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Rabino influente explica por que Deus criou ateus

“Eu os chamo de oposição leal de Sua Majestade”, provoca Jonathan Sacks

por Jarbas Aragão-gospelprime-

 

Rabino influente explica por que Deus criou ateusRabino explica por que Deus criou ateus

Entre os muitos argumentos dos ateus para defender o fim das religiões é que elas seriam responsáveis pela maioria das guerras ao longo da história. Segundo Charles Phillips e Alan Axelrod, que fizeram o levantamento de mais de ​​1.800 conflitos em sua “Enciclopédia de Guerras”, menos de 10% delas envolviam religião. O documento “God and War” [Deus e a Guerra], produzido pela rede BBC afirma que questões religiosas foram determinantes em menos de 40% das guerras ao longo dos últimos 3.000 anos.

Enquanto o mundo assiste nos últimos anos aos horrores perpetuados pelos extremistas do Estado Islâmico em nome de Alá, os argumentos generalistas dos ateístas apenas se reforçam.

Jonathan Sacks é um influente rabino, que foi líder das Congregações Hebraicas Unidas dos países de fala inglesa por mais de duas décadas. Autor premiado de vários livros, afirma que possui um “profundo respeito” pelos não religiosos.

Em seu novo livro, Not in God’s Name [Não em nome de Deus], ele explica que os ateus desempenham um papel importante na luta contra os religiosos. “Eu os amo. Eu os chamo de oposição leal de Sua Majestade”, afirma rindo. Explica que os ateus podem fazer perguntas que servem para incomodar os seguidores de qualquer religião, fazendo-os refletir.

“Por que Deus inventou os ateus? Para impedir que líderes religiosos fiquem muito pretensiosos”, disse Sacks. “[Eles gostam de perguntar]: ‘Se Deus existe, por que há tanto sofrimento no mundo?’ Um ateu me disse que eu não conseguiria dormir à noite, pois essa é uma pergunta sem resposta. Mas a verdade é que você não precisa ser ateu para questionar isso, pois Abraão e Moisés também disseram isso”.

O estudioso da lei judaica afirma que depois de um século de muita dúvida e questionamentos (o 20), a reação no início do século 21 tem sido o oposto, marcada pelo ressurgimento do extremismo. Isso seria uma espécie de resposta a todos que apregoavam que a ciência iria eliminar a religião do planeta.

O rabino acredita que a tendência é uma acomodação, onde os líderes das três maiores religiões, procurarão trabalhar juntos. Cita como exemplo os esforços ecumênicos do Papa Francisco. Para ele, os ateus também ajudam os religiosos a lembrar o perigo que se corre quando um líder religioso recebe muito poder. Normalmente as consequências são desagradáveis. Com informações de Huffington Post e WSJ

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Descoberto possível túmulo dos Macabeus israelenses

Arqueólogos continuam escavações em busca de “provas irrefutáveis”

por Jarbas Aragão-GOSPELPRIME-

 

Descoberto possível túmulo dos Macabeus israelenses
Descoberto possível túmulo dos Macabeus

Os Macabeus foram uma família judia muito famosa na história de Israel, que liderou uma revolta contra os gregos duzentos anos antes de Cristo. Existe um livro apócrifo com seu nome, contando sobre seus feitos, presente nas Bíblias católicas.

Além do Livro de Macabeus, são citados no registro das Antiguidades dos Judeus, de Flavio Josefo, com relatos que seu ‘lugar de descanso’ [túmulos] tinham uma estrutura alta, impressionante e rodeada de colunas, telhados em forma de pirâmide e tão grandes a ponto de serem vistos do mar.
Os arqueólogos acreditavam que os túmulos dos Macabeus estariam perto da cidade de Modi’in. Essa era a cidade natal de Matatias, o hasmoneu e seus cinco filhos. Atualmente a região pertence a vila árabe de Al-Midya.

A descoberta recente revela o que pode ser, de fato, essa importante estrutura. Isso tem muita importância para os estudiosos da Bíblia.

O site do canal Fox News divulgou imagens de um grande mausoléu, semelhante a descrição dos túmulos dos Macabeus encontrada em manuscritos antigos, 19 milhas a noroeste de Jerusalém, perto da cidade de Modi’in.

O arqueólogo Amit Re’em coordena as pesquisas e escavações do túmulo no sítio arqueológico de Horbat Há-Gardi e representa a Autoridade de Antiguidades de Israel. Ele e sua equipe acreditam que a tumba descoberta seja realmente o túmulo dos Macabeus. Porém, antes de anunciarem isso, precisam de algumas confirmações. As escavações continuam em busca de provas irrefutáveis.

Re’em afirmou que sua equipe “remontou a câmara do túmulo e o mosaico com a decoração da cruz”. Foi justamente a presença de uma cruz no local que fez a escavação prévia no local, liderada pelo francês Charles Clermont-Ganneau no século 19, presumir que as tumbas eram de uma família cristã.

Contudo, alguns arqueólogos defendem que este poderia ser o túmulo dos Macabeus, porque esta família desfrutava de grande admiração pelos primeiros cristãos, majoritariamente judeus convertidos. Eles poderiam ter colocado no túmulo uma cruz em uma data posterior, durante uma reedificação do local.

Os arqueólogos lamentam que parte das pedras originais foram saqueadas do local e usadas em antigas construções nos assentamentos próximos ao local. Isso dificulta o trabalho, mas não faz com que eles desistem de continuar explorando o sítio.

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Disputa sobre Monte do Templo pode ser estopim de nova guerra

Governo de Israel manda reforço policial e teme atentados

por Jarbas Aragão-gospelprime-

 

Disputa sobre Monte do Templo pode ser estopim de nova guerra
Disputa sobre Monte do Templo pode trazer guerra

Desde o domingo (13), quando teve início o ano novo judaico, Jerusalém tem vivido dias de tensão acima da média. Os motivos são os conflitos da polícia israelense com militantes palestinos na região do Monte do Templo.

Localizado no centro da capital, o espaço é sagrado para judeus e muçulmanos por razões diferentes. Ali repousaram os dois templos judaicos. O original, construído a mando de Salomão – seguindo orientações dadas por Deus – e o Segundo Templo, construído por Herodes que é citado no Novo Testamento.

Diz a tradição que Maomé fez uma espécie de “viagem astral”, tendo chegado a Jerusalém em espírito. No local que ele afirma ter visitado após voar nas costas de um cavalo alado, foram erguidas duas mesquitas.

Objeto de disputa há séculos, desde a independência de Israel, o local é administrado pela Jordânia e é considerado um “pedaço da Palestina” no coração de Jerusalém.

Com o crescimento dos rumores sobre a edificação de um Terceiro Templo, aumenta o temor que isso resulte na demolição das mesquitas que ali estão. Por isso, grupos radicais têm procurado impedir até mesmo a visita de judeus e cristãos ao local.

Esta semana, o porta-voz do grupo terrorista palestino Hamas, Mushir al-Masri, publicou uma “carta aberta”, onde pede que seus militantes estejam prontos a cometer “operações de martírio” para defender as mesquitas do Monte do Templo.

O pedido foi feito após os três dias de conflitos de palestinos munidos de pedras, garrafas, bombas caseiras e fogos de artificio que foram confrontados pela polícia. Acabaram se refugiando dentro da mesquita de Al Aqsa, onde houve um princípio de incêndio.

Agora, os palestinos estão acusando os judeus de terem “danificado” seu local sagrado. O líder do Hamas afirma que os muçulmanos fiéis precisam defender o monte do Templo do que chama de “ocupação dos judeus”.

Ao mesmo tempo, o rei Abdullah II, da Jordânia, condenou a incursão da polícia israelense no local e disse que isso pode prejudicar as relações dos dois países. Para muitos especialistas, tudo isso é parte do plano do Irã de iniciar um confronto que serviria de desculpa para guerra.

O regime de Teerã apoia o Hamas na Faixa de Gaza e o grupo terrorista Hezbollah no Líbano. Ambos fazem ameaças constantes a Israel.

Desde segunda (13), há um reforço policial no local de acesso ao Monte do Templo. Nesta época do ano, muitos judeus visitam o local. Porém, são proibidos de se manifestar e até mesmo de fazer orações.

Vários focos de conflitos se espalharam pela cidade, com ônibus sendo incendiados e judeus agredidos, cena que há muito não ocorria em Jerusalém.

Onibus pegando fogo

Nesta sexta (18) dia sagrado para os muçulmanos, há o temor de ataques e atentados no local. Cerca de 800 policiais foram deslocados para o local, visando reforçar a segurança. Com informações deJerusalem de Post, Ynet News e Christian Examiner

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