunismo.

Uma reportagem do Christian Post mostra que a lealdade à ideologia do presidente Xi Jinping vem aumentando nos últimos anos. Existem planos para “contextualizar” a Bíblia para se adequar à cultura chinesa.

Igrejas já foram instruídas a erguer a bandeira chinesa no lugar da cruz e a cantar o hino nacional antes dos cultos. “O aumento na perseguição de grupos religiosos na China, particularmente os cristãos e os muçulmanos uigures, é preocupante”, disse Zoe Smith uma das advogadas da Portas Abertas.

Igrejas influentes estão arcando com o impacto dos regulamentos revisados, particularmente nas províncias de Henan e Zhejiang, onde há grandes redes de igrejas domésticas.

Relatórios da Portas Abertas sobre a China apontam que os proprietários estão sendo pressionados pelas autoridades locais para rescindir contratos de aluguel com igrejas. Alguns estão sendo multados em quantias absurdas por pequenos delitos, como equipamentos inadequados contra incêndio.

Pastores vêm sendo assediados pelas autoridades e a evangelização no país está se tornando cada vez mais difícil. Igrejas são invadidas, Bíblias e materiais cristãos são confiscados e púlpitos destruídos. Neste ano, o número de igrejas e prédios cristãos atacados passou de 10 para 171.

Como forma de impedir o crescimento de uma nova geração de cristãos, as escolas bíblicas para crianças e grupos de jovens estão sendo proibidos. Igrejas foram ordenadas a colocar placas em suas entradas proibindo a participação de menores de 18 anos nos cultos. Apesar disso, o número de cristãos no país não apresentou queda.

 

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Deputados do PSL mandam recado a Mourão: “aborto não será legalizado”

Parlamentares afirmam que farão “resistência a estas pautas de esquerda”

Algumas declarações do vice-presidente Hamilton Mourão têm causado mal-estar no PSL. A principal dela parece ter sido sua fala, na semana passada, afirmando ser favorável que sejam ampliadas as possibilidades de interrupção da gravidez.

Trata-se de um discurso na contramão do que defendem os deputados do partido do presidente Jair Bolsonaro, que também se manifestou abertamente contrário sobre o tema na campanha eleitoral.

Nesta terça-feira (5), na abertura dos trabalhos da Câmara, cada deputado teve direito a um minuto de tempo para fazer seu primeiro pronunciamento na tribuna.

O deputado federal Filipe Barros (PSL/PR), que é evangélico e conhecido por seu ativismo pró-vida, fez questão de usar a oportunidade para dar um recado ao general. “Enquanto os deputados do PSL estiverem aqui, o aborto não será legalizado”, assegurou.

“Bolsonaro é contra o aborto e nós somos contra o aborto. A instituição competente para discutir é essa Casa. Não é pelo vice-presidente, não é pelo STF”, destacou, deixando claro que a nova legislatura está ciente das tentativas de Suprem em legislar.

Logo após seu pronunciamento, outros dois deputados do PSL, Chris Tonietto (PSL/RJ) e Leo Mota (PSL/MG) uniram-se a Barros para enfatizar seu rechaço. “Temos uma defesa intransigente em relação à vida, que começa na concepção. Faremos resistência a estas pautas de esquerda”, lembrou a carioca. Com informações do Gospel Prime.