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Presidente palestino chama Jesus de “mensageiro palestino”

Mahmoud Abbas provoca judeus em pronunciamento na véspera de Natal

por Jarbas Aragão

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Presidente palestino chama Jesus de “mensageiro palestino”Presidente palestino chama Jesus de “mensageiro palestino”

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, chamou Jesus Cristo de “mensageiro palestino”, durante sua mensagem de Natal. Obviamente, a declaração causou forte impacto em Israel. Yigal Palmor, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, disparou: “Ele deveria ter lido o Evangelho antes de proferir tais disparates ofensivos, mas vamos perdoá-lo pois ele não sabe o que está fazendo”. Acrescentou ainda que tal declaração era uma “tentativa escandalosa de reescrever a história cristã”.

O fato de Abbas afirmar que Jesus era um “mensageiro palestino que se tornaria uma luz para guiar milhões”, também não repercutiu bem junto às autoridades palestinas. Eles esclareceram posteriormente que Abbas se referiu a Jesus em um contexto histórico. Ressaltaram que ele não quis dizer isso de uma perspectiva religiosa.

Abbas quis implicar que Jesus era um “palestino modelo”. Sua mensagem de Natal também enfatizou que os palestinos tentam o seu melhor para seguir o exemplo de esperança, justiça e paz dado por Jesus. Ao mesmo tempo, presidente palestino, também criticou a barreira da Cisjordânia, chamando isso de “roubo da terra.”

Desde 2003, um muro de seis metros de altura construído por Israel separa Jerusalém de Belém, segundo o governo para evitar a infiltração de terroristas. Se a Palestina fosse reconhecida como um país, a cidade provavelmente deixaria de ser parte de Israel.

Embora seja muçulmano, como a maioria dos cidadãos da Palestina, Abbas procurou enfatizar a unidade entre os cristãos e os muçulmanos no país. Enfatizou ainda que uma visita do Papa Francisco à Terra Santa seria uma grande oportunidade aos cristãos para se aproximar de seus irmãos e irmãs palestinos.

Abbas participou de celebrações de Natal em Belém nesta terça-feira, no local onde os cristãos veneram o local de nascimento de Jesus.  Mesmo que a maioria das Bíblias traga mapas onde chama Israel de Palestina, o termo possui conotações políticas por causa do conflito com Israel pela posse do território. Com informações Times of Israel.

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Plano dos EUA entrega administração de Jerusalém ao Vaticano

 

Coalizão Internacional formada por judeus, cristãos e muçulmanos poderá administrar a cidade

por Jarbas Aragão

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  • Plano dos EUA entrega administração de Jerusalém ao Vaticano
Plano dos EUA entrega Jerusalém ao Vaticano 
  • O secretário de Estado americano, John Kerry, esteve em Israel na semana passada pela nona vez desde que substituiu Hillary Clinton em fevereiro deste ano. Ele foi ao país para tentar consolidar as bases de um “acordo histórico” entre israelenses e palestinos.

O plano de segurança que ele vem discutindo com as duas partes é um dos assuntos centrais das negociações que começaram em julho e parecem estar longe de serem resolvidas, pois nem o governo palestino nem o israelense se mostram otimistas que haverá um tratado de paz em breve.

Poucos dias após sua passagem pela região, começaram a surgir fortes indícios que os Estados Unidos, o maior e mais importante aliado de Israel, esteja prestes a propor que Jerusalém Oriental e seus lugares sagrados seja administrativo por um conselho internacional. Ele seria formado por representantes palestinos e israelenses, além de países muçulmanos como Turquia e Arábia Saudita. Como muitos desses locais são sagrados para os cristãos, o Vaticano ficaria encarregado.

Segundo está sendo divulgado pela mídia americana, o plano de Kerry para essa “coalizão internacional” seria uma solução temporária, com duração de dois a três anos, enquanto não se chega a um acordo final, afirma o site WND. Israel, obviamente, não se mostrou receptivo a entregar a porção Oriental de Jerusalém.

Kerry tem se mostrado ansioso por querer apresentar um “marco” da administração Obama, que seria um acordo para o reconhecimento de um Estado palestino até abril. O secretários afirmou: “Nós trabalhamos com uma abordagem que garante a segurança de Israel e respeita completamente a soberania dos palestinos. Temos esperanças de chegar a este acordo sobre o estatuto final”.

Segundo as fontes diplomáticas israelenses e palestinas, em sua viagem da semana passada, Kerry, focou especificamente nas medidas de segurança, defendendo que Israel teria “presença militar” no Vale do Jordão durante dez anos. A proposta desagradou os palestinos.

O Vale do Jordão atravessa o coração de Israel. Ele começa no norte do Mar Morto, estendendo-se até a cidade de Aqaba, no sul do país, cruzando pelo deserto de Arabá. Parte dele demarca a fronteira com a Jordânia.

Para vários sites especializados em profecias, como o Profecy News Watch, chama atenção o fato de justamente nos dias que Kerry esteve no país, Israel viu a maior nevasca já registrada no mês de dezembro. Boa parte do país ficou paralisado. Este seria um sinal de que as profecias do Antigo e do Novo Testamento de que Jerusalém será “pisoteada pelos gentios” estão muito próximas de se cumprir.

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Moisés guiou os muçulmanos para fora do Egito

 

Rede de TV oficial palestina reescreve a história da Páscoa

Aaron Klein

Moisés era um muçulmano que tirou “os filhos muçulmanos de Israel do Egito”, de acordo com uma palestra na televisão oficial da Autoridade Palestina [AP].

A palestra também se referiu à conquista subsequente israelita da terra de Israel como a “primeira libertação… da Palestina”.

O relato de tal propaganda vem quatro dias antes do início do festival judaico da Páscoa, que comemora a história do Êxodo no qual os israelitas foram libertos da escravidão no Egito.

Em uma entrevista na televisão da AP, Omar Ja’ara, palestrante na Universidade Al-Najah em Nablus, fez as seguintes declarações:

Devemos deixar claro ao mundo que Davi na Bíblia hebraica não está ligado ao Davi no Corão, Salomão na Bíblia hebraica não está ligado a Salomão no Corão, e nem é Saul ou Josué filho de Nun [da Bíblia].

Temos um grande líder, Saul [no Corão], que derrotou a nação dos gigantes e matou Golias. Essa é uma grande vitória muçulmana. Os filhos muçulmanos de Israel saíram do Egito sob a liderança de Moisés, e infelizmente, muitos pesquisadores negam o Êxodo daquele povo oprimido que foi liberto por um grande líder, como Moisés o muçulmano, o líder piedoso, o grande muçulmano.

Ja’ara também se referiu ao rei judeu Saul como “um líder desses muçulmanos na libertação da Palestina”.

“Essa foi a primeira libertação da Palestina através da luta armada para libertar a Palestina da nação de gigantes liderada por Golias. Essa é a nossa lógica e a nossa cultura”, ele continuou.

Enquanto o próprio Corão se refere a Moisés como um primeiro profeta islâmico, os “filhos de Israel” não são chamadas “palestinos” nem o próprio Corão se refere à conquista israelense como conquista “palestina”, informou a De Olho na Mídia Palestina [Palestinian Media Watch], que traduziu a transmissão.

A reescrita da história e texto bíblico é rotina na sociedade palestina.

Em uma entrevista em pessoa com WND em 2007, o xeique Taysir Tmimi, chefe de justiça palestino, alegou que os templos judeus nunca existiram, o Muro das Lamentações era realmente um lugar para amarrar o cavalo de Maomé, a mesquita Al Aqsa foi construída por anjos, e Abraão, Moisés e Jesus eram profetas do islamismo.

Traduzido por Eliseu P. L. J. do artigo de WND: WHAT!? Moses led the Muslims out of Egypt?

Fonte: www.juliosevero.com