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Aldeia inteira se converte após ver filme sobre Jesus

Paixão de Cristo foi exibido para povo Manobo das Filipinas

por Jarbas Aragão – gospel prime

 

 Aldeia inteira se converte após ver filme sobre Jesus

As Filipinas são uma nação formado por 700 ilhas, onde a maioria da população é católica. Na parte sul do arquipélago existem grupos radicais muçulmanos que desejam a independência. Ao total, o povo filipino é formado por 199 grupos étnicos, dos quais 31 continuam sem conhecer o evangelho.

Recentemente, os Manobo, etnia que vive majoritariamente em aldeias nas regiões remotas, sem água, esgoto ou eletricidade, tiveram uma experiência marcante. Graças ao trabalho dos missionários da Christian Aid, eles puderam ouvir o Evangelho pela primeira vez. Isso mudou a vida de uma aldeia inteira. O ponto decisivo foi quando assistiram ao filme “A Paixão de Cristo”.

“Depois de ensinar continuamente por oito meses as Escrituras, de Gênesis em diante, fomos capazes de apresentar o Evangelho. Praticamente toda a aldeia respondeu e aceitou Jesus como seu Senhor e Salvador”, comemora o diretor do ministério, que prefere permanecer no anonimato.

“Foi uma grande alegria para nós vê-los entender a graça salvadora de Jesus para receber a salvação. Alguns choraram e já compartilham seu testemunho de fé”.

Muitos moradores afirmam que suas vidas estão mudadas. O líder dos missionários afirma: “Quando eles ouviram a verdade sobre a morte e ressurreição de Cristo como a única provisão de Deus para a salvação do homem, um sentimento de admiração e espanto tomou o lugar”.

Um homem idoso comentou ao ver no filme o sacrifício de Jesus: “Ele sofreu muito por mim. Fico feliz que ele ressuscitou dos mortos”. Um dos líderes da tribo declarou, emocionado, logo após o filme: “Como eu gostaria de estar por Jesus lado e ajudá-lo!”.

O diretor do ministério disse que “Muitos manobos, crianças e adultos, expressam a fé em Jesus. Verdadeiramente, Deus está trabalhando nas vidas dessas pessoas, levando-as da escuridão para a luz, para o Seu reino eterno”.

Ele ressalta ainda que, embora muitos filipinos se declarem cristãos por tradição, continuam adorando espíritos da natureza. No caso dos manobo, “eles ansiavam deixar este mundo de pobreza, doenças, fome e morte para um lugar de bem-aventurança eterna. Hoje, muitas dessas aldeias já ouviram a mensagem do evangelho e sabem que têm um lugar no reino eterno através de Jesus Cristo”.

Curiosamente, o fato desse grupo tribal conhecer a Jesus pelo trabalho de missionários evangélicos foi comemorado até por um site católico, que elogiou a disposição deles. Com informações de Christian Headlines

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Ciência Cultos Israel

Última Ceia com feijão e carne de cordeiro

Arqueólogos estudaram diversos materiais para encontrar o que foi servido além do pão e vinho

por Leiliane Roberta Lopes-via gospelprime-

Uma pesquisa recente sobre a culinária palestina na época de Jesus afirma que além do pão sem fermento e do vinho, a Última Ceia também serviu guisado de feijão, carne de cordeiro, azeitonas, ervas amargas, um molho de peixe e tâmaras.

O estudo foi feito por dois arqueólogos italianos que utilizaram os versículos da Bíblia sobre esse momento, escritos judaicos, antigas obras romanas e dados arqueológicos.

Generoso Urciuoli, arqueólogo no centro Petrie, na Itália, e Marta Berogno, arqueóloga e egiptóloga no museu egípcio de Turim, também da Itália, são os responsáveis por essa pesquisa que será publicada em um livro no próximo mês com o nome de “Gerusalemme: L’Ultima Cena” (Jerusalém: a Última Ceia).

O material recolhido por eles foi suficiente para que os arqueólogos encontrassem informações sobre os hábitos alimentares em Jerusalém no início do 1º século d.C. Inclusive, eles descobriram que a Última Ceia não foi servida em mesa retangular, como é mostrado em muitas pinturas de arte religiosas, mas com Jesus e seus apóstolos sentados em almofadas no chão, da mesma forma como os romanos se comportavam naquela época.

“Naquele tempo na Palestina, a comida era colocada em mesas baixas e os convidados comiam em almofadas no chão e tapetes reclinados”, afirma Urciuoli.

