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O texto diz que a cantora sofreu no inferno por ter usado drogas e depois foi levada ao paraíso para tratar suas feridas antes da reencarnação
por Leiliane Roberta Lopes – gospelprime-
Uma carta supostamente psicografada pela cantora Cássia Eller foi divulgada na internet e chocou os fãs da artista que morreu em 2001. O Lar de Frei Luiz, localizado no bairro de Jacarepaguá, na zona Oeste do Rio, confirmou a veracidade do texto e disse que não é a primeira vez que uma carta de um artista brasileiro é psicografada no centro espírita.
“Não é a primeira desse tipo que recebemos. Já recebemos do Chorão, do Cazuza… é verdadeira”, disse o presidente do Lar, Wilson Pinto. “O que não é de nosso costume é a divulgação dessas psicografias, é um assunto interno da casa, não deveria ter vazado”.
A carta diz que a cantora sofreu no inferno e detalha cada castigo que ela recebeu por usar drogas.
“Se eu disser para vocês que o inferno existe, acreditem, pois eu estava mergulhada nele, de corpo e alma, num espaço sombrio e frio, bem interno do ser, dos pés à cabeça, sem tempo, sem luz, nem descanso e afogava-me, a cada segundo, num oceano de matéria viscosa que roubava até minha ilusória alegria”, diz trecho do texto.
O castigo que a cantora teria passado no “umbral” acabou e ela despertou no paraíso e foi cuidada pelo cantor Cazuza, seu ídolo, que cuidou de cada uma das feridas que ela passou a possuir durante o tempo que passou no inferno.
Segundo o jornal Extra a carta foi recebida por um médium na noite do dia 7 de maio durante uma reunião para dependentes químicos. A divulgação do conteúdo dessa carta revoltou os fãs da cantora e fez com que muitos internautas falassem contra o espiritismo e principalmente contra a psicografia.
O episódio inusitado aconteceu quando o padre Pedro Stepien coletava assinaturas em frente ao plenário da Câmara com o objetivo de pedir a criação uma frente parlamentar “a favor da vida e da família”, contra o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Para o padre Stepien os defensores do aborto se colocam em contradição quando falam de direitos humanos: “É mais fácil salvar uma criança quando a mulher é violentada do que quando ela pula a cerca. Aborto é um crime hediondo em qualquer caso, é assassinato de criança que não tem advogado. A pessoa que é a favor do aborto não tem direito de falar de direitos humanos”, cravou.
Quando Wyllys passava pelo local, o padre o abordou pedindo a assinatura do parlamentar, e o ativista gay se recusou: “Não vou assinar, eu defendo outro tipo de família”, disse, segundo informações do jornal O Globo.
O padre, no entanto, disse aos jornalistas que já sabia que Wyllys não aceitaria assinar a petição, mas tentou mesmo assim: “Eu sabia e respeito, até rezo muito por esse deputado, sei que ele precisa”, comentou.
Os jornalistas procuraram Wyllys para comentar as declarações do padre, e o parlamentar disse que o líder religioso deveria se preocupar em salvar a própria pele: “Acho lamentável que esse padre fale em direitos humanos e apareça na porta do Congresso com crianças esquálidas segurando esses cartazes. Denunciei ele à polícia legislativa e avisei que o denunciaria ao conselho tutelar se continuasse explorando essas crianças. Dispenso as orações dele, ele deveria orar para si mesmo para tentar salvar a própria alma dele do inferno”, disse o ativista gay.