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Deus é responsável pelo Big Bang, diz papa Bento 16

 

DA REUTERS

A mente de Deus esteve por trás de teorias científicas complexas como a do Big Bang, e os cristãos devem rejeitar a ideia de que o Universo tenha surgido por acaso, disse o papa Bento 16 nesta quinta-feira.

"O Universo não é fruto do acaso, como alguns querem que acreditemos", disse Bento 16 no dia em que os cristãos celebram a Epifania –a Bíblia diz que os três reis magos, seguindo uma estrela, chegaram ao lugar onde Jesus nasceu.

"Não é preciso um Deus para criar o Universo", diz Stephen Hawking

"Contemplando (o Universo), somos convidados a enxergar algo profundo nele: a sabedoria do Criador, a criatividade inesgotável de Deus", disse o papa em sermão para 10 mil fiéis na Basílica de São Pedro.

Vincenzo Pint/AFP

Papa Bento 16 disse que cristãos devem rejeitar ideia de que Universo tenha surgido por acaso; Deus seria a origem

Papa Bento 16 disse que cristãos devem rejeitar ideia de que Universo tenha surgido por acaso; Deus seria a origem

Nas ocasiões anteriores em que o papa falou sobre a evolução, ele raramente voltou atrás no tempo para discutir conceitos específicos como o do Big Bang, que cientistas acreditam tenha levado à formação do Universo, cerca de 13,7 bilhões de anos atrás.

Pesquisadores da Cern (sigla francesa de Organização Européia de Pesquisa Nuclear, em Genebra) vêm esmagando prótons em velocidade quase igual à da luz para simular as condições que, acreditam, teriam dado origem ao Universo primordial, do qual terminaram por emergir as estrelas, os planetas e a vida na Terra –e possivelmente em outros lugares também.

Alguns ateus afirmam que a ciência pode provar que Deus não existe, mas o papa disse que algumas teorias científicas são "mentalmente limitadoras" porque "chegam apenas até certo ponto (…) e não conseguem explicar a realidade última (…)".

PERGUNTAS SEM RESPOSTAS

O papa declarou que as teorias científicas sobre a origem e o desenvolvimento do Universo e dos humanos, embora não entrem em conflito com a fé, deixam muitas perguntas sem resposta.

"Na beleza do mundo, em seu mistério, sua grandeza e sua racionalidade (…), só podemos nos deixar ser guiados em direção a Deus, criador do Céu e da Terra", disse ele.

Bento 16 e seu predecessor, João Paulo 2º, procuram despir a Igreja da imagem de ser contrária à ciência –rótulo que ela ganhou quando condenou Galileu por ensinar que a Terra gira em volta do Sol, contestando as palavras da Bíblia.

Galileu foi reabilitado, e hoje a Igreja também aceita a evolução como teoria científica e não vê razão pela qual Deus não possa ter empregado um processo evolutivo natural para formar a espécie humana.

A Igreja Católica deixou de ensinar o criacionismo –a ideia de que Deus teria criado o mundo em seis dias, conforme descrito na Bíblia– e diz que o relato bíblico do livro do Gênesis é uma alegoria para explicar como Deus criou o mundo.

Mas a Igreja é contra o uso da evolução para respaldar uma filosofia ateia que nega a existência de Deus ou qualquer participação divina na criação. Ela também é contra o uso do livro do Gênesis como texto científico.

Fonte:Folha.com

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Organização diz que discriminação contra cristãos está aumentando na Europa

 

Tyler Ament

VIENA, Áustria, 17 de dezembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — O assassinato de um bispo católico na Turquia, multas de 100.000 euros e exclusão de cargos públicos são apenas alguns dos atos de discriminação e intolerância contra os cristãos na Europa.

Uma organização de Viena acabou de publicar um relatório, que cita dezenas de casos de intolerância e discriminação contra os cristãos, e faz várias recomendações corretivas para os governos europeus e a União Europeia.

O relatório identifica a discriminação como interferência com os direitos fundamentais de uma pessoa à liberdade de expressão, liberdade de consciência e liberdade de religião. A intolerância é definida como exemplos em que cristãos ou expressões do Cristianismo são marginalizados, principalmente na vida pública.

