O Exército israelense enviou baterias de defesa aérea do sistema Domo de Ferro, além de reforços de infantaria, para a fronteira com a Faixa de Gaza nesta segunda-feira (12). Os confrontos com o grupo terrorista Hamas na noite de domingo resultaram na morte de sete militares palestinos e um de Israel.
“As Forças de Defesa de Israel reforçaram suas tropas e estão preparadas para usar grande quantidade de força se necessário”, disse o porta-voz da IDF em comunicado. Batalhões de infantaria da Brigada Givati foram enviados para a fronteira como reforços e teme-se que uma escalada da violência para uma nova guerra.
Segundo a mídia israelense, 122 foram disparados contra Israel a partir de Gaza em menos de uma hora. O sistema avançado de defesa aérea abateu a maioria, mas casas e veículos foram atingidos no sul de Israel. Escolas em comunidades perto da fronteira com Gaza foram fechadas e os fazendeiros locais foram proibidos de trabalhar em seus campos.
Embora tenha sido anunciado que os confrontos entre Israel e o Hamas acabariam nesta segunda-feira, os militares permaneceram em alerta máximo devido à preocupação com as represálias do grupo terrorista governante de Gaza. Centenas de manifestantes fizeram pedidos para um novo ataque, clamando para que “o sangue dos nossos mártires justos não seja desperdiçado”.
RAW FOOTAGE: The skies of southern Israel RIGHT NOW. Dozens of rockets are being fired from Gaza at Israeli civilians.
Na noite de domingo, uma unidade das forças especiais das IDF entrou na Faixa de Gaza e entraram em conflito com membros do Hamas. Em meio ao tiroteio, a equipe israelense convocou o apoio aéreo, que forneceu cobertura aos soldados enquanto eles saíam do enclave costeiro.
Pelo menos sete terroristas palestinos foram mortos nos combates e ataques aéreos, incluindo o comandante das Brigadas Qassam, Nour Barakeh.
O Ministro de Defesa, Avigdor Lieberman, realizou esta manhã uma avaliação da situação de segurança na principal base do Exército em Tel Aviv. Foi anunciada a “preparação das tropas e das forças de segurança diante dos desenvolvimentos futuros”. Com informações do Gospel Prime
Luiz Sayão alerta que é tempo de orar por Israel e pelas nações
Em pleno século XXI, quais serão os sinais do “fim dos tempos”? Esse assunto vem sido muito discutido nos últimos meses, por conta dos acontecimentos no Oriente Médio, em especial com a nação de Israel.
Numa de suas pregações, que são verdadeiras aulas, o pastor e teólogo Luiz Sayão explica qual é a relação que existe entre Israel e o fim dos tempos. Ele conta que, a partir de Abraão uma nação passa a existir – o povo judeu. “Não é melhor e nem pior do que ninguém, eles são uma nação como as outras”, disse.
Arrebatamento e milênio
Segundo Sayão, o pré-milenismo histórico ou clássico é o que mais parece se aproximar dos ensinos bíblicos sobre o futuro. “Vários sinais apontam para a volta de Jesus e quando isso estiver muito próximo, vai acontecer o momento da Grande Tribulação, um sofrimento que nunca existiu antes”, disse.
De acordo com o teólogo, sempre houve “tribulação” na história do cristianismo, desde os tempos da igreja primitiva. “Mas será uma tribulação acentuada com a manifestação do anticristo”, esclarece.
Segundo ele, no final desse período acontece o arrebatamento e a volta de Cristo. “Não para ir ao céu, mas para iniciar o Reino de Deus na terra, o que é chamado milênio”, citou.
No fim do milênio, então, satanás é solto e haverá um momento final de conflito das forças do bem contra as forças do mal, evento conhecido como a “última batalha”. A primeira ressurreição acontece antes do milênio e a segunda ressurreição vem depois, conforme o especialista bíblico.
Quem é o “povo de Israel”?
Após vários esclarecimentos sobre o livro de Ezequiel e suas profecias, passando pelo tema “vale dos ossos secos” Sayão esclareceu alguns termos complicados da Bíblia. Muitos questionam sobre a passagem que está Lucas 21.32.
“Eu lhes asseguro que não passará esta geração até que todas essas coisas aconteçam.” O teólogo explica que o termo “geração” no texto é muito mais amplo. “Não passará essa ‘geração do povo de Israel’, quer dizer ‘não acabará a nação israelita’ até que essas coisas aconteçam”, revelou.
Segundo ele, a palavra “geração” também pode significar etnia, raça ou povo. Ele lembrou que o “povo de Israel” no Antigo Testamento, não tem um conceito de raça e nem é um conceito étnico. “Pessoas de fora entraram no povo”, explica.
