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Advogado homossexual usava ‘filho adotivo’ para atrair meninos

 

Condenado a apenas nove anos de prisão por abuso sexual de meninos, tarado homossexual com aparência de vovô generoso e bonzinho com as crianças desaparece

Decisão do Superior Tribunal de Justiça tornou definitiva a condenação criminal de Sérgio Moniz Sodré Correa de Menezes, 68 de idade, advogado aposentado da Caixa Econômica Federal, no Rio de Janeiro.

O advogado morava há vários anos em Torres (RS), onde era conhecido como “Carioca Rico”. A condenação foi por “atentados violentos ao pudor, corrupção de menores e fotografar cenas pornográficas envolvendo crianças”.

Pelos diversos delitos, a pena chega a apenas nove anos e dez meses de reclusão, em regime fechado.

O inquérito resume que em poder do acusado foram apreendidas revistas, DVDs, fitas pornográficas, cadernos com dizeres e anotações eróticas, encartes com fotografias de mulheres nuas, centenas de fotos com menores nus, semi-nus e praticando atos libidinosos, três pênis de borracha, máquinas fotográficas, filmes não revelados, aparelhos de videogame e de DVD, entre outros. Um dos hobbies de Correa de Menezes era a fotografia.

Numa segunda diligência, a polícia juntou ao inquérito diversas fotos de adolescentes tomando banho em uma banheira no interior da casa do advogado, de fotografias em que o próprio réu aparece nu, acompanhado de outras pessoas, de rapazes totalmente nus e de meninos em atos obscenos.

A denúncia foi capitulada em fatos idênticos praticados comprovadamente contra dez crianças e adolescentes, todos de famílias pobres: “no período compreendido entre os meses de dezembro de 2002 e junho de 2003, em dias e horários diversos, no pátio e no interior de sua residência, localizada na Estrada Geral, n° 3220, Barro Cortado, na cidade de Torres, o denunciado Sérgio Moniz Sodré Correa de Menezes constrangeu crianças e adolescentes, com idades entre 12 e 15 anos, mediante violência presumida, a praticar e permitir que com ele praticasse atos libidinosos diversos da conjunção carnal” — foi a acusação do Ministério Público.

Para perpetrar o delito, o denunciado atraía os meninos por meio de diversos artifícios: oferecia-lhes — conforme a idade — jogos de vídeo-game, filmes eróticos, banhos de piscina, e, inclusive dinheiro. Os meninos eram levados “para que praticassem com o denunciado sexo oral e permitissem que o denunciado também praticasse sexo oral nas vítimas” — prossegue a denúncia.

Algumas vezes, mais de um dos meninos eram convidados, simultaneamente, para os banhos de piscina, durante os quais tinham que ficar despidos, “a fim de evitar que seus calções fossem sugados pelos equipamentos de aspiração”.

A Polícia de Torres chegou — a partir de telefonemas anônimos — a investigar a participação de meninas nas orgias, mas não conseguiu a identificar nenhuma menor do sexo feminino. Outrossim, os  agentes acreditam que o número de menores e adolescentes do sexo masculino possa ter sido superior aos dez casos identificados. Algumas famílias teriam preferido o silêncio.

No voto condenatório, o desembargador Nereu José Giacomolli comenta o laudo psiquiátrico, confirmado pela prova oral: “o imputado era homossexual e costumava aliciar meninos pobres, por meio de seu ‘filho adotivo’, oferecendo aos jovens banhos de piscina, passeios de lancha, de carro, jogos de videogame e até mesmo dinheiro, para que fossem até o sítio”.

Adiante: o acusado Menezes “também sustentava a necessidade de ajudar os meninos a limpar o pênis, com o intuito de agarrar o órgão sexual ou de fazê-lo ‘crescer mais’; a partir daí, praticava com eles atos libidinosos diversos da conjunção carnal, tais como masturbação e sexo oral, na presença dos demais outros meninos”.

Apesar da condenação do homossexual rico, o jornal jurídico Espaço Vital, que fez a reportagem original, foi informado por um servidor do Foro de Torres que “o réu sumiu da cidade”.

Fonte da notícia original: Espaço Vital

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MÉTODO ANTI-PEDOFILIA

 

Deputado evangélico defende castração para pedófilos

     O deputado estadual Nivaldo Manoel (PMDB) defendeu nessa quarta-feira, 16, a castração “tradicional” para os responsáveis por abusos sexuais contra crianças e adolescentes. A proposta polêmica foi feita durante uma entrevista concedida na Rede Paraíba Sat, onde o parlamentar também falou da Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a apurar casos de pedofilia no Estado.

     "Se fosse a castração química, seria muito bom! A pessoa entra num hospital, com todo o aparato, todo o carinho… quem pratica pedofilia é um monstro. Ele não sabe o que é ser um humano. A castração tradicional também seria feita num hospital, onde ele iria ser castrado. A castração química seria muito bom porque ficaria com o membro normal. A outra, não, ela amputa o membro. Esses elementos deveriam pensar muito bem quando fossem praticar um ato dessa natureza.

     Nivaldo, que é evangélico, declarou que sua tese tem amparo na Bíblia e citou o trecho de Deuteronômio em que prega “Olho por olho e dente por dente”.

     "Se um elemento matava naquela época, ele seria morto também. Pagava com a mesma moeda. No Novo Testamento, há uma mudança: se alguém está em Cristo, nova criatura é. Quando um elemento se arrepende de seus pecados, Deus perdoa. Deus não é Nivaldo Manoel. A Bíblia nos ensina a perdoar.