O relatório conta o caso do líder dos bispos católicos da Turquia, Luigi Padovese, que foi morto a facadas, pelo próprio motorista, em seu lar. O governo espanhol multou um dono de televisão em 100.000 euros por veicular uma série de anúncios que favoreciam a família e se opunham aos estilos de vida homossexual. E o político italiano Rocco Buttiglione perdeu uma indicação para ser Comissário da UE por causa de ataques contra suas convicções católicas acerca da homossexualidade.

O relatório diz que no que se refere à discriminação é preciso criar leis que respeitem a liberdade de religião, expressão e consciência. Onde já existe discriminação legal contra os cristãos, a organização pede a preservação legal dos direitos fundamentais.

O relatório declara: “Não vemos a lei como sendo um instrumento de educação para que os que são desrespeitosos passem a ter boas maneiras”. Em vez de reivindicar que direitos especializados se tornem a lei literal, o relatório pede medidas políticas brandas como campanhas de conscientização para expor o fenômeno, e tratamento justo por parte dos meios de comunicação.

O relatório recomenda aos governos europeus que mostrem respeito total pelas liberdades fundamentais, reconhecimento e condenação a toda intolerância e discriminação contra os cristãos para garantir a plena participação deles na vida pública, e monitoração oficial e coleta de dados para garantir conscientização oficial. A União Europeia foi aconselhada a adotar medidas semelhantes e garantir que a autonomia das igrejas seja respeitada conforme se define no Tratado de Lisboa.

Durante sua visita recente ao Reino Unido, o Papa Bento 16 identificou a discriminação anticristã como uma questão séria para a Europa. “Tudo o que posso fazer é expressar minha preocupação com a crescente marginalização da religião, principalmente do Cristianismo, que está ocorrendo em alguns lugares, até em nações que colocam uma ênfase grande na tolerância. Há aqueles que querem defender que a voz da religião seja silenciada, ou pelo menos relegada à esfera puramente privada”, disse ele.

O Observatory on Intolerance and Discrimination Against Christians (Observatório sobre a Intolerância e Discriminação contra os Cristãos) publicou o relatório de cinco anos como um passo a frente para uma solução para o fenômeno crescente.

Mais de 200 casos estão registrados no relatório completo e no site do Observatory.

Este artigo foi reproduzido com permissão de www.c-fam.org

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

Veja também este artigo original em inglês:http://www.lifesitenews.com/news/group-says-discrimination-against-christians-on-the-rise-in-europe

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Igreja precisa de reformas após escândalo de abusos, diz papa

 

REUTERS / O Estado de S. Paulo
O papa Bento 16 pediu nesta segunda-feira que a Igreja Católica reexamine suas mensagens e práticas, para que aprenda com o escândalo de abusos sexuais de crianças cometidos por padres.
Ao declarar seus votos de Natal aos cardeais, o papa afirmou que os casos de abusos em uma escala "inimaginável" foram um choque devastador para a Igreja, e que deveriam ser usados como ponto de partida para uma reforma.
"Devemos aceitar essa humilhação como uma exortação à verdade e um chamado à renovação. Apenas a verdade salva", disse o papa, de acordo com texto em italiano divulgado pelo Vaticano.
"Devemos nos perguntar quais foram os erros na nossa mensagem, em todo o nosso método do Cristianismo, para que essas coisas acontecessem. Devemos no esforçar para fazermos o máximo possível na preparação do sacerdócio, para que essas coisas não acontecem mais", acrescentou.
Neste ano o papa já pediu perdão pelo escândalo que abalou a Igreja Católica e levou à realização de vários protestos ao redor do mundo, mas ainda há muitos pedidos de grupos representantes das vítimas dos abusos para que a Igreja tome mais medidas.
Em seu discurso aos cardeais, o papa disse que a Igreja deve aceitar suas responsabilidades pelos pecados cometidos pelos padres.
"Mas não podemos nos silenciar no contexto dos tempos em que testemunhamos esses acontecimentos", disse. "Existe um mercado de pornografia infantil que em certo sentido parece ser considerado pela sociedade cada vez mais como algo normal."
"A devastação psicológica das crianças, em que pessoas são reduzidas a objetos de mercado, é um sinal devastador dos tempos."
O papa acrescentou que há crescentes informações passadas por bispos sobre turismo sexual no 3o Mundo, que ameaçam uma geração inteira.
(Por James Mackenzie)