Ainda segundo o arqueólogo, “os judeus que observavam as regras de pureza utilizavam vasos de pedra, porque eles não eram suscetíveis à transmissão de impurezas” ou ainda utilizavam como pratos, tigelas e jarros de cerâmica, que era uma tendência internacional naquela época.

A posição que Jesus e seus apóstolos se sentaram também seguia uma regra precisa onde os convidados mais importantes se sentavam à direita ou à esquerda do convidado principal.

“Versos dos evangelhos de João indicam que Judas estava muito perto de Jesus, provavelmente, à sua esquerda imediata. De fato, somos informados de que Judas mergulhou o pão no prato de Jesus, seguindo a prática de compartilhar alimento de uma bacia comum”, diz Urciuoli.

Eles também utilizaram a pesquisa para encontrar os alimentos servidos no jantar de Páscoa que foi o último dia de Jesus com seus discípulos.

Para encontrar o menu do jantar, eles usaram passagens bíblicas como a Festa dos Tabernáculos, as bodas de Caná (onde Jesus transformou água em vinho), e o banquete de Herodes (quando a cabeça de João Batista foi pedida).

“O casamento em Caná nos permitiu compreender as leis dietéticas religiosas judaicas, conhecidas como kashrut, que estabelecem quais alimentos podem e não podem ser comidos e como eles devem ser preparados. Por outro lado, o Banquete de Herodes nos permitiu analisar influências culinárias romanas em Jerusalém”, explicou o arqueólogo.

Por isso, os estudos revelam que além do pão sem fermento e do vinho, foi servido: tzir, uma variante do garum, molho de peixe romano; carne de cordeiro; cholent, um prato de guisado de feijão cozido em fogo muito baixo e lento; azeitonas com hissopo, uma erva com um sabor de hortelã; ervas amargas com pistaches e charosset de tâmaras; além de pasta de nozes.

“Ervas amargas e charoset são típicos da Páscoa, o cholent é comido durante as festividades, enquanto o hissopo também era consumido em uma base diária”, aponta o estudioso. Com informações Hype Science

 
 

 

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Estudos

A vergonha da cruz

E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso. Lucas 23:43

por Paulo Ulisses-gospelprime-

 

A vergonha da cruz

Depois de todo sofrimento e dor das horas que se sucederam, desde o Getsêmani até o bater do martelo que o pregava a cruz, finalmente Cristo está às portas de seus momentos finais. Atestando todo o opróbrio que carregava sobre si, não bastando ser sentenciado por crimes que não cometeu, ele é pendurado no meio de dois ladrões.

Não sendo suficiente carregar sobre si os pecados de todos aqueles que foram agraciados com o favor de Deus antes dos tempos eternos, Cristo Jesus, agora precisava ainda suportar toda a vergonha e constrangimento por ter tomado sobre si os nossos pecados, se fazendo pecador em nosso lugar, e o fato de ter sido colocado exatamente no meio de dois transgressores, que em contraste a ele, mereciam de fato estarem ali, é o exemplo claro disso.

O sacrifício de Cristo é substitutivo, no sentido pleno da palavra. Nós, homens, fomos criados pelo Reluzente para sermos imagem e semelhança dEle, feitura sua. Ele nos fez para que pudéssemos servi-lo com perfeição, em santidade e em perfeita harmonia, diante do trono do Altíssimo. Mas então, viramos as costas e rejeitamos tamanha dádiva, e tal qual Satanás, cedemos à proposta de “ser iguais a Deus”, querendo usurpar seu lugar, não nos conformando com as indizíveis bênçãos que nos eram proporcionadas ali, na presença do Criador, e caímos em desgraça, em vergonha profunda.

Fomos expulsos, banidos da presença do Rei, atirados para longe dEle, porque preferimos nos espojar na lama do pecado, optamos por nos manchar com a corrupção da iniquidade. E agora, aqueles que foram criados outrora para servirem o Soberano, aqueles que foram feitos a partir de Sua própria imagem, são reconhecidos por terem rejeitado a graça do Pai.

A vergonha está estampada em nosso rosto, e como loucos, desnorteados, buscamos com nossas próprias forças, ou com nossos próprios esforços, nos cobrir com folhagens na tentativa de diminuir a nossa vergonha, o nosso constrangimento, mas isso é  inútil, pois nada pode ser oculto do olhar penetrante do SENHOR.

O que poderíamos fazer? Como poderíamos ser salvos do juízo de um Deus santo e justo, que abomina veementemente o pecado? A única resposta para essa pergunta é; não poderíamos, não em nós mesmos. O único que poderia fazer com que nossa vergonha cessasse, o único que poderia arrancar de nós a amargura do constrangimento que o pecado nos causou, era o próprio Criador. E ele assim o faz.

