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Vereador do PT comanda invasão a igreja católica durante missa

Fiéis foram chamados de ‘fascistas’ e ‘racistas’
O vereador do PT Renato Freitas, durante invasão à igreja católica em Curitiba - 05/02/2022 | Foto: Reprodução/Instagram/Renato Freitas

O vereador do PT Renato Freitas, durante invasão à igreja católica em Curitiba – 05/02/2022 | Foto: Reprodução/Instagram/Renato Freitas

O vereador Renato Freitas (PT) liderou uma invasão à Igreja Católica Nossa Senhora do Rosário, em Curitiba. No sábado 5, fiéis celebravam um culto quando foram interrompidos por militantes com bandeiras do PT e do PCdoB.

Depois de forçarem a porta do templo e entrarem no local, os esquerdistas ofenderam os religiosos com palavras de baixo calão, além de gritos de “fascistas” e “racistas”. Em vão, o padre tentou conter o ocorrido.

Na igreja, Freitas acusa os fiéis de apoiarem um “policial no poder”. Para ele, os assassinatos de pessoas como Moïse Mugenyi e Durval Teófilo Filho teriam relação com a conivência de católicos a autoridades “fascistas”.

Apesar de não estar provado que a principal causa das mortes de Mugenyi e Teófilo Filho seria a cor da pele, Freitas anunciou que eles teriam morrido pela existência de um suposto “racismo estrutural” na sociedade brasileira.

 

Na manhã desta segunda-feira, 7, a Arquidiocese de Curitiba divulgou uma nota oficial sobre o incidente. Assinada pelo arcebispo dom José Antonio Peruzzo, o texto considera a ação dos manifestantes como “agressividades e ofensas”.

Freitas compartilhou fotos do ato no Instagram

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Cristãos no Egito usam tatuagem de cruz para mostrar fidelidade a Jesus na perseguição

A tradição dos cristão coptas de tatuar uma pequena cruz no pulso ou na mão é uma declaração pública da fé.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA OPEN DOORS USA
 Os cristãos coptas têm a tradição de tatuar uma pequena cruz na mão ou no pulso. (Foto: Open Doors USA).
Os cristãos coptas têm a tradição de tatuar uma pequena cruz na mão ou no pulso. (Foto: Open Doors USA).

Mesmo vivendo num país de maioria islâmica, os cristãos egípcios continuam declarando sua fé em Cristo com ousadia e coragem. No Egito, a 20° nação mais perigosa para ser um cristão no mundo, é comum ver crentes com tatuagens de cruz, até mesmo em crianças cristãs.

De acordo com a Portas Abertas, no século VII, o Egito se transformou de uma nação cristã para um país muçulmano e os egípcios cristãos passaram a sofrer perseguição. Os crentes que permaneceram no Egito após a mudança, passaram a tatuar uma pequena cruz no pulso ou na mão, com o propósito de mostrar que eram seguidores de Jesus e que eram obrigados a pagar imposto por causa de sua fé.

Os cristãos coptas, egípcios membros da Igreja Ortodoxa Copta, adotaram a tatuagem como uma tradição religiosa, numa expressão de sua fidelidade a Deus em meio às dificuldades.

“As tatuagens mostram que o portador pertence a Jesus. Carregar um símbolo que nunca desaparecerá significa, que não importa o que aconteça, você carrega consigo um lembrete de seu compromisso com Deus e o compromisso dele com você”, explicou a Portas Abertas.


Os cristãos coptas têm a tradição de tatuar uma pequena cruz na mão ou no pulso. (Foto: Open Doors USA).

Com o maior símbolo cristão tatuado no pulso, os cristãos coptas fazem uma declaração pública de sua fé, numa parte do corpo visível a todos. É um ato radical de fé, coragem e resistência diante da opressão islâmica que enfrentam.

Segundo o Portas Abertas, a perseguição aos seguidores de Cristo no Egito acontece tanto através de atos de violência, como ataques terroristas a igrejas e assassinatos, quanto a partir de pressão social e familiar para abandonar a fé cristã.

Os coptas, que representam cerca de 10% dos 96 milhões de habitantes do Egito, foram alvo de frequentes ataques do Estado Islâmico nos últimos anos.

Em 2015, 21 cristãos coptas foram decapitados por militantes do grupo numa praia na Líbia. A execução foi gravada e divulgada pelo grupo extremistas como uma mensagem de ameaça ao “povo da cruz”.


Os cristãos coptas têm a tradição de tatuar uma pequena cruz na mão ou no pulso. (Foto: Open Doors USA).

Os coptas foram sequestrados em incidentes separados na Líbia ao longo de Dezembro de 2014 e Janeiro de 2015, antes de ser lançado um vídeo, mostrando a sua decapitação em massa, no dia 15 de fevereiro de 2015.