     Em outro trecho da entrevista que pode ser conferido no áudio anexo, Nivaldo declara ser difícil para os homens verem moças bonitas e seminuas nas ruas. Para ele, os pais deveriam orientar as moças a se vestirem adequadamente:

     "As minhas filhas não foram criadas assim. Minhas filhas, até hoje, as roupas internas têm que estar completas porque o mundo é perverso. A maioria das jovens fica seminua nas ruas e até para um elemento que não quer ter um pensamento mal, ele… porque a pessoa “come até pelo olhar”. Eu tenho 65 anos e sou um homem normal, se eu vejo uma moça na rua e se eu não torcer o rosto para o outro lado, sou obrigado a ver as moças bonitas que têm seus corpos lindos… então isso é complicado demais!!!"

Data: 25/7/2010
Fonte: Parlamento PB

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Papa Bento XVI chama cristãos e muçulmanos para discutir em Chipre

DIÁLOGO

 

     O papa Bento XVI fez, este sábado, em Nicósia, um chamado ao diálogo entre as religiões cristã e muçulmana no segundo dia de sua visita a Chipre, ilha do Mediterrâneo dividida há 36 anos entre comunidades ortodoxas ao sul e muçulmanas ao norte.
     Enquanto escândalos de pedofilia envolvendo o clero abalam a Igreja Católica e revelações de abusos cometidos por clérigos contra menores se multiplicam no mundo, o Papa também destacou a necessidade de que haja "sacerdotes bons e santos".
     "A Igreja adquiriu uma consciência renovada da necessidade de sacerdotes bons, santos e bem formados", disse Bento XVI ao se reunir com a pequena comunidade católica da ilha em uma escola maronita da capital cipriota.
     Em 27 de maio, Bento XVI já tinha condenado estes casos de pedofilia, estimando que são "motivo de escândalo" que devem levar a "aprender de novo a penitência" e "aprender por uma parte o perdão e por outra, a necessidade de Justiça".
     Mas na ilha, dividida desde 1974 entre comunidades turco-cipriota ao norte e greco-cipriota ao sul, o Papa também insistiu na importância do diálogo entre as religiões, estimando que "ainda resta muito a fazer no mundo".
     "Só com um trabalho paciente é possível construir a confiança mútua, é possível superar o peso da história passada e as diferenças políticas e culturais entre os povos podem se tornar razão para trabalhar em uma compreensão mais profunda", disse o Sumo Pontífice, durante encontro na escola Santo Maron de Anthupolis, bairro de Nicósia.
     "Animo-os a favorecer a criação de tal confiança mútua entre cristãos e não-cristãos, como base para fundar uma paz duradoura", acrescentou.
     Duas mil pessoas, sobretudo cipriotas de confissão maronita, estavam reunidas no pátio do colégio.
     A visita do Papa provocou críticas por parte de alguns responsáveis da comunidade ortodoxa, que pediram o boicote das cerimônias oficiais. Foram chamados à ordem pelo líder da Igreja Ortodoxa cipriota, arcebispo Chrysostomos II.
     Na sexta-feira, no avião que o levou ao Chipre, Bento XVI já havia afirmando que "é preciso ser capaz de dialogar com nossos irmãos muçulmanos e prosseguir este diálogo para uma coexistência ainda mais frutífera".
     O Papa chamou os católicos ao diálogo ecumênico, destacando que "a busca de uma unidade maior na caridade com os outros cristãos" é uma "parte essencial" da missão de sua Igreja.
     Na tarde deste sábado, Bento XVI reuniu-se brevemente, em Nicósia, com o xeque muçulmano turco-cipriota Nazim Haqani, apesar de o encontro não estar previsto no programa de sua visita ao Chipre, afirmou o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi.
     O líder espiritual sufita de 88 anos, originário de Larnaca (sul) e residente na República Turca do Norte do Chipre (só reconhecida por Ancara), esperou sentado em uma cadeira pelo Papa quando ele se dirigia à igreja franciscana de Santa Cruz, na zona de separação entre as duas comunidades cipriotas, grega e turca, para celebrar a missa.
     O Sumo Pontífice deteve a procissão para saudá-lo.
     "Desculpe-me, mas sou velho", disse o religioso. "Eu também sou velho", respondeu o Papa. O xeque Nazim disse que tinha ouvido falar da visita do Papa e que queria falar com ele, como havia feito antes com João Paulo II por ocasião de uma cerimônia interreligiosa, informou o padre Lombardi à imprensa.
     O xeque ofereceu ao Papa um bastão com palavras de paz gravadas em árabe e um rosário muçulmano, pedindo-lhe um abraço, que recebeu.
     Durante a missa para sacerdotes e religiosos, Bento XVI pediu aos sacerdotes que servem no Oriente Médio, "ali onde os cristãos são uma minoria" e "sofrem dificuldades por causa das tensões étnicas e religiosas" que não cedam à "tentação" de partir.
     "Uma paróquia que permanece firme é um sinal extraordinário de esperança para todos aqueles que vivem na região", acrescentou.
     O Sumo Pontífice foi convidado à ilha pelo presidente Demetris Christofias e pelo arcebispo, Chrysostomos II, que o recebeu no arcebispado no meio do dia.
     O objetivo oficial da viagem é a entrega, no domingo, por Bento XVI ao Conselho Pré-sinodal do documento de trabalho para o sínodo sobre o Oriente Médio, previsto para outubro no Vaticano.
     Segundo o Papa, este sínodo "refletirá sobre o papel vital dos cristãos nesta região (…) e contribuirá para promover uma cooperação maior entre os cristãos da região.

Fonte: AFP