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Encontrado manuscrito mais antigo do Novo testamento

por Jarbas Aragão

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Encontrado manuscrito mais antigo do Novo testamento
Encontrado manuscrito mais antigo do Novo testamento

Cientistas encontraram a cópia mais antiga de um Evangelho dentro de uma tumba egípcia. O fragmento em papiro do Evangelho de Marcos fazia parte da máscara de uma múmia e foi achada três anos atrás. Porém, somente agora conseguiram comprovar que é autêntico. Trata-se de uma dentre as centenas de documentos analisadas pela equipe de Craig Evans, doutor em Estudos Bíblicos, ligado à Universidade Evangelista de Acadia, no Canadá.

O grupo comandado por Evans reúne mais de 30 especialistas. Oficialmente, este é o manuscrito do Novo Testamento mais antigo de que se tem conhecimento. Testes indicam que ele foi escrito entre o ano 80 e 90 d.C. Até recentemente, as cópias mais antigas eram do segundo século depois de Cristo. A datação do material é realizada utilizando-se o isótopo carbono-14.

O papiro era um material muito caro na época e alguém reutilizou o material na confecção da máscara funerária provavelmente sem saber do que se tratava. Segundo a tradição, o evangelista Marcos escreveu seu evangelho em Roma, seguindo o relato do apóstolo Pedro.

Como essa cópia chegou ao Egito? “No antigo Império Romano, o correio tinha a mesma velocidade de hoje em dia. Uma carta escrita em Roma poderia chegar a um destinatário no Egito poucas semanas depois. Marcos escreveu seu evangelho no final da década de 60 d.C. Logo, seria possível encontrar uma cópia dele no Egito 20 anos depois”, esclarece Evans.

O especialista relata inda que as máscaras funerárias de papiro eram comuns entre a população mais pobre, nada tendo a ver com as luxuosas máscaras de ouro dos faraós. Usando uma técnica delicada, eles eliminam as camadas de tinta, dissolvem a tinta para então ler o conteúdo do material, mesmo após milhares de anos.

“Estamos recuperando vários documentos antigos, do primeiro, do segundo e do terceiro século depois de Cristo. Não apenas documentos bíblicos. Há também textos gregos clássicos ou cartas pessoais”, asseverou ele ao site LiveScience. O que diz o trecho recuperado somente será revelado quando todas as descobertas forem publicadas em uma revista especializada, o que deve ocorrer nos próximos meses.

Um dos principais debates entre os especialistas é que o fragmento poderá mostrar se houve algum tipo de alteração nos fragmentos do Evangelho de Marcos datados de séculos posteriores. Como papiro dura muito tempo, os cientistas acreditam que “um escriba podia fazer uma cópia de um texto no terceiro século tendo à sua disposição (os) originais do primeiro século, ou cópias do primeiro século, ou ainda cópias do segundo século”.

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PASTOR DEBATE DÍZIMO NA IGREJA

 

Ivonildo fala sobre percentual e sobre onde deve ser entregue

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Por: Redação Creio – Danilo Aguiar

Um texto publicado pelo portal CREIO em setembro deste ano reacendeu um intenso debate sobre um assunto que é motivo de muitas discussões no meio evangélico: a visão sobre o percentual estabelecido na lei de Moisés sobre dízimo e onde ele deve ser entregue. Um artigo escrito pelo pastor René Kivitz, da Igreja Batista Agua Branca, São Paulo, que falava sobre ofertas e dízimo, causou ponderação de alguns fiéis, líderes e pastores que discordaram de maneira veemente das ideias contidas no texto.

Uma destas pessoas é o pastor emérito da Igreja do Nazareno, consultor financeiro e autor de 27 livros sobre finanças, Ivonildo Teixeira, que pediu ao Creio um direito de resposta aos assuntos pontuados por Kivitz.

Em uma entrevista exclusiva, Teixeira criticou alguns caminhos escolhidos por pregadores a respeito do dízimo: “Por um lado extremista, o dízimo virou ‘Trízimo’ e a oferta e dízimo são as mesmas coisas; pelo lado do abuso bíblico, dependendo do valor da oferta terá como “brinde” o cancelamento do dízimo, ou seja, caso o contribuinte persista em fazer certas quantias estipulada pelo “líder espiritual”, receberá imediatamente a “isenção” do dízimo. A crítica surge da declaração dada por Kvitiz no artigo que diz que a pessoa que quer ofertar ou dizimar por generosidade não faz contas: “Quem é solidário não faz conta: reparte, compartilha, doa generosamente sem se preocupar com percentuais. E justamente porque seu coração é generoso, se alegra em doar sempre e cada vez mais”, falou.