O vídeo intitulado “Uma mensagem assinada com o sangue para a nação da Cruz” mostrou uma série de militantes do Estado Islâmico atrás dos cristãos, que estavam ajoelhados e usando macacões laranja. Logo após, os 21 cristãos coptas foram decapitados ao mesmo tempo e tiveram suas execuções registradas pelas câmeras.

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Portas Abertas pede que cristãos boicotem as Olimpíadas de Pequim devido à perseguição

David Curry disse que os cristãos têm a obrigação de protestar pelos irmãos perseguidos na China.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO THE CHRISTIAN POST
Protesto contra os Jogos de Inverno na China. (Foto: Facebook/Australia Tibet Council).
Protesto contra os Jogos de Inverno na China. (Foto: Facebook/Australia Tibet Council).

O diretor da Portas Abertas dos Estados Unidos está pedindo que os cristãos boicotem os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, na China, devido à perseguição do país comunista aos seguidores de Cristo e a outras minorias religiosas.

O pedido de David Curry foi feito durante uma coletiva de imprensa na quarta-feira (19), onde apresentou a Lista Mundial da Perseguição 2022, destacando as ações do governo chinês contra os cristãos.

Curry afirmou que as Olimpíadas de Pequim, que iniciam em 4 de fevereiro, é “um exemplo de como a China está usando esportes, dinheiro e investimentos em infraestrutura em todo o mundo para encobrir suas violações de direitos humanos”.

Elogiando o boicote diplomático do governo dos Estados Unidos, David Curry declarou que todo cristão tem a obrigação de protestar contra o evento.

“O Portas Abertas EUA está pedindo a todos os cristãos que se juntem a este boicote às Olimpíadas em nome de nossos irmãos e irmãs perseguidos na China. Estou sugerindo que as pessoas não assistam às Olimpíadas, que não participem da maneira que normalmente fariam”, declarou.

O diretor também lembrou que a perseguição na China, classificada em 17° lugar na Lista da Portas Abertas, se estende aos uigures, um grupo étnico muçulmano da região do extremo oeste do país, que o Partido Comunista Chinês (PCC) submete a trabalhos forçados em campos de detenção.

Preocupação com os uigures

Em fevereiro deste ano, o Guiame publicou uma matéria mostrando que mulheres estão sofrendo estupro e tortura nos tais “campos de reeducação” pelos líderes comunistas do país.

Durante reunião da terceira comissão da Assembleia Geral da ONU, em outubro deste ano, 43 países exigiram que a China “garanta o respeito do Estado de Direito” aos uigures em Xinjiang.

“Estamos particularmente preocupados pela situação na região autônoma uigur de Xinjiang”, ressaltou o diplomata francês, citando relatos críveis da existência de “campos de reeducação política onde mais de 1 milhão de pessoas estão detidas arbitrariamente”.

A declaração do diplomata fala também de tratamento cruel, desumano e degradante, esterilização forçada, violência sexual e de gênero, e separação forçada de crianças, voltadas “desproporcionalmente aos uigures e aos membros de outras minorias”.

Os cristãos chineses, em particular, têm sido perseguidos e ameaçados a enviar seus filhos para campos de reeducação do governo. Uma das formas de pressionar os pais é dizendo que vão retirar a guarda deles sobre seus próprios filhos.

Previsão de um futuro tenebroso

Segundo Curry, o PCC usa alta tecnologia para suprimir a liberdade religiosa de cristãos e uigures. “A China está usando um manto de vigilância monitorado por inteligência artificial para observar os movimentos das pessoas de fé. Está até usando o reconhecimento facial para monitorar quem entra nos locais de culto”, explicou.

“A China implementou recentemente restrições adicionais às Bíblias e literatura cristã online, por exemplo. Somente grupos que reconhecem o Partido Comunista da China e sua censura de seus sermões e Bíblias poderão distribuir as Escrituras”.

O diretor ainda alertou que, num futuro próximo, o controle do governo chinês irá se intensificar. “100 milhões de seguidores de Jesus na China serão submetidos a Bíblias que têm elementos-chave removidos ou alterados porque entram em conflito com o dogma comunista”, afirmou.

Em um plano para centralizar e monitorar o comportamento das pessoas, Curry ainda previu que a China adotará moedas digitais, “o que cortaria a capacidade de cristãos e outros que não se conformam com o governo de fazer qualquer coisa, até mesmo comprar um pão”.

Na quarta-feira (19), a Missão Portas Abertas, que monitora a perseguição no mundo, divulgou a Lista Mundial da Perseguição 2022, com os 50 países que mais perseguem cristãos. Atualmente, 360 milhões de crentes sofrem perseguição por sua fé no mundo todo.