“Israel na verdade é uma casa do Deus único, onde qualquer pessoa pode entrar, se fizer aliança com o Deus verdadeiro”, exemplifica. Quer dizer que, no fim das contas, haverá um “Israel completo”, o étnico e todos os filhos de Abraão, os gentios que se tornam “filhos pela fé.
Sacrilégio terrível
O termo “sacrilégio terrível” também pode ser encontrado em algumas traduções como “abominação da desolação”. De acordo com o professor Sayão, em Mateus 24.15, onde diz também que haverá um “lugar santo” significa que haverá um templo construído.
“Esse templo só pode ser o templo de Jerusalém e essa pessoa vai entrar lá vai cometer esse sacrilégio e essa abominação inaceitável”, esclarece citando a profecia sobre o anticristo.
Especulações e realidades
Muitos tentam apontar para os sinais do “fim dos tempos” associando acontecimentos que nada tem a ver com as profecias bíblicas. “Para não acontecer essa bobagem da pessoa dizer aquilo que é ‘improvável por certo’ e rejeitar o que é certo”, o pastor apresentou uma série de profecias e explicou cada uma delas.
Começando com a certeza de que “os judeus voltarão para Israel” como um povo. “E isso começou a acontecer de maneira intensa nos últimos cem anos”, disse.
Jerusalém como “palco do fim dos tempos” é outro sinal certo. “O texto bíblico fala de lugares, momento específico. Quando você lê várias dessas profecias, elas apontam para uma realidade que acontece na localidade física de Jerusalém”, explica.
Israel é restaurado espiritualmente
“Vocês nem fazem ideia. Hoje, existe como nunca existiu em toda a história, um número crescente de judeus que é discípulo de Jesus”, dispara. “Talvez estejamos, de fato, chegando no tempo dessa restauração”, acrescenta.
Luiz Sayão finaliza dizendo que as pessoas podem ficar tranquilas. “O pessoal tá preocupado com eleição, tá assustado com a ONU, tá preocupado com o cenário internacional […] tem bastante confusão no mundo”, disse.
“Mas Deus continua sendo Senhor da história. Deus tem o poder sobre tudo […] Você deve, a partir de hoje, orar por Israel e pelas nações, para que Deus mantenha a sua ação poderosa. Porque, por pior que a coisa esteja, o que vai chegar para nós é a nossa redenção”, assegura.
E finaliza: “Um pedido pessoal meu para você, ‘estude a Bíblia de verdade’. Estude com atenção. Vão surgir enganadores e pessoas que se aproveitam das outras e se você não tiver fundamento na Palavra, você pode ser levado a qualquer posição extremista, estranha, complicada e prejudicar sua vida”, conclui.por Cris BelonidoGospelprime.
Palavra foi um paralelo com o fim do cativeiro do povo de Israel na Babilônia.
Mario Bramnick ministrando na Celebração pelos 70 anos de Israel. (Foto: Lagoinha)
A Comunidade Internacional Brasil & Israel promove nos dias 8 e 9 de agosto a maior celebração pelos 70 anos de Israel na América Latina. Sediada na Igreja Batista da Lagoinha, o evento está sendo transmitido pela internet. Todos os que moram em Belo Horizonte podem participar, pois a entrada é livre.
Na noite da quinta-feira o preletor principal do evento foi Mario Bramnick, que faz parte do “Grupo de Fé” que ora com o presidente Trump todos os meses na Casa Branca.
A palavra que ele trouxe aos brasileiros foi um paralelo com o fim do cativeiro do povo de Israel na Babilônia. Segundo o pastor, existe um momento profético para a nação que precisa ser discernida pela Igreja. A mudança da embaixada americana para Jerusalém seria um indício de quem está (ou não) disposto a obedecer os decretos do Senhor.
Usando o texto de Mateus 25:32-33, ele destacou que “Todas as nações serão reunidas diante dele, e ele separará umas das outras como o pastor separa as ovelhas dos bodes. E colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda”.
Bramnick destacou que existem dois tipo de nação: as que se identificam com as ovelhas – as que estiveram ao lado do propósito divino – e as que se opõe, as ovelhas. Seu pedido é para que a Igreja discirna os tempos e clame para que o Brasil se alinhe a este grupo. Para o líder da Coalizão de Latinos por Israel, há uma palavra profética para cada nação e Deus está chamado Brasil para um alinhamento com esse “mover”.
Ele defende que essa é a “chave do avivamento” dos últimos tempos, onde Israel tem o local central. Ciente que o Brasil teve um papel determinante na Assembleia da ONU que possibilitou que o Estado judeu voltasse a existir, clamou para que esta ligação, que é espiritual fosse restaurada o mais breve possível.Com informações do Gospel Prime – por Jarbas Aragão