Para Teixeira, a bíblia deixa claro que o dízimo não pertence à pessoa e é uma devolução a Deus de tudo o que foi proporcionado: “Quando estudamos a raiz da palavra dízimo, entendemos claramente, “é a décima parte de um valor”, seja nas línguas maternas da Bíblia, Hebraico e Grego (“Maaser e Dexáten) ou em qualquer idioma. A Palavra diz que o dízimo é santo ao Senhor. Se ele não pertence a mim, logo, não posso usá-lo, preciso devolvê-lo ao Eterno e com respeito, reverência e em um ato de gratidão e Adoração”.

O pastor critica também a visão de Kivitz sobre o local de entrega do dízimo. Kivitz diz que “a riqueza deve circular para beneficiar o maior número de pessoas, tanto através da estrutura organizacional da Igreja quanto das redes de relações: comunitária, familiar e fraterna, que existe ao seu redor”. Mas para Teixeira destaca que, a partir do embasamento bíblico, há um lugar específico para entregar o dinheiro: “Não vemos base na bíblia para o dízimo ser entregue nas mãos do tesoureiro, muito menos nas mãos do pastor ou qualquer outro líder religioso, nem também em casas filantrópicas, bases missionárias ou nas sedes das denominações, projetos sociais de recuperação aos dependentes químicos. A referência é que o valor deve ser entregue na casa do Senhor, que entendemos no Novo Testamento ser a igreja, o templo que frequentamos em comunidade”.

Confira abaixo a entrevista na íntegra realizada com o pastor Ivonildo Teixeira:

1. Qual a principal proposta do dízimo?

Quando decorremos as Escrituras Sagradas e entendemos que toda ela, Velho e Novo Testamento, é a Palavra de Deus (II Tm. 3.16), certificaremos que a proposta do dízimo era na verdade o desejo de Deus revelar ao homem alguns princípios de autoridade, o que uma vez praticado traria uma nova e saudável relação do homem para com Deus:

1) Obediência. O Eterno ordenou o dízimo, não temos que discutir Gn. 2.16-17;14.20, Ex.34.26; A palavra chave em toda a Bíblia é a obediência.

2) Gratidão. Deus tendo tudo dá ao homem o ar para respirar, saúde para trabalhar, supre suas necessidades, o pão de cada dia. Por que o homem não devolveria o dízimo como ato de gratidão? Gn. 28.18-22.

3)Honras. O homem mais sábio da terra e que mais possuiu dinheiro oferecido pelo próprio Deus, disse: Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda, PV. 3.9-10. Honrar significa atribuir valor a Esse Deus fantástico!

4)Fidelidade. Deus é fidelidade! O rei Davi escreveu, “Os meus olhos procurarão os fieis da terra…” Sl 101.6. Quando passamos a ter o caráter de Cristo, percebemos que a nossa fidelidade se estende também na devolução da parte sagrada: o dízimo, LV. 27.32

5)Adoração. Livro de II Cr. 29.10-13, deparamos o rei Davi externando a sua adoração com todo o povo ao fazer suas contribuições, mas ao mesmo tempo dizendo, “Teu é o poder, a grandeza, honra, a vitória e a majestade…”

6)Dependência. Ao devolver o dízimo ao Eterno, o homem revela a sua dependência através da fé que ele deposita no Deus soberano e que de fato, a sua vida está totalmente nas mãos de Deus; “Ao Senhor pertence à terra, e tudo o que nela se contêm, o mundo e os que nele habitam. Tudo é dele, nada temos. Sl. 24.1.

7) Amor. Todo cristão ao conhecer a teologia da cruz, logo entende que foi gerado pelo amor do Deus doador que presenteou o seu único filho como a maior prova de amor, Jo 3.16. Diante de tanto amor, até os miseráveis e avarentos se curvam diante do Eterno com uma pequena parte, porém santa, o dízimo e por amor. Quem é gerado do amor, faz tudo com amor.