Quando Cristo é crucificado no meio de dois ladrões, ele está literalmente carregando sobre si toda nossa vergonha, todo o fardo de uma imagem corrompida e desacreditada, todo opróbrio que nos estigmatizava como caídos.

Dois retratos a partir daqui nos são expostos. De um lado, alguém que talvez tenha ouvido sobre a fama de Cristo, seus feitos, seu milagres, as palavras que proferiu e que tiveram poderosa influência na vida de muitos, mudando de uma vez por todas o rumo de seus destinos, mas que ainda sim guardava um coração orgulhoso, cheio de si.

Alguém que não havia entendido ou percebido o seu estado de vergonha e desgraça, de completa perdição, afastado de qualquer perspectiva de melhora ou mudança para uma situação favorável, e estando crucificado, esta certeza só se intensificou em seu coração. Tudo que esse indivíduo conseguiu fazer foi blasfemar, insultar, talvez pensasse que estando no final da vida, não tivesse mais nada a perder, e que depois de ter vivido toda uma história, imerso na vergonha de estar a margem da sociedade, não havia motivos para tentar melhorar sua imagem.

No entanto do outro lado, nós lemos curtas palavras, ligeiras palavras, mas que demonstravam o coração de alguém que reconhecia profundamente o seu estado de vergonha. Ante a morte, ele percebe o quão miserável é, e quão terrível é a marca que esta sobre ele, marca de alguém que preferiu dar as costas a toda uma vida, onde poderia ter se empenhado na busca de ter um destino diferente, a seguir o caminho do pecado.

Diante dAquele homem no meio deles, o ladrão agora esta certo de que seu fim também é chegado, e olhando para Cristo, tudo o que deseja é que alguém pelo menos se lembre dele, que uma única pessoa não o renegue ao esquecimento, como fruto de aversão ao que ele havia se tornado. E percebendo que Jesus era o único ali que não merecia o fim de alguém que cedeu ante a proposta vergonhosa do pecado, ele roga que o Filho de Deus, pelo menos se recorde dele.

O sacrifício de Cristo é substitutivo, no sentido pleno da palavra. O Salvador esta ali, o Redentor esta ali, Ele é a própria essência encarnada dos eternos decretos de Deus, Ele é a providência que o Pai enviou para restaurar a imagem do homem caído, limpando, retirando, apagando a mancha negra do pecado, que havia se instaurado na vida do homem.

O sangue puro e carmesim de Cristo Jesus que estava sendo derramado ali na cruz no monte calvário, é o único meio pelo qual o homem pode se livrar da vergonha que o pecado lhe causou. Somente as vestes de justiça de Jesus O Senhor, podem cobrir perfeitamente o homem, escondendo suas fraquezas. E demonstrando a que veio, num gesto de puro amor, o mais sublime amor, Cristo diz, que aquele homem, que fora estigmatizado pelo pecado, que teve sua imagem corrompida e enegrecida, que ele estaria com Cristo em seu reino.

Um reino onde tudo é perfeito, onde a criação é restaurada e confirmada na perfeição, onde o pecado jamais poderá novamente destruir a ligação de Deus com o homem. A palavra usada para descrever esse reino é “jardim” remontando a figura de que o homem estaria de volta à presença gloriosa do Criador, como estivera no inicio.

Tanto quanto aquele homem irmãos, nós provamos hoje dos benefícios da morte e ressurreição de nosso SENHOR Cristo Jesus. Hoje o Espírito Santo fora derramado sobre nós, para que por meio destas mesmas vestes de justiça, pudéssemos através da santificação, termos nossa imagem transformada e restaurada.

No livro da revelação, capítulo 7 verso 9, encontra-se a imagem daqueles que foram agraciados com a salvação em Cristo Jesus, por meio de seu sacrifício. As posturas dos santos diante do trono de Deus e do Cordeiro não são de pessoas envergonhadas, ou constrangidas.

Eles não estão vestidos com trapos imundos, cozidos por eles mesmos, numa tentativa frustrada de esconder-se de Deus, mas estão de pé, como redimidos no sangue do Cordeiro de Deus, suas vestes são brancas e alvas, perfeitas. Estão olhando fixamente para Ele, com rostos limpos e glorificando em alta voz dizendo que a salvação pertence AO SENHOR. Esta é a vitória de Jesus Cristo, esta é a nossa vitória, e devemos depositar toda nossa certeza nela, pois um dia estaremos também em Seu Reino.