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Prefeitura de Florianópolis dá sinais de intolerância religiosa, diz Sheherazade

Na visão da jornalista ter exemplares da Bíblia em bibliotecas não fere a laicidade do Estado

por Leiliane Roberta Lopes-gospelprime

 

Prefeitura de Florianópolis dá sinais de intolerância religiosa, diz Sheherazade
Florianópolis dá sinais de intolerância religiosa, diz Sheherazade.

Em nome do Estado Laico há inúmeros processos e requerimentos que tentam impedir que símbolos religiosos sejam expostos em locais públicos. É em nome dessa laicidade que a Prefeitura de Florianópolis entrou com uma ação contra alei municipal que obriga as escolas a manterem exemplares da Bíblia em suas bibliotecas.

A jornalista Rachel Sheherazade comentou a ação da prefeitura no programa Jornal da Manhã, na rádio Jovem Pan, dizendo que se trata de um caso de intolerância religiosa uma vez que manter livros sagrados em prateleiras não fere a Constituição Brasileira.

“O Estado laico é aquele que não tem um credo oficial, nem permite que a religião o conduza ou subjugue. O Estado laico é neutro, mas não é antirreligoso. Muito pelo contrário”, esclarece a jornalista.

Sheherazade diz também que a mesma Carta Magna que define o Estado como laico, também garante a liberdade de culto. “Nossa constituição, a mesma que define nosso Estado como laico, não só confere liberdade de culto, como assegura prestação de assistência religiosa nas prisões, nas escolas, institui o casamento religioso e criminaliza qualquer desrespeito às crenças e seus símbolos sagrados.”

Ter exemplares da Bíblia em bibliotecas não é o mesmo que obrigar os alunos a lerem o livro, por isso a jornalista questiona: “Como pode uma Bíblia numa biblioteca ferir a laicidade do Estado brasileiro?”

Rachel Sheherazade completa: “Se para os cristãos ela é a escritura sagrada, para os não- cristãos, a Bíblia não passa de um livro comum pendurado numa estante, como milhares de outros. Lê quem quer. Ninguém é obrigado. Mas, é impensável que uma biblioteca que se preze, em qualquer lugar do planeta, não tenha, sequer, um exemplar do livro mais lido, conhecido e vendido do mundo.”

A jornalista ainda cita que o Brasil é um dos países mais católicos do mundo, colonizado por eles, inclusive e que ainda hoje tem mais de 90 por cento de sua população formada por cristãos.

Então ela entende que a ação da prefeitura nada mais é do que um ato de intolerância religiosa.

“Se há uma caça aos símbolos sagrados, particularmente os cristãos, porque não começamos por abater a imagem do Cristo Redentor? Que tal demolir a enorme estátua para que ela não macule o Estado laico? E quanto aos nomes de estados como São Paulo, Espírito Santo, Santa Catarina? Valei-nos! Vamos renomeá-los também. Baixem leis para atender à demanda dos laicistas, para fomentar, ainda mais, a intolerância religiosa… Ué? Mas intolerância religiosa é crime!”

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Polícia tortura e mata filho de cristã e joga corpo em frente à casa da família; “Não vou desistir do meu Senhor”, diz mulher

Publicado por Tiago Chagas – gnoticias.com.br – em 27 de março de 2015

Polícia tortura e mata filho de cristã e joga corpo em frente à casa da família; “Não vou desistir do meu Senhor”, diz mulherUma cristã paquistanesa vem passando por momentos de provação severa, mas afirmou que jamais negará a Deus ou abandonará sua fé.

Aysha Bibi, que vive em Shamsabad, na província de Punjab, foi acusada de roubo, espancada por policiais e teve um de seus braços quebrados enquanto era “interrogada”.

A acusação contra Aysha era de que ela teria roubado objetos de ouro no valor de 35 mil rúpias (equivalente a pouco mais de R$ 1 mil) da casa de seu patrão no dia 24 de fevereiro, enquanto a família estava em um casamento.

De acordo com informações do Christian Post, Aysha foi chamada no dia 03 de março à casa do patrão, onde ela fazia serviços de limpeza. Achando que seria chamada para mais um dia de trabalho, a cristã foi ao local e terminou por ouvir acusações de roubo.

Detida, os policiais a torturaram para confessar o crime, porém Aysha se defendia das acusações dizendo que o último dia que havia estado na casa do patrão antes de 03 de março tinha sido no dia 20 de fevereiro, quando havia limpado a residência.

Os policiais, contrariados com a ausência de confissão da mulher, foram à casa de sua irmã e pegaram seu filho mais velho, Zubair Rashid Masih, de 20 anos. Na delegacia, os policiais espancaram o rapaz na frente de sua mãe para extrair uma confissão, mas Aysha se manteve firme negando ter cometido o crime.

Aysha com o braço quebrado após espancamento

“Quando eles chegaram, meu filho mais velho foi detido. Eles estavam batendo nele, e ele gritava de dor. Eu pensei que deveria confessar as acusações do roubo para salvar meu filho”, disse Aysha. “No entanto, em um momento, pararam de bater no meu filho e me disseram para sair da prisão e voltar para casa. Mais tarde, eles torturaram meu filho até a morte”, acrescentou.

A Associação Cristã Britânico-paquistanesa revelou que cinco dias depois, o corpo de Masih foi jogado em frente à casa de Aysha: “Eu quero justiça, mas eu sei que o tribunal vai ignorar o nosso caso. O nosso sistema judicial é corrupto, apesar das tentativas de impedi-lo. Nós forçamos a Polícia para apresentar um [inquérito] contra os policiais envolvidos na morte do meu filho. A acusação já foi registrada após um protesto, mas nenhum dos assassinos da Polícia foram presos. A Polícia está se protegendo, colocando o crachá antes de suas funções”, protestou a cristã.

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Polícia prende 400 cristãos paquistaneses refugiados

Muitos fugiram ameaçados por grupos radicais islâmicos

por Leiliane Roberta Lopes-gospelprime-

 

Polícia prende 400 cristãos paquistaneses refugiados
Polícia prende 400 cristãos paquistaneses refugiados

A polícia tailandesa prendeu mais de 400 cristãos que fugiram do Paquistão buscando refúgio no país. Um pastor de Bangkok, capital da Tailândia, deu entrevista falando sobre o caso e dizendo que os presos estavam fugindo das perseguições religiosas de seu país de origem.

Segundo o pastor muitos dos refugiados foram acusados de blasfêmia ou foram ameaçados por muçulmanos radicais que são contra cristãos.

Fugir para a Tailândia foi a alternativa encontrada por essas centenas de pessoas que queriam trabalho e status de refugiado. Muitos dos presos, inclusive, já tinham entrevistas marcadas com as Nações Unidas para relatar o caso.

A Tailândia é o destino de diversos refugiados paquistaneses, principalmente os cristãos que tentam encontrar um país que aceite suas crenças sem ameaçá-los.

No caso desses mais de 400 cristãos que foram presos, o governo tailandês afirmou que eles entraram ilegalmente e que serão deportados. Com informações Portas Abertas