2. Qual o compromisso que o fiel deve ter com o dízimo?

Ser imensamente agradecido a Deus pelo privilégio de poder devolver todos os dízimos sagrados como dar ofertas generosas ao Senhor. Só isto e nada mais. O que passar disso vem do maligno! Os homens honram proezas, Deus a fidelidade! I Cr. 29.10-14; Pv 3.9-10.

3. O dízimo precisa ser programado (uma porcentagem) ou deve ser dado de acordo com a possibilidade financeira ou a generosidade? Na hora de separar o dízimo é preciso tirar os 10% do salário ou ganho mensal?

Quando estudamos a raiz da palavra dízimo, entendemos claramente, “é a décima parte de um valor”, seja nas línguas maternas da Bíblia, Hebraico e Grego (“Maaser e Dexáten) ou em qualquer idioma. O problema é que há muitos “mestres teólogos” ensinando aos fieis, que agora o dízimo passou a ser “trízimo”, como há outros que parecem ter uma procuração de Deus, liberando o dízimo aos percentuais de 1% a 5% para facilitar a “obrigação” de todos os contribuintes. Outros ensinam que você deve entregar o dízimo como o seu coração mandar. Como também há outros que afirmam que o dízimo é coisa ultrapassada, o dízimo morreu com a lei, ninguém precisa se sentir culpado em não entregar o dízimo.

Tais líderes estão delirando por falta de conhecimento bíblico, e outros exprimindo “tanto” conhecimento e outros que nada sabem, mas querem “ensinar”, no final, todos acabam caindo no mesmo buraco. Quando um líder não tem conhecimento do que fala ou escreve, a melhor coisa que ele deveria fazer, é dizer eu não sei, ou no mínimo ficar com a boca fechada. Seja o rico ou o pobre, quando estiver passando pelo vale financeiro ou vivendo em tempos de fartura, o dízimo deve der devolvido a quem de direito. Em nenhuma passagem na Bíblia, encontramos Deus dizendo, “trazei os meus dízimos somente quando vocês puderem, quando a crise passar, ou se a sua situação melhorar”. Nem em caso de necessidades, dá um desconto nos dízimos, fazendo uma promoção, ou quando a “safra tiver boa, faz um trízimo” e como brinde dá um livro, uma bíblia. Nada disso! Deus nunca negociou os dízimos e as ofertas. Aliás, em Dt. 12.11-12, Deus até pedia ofertas votivas ao seu povo; oferta essa que era oferecida em tempos de crise, e mais, com um detalhe, “e vos alegrareis”.

O salmista Davi no conhecido Salmo 23.1, diz, “o Senhor é o meu pastor e nada me faltará…ainda que eu ande até pelo vale da sombra da morte”. No livro best-seller sobre o dinheiro na Bíblia, a orientação deixada e como uma ordenança é, “Trazei todos os dízimos…”(Ml.3.10) não simplesmente o dízimo do salário, mas de todos os rendimentos lucrativos que um servo fiel recebe do Eterno. Abraão devolveu os dízimos de tudo( Gn. 14.18). Jacó votou, de tudo quanto tu me deres, certamente darei o dízimo (Gn. 28.22). Quem é honesto com Deus, ao receber o seu salário, o décimo terceiro, o Fundo de Garantia, horas extras, negócios lucrativos, a venda de uma propriedade, uma herança recebida, tudo o que vier às suas mãos, ele separa o dízimo e com a maior alegria, pois além do dever, sente-se feliz por saber que está investindo no reino que jamais terá fim.

4. O dízimo atrasado deve ser quitado?

Alguns líderes acham que se a igreja aceitar os dízimos atrasados, tal atitude caracterizará como se fosse uma cobrança. Na minha visão, a questão passa longe de cobranças, e sim de consciência, quem deve precisa reconhecer o que deve e a quem deve e acertar a sua vida; isso também é uma questão de caráter. A guisa de exemplo, compro em uma loja alguns objetos, peço para dividir em algumas parcelas, pago a primeira, mas depois me escuso pagar o restante por estar apertado ou não ter sobrado dinheiro para saldar aquela dívida. Isso revela uma série de problemas: falta de caráter, vida desorganizada, sem planejamento, vida sem palavra, pessoa não confiável. O dízimo é santo ao Senhor (Lv. 27.32), se ele não pertence a mim, logo, não posso usá-lo, preciso devolvê-lo ao Eterno e com respeito, reverência e em um ato de gratidão e adoração(Gn14.18). Quando o povo de Deus atrasava ou usava o dízimo, a orientação era, “coloque um quinto a mais”, ou seja 20% (Lv 27.31).

Quem discorda ironiza com o “velho discurso” de a citação não procede, de que é Velho-testamentária, está em Levítico, lei, puro legalismo.

Para você que raciocina assim, chamo a sua atenção a este texto que está entre dois textos que afirmam que o dízimo é santo ao Senhor (Lv 27. 30, 32)

Deus é tão fantástico que para os que gostam das análises profundas, as chamadas hermenêuticas, que, se tais ‘analistas das coisas celestiais’, ainda que quisessem anular tamanha verdade, esbarrariam exatamente nas ferramentas que aprenderam com a valiosa matéria Hermenêutica: tanto o contexto anterior (Lv 27.30) como o posterior (Lv 27.32) afirmam que o dízimo é Santo ao Senhor. No Livro dos Judeus, a “Torá”, a expressão é o dízimo é SANTIDADE AO SENHOR.

5. Onde o dízimo deve ser entregue?

Vamos mais uma vez para a Bíblia, nada de opinião pessoal. Ex 34.26, Dt 12.6,11,12. Um lugar específico, A CASA DO SENHOR TEU DEUS. A minha casa será chamada casa de oração (Mc 11.17). Não vemos base na bíblia para o dízimo ser entregue nas mãos do tesoureiro, muito menos nas mãos do pastor ou qualquer outro líder religioso, nem também em casas filantrópicas, bases missionárias ou nas sedes das denominações, projetos sociais de recuperação aos dependentes químicos. É casa do Senhor Deus mesmo, que entendemos no Novo Testamento ser a igreja, o templo que frequentamos em comunidade (At 2.46).

6. O dízimo é uma forma de ensinar como você deve administrar a sua vida financeira?

Com certeza. A boa administração parte do principio do maior consultor financeiro que já pisou na terra, Jesus Cristo: “Buscai em primeiro lugar o meu reino… e as demais coisas vos serão acrescentadas”, Mt. 6. 33. Quem é zeloso na fidelidade, será acumulado das benesses do Eterno em sua vida.

Quando Deus percebe que ao colocar 100% nas mãos de um filho seu, o mesmo com toda maestria administrativa já separa a parte sagrada, o dízimo que na verdade é mais que um dever, e, além disso, ainda faz ofertas generosas, Deus, conclui que este filho saberá administrar tudo o que vier às suas mãos.

O famoso pregador D.L.Moody afirmou: “Cuida da tua integridade que Deus cuidará da tua prosperidade”. Se o homem prioriza a Deus em suas finanças, entende-se que tal dizimista lança nos braços de Deus na certeza de que será assistido por Deus também na sua vida financeira.

7. Como administrar os dízimos que foram consagrados ao Senhor?

Cada igreja possui uma administração formada por homens que foram achados competentes, fieis e generosos. Eles juntamente com o pastor presidente, são as pessoas autorizadas a administrar com sabedoria todas as doações feitas como a entrega dos dízimos.

Certamente, as igrejas escriturísticas, investirão nos pastores que presidem bem, famílias necessitadas não só da igreja, mas a todos que vão além dos nossos olhos, nas obras missionárias, na evangelização, na expansão do reino. E as construções dos templos? Por que você não as incluiu nas listas, perguntaria alguém? Todas as vezes que a Bíblia menciona em construção, o que Deus pedia para a conclusão das mesmas eram ofertas e nunca dízimos, é só conferir: o Tabernáculo: Ex 35.1-9; 20-29; 36.1-7, e o templo construído por Salomão: I Cr 29.1-22, a reconstrução dos muros (Ne 7.70-73).

medrado. perfil

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., ex-maçon, autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.

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O DISCÍPULO DE CRISTO DEVE ESTAR PRONTO A PERDOAR

 

Enviado pelo Pastor Djalma Gomes

paixao-de-cristo

O discípulo de Jesus deve estar sempre pronto para perdoar

O perdão, restaura a vida espiritual, social e emocional).

Mateus 18.21-35

Para Refletir:

“O perdão é um bálsamo que cura as feridas interiores, as feridas da alma, que revitaliza as relações humanas, que restaura a paz outrora perdida com Deus e com os homens”.

(autor desconhecido)

“Perdoar, é amar a Deus, perdoar é estar vivendo conforme a sua Palavra, perdoar é você fazer pelos outros o mesmo que Deus fez por você”

(autor desconhecido)

“Seja grande embora o crime, o perdão sempre é sublime”

Casimiro de Abreu

“Perdoar é devolver ao outro o direito de ser feliz”

(autor desconhecido)

“Perdoar é você devolver a você mesmo o direito de ser feliz”

Milcon Hilbert

É Fácil falar sobre o perdão até que se tenha alguém para perdoar

C.S.Lewis

Explicação do texto:

Alguns comentários exegéticos sobre o versículo 24.

TALENTO – (tálanton)  Medida de peso – (28,38kg – 30,27 kg).

1) O teólogo William Hendriksen faz o seguinte comentário sobre este versículo:  O tipo de talento a que provavelmente se faz referência aqui,equivalia a não menos de seis mil denários. Um operário ganhava um denário por jornada de trabalho (Mateus 20.2,13). Um operário precisaria de mil semanas para ganhar um só talento. Mesmo que um operário pudesse economizar todo o dinheiro que ganhou, ele não podia esperar acumular nem sequer dez talentos durante toda a sua vida. Um Sátrapa que ganhava cem vezes mais que um trabalhador comum durante toda a sua vida dificilmente somaria mil talentos. O que está em questão aqui neste versículo é que esta dívida seria impossível de ser quitada.

 

2) O Pastor Hernandes Dias Lopes em seu livro “Perdão”, apresenta o seguinte comentário sobre este versículo: Jesus usou uma hipérbole ao falar sobre a dívida desse homem.Ele devia dez mil talentos. Era impossível que uma pessoa devesse naquela época dez mil talentos. Um talento equivale a trinta e cinco quilos de ouro ou prata. Todos os impostos da Judéia, Peréia, Samaria e Galiléia durante um ano eram de oitocentos talentos. Dez mil talentos representavam todos os impostos da nação por treze anos. O que Jesus queria enfatizar é que aquele homem possuía uma dívida impagável. A promessa do devedor de quitar a sua dívida era absolutamente impossível  de ser cumprida. Aquele homem precisaria trabalhar cento e cinqüenta mil anos ganhando um denário por dia para quitar a sua dívida.

 

3) Na Bíblia de Estudo de Genebra encontramos o seguinte comentário: Um talento era a mais alta unidade monetária da moeda corrente, e era equivalente a seis mil denários ou dracmas. Uma tal soma de dinheiro era praticamente incontável.

 

4) O Teólogo Champlim faz o seguinte comentário: Um talento valia 6 mil denaria, pelo que o débito era de 60 milhões de denari. Os impostos anuais imperiais pagos pela Judéia, pela Iduméia e pela Samaria chegavam a apenas 600 talentos, e os da Galiléia e Peréia chegavam a apenas 200 talentos. Este débito era impossível de ser pago.

5) Estudo extraído da  Lição de uma revista de escola dominical: O texto nos fala do rei que perdoa a dívida do servo –(10.000 talentos = 174 toneladas de ouro) . Obs: O total anual de impostos que Herodes recebia de todo o reino era de aproximadamente 900 talentos.

Qual é o ensino que podemos extrair deste versículo?

Da mesma maneira como servo não podia pagar o seu senhor, nós não podíamos pagar pelo perdão de Deus. (Colossenses 2.13)

Devemos perdoar os nossos semelhantes como Deus nos perdoou. (Efésios 4.32/Colossenses 3.13).

Alguns comentários exegéticos sobre o versículo 28.

O Rev. Hernandes Dias Lopes, em seu livro “Perdão”, diz: “o mesmo homem que fora perdoado de uma dívida impagável de dez mil talentos, agora encontra um conservo que lhe devia cem denários, um valor insignificante, e não perdoa. Um denário era equivalente ao salário de um dia de trabalho,naquela época, e um talento a mais de 5.400 denários. Dez mil talentos representavam cento e cinqüenta mil anos de trabalho a um denário por dia.Cem denários representavam apenas três meses de trabalho”. 

Estudo extraído da  Lição de uma revista de escola dominical: O texto nos fala do servo perdoado que não perdoa a dívida do seu conservo – (100 denários = 30 gramas de ouro). Obs: o equivalente a alguns dias de trabalho.

O teólogo William Hendriksen faz o seguinte comentário sobre este versículo: “O mesmo servo que experimentara tão portentosa misericórdia, ao sair da presença do rei encontra um conservo que lhe devia cem denários. Em comparação com a grande dívida mencionada anteriormente, esta era uma mera bagatela. Os cem denários equivaliam a um seiscentésimo milésimo (1/600.000) da soma cancelada.”

Na Bíblia de Estudo de Genebra encontramos o seguinte comentário: O denário romano era o salário de um dia para o trabalhador (Mateus 20.2) e era equivalente à dracma grega (Atos 19.19). A soma devida pelo segundo servo ao primeiro nada é quando comparada à divida do primeiro servo para o rei, e era menos do que uma parte numa centena de milhares..

O Teólogo Champlim faz o seguinte comentário: O denário equivalia a um dia de trabalho (Mateus 20.1-16), o que equivale, mais ou menos ,a 80 centavos. Seu débito total, era de mais ou menos 80 cruzeiros, contrastando com isso, a dívida do primeiro, que calculadamente orçava em 40 milhões de cruzeiros, o que reduzido à expressão decimal seria 0,000002.

O texto nos fala da atitude do rei para com o servo que recebeu perdão, mais não soube expressar o perdão.

O perdão é uma graça que expressa a misericórdia de Deus – O rei e Senhor perdoador nesta parábola é uma alusão ao próprio Deus.(Daniel 9.9). Deus revela a sua misericórdia quando nos perdoa. Mas esta graça do perdão mediante a misericórdia de Deus é alcançada através das seguintes atitudes: a) reconhecimento da culpa (Daniel 9.8/ Salmos 51.3-4/ Lucas 15.17-19). A falta de reconhecimento da culpa torna inútil a nossa oração diante de Deus.Precisamos reconhecer as nossas culpas, os nossos erros. b) arrependimento e confissão (Salmo 51.1-2). Não basta reconhecer ser um pecador é preciso haver arrependimento e mediante esse arrependimento, uma confissão sincera para com Deus. (Salmo 32.5).c) O abandono do erro: Os erros precisam ser abandonados, para que possamos experimentar essa graça misericordiosa do perdão divino. (Provérbios 28.13/ II Crônicas 7.14).

 

O teólogo Charles R. Swindoll, em seu livro “Davi, um homem segundo o coração de Deus”, ao falar sobre o tema do perdão, faz o seguinte comentário: “Em vez de perdão completo, oferecemos perdão condicional. “perdôo você SE…” ou perdôo você LOGO QUE…”;Se você voltar e acertar tudo, eu perdôo você, ou “Se você admitir a sua parte no problema, então o perdoarei”. Isso é perdão condicional. Ele significa: “Estou esperando, como um tigre abanando o rabo. Você faz o seu movimento e eu vou determinar se está na hora de recuar ou atacar e morder”. O segundo tipo de perdão que é menos que perfeito é o perdão parcial “perdôo você, mas não espere que eu esqueça”.Ou: “perdôo você,mas saia da minha vida”. Ou ainda: “ Vou perdoá-la até a próxima vez”. Há muita gente disposta a perdoar… desde que não tenha de ver novamente a pessoa. O terceiro tipo é o perdão adiado. “Vou perdoar você,mas dê-me um tempo.Algum dia vou acabar perdoando você”. Esta é a reação comum de alguém que foi profundamente ferido…e cultivou essa mágoa durante longo tempo.

Conclusão

Amados, quando compreendemos a grandeza do perdão de Deus para conosco, somos levados a perdoar como atitude de gratidão para com aquele que nos perdoou em Cristo Jesus.

A falta de perdão aprisiona tanto o ofensor quanto o ofendido. Quando nutrimos mágoa no coração, tornamo-nos prisioneiros dos nossos próprios sentimentos.A falta de perdão é uma masmorra, uma prisão e um calabouço da nossa própria alma. Quando deixamos de perdoar, aprisionamos as pessoas e ficamos também cativos”

Hernandes dias Lopes

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A ilustração fotográfica foi inserida pelo autor do site

Rev. Ângelo Medrado, Bacharel em Teologia, Doutor em Novo Testamento, referendado pela International Ministry Of Restoration-USA e Multiuniversidade Cristocêntrica é presidente do site Primeira Igreja Virtual do Brasil e da Igreja Batista da Restauração de Vidas em Brasília DF., é autor de diversos livros entre eles: Maçonaria e Cristianismo, O cristão e a Maçonaria, A Religião do antiCristo, Vendas alto nível, com análise transacional e Comportamento Gerencial.