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Vaticano diz que Bin Laden terá de responder a Deus

 

02 de maio de 2011 | 7h 22

REUTERSOsama bin Laden (CIA photo).png

O líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, terá de responder a Deus por ter matado muitas pessoas e explorado a religião para espalhar o ódio, disse o Vaticano nesta segunda-feira.

O padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, disse que embora os cristãos "não se alegrem" com a morte de Bin Laden, este fato serve para lembrá-los da "responsabilidade de cada pessoa perante Deus e homens".

"Osama bin Laden, como todos sabem, tinha a grave responsabilidade de ter espalhado divisão e ódio entre as pessoas, causando mortes de um incontável número de pessoas e explorando a religião com esses objetivos", disse ele.

Lombardi também disse que o Vaticano espera que a morte de Bin Laden "não seja uma ocasião para mais ódio, mas para paz."

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Beatificação do Papa João Paulo II aumenta venda de souvenirs no Vaticano

 

Suvenirs do Papa João Paulo II são vendidos em loja no Vaticano / Foto: AP

Extra Online

Com a proximidade da cerimônia de beatificação do Papa João Paulo II, a venda de souvenirs com a imagem dele aumentou nas lojas do Vaticano. O Papa polonês nascido Karol Józef Wojtyla será beatificado pela Igreja Católica no dia 1º de maio.

A agência de turismo do Vaticano estima que cerca de um milhão de pessoas visitem a cidade durante o evento. No dia 14 de janeiro deste ano, o Papa Bento XVI reconheceu o milagre atribuído a João Paulo: a recuperação da freira francesa Marie-Simon-Pierre, que sofria do mal de Parkinson.

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Teólogos católicos pedem fim do celibato e ordenação de mulheres

 

Documento assinado por mais de 140 professores exige reforma profunda na Igreja Católica, incluindo fim do celibato, exercício do sacerdócio por homens casados e mulheres e participação de fiéis na escolha de bispos.

Mais de 140 teólogos católicos da Alemanha, da Áustria e da Suíça assinaram uma declaração solicitando profundas reformas na Igreja Católica, segunda a edição desta sexta-feira (04/02) do jornal alemão Süddeutsche Zeitung.

No total são 144 professores que lecionam teologia católica em universidades de língua alemã, o que significa cerca de um terço de todos os docentes da área. Eles pleiteiam a abolição do celibato, o exercício do sacerdócio por homens casados e mulheres e uma maior participação dos fiéis no preenchimento de cargos importantes, como os bispos.

Entre as solicitações encontra-se também uma melhora na proteção do Direito, implicando a construção de uma jurisdição administrativa na Igreja.

Os teólogos afirmaram que não querem mais permanecer calados em face da crise pela qual passa a Igreja Católica, resultado dos diversos casos de abuso sexual de crianças e adolescentes relatados em 2010. A declaração lembra que, "como nunca ocorrido antes, no ano passado muitos cristãos deixaram a Igreja Católica".

Os teólogos querem discutir o futuro da Igreja Católica. "Como professores de teologia não podemos mais nos calar. (…) Temos a responsabilidade de contribuir para um novo começo".

Segundo o jornal Süddeutsche Zeitung, desde 1989, quando mais de 220 acadêmicos assinaram a Declaração de Colônia, protestando contra a autoridade do papa João Paulo II, não havia um pronunciamento dessa magnitude entre os teólogos católicos alemães.

PP/afp/kna/dpa
Revisão: Alexandre Schossler