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“Israel desaparecerá em 10 anos”, ameaça general do Irã

General afirma que palestinos “serão libertos da ocupação”

por Jarbas Aragão

 

“Israel desaparecerá em 10 anos”, ameaça general do Irã“Israel desaparecerá em 10 anos”, ameaça Irã
Um alto comandante militar iraniano afirmou que os árabes palestinos “se livrariam de Israel” dentro de, no máximo, 10 anos. Falando aos estudantes na capital Teerã e citado pela agência de notícias oficiais Fars, o general de brigada Mohammad Reza Naqdi assegurou que os territórios palestinos serão “libertos da ocupação de Israel”.
Naqdi acredita que os pensamentos e a ideologia que levaram à Revolução Islâmica do Irã podem ajudar os árabes a livrarem-se de Israel. Ele alega que seu país conseguiu “se livrar” em 1979 da má influência dos Estados Unidos, da agressão de Saddam Hussein e também ajudou os libaneses a se livrar dos americanos.

“Considerando estes acontecimentos, a libertação da Palestina pela Revolução Islâmica não é algo improvável”, afirmou o general. Seus comentários ecoam um outro discurso, que ele fez  no início deste mês, quando previu que o presidente eleito Donald Trump irá levar os Estados Unidos a um colapso, que será visto nas próximas décadas.

“De acordo com a análise feita por quem realmente toma as decisões por lá, os Estados Unidos vão entrar em colapso financeiro até 2035. Eu acho que esta é uma análise otimista, pois isso ocorrerá muito antes”, afirmou ele à Fars. As declarações foram repercutidas em Israel pela rede Arutz Sheva.

Os comentários demonstram que o governo do Irã está retomando a retórica frontalmente anti-Israel e antiamericana. No início deste mês, o ministro iraniano da Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, afirmou que Israel é a maior ameaça à humanidade, à paz mundial e à segurança internacional.

O principal líder do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, já se referiu a Israel como um “câncer” e no passado ameaçou “aniquilar” as cidades israelenses de Tel Aviv e Haifa. Em março, o exército iraniano testou mísseis de médio alcance que tinham a inscrição: “Israel deve ser varrido da Terra”.

Em maio, um alto comandante militar iraniano ameaçou Israel, assegurando que seu país poderia invadir o Estado judeu “em breve” e destruí-lo “em menos de oito minutos” caso decidisse bombardeá-lo.

Dois meses depois, o general Hossein Salami, reiterou a ameaça: “Graças a Alá, nossa capacidade de destruir o regime sionista é maior do que nunca. Só no Líbano, há 100.000 mísseis prontos para serem disparados”. Listou ainda que existem dezenas de milhares de mísseis de longo alcance que poderiam ser lançados de territórios islâmicos contra o “território ocupado” de Israel. Com informações do Gospel Prime.

Famílias cristãs perdoam islâmicos que queimaram suas filhas

Terrorista que atacou igreja diz ser ligado ao Estado Islâmico

por Jarbas Aragão

Famílias cristãs perdoam islâmicos que queimaram suas filhasFamílias cristãs perdoam islâmicos que queimaram suas filhas
Os parentes carregam o pequeno caixão de Intan Olivia, 2 anos, morta em um atentado contra a igreja evangélica Oikumene em Samarinda, Indonésia. Ela foi enterrada no cemitério cristão de Phutak. No último domingo, enquanto ele brincava com outras crianças na frente do templo, um terrorista islâmico lançou coquetéis molotov sobre elas.
Olivia morreu queimada e as outras três meninas ficaram feridas. Segundo Ridwan Habib, especialista em terrorismo da Universidade da Indonésia, mais do que uma demonstração de ódio religioso, o ataque visava provocar tensões religiosas na área. Samarinda é a capital de Kalimantan Oriental, uma das muitas ilhas que formam a Indonésia. Na região vivem cerca de 850 mil muçulmanos e 75 mil cristãos – evangélicos e católicos.

De modo geral, o país com maior número de islâmico do mundo, cerca de 200 milhões, enfrenta uma crescente onda de intolerância religiosa. Recentemente, milhares de seguidores de Maomé tomaram as ruas da capital Jacarta para protestar contra os cristãos.

Kalimantan tem um histórico de massacres étnicos, sendo o mais recente em 2010. Segundo Habib, incitar o conflito sectário é um objetivo comum nos ataques do Estado Islâmico. Possivelmente os cinco jihadistas, que foram presos em conexão com o atentado, desejavam criar tensão entre muçulmanos e cristãos, cuja maioria pertence a etnia Dayak.

Contudo, as famílias das meninas decidiram perdoar os extremistas. Os pais de Trinity Hutahaean, 4 anos, que ainda não se recuperou dos graves ferimentos sofridos no ataque, disse que não deseja o mau do homem que atacou sua igreja, identificado como Jo Bin Muhammad Aceng Kurnia. Ele afirmou à imprensa ser ligado ao Estado Islâmico e já tinha uma condenação anterior por atacar uma catedral.

A tia de Trinity, Roina Simanjuntak, explicou que as famílias não querem vingança e deixam para Deus fazer o julgamento. “Deus nos ensina a perdoar e não a nos vingar”, assegurou ao Jakarta Post. Com informações do Gospel prime.

“O cristianismo está sendo podado. Quero devolver o poder à igreja”, declara Trump

Entrevista volta a circular após apoio maciço dos evangélicos

por Jarbas Aragão

 

“O cristianismo está sendo podado. Quero devolver o poder à igreja”, declara Trump“O cristianismo está sendo podado. Quero devolver o poder à igreja”, declara Trump
Em fevereiro, Donald Trump então pré-candidato à presidência dos EUA, concedeu uma entrevista ao The Brody File, uma coluna de opinião de base conservadora. Na ocasião, o bilionário afirmou que desejava ver pastores que falando com mais ousadia nos púlpitos. Por causa das políticas inclusivas do governo Obama, pairavam ameaças sobre aqueles que se posicionavam abertamente contra a ideologia de gênero e agendas liberais. Bandeira defendida pelos democratas, temia-se que seriam ampliadas com uma possível eleição de Hillary.
Agora que as pesquisas mostraram como o voto evangélico foi decisivo para a eleição de Trump, ainda que a mídia só divulgava pesquisas dando como certa sua derrota, as declarações contundentes voltaram a ser noticiadas.

Falando sobre a lei norte-americana que impede discursos políticos em organizações que não pagam impostos, como as igrejas, Trump afirmou estar preocupado que com isso “A igreja evangélica precisa ter mais poder. Já tiraram muito desse poder”, assegurou.

Para o presidente eleito, essa regulamentação nunca deveria ter sido aprovada, pois contribui para diminuir a influência da igreja. “Quero devolver o poder à igreja”, prometeu. “O cristianismo está sendo podado. Pouco a pouco estão acabando com ele”, declarou o republicano. “Quero ver pastores e ministros que se levantem com poder e defendam o cristianismo agora mesmo, pois não precisam ter medo de perder a isenção de impostos. Nós vamos cuidar disso”, insistiu.

Logo no início da campanha ele publicou um vídeo onde agradecia o apoio que recebera dos evangélicos e afirmou: “Não vou decepcionar vocês”.

Durante sua campanha, Trump prometeu defender os cristãos de todo o mundo. Ele já recebeu um pedido de cristãos do Oriente Médio que aja para impedir o genocídio religioso.

O novo presidente, que toma posse em janeiro, sempre se declarou cristão e conservador. Além disso, escolheu o evangélico Mike Pence como seu vice-presidente. Intransigente sobre questões como o aborto e o casamento homossexual, Pence esteve 12 anos no Congresso norte-americano e é governador do estado de Indiana desde 2013. Em entrevista recente, ele se descreveu como “cristão, conservador e republicano, por esta ordem de importância”. Com informações do Gospel